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Tensor
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Para você ver' date=' eu acho todo esse histerismo a melhor coisa do filme. Toda aquela loucura, piratas, traições, batalhas em que acontece tudo ao mesmo tempo... até casamento! É uma bagunça... mas que funciona perfeitamente para mim... e casa perfeitamente com o tema. Para mim é o melhor da série...
[/quote']

 

Onde assino? 03

 

 

 

 

 

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A FITA BRANCA

 

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Situado às vésperas da I Guerra Mundial numa rústica aldeia alemã, autoritária e patriarcal, este silencioso drama em preto e branco se encarrega de sugerir, resumidamente, as sementes que levaram aquela parte da Europa a embraçar o fascismo.

 

O irônico é que o pedaço de tecido ao qual o título se refere simboliza a pureza e a retidão; amarrado ao braço e ao cabelo de dois personagens mal comportados (um eufemismo), de nada adianta, e todos sabemos as atrocidades que uma geração depois foram cometidas em prol da supremacia branca, ou seja, de um puritanismo hipócrita associado a delírios fanatizados.

 

Haneke, comedido em comparação ao explícito show de horrores de A Professora de Piano e Violência Gratuita, confecciona um clima sinistro, agourento, potencializado pela índole fria e severa dos habitantes da vila. Sua câmera, durante boa parte do tempo estática, lembra a de Dreyer nos tempos de A Palavra e Gertrud, e alguns diálogos impiedosos entre sexos opostos deixam vislumbrar uma influência da escrita de Bergman.

 

****/*****

 

 

 

Cremildo2011-08-16 20:31:41

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Bá, quase esqueci de comentar!

 

 

 

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Os 12 Macacos (Twelve Monkeys, 1995) - baseado no curta francês La jetée, Terry Gilliam nos brinda com uma estória fantástica mostrando um homem dividido entre passado e presente, entre uma missão e seus próprios anseios, e contando com muito pouca referência para se guiar. Com visual muito bem elaborado e elenco mandando muito bem, Os 12 Macacos só peca mesmo no desfecho, que opta por tentar criar um momento "oh, meu Deus, será uma questão de segundos", perdendo de vista que a força da estória vem da jornada, não da conclusão. Mas não chega a ser um grande pecado.

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Bá' date=' quase esqueci de comentar!

 

 

 

 

 

 

Os 12 Macacos (Twelve Monkeys, 1995) - baseado no curta francês La jetée, Terry Gilliam nos brinda com uma estória fantástica mostrando um homem dividido entre passado e presente, entre uma missão e seus próprios anseios, e contando com muito pouca referência para se guiar. Com visual muito bem elaborado e elenco mandando muito bem, Os 12 Macacos só peca mesmo no desfecho, que opta por tentar criar um momento "oh, meu Deus, será uma questão de segundos", perdendo de vista que a força da estória vem da jornada, não da conclusão. Mas não chega a ser um grande pecado.[/quote']

Eu gosto da esquisitice do filme, mas não gostei dele tanto quanto você.

 

A participação de Brad Pitt é ótima. Mesmo assim eu continuo dizendo que a melhor atuação cômica dele é em Queime Depois de Ler.

 

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Situado às vésperas da I Guerra Mundial numa rústica aldeia alemã, este silencioso drama em preto e branco se encarrega de sugerir, resumidamente, as sementes que levaram aquela parte da Europa a embraçar o fascismo.

 

 

 

O irônico é que o pedaço de tecido ao qual o título se refere simboliza a pureza; amarrado ao braço e ao cabelo de dois personagens mal comportados (um eufemismo), de nada adianta, e todos sabemos as atrocidades que uma geração depois foram cometidas em prol da supremacia branca, ou seja, de um puritanismo hipócrita associado a delírios fanatizados.

 

 

 

Haneke, comedido em comparação ao explícito show de horrores de A Professora de Piano e Violência Gratuita, confecciona um clima sinistro, agourento, potencializado pela índole fria e severa dos habitantes da vila. Sua câmera, durante boa parte do tempo estática, lembra a de Dreyer nos tempos de A Palavra e Gertrud, e alguns diálogos impiedosos entre sexos opostos deixam vislumbrar uma influência da escrita de Bergman.

 

 

 

Esse filme é um espetáculo! Pra mim deveria ter ganho tudo naquele ano, inclusive o OSCAR de melhor filme estrangeiro. Considero-o melhor do que O Profeta e do que O Segredo dos Seus Olhos (os outros dois não vi). Saí do cinema extasiado com a força dele. Acho de uma maestria magnífica aquelas cenas das crianças. Haneke realmente atingiu o ápice aqui. Muito mais perturbador que Caché ou Violência Gratuita. A ausência dele é aterrorizante de tão presente. O silêncio é gritante! Um soco no estômago!

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Judex (Georges Franju, França, 1963) 1/5

 

Judex, o justiceiro, tenta e falha em ser charmoso e imponente. A namorada dele é nula. E a vilã é ligeiramente melhor que os dois. Mesmo aparecendo pouco, Judex poderia ter mais presença. O mistério em torno dele não é bem aproveitado e não ajuda nem atrapalha. Ele toma para si a responsabilidade de fazer justiça e pune um banqueiro criminoso, mas o foco do filme não está no trabalho do justiceiro (suas dificuldades e implicações morais), nem nas transgressões cometidas pelo banqueiro, e sim nos planos infalíveis da vilã, que é simplesmente uma pessoa muito ruim e cheia de artimanhas. Ela dá a entender que vai empolgar, e para conseguir nem era preciso ter mais profundidade. Parece filme de super-herói, mas os defeitos o impedem de ser um divertimento pelo menos bom. O início, principalmente a ótima introdução do mágico, com cabeça de pássaro e mostrado de baixo para cima, prometia mais. 

 

 

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Meninas Não Choram - 4/5

Große Mädchen weinen nicht, Maria von Heland, Alemanha, 2002

 

A família de uma das meninas é visivelmente desordenada, e ela reza para que os pais se divorciem, enquanto a da outra parece perfeita, até ela descobrir a verdade. É só uma parte da história sobre duas garotas sendo adolescentes (e amigas). Personagens verdadeiras, em parte pela idade correta das atrizes e em parte pelas atuações naturais. Entre a infância e a vida adulta, estão os conflitos com os pais, as primeiras experiências sexuais, o hábito de frequentar lugares que os adultos não aprovariam... E a rebeldia, que não surge sem motivo. Tem erros que são cometidos por elas e erros que são culpa de outras pessoas, num filme que não é animado, porque não está centrado no lado divertido da adolescência, mas acaba sendo otimista. Não nos diz que a vida é desastrosa, e sim que as fases ruins acontecem.

 

 

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Mademoiselle Chambon

Drama romântico francês q lembra os recentes “Que Mais Posso Querer” e "Minhas Tardes com Margueritte" , com pitada de “O Concerto” . Esta historia de amor proibido e da atracão dos opostos diz respeito a um pedreiro casado q se apaixona pelo titulo do filme, no caso, a professora culta de seu filho. Uma trama batida contada de forma original, delicada e sem clichês. Arrastado, parado e silencioso (há poucos diálogos!), a produção se vale de música clássica pra pontuar o elo entre os protagonistas, dando chance de apreciar belos temas de Edward Elgar, como “Salut d´amour” e “La Valse Triste”, peças q a professora toca pra apaziguar as proprias feridas. Interpretacões contidas (e por isso mesmo estupendas!) dão a noção da paixão avassaladora e tensão sexual envolvidas apenas com intensos olhares, gestos e sorrisos, tds repletos de significados. Imagens dizem td e transmitem de forma incrível a atmosfera de dor, amor e contenção do casal. O dilema se eles se entregarão a essa paixão q os consome perdura ate o final. Estabilidade ou aventura? Destaque pra maravilhosa cena do primeiro beijo, da aula do pedreiro na escola e da estação de trem. 9,5/10

 

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Drama romântico francês q lembra os recentes “Que Mais Posso Querer” e "Minhas Tardes com Margueritte" , com pitada de “O Concerto” . Esta historia de amor proibido e da atracão dos opostos diz respeito a um pedreiro casado q se apaixona pelo titulo do filme, no caso, a professora culta de seu filho. Uma trama batida contada de forma original, delicada e sem clichês. Arrastado, parado e silencioso (há poucos diálogos!), a produção se vale de música clássica pra pontuar o elo entre os protagonistas, dando chance de apreciar belos temas de Edward Elgar, como “Salut d´amour” e “La Valse Triste”, peças q a professora toca pra apaziguar as proprias feridas. Interpretacões contidas (e por isso mesmo estupendas!) dão a noção da paixão avassaladora e tensão sexual envolvidas apenas com intensos olhares, gestos e sorrisos, tds repletos de significados. Imagens dizem td e transmitem de forma incrível a atmosfera de dor, amor e contenção do casal. O dilema se eles se entregarão a essa paixão q os consome perdura ate o final. Estabilidade ou aventura? Destaque pra maravilhosa cena do primeiro beijo, da aula do pedreiro na escola e da estação de trem. 9,5/10

 

 

 

Esse filme é novo Jorge? Fiquei com vontade de assistir.

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Situado às vésperas da I Guerra Mundial numa rústica aldeia alemã' date=' este silencioso drama em preto e branco se encarrega de sugerir, resumidamente, as sementes que levaram aquela parte da Europa a embraçar o fascismo.

O irônico é que o pedaço de tecido ao qual o título se refere simboliza a pureza; amarrado ao braço e ao cabelo de dois personagens mal comportados (um eufemismo), de nada adianta, e todos sabemos as atrocidades que uma geração depois foram cometidas em prol da supremacia branca, ou seja, de um puritanismo hipócrita associado a delírios fanatizados.

Haneke, comedido em comparação ao explícito show de horrores de A Professora de Piano e Violência Gratuita, confecciona um clima sinistro, agourento, potencializado pela índole fria e severa dos habitantes da vila. Sua câmera, durante boa parte do tempo estática, lembra a de Dreyer nos tempos de A Palavra e Gertrud, e alguns diálogos impiedosos entre sexos opostos deixam vislumbrar uma influência da escrita de Bergman.

Esse filme é um espetáculo! Pra mim deveria ter ganho tudo naquele ano, inclusive o OSCAR de melhor filme estrangeiro. Considero-o melhor do que O Profeta e do que O Segredo dos Seus Olhos (os outros dois não vi). Saí do cinema extasiado com a força dele. Acho de uma maestria magnífica aquelas cenas das crianças. Haneke realmente atingiu o ápice aqui. Muito mais perturbador que Caché ou Violência Gratuita. A ausência dele é aterrorizante de tão presente. O silêncio é gritante! Um soco no estômago![/quote']

 

 

Putz, eu ja achei esse filme um poderoso sonifero!06 Tive q assistir em 3 capitulos. É bom, porem demasiado arrastado, a meu ver. Porem, gostei mto mais do israelense Ajami e do peruano A Teta Assustada...

 

 

 

 

Drama romântico francês q lembra os recentes “Que Mais Posso Querer” e "Minhas Tardes com Margueritte" ' date=' com pitada de “O Concerto” . Esta historia de amor proibido e da atracão dos opostos diz respeito a um pedreiro casado q se apaixona pelo titulo do filme, no caso, a professora culta de seu filho. Uma trama batida contada de forma original, delicada e sem clichês. Arrastado, parado e silencioso (há poucos diálogos!), a produção se vale de música clássica pra pontuar o elo entre os protagonistas, dando chance de apreciar belos temas de Edward Elgar, como “Salut d´amour” e “La Valse Triste”, peças q a professora toca pra apaziguar as proprias feridas. Interpretacões contidas (e por isso mesmo estupendas!) dão a noção da paixão avassaladora e tensão sexual envolvidas apenas com intensos olhares, gestos e sorrisos, tds repletos de significados. Imagens dizem td e transmitem de forma incrível a atmosfera de dor, amor e contenção do casal. O dilema se eles se entregarão a essa paixão q os consome perdura ate o final. Estabilidade ou aventura? Destaque pra maravilhosa cena do primeiro beijo, da aula do pedreiro na escola e da estação de trem. 9,5/10

Esse filme é novo Jorge? Fiquei com vontade de assistir.[/quote']

 

 

tem um ano e meio, pela ficha dele.. mas passou aqui nos cinemas de SP recentemente. É facilmente baixável tb pela net..03
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Putz, eu ja achei esse filme um poderoso sonifero! Tive q assistir em 3 capitulos. É bom, porem demasiado arrastado, a meu ver. Porem, gostei mto mais do israelense Ajami e do peruano A Teta Assustada...

 

 

 

É lento mesmo mas acho que tem uma força, uma tensão contida absurda. E a fotografia é belíssima! A câmera parada, contemplando os momentos. Me agrada demais! Vou procurar o Ajami e A Teta...esse peruano é muito bem conceituado!!!

 

Vou baixar o Chambon! Gostei do tema e adoro o Lindon! É o mesmo ator do Bem-Vindo, né???

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SCOOP - O GRANDE FURO

 

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Fantasia cômico-romântica com pitadas de mistério no estilo whodunit. Agradável, leve, ligeira e ocasionalmente engraçada (por causa do Woody Allen ator). Mesmo ficando distante anos-luz da criatividade transbordante de A Rosa Púrpura do Cairo ou da encenação sofisticada de Simplesmente Alice, agrada. A despretensão do projeto é desarmante.

 

Difícil deixar de citar a inconsistência de Scarlett Johansson no papel da aspirante a jornalista. Ela começa como uma bobinha atraplhada, quase atropelando palavras, como se estivesse emulando uma variação feminina do próprio Woody. Súbito, Johansson abandona esse perfil pelo meio do caminho. Uma explicação plausível seria que a paixão dela pelo suspeito playboy de Hugh Jackman e a intensificação do seu ímpeto investigativo tornaram-na mais focada. Ainda assim, faltou um meio-termo que agregasse credibilidade à evolução da personagem.

 

***/*****

 

 

 

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4Bia (Phobia)
Interessante e curiosa produção tailandesa q, à semelhança de “Amazing Stories”, “Creepshow”, “Além da Imaginação”, “Tales from the Crypt” ou até “Contos da Escuridão” , é um compêndio de 4 estórias macabras curtas envolvendo vingança e assombrações, só q no estilo bem asiático. A primeira é a melhor de tds e conta a rotina claustrofóbica de uma jovem presa ao apê devido à perna quebrada ( “Janela Indiscreta” ?), e seu único contato com mundo externo é o celular. Só q ai começa a receber torpedos do... além. A segunda é a mais fraca (porém mais sangrenta) e narra, em ritmo frenético de videoclipe, da criativa vingança de um aluno vitima de bullying, quiném “Premonição” . A terceira é a mais engraçada e trata de um grupo de mochileiros q combinam q o q morresse primeiro apareceria pros demais como fantasma. O dialogo dos jovens é o melhor de td, com referencias a varias produções do gênero, tipo “Panico”. A quarta é bem cagante e narra a agonia de uma aeromoça ao transportar o corpo de uma princesa num vôo noturno, q por sinal sabia do caso da aeromoça com seu esposo. O bacana é q as estórias tem gde diversidade, são enxutas e não cansam. Ótima diversão. 9/10

 

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picnic.jpg

 

 

 

Piquenique na Montanha Misteriosa (Picnic at Hanging Rock, 1975) - alguém aqui no fórum comentou este filme recentemente, e eu gostei da temática. É um filme belo, não apenas pelas paisagens magníficas da Austrália (quase um elogio padrão para filmes feitos no novíssimo continente), mas também pela visão do diretor Peter Weir, que nos oferece alguns enquadramentos geniais. Por outro lado, fiquei com uma sensação incômoda de que o filme pisava no acelerador e no freio ao mesmo tempo. Ou, melhor ainda, não sabia o que queria ser: mistério ou drama, policial ou sobrenatural. Até entendi o motivo disso fazendo uma rápida pesquisa depois, mas o fato é que isso me impediu de abraçar mais a estória. Mesmo assim, há momentos de tensão bastante forte, e um sutil erotismo muito bonito. É um filme que vale a pena.

 

 

 

Obs.: sobre a tal pesquisa, primeira coisa - embora dê a entender que é baseado em fatos reais, não é (o que fica meio óbvio pelo conteúdo do filme). No livro que originou o filme, haveria um capítulo final esclarecendo o mistério, mas o editor sugeriu à autora que o retirasse, visando fazer mais sucesso. Daí vem a sensação de que a estória não parece bem amarrada. Dois anos depois da morte da autora, o tal último capítulo foi publicado. Pelo resumo que li, fizeram bem em descartar mesmo, era não mais do que razoável, e dificilmente teria sustentado o mesmo sucesso que o livro aparentemente alcançou por lá quando de seu lançamento, em 1967.

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Piquenique na Montanha Misteriosa (Picnic at Hanging Rock' date=' 1975) - alguém aqui no fórum comentou este filme recentemente, e eu gostei da temática. É um filme belo, não apenas pelas paisagens magníficas da Austrália (quase um elogio padrão para filmes feitos no novíssimo continente), mas também pela visão do diretor Peter Weir, que nos oferece alguns enquadramentos geniais. Por outro lado, fiquei com uma sensação incômoda de que o filme pisava no acelerador e no freio ao mesmo tempo. Ou, melhor ainda, não sabia o que queria ser: mistério ou drama, policial ou sobrenatural. Até entendi o motivo disso fazendo uma rápida pesquisa depois, mas o fato é que isso me impediu de abraçar mais a estória. Mesmo assim, há momentos de tensão bastante forte, e um sutil erotismo muito bonito. É um filme que vale a pena.

 

 

 

Obs.: sobre a tal pesquisa, primeira coisa - embora dê a entender que é baseado em fatos reais, não é (o que fica meio óbvio pelo conteúdo do filme). No livro que originou o filme, haveria um capítulo final esclarecendo o mistério, mas o editor sugeriu à autora que o retirasse, visando fazer mais sucesso. Daí vem a sensação de que a estória não parece bem amarrada. Dois anos depois da morte da autora, o tal último capítulo foi publicado. Pelo resumo que li, fizeram bem em descartar mesmo, era não mais do que razoável, e dificilmente teria sustentado o mesmo sucesso que o livro aparentemente alcançou por lá quando de seu lançamento, em 1967.[/quote']

 

 

 

Esse é um dos que estão na minha lista há muito tempo. Até já tive oportunidades de riscá-lo, mas sempre tinha algo que me impedia de vê-lo...

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As Patricinhas de Beverly Hills (Clueless, Amy Heckerling, EUA, 1995) 5/5

 

Usa o texto de Jane Austen como inspiração e o trata com bastante liberdade, superando as dificuldades de adaptar para a década de 1990 um romance publicado em 1815. Alicia Silverstone, com aquela expressão enjoada que ela sempre tem, combina com a personagem fútil e tola, e sem ser uma grande atriz, torna sua versão de Emma irresistível, mesmo com as atitudes irritantes da personagem. Não há crítica social aqui, e a superficialidade e os estereótipos pretendem simplesmente divertir. É um desfile de futilidades, que sempre se encaixam de forma inteligente na história. Os diálogos são ótimos, principalmente as falas (propositalmente) pseudo-sofisticadas escritas para os adolescentes. Também é um desfile de moda, e o figurino das garotas, algumas vezes esquisito, tem a maior importância para compor o mundo em que elas vivem. O filme é histérico, de tão engraçado, e era um dos meus preferidos da Sessão da Tarde.

 

 

 

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Lanterna Verde (Martin Campbell, 2011) - 1/5

Fiquei irritado com Lanterna Verde. É um filme que reúne tudo o que os longas de super-heróis têm de pior em um lugar só. O personagem do Hal Jordan é um clichê ambulante, sem graça, e quando começa a duvidar de sua capacidade para ser um super-herói juro que dá vontade de sair do cinema. As lutas são chatas, os acontecimentos parecem ter sempre uma moralzinha fajuta no fundo. Herói salvando a donzela em perigo, beijinho com por-do-sol de fundo, discursinho de bom moço pra raças alienígenas muito mais avançadas que nós. Pelo amor de Deus, quem escreveu o roteiro dessa bagaça? O filme não tem um único lampejo, nenhum.

E, pra não ficar só nas coisas ruins, cito a atuação do Peter Sarsgaard, que consegue transformar seu personagem no único interessante. Mas, novamente, o roteiro logo dá cabo dele também.  Os efeitos especiais e 3D são bons. Não excelentes. Só legaizinhos.

 

Edit: Tem uma cena pós-créditos.
leomaran2011-08-20 12:00:38
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X-Men Origins - Wolverine (X-Men Origins - Wolverine, Dir.: Gavin Hood, 2009) 1/4

 

x_men_origins_wolverine_movie_image_hugh_jackman_super.jpg

 

Nem acho um filme ruim, mas é que a série X-Men, pra mim, está num patamar superior, e esse episódio não chega nem perto do mesmo nível do outros. No geral, o problema é o mesmo que afligiu X-Men 3, resolveram fazer um filme mais curto e assim a história parece que esta no FF, tudo acontecendo rápido demais, sem um desenvolvimento melhor (E o visual do Deadpool no final é uma coisa pavorosa).

 

Inimigos Públicos (Public Enemies, Dir.: Michael Mann, 2009) 2/4

 

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É um filme bastante competente do Mann, mas comigo não rolou muito bem. Sinceramente, diria que foi o elenco mesmo que não me atraiu. O Depp fez muito personagem maquiado (afeminado...) nos últimos anos, então é difícil acostumar ver ele "normal" e machão, e o Christian ainda tá com o Batman nas costas, fazendo cara de bravo 100% do tempo e sussurrando as falas. Mas ok.
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As Bicicletas de Belleville (Les triplettes de

Belleville' date=' 2003) - muito bom, singelo, visualmente bonito. Vou guardar

comentários mais profundos pro festival.[/quote']

 

Top 10 de animações. Comentei aqui recentemente e vou reiterar no festival.

 

 

X-Men Origins - Wolverine (X-Men Origins - Wolverine' date=' Dir.: Gavin Hood, 2009) 1/4
 

Nem acho um filme ruim, mas é que a série X-Men, pra mim, está num patamar superior, e esse episódio não chega nem perto do mesmo nível do outros. No geral, o problema é o mesmo que afligiu X-Men 3, resolveram fazer um filme mais curto e assim a história parece que esta no FF, tudo acontecendo rápido demais, sem um desenvolvimento melhor (E o visual do Deadpool no final é uma coisa pavorosa).[/quote']

Não achei a história ruim, nem achei ótima (gosto da montagem inicial, que mostra o companheirismo de Logan e Vic e a tendência a ir atrás de briga). O grande problema pra mim são os efeitos vagabundos. Não morri de amores pelo visual de Wade.

 

 

Inimigos Públicos (Public Enemies' date=' Dir.: Michael Mann, 2009) 2/4

 
É um filme bastante competente do Mann, mas comigo não rolou muito bem. Sinceramente, diria que foi o elenco mesmo que não me atraiu. O Depp fez muito personagem maquiado (afeminado...) nos últimos anos, então é difícil acostumar ver ele "normal" e machão, e o Christian ainda tá com o Batman nas costas, fazendo cara de bravo 100% do tempo e sussurrando as falas. Mas ok.[/quote']

Creio que os melhores filmes com Depp normal são O Bravo, que ele mesmo dirigiu, e Gilbert Grape. O que eu mais quero dele no momento é vê-lo em papéis normais. Nem precisam ser tão normais, mas no mínimo não muito exóticos. Ainda não assisti Inimigos Públicos por causa da minha falta de empolgação com Mann, mas um dia eu crio coragem.

 

Edt: que fórum maluco, cheio de bugs. 07

 

 

Lucyfer2011-08-20 11:35:08

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Não achei a história ruim' date=' nem achei ótima (gosto da montagem inicial, que mostra o companheirismo de Logan e Vic e a tendência a ir atrás de briga). O grande problema pra mim são os efeitos vagabundos. Não morri de amores pelo visual de Wade. [/quote']

 

Dos efeitos epeciais, não tenho muitas reclamações, mas não curti o final na usina nuclear. Tudo é muito feio lá. Desde os efeitos até os cenários, passado pelo próprio Deadpool que aparece nessa hora.

 

Creio que os melhores filmes com Depp normal são O Bravo' date=' que ele mesmo dirigiu, e Gilbert Grape. O que eu mais quero dele no momento é vê-lo em papéis normais. Nem precisam ser tão normais, mas no mínimo não muito exóticos. Ainda não assisti Inimigos Públicos por causa da minha falta de empolgação com Mann, mas um dia eu crio coragem.
[/quote']

 

Acho que os únicos filmes em que vi ele "normal" foi A Hora do Pesadelo e Férias do Barulho. Mas lá ele era guri ainda. Depois só vi ele carregado de maquiagem e afeminado mesmo. Esses que ele vem com visual normal, acabei não vendo. O visu mais normal que eu vi ele foi no A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça.
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Não achei a história ruim' date=' nem achei ótima (gosto da montagem inicial, que mostra o companheirismo de Logan e Vic e a tendência a ir atrás de briga). O grande problema pra mim são os efeitos vagabundos. Não morri de amores pelo visual de Wade. [/quote']
Dos efeitos epeciais' date=' não tenho muitas reclamações, mas não curti o final na usina nuclear. Tudo é muito feio lá. Desde os efeitos até os cenários, passado pelo próprio Deadpool que aparece nessa hora.[/quote']

As garras de Logan na cena do banheiro, a escada sendo quebrada naquela briga que envolve Remy, a perseguição em que Logan anda de moto... É tudo muito falso e feio. Eu fiquei com vergonha.

 

 

Creio que os melhores filmes com Depp normal são O Bravo' date=' que ele mesmo dirigiu, e Gilbert Grape. O que eu mais quero dele no momento é vê-lo em papéis normais. Nem precisam ser tão normais, mas no mínimo não muito exóticos. Ainda não assisti Inimigos Públicos por causa da minha falta de empolgação com Mann, mas um dia eu crio coragem.[/quote']
Acho que os únicos filmes em que vi ele "normal" foi A Hora do Pesadelo e Férias do Barulho. Mas lá ele era guri ainda. Depois só vi ele carregado de maquiagem e afeminado mesmo. Esses que ele vem com visual normal' date=' acabei não vendo. O visu mais normal que eu vi ele foi no A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça.[/quote']

Eu desconsidero A Hora no Pesadelo como um filme de Depp 06. Férias do Barulho eu não lembro de ter assistido. Eu adoro os visuais estranhos dele, mas depois de Alice in Wonderland eu cansei.

 

Outro filme com ele normal é Tempo Esgotado, mas ali ele esqueceu de atuar, e o diretor não soube aproveitar tanto quanto poderia o nervosismo da situação e a sordidez dos vilões.

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