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Outro filme com ele normal é Tempo Esgotado, mas ali ele esqueceu de atuar, e o diretor não soube aproveitar tanto quanto poderia o nervosismo da situação e a sordidez dos vilões.

 

 

 

Pra mim as melhores atuações de Depp são as que ele atua sem maneirismos ou maquiagens. A melhor que vi dele é em Finding Neverland. O personagem é lindo e ele está encantador. Me convenceu mais do que a Winslet. Também gosto dele em Inimigos Públicos. A cara de ladrão prepotente e melhor do que todos dele é muito boa. De resto sempre acho ele forçado e caricato. Sempre faz questão de dizer pra todos que ele é diferente msm e que a gente tem que engolir ele goela abaixo. Eu não engulo.

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Outro filme com ele normal é Tempo Esgotado' date=' mas ali ele esqueceu de atuar, e o diretor não soube aproveitar tanto quanto poderia o nervosismo da situação e a sordidez dos vilões.

 

 

 

Pra mim as melhores atuações de Depp são as que ele atua sem maneirismos ou maquiagens. A melhor que vi dele é em Finding Neverland. O personagem é lindo e ele está encantador. Me convenceu mais do que a Winslet. Também gosto dele em Inimigos Públicos. A cara de ladrão prepotente e melhor do que todos dele é muito boa. De resto sempre acho ele forçado e caricato. Sempre faz questão de dizer pra todos que ele é diferente msm e que a gente tem que engolir ele goela abaixo. Eu não engulo.[/quote']

Ele é um dos meus atores preferidos, e tem atuações que eu adoro no lado normal (Gilbert e o índio de O Bravo) e no lado esquisito (Edward e Wonka). Ele ser estranho é dele mesmo, uma tendência que ele tem, e que pode agradar ou não as pessoas. Não sinto necessidade de falar do estilo dele de forma pejorativa, porque não é algo que eu acho idiota ou errado por qualquer outro motivo. O que pode acontecer é eu estar mais inclinada para a estranheza ou para a normalidade.

 

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409.jpg

 

 

A Fita Branca (Das weiße Band, Michael Haneke, Alemanha, 2009) 4/5

 

 

 

Tem um dos visuais mais impressionantes que eu já vi num filme. Mas é

desagradável, então não posso falar em beleza. Os pontos de luz no fundo

escuro são sempre perfeitos, assim como a dosagem de branco, cinza e

preto, além de existirem alguns enquadramentos excepcionais. Os cenários

internos normalmente são escuros, então quando os externos surgem com a

sua brancura é um choque, mas nem tanto, porque a natureza que os

compõe não tem vida. Os ambientes habitados pelas famílias não são

acolhedores, e os objetos parecem distantes e quase sinistros. Não é

apenas o visual, mas o comportamento das pessoas, pois um é reflexo do

outro, ou melhor, ambos são um só. A vila é doente e estranha e seus

habitantes são odiosos ou deprimidos, com vidas tediosas e frias. Não

consigo situar o local no mundo real nem imaginá-lo em cores. É como se

fosse uma realidade paralela.

 

Lucyfer2011-08-20 22:06:40

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Planeta dos Macacos - A Origem

Filmaço de ficcao pro qual inicialmente torci o nariz e sai boquiaberto. Comeca como Splice e termina grandiosamente como Spartacus. Esqueca a bosta q o Burton fez pq esta producao explica satisfatoriamente como as coisas chegaram a ser no final do primeiro filme' date=' aquele classico com Charlton Heston. O roteiro gira em torno unicamente do macaco Cesar, modificado geneticamente pra sanar Alzheimer mas acaba tendo inteligencia maior ate q certos usuarios deste forum. O bacana é a relacao dele com seus donos, e dos fdp ao redor q irao moldar seu carater, q cresce exponencialmente no decorrer da projeção. E td este processo dura quase 80% do filme, e longe de parecer um simples draminha de bichos.  Cesar (Serkins, o Gollum) é o elo emotivo com a platéia e carrega o filme nas costas, ja q os humanos sao so coadjuvantes. Efeitos especiais show de bola aqui utilizados de forma decente se encarregam tanto de dar credibilidade ao Cesar,  mais expressivo q tds os atores juntos, como ao fodastico quebra pau final, ou seja, a batalha dos macacos versus humanos na Golden Gate. Qq semelhanca com o primeiro embate de Gladiador sera mera coincidencia. Nao chega aos pes do classico, ao qual faz varias referencias, mas esta longe de ser ruim. Otimo entretenimento. 10/10

 

[/quote']

Eu achei que não deixa nada a dever, não. São diferentes.

 

riseoftheplanetoftheapez.jpg

 

Dar inteligência a um animal irracional tem suas implicações, deu consciência a Ceaser (vide a cena em que ele vê um cão puxado por uma coleira e pergunta se ele tb é um animal de estimação). <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Ceaser é um macaco político, revolucionário, guerrilheiro, estrategista, que faz campanha... e ainda assim é um pacifista.

Estranho que o filme faça tu, embora humano, torcer contra sua ppria raça e dá um certo desconforto, como tu disse, reconhecer que um símio seja melhor que muitos humanos.

Esse Andy Serkis (Ceaser) é mesmo fabuloso! Sem o recurso da fala sua interpretação é quase mímica e ele tem aqueles olhos expressivos, empáticos.

By the way, todas, todas as cenas da terça parte até o fim do filme são visualmente estupendas!

 

Nota:11,0/10,0

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SONHOS DO PASSADO

 

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Jack Lemmon, oscarizado pelo papel, encarna um sujeito amargurado e de moral solta, incapaz de extrair prazer de sua vida cotidiana - suas válvulas de escape são as memórias da época anterior à II Guerra, na qual lutou e sobreviveu, mas não sem cicatrizes físicas e psicológicas.

 

Típico caso de filme interpretado e construído com adequação, mas que fracassa em prender a atenção do espectador, cansando-o e logo evaporando da sua memória porque simplesmente não lida com um material interessante (opinião minoritária, haja vista ter sido galardoado com o prêmio do Sindicato dos Roteiristas).

 

Poderia ter resultado num estudo de personagem denso, aprofundado, revelador, causando empatia ou autorreflexão - faltou uma comunicação afinada com o espectador, fluidez na narrativa, um olhar apurado do diretor.

 

**/***** 

 

 

 

Cremildo2011-08-21 11:52:57

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Terra dos Sonhos (Jim Sheridan, 2003) - Não importa quantas vezes eu vejo o filme, não importa que ele nem seja muito falado, eu sempre me emociono muito vendo-o. O que poderia ser uma história clichê sobre o batido tema do "sonho americano" se torna uma história de superação (sim, é uma expressão clichê) das mais emocionantes e lindas, graças a direção, ao roteiro escrito em família, e principalmente, pelas atuações dos personagens centrais. Especialmente das irmãs Bolger (Sarah e Emma). A mais velha consegue ser o condutor central do filme, cumprindo a missão de maneira primorosa, e a mais nova (Emma) é uma das coisas mais adoráveis e fofas que passaram pela tela do cinema.

 

 

 

Agora me dêem licenca que vou pegar alguns lenços para enxugar minhas lágrimas. smileys/04.gif" align="middle" />

 

 

 

Nota - 10/10silva2011-08-21 12:13:31

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London Boulevard. Filme de estreia na direção do roteirista William Monahan (responsável pelo roteiro do excepcional Os Infiltrados) e que tem justamente no roteiro sua parte mais falha. Contudo, não é ruim nem é ótimo.  Tem umas sacadas interessantes no texto (britânico, pra variar), uma fotografia caprichada, um certo charme no modo como Londres foi filmada, ótima trilha sonora (conduzida por Sergio Pizzorno, conta com interpretações dos Stones e de Bob Dylan) e boas atuações sobretudo de Farrell com aquele olhar perdido de quem não sabe pra que lado anda (Keira Knightley, Ray Winstone e Ben Chaplin também estão no elenco). Mas a falta de uma história bem armada e conduzida, onde os personagens fizessem total diferença em sua construção me incomodou bastante. Nada tem muito argumento, é muito plausível. As situações apenas acontecem embora fique claro que fazem parte de um contexto posterior, não explicado no filme. O par central também não empolga principalmente pela negligência da Knightley, mais preocupada em fazer cara criança abandonada no orfanato do que de ser generosa com Farrell.

Merecia mais mas pelo que se propôs, até que está de bom tamanho. 6,5/10

 

Aparecida, O Milagre. Tem um começo bem bacana com uma premissa que se perde ao longo do filme. Em ritmo de escola de samba, parece que o filme foi editado ás pressas e que muita coisa foi cortada. Histórias paralelas á central se perdem, personagens não dizem ao que vieram e as situações não geram nenhuma reflexão. O melhor do filme é a atuação do Murilo que consegue construir boas nuances, principalmente no fim do filme e a cena em que toca Ave Maria, comovente mais pela relação que as pessoas têm com o tema de alguma forma. No mais, tudo é dispensável e sem emoção. 5,0/10
bs11ns2011-08-21 23:25:18
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le-scaphandre-et-le-papillon-poster.jpg

 

 

 

O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et el papillon, 2007) - belíssimo retrato de um homem em uma situação extrema. Ao invés de se concentrar nos desafios e sacrifícios, o filme volta-se para o âmago do personagem, seus pensamentos e sentimentos. E isso é filmado com muita competência, alternando entre lentidão e frenezi, claro e escuro. Fantástico!

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Assisti para montar a lista pré-30' date=' e já vai direto pro topo da lista. Visualmente, diria que é um dos filmes mais marcantes que já vi. 5/5
[/quote']

 

Ainda me pergunto como conseguiram esses efeitos na época em que ele foi feito. Bate fácil muitas tosqueiras realizadas umas décadas atrás.
leomaran2011-08-22 00:19:07
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Phobia 2

Movido pela interessante antologia tailandesa “4Bia” , decidi conferir sua sequencia “5 Prang” . Pra minha surpresa é tão bacana qto o original, com o diferencial q desta vez são 5 estórias macabras envolvendo fantasmas e vinganças das mais variadas possíveis, envoltas num contexto q remete à cultura oriental. A primeira, arrastada demais, conta duma força sinistra perturbando a reabilitação dum delinqüente num templo budista; o segundo, bem cagante, mostra um jovem hospitalizado com um companheiro de quarto moribundo a aterrorizá-lo; no terceiro é o mais sangrento, onde dois caronistas se vêem subitamente numa trama envolvendo traficantes-zumbis-comedores-de-gente; a quarta é curiosamente a mais dramática e apresenta uma vendedora pilantra duma concessionária q revende veículos acidentados, mas eis q as vitimas dos mesmos voltam pra assombrá-la. A quinta é disparada a melhor e mais divertida de tds - e tem no elenco o mesmo quarteto de jovens do episodio dos “mochileiros-fantasmas” do original – e conta numa trama repleta de humor negro (e mta metalinguagem) as reviravoltas na produção de um filme de terror qdo a atriz recém-falecida resolve “voltar” pra terminar as gravações. Que venha o terceiro. 9/10

 

phobia-2-2010-poster-hq-350x505.jpg
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Planeta dos Macacos - A Origem

Filmaço de ficcao pro qual inicialmente torci o nariz e sai boquiaberto. Comeca como Splice e termina grandiosamente como Spartacus. Esqueca a bosta q o Burton fez pq esta producao explica satisfatoriamente como as coisas chegaram a ser no final do primeiro filme' date=' aquele classico com Charlton Heston. O roteiro gira em torno unicamente do macaco Cesar, modificado geneticamente pra sanar Alzheimer mas acaba tendo inteligencia maior ate q certos usuarios deste forum. O bacana é a relacao dele com seus donos, e dos fdp ao redor q irao moldar seu carater, q cresce exponencialmente no decorrer da projeção. E td este processo dura quase 80% do filme, e longe de parecer um simples draminha de bichos.  Cesar (Serkins, o Gollum) é o elo emotivo com a platéia e carrega o filme nas costas, ja q os humanos sao so coadjuvantes. Efeitos especiais show de bola aqui utilizados de forma decente se encarregam tanto de dar credibilidade ao Cesar,  mais expressivo q tds os atores juntos, como ao fodastico quebra pau final, ou seja, a batalha dos macacos versus humanos na Golden Gate. Qq semelhanca com o primeiro embate de Gladiador sera mera coincidencia. Nao chega aos pes do classico, ao qual faz varias referencias, mas esta longe de ser ruim. Otimo entretenimento. 10/10

 

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Eu achei que não deixa nada a dever, não. São diferentes.

 

 

Dar inteligência a um animal irracional tem suas implicações, deu consciência a Ceaser (vide a cena em que ele vê um cão puxado por uma coleira e pergunta se ele tb é um animal de estimação). <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Ceaser é um macaco político, revolucionário, guerrilheiro, estrategista, que faz campanha... e ainda assim é um pacifista.

Estranho que o filme faça tu, embora humano, torcer contra sua ppria raça e dá um certo desconforto, como tu disse, reconhecer que um símio seja melhor que muitos humanos.

Esse Andy Serkis (Ceaser) é mesmo fabuloso! Sem o recurso da fala sua interpretação é quase mímica e ele tem aqueles olhos expressivos, empáticos.

By the way, todas, todas as cenas da terça parte até o fim do filme são visualmente estupendas!

 

Nota:11,0/10,0

 

viu a cena pós-créditos?? é reveladora do destino da humanidade tb.. 03
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Lanterna Verde (Martin Campbell' date=' 2011) - 1/5


E, pra não ficar só nas coisas ruins, cito a atuação do Peter Sarsgaard, que consegue transformar seu personagem no único interessante. Mas, novamente, o roteiro logo dá cabo dele também.  Os efeitos especiais e 3D são bons. Não excelentes. Só legaizinhos.

 

 
[/quote']

eu ja curti mais o Sinestro.... bem mais interessante.. mas eita vilaozinho ruim esse Paralaxx!! O Sarsgard ate q se empenha mas nao consegue ser tao ameacador em nenhum momento... apenas me recordou outro personagem saudoso do David Lynch e mto mais interessante..

 

green-lantern-trailer.jpg

 

 

John%20Hurt%20interpreta 
Jorge Soto2011-08-22 10:06:58
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Lanterna Verde (Martin Campbell' date=' 2011) - 1/5

 

 

E, pra não ficar só nas coisas ruins, cito a atuação do Peter Sarsgaard, que consegue transformar seu personagem no único interessante. Mas, novamente, o roteiro logo dá cabo dele também.  Os efeitos especiais e 3D são bons. Não excelentes. Só legaizinhos.

 

 
[/quote']

eu ja curti mais o Sinestro.... bem mais interessante.. mas eita vilaozinho ruim esse Paralaxx!! O Sarsgard ate q se empenha mas nao consegue ser tao ameacador em nenhum momento... apenas me recordou outro personagem saudoso do David Lynch e mto mais interessante..

 

A trajetória do personagem do Sarsgaard é ridícula, como praticamente todo o resto do filme. Mas foi o único que conseguiu me interessar. Achei o Sinestro meio sem graça, apesar do visual bacana. Não sai daquele estereótipo do anti-herói que subestima as capacidade do mocinho, pra depois se surpreender pelos seus feitos. E, em termos de atuação, a performance do Strong não está nada demais.

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BARRY LYNDON

 

BarryLyndon4.jpg

 

Elogiar a beleza pictória, a minuciosa reconstituição de época e a então inovadora iluminação natural é chover no molhado. O perfeccionismo é notório. Passemos adiante.

 

O que chama a atenção nesta biografia fictícia/adaptação literária/épico de época é o fato dele contradizer uma recorrente acusação volta e meia direcionada contra Stanley Kubrick: a de misantropo implacavelmente frio, distanciado dos seus personagens, concedendo-lhes, no máximo, um espectro emocional mínimo ou negativo.

 

Pois em Barry Lyndon - a despeito das ironias inerentes à tragicômica jornada de ascensão e queda do alpinista social irlandês oportunista, esperto, tolo, corajoso, sortudo e azarado interpretado por Ryan O'Neal -, os vícios humanos andam de mãos dadas com as virtudes, e o cineasta capta os efeitos deles sobre seus objetos de estudo em algumas das cenas mais empáticas, ternas e comoventes que já filmou. O conteúdo consegue, com louvores, se sobressair em meio à onipresente, quase enfática suntuosidade estilística.

Lyndon, ao longo de suas sublimes três horas de duração, prova consistir numa revelação no contexto do cânone kubrickiano.

 

*****/*****

 

 

 

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BARRY LYNDON

 

BarryLyndon4.jpg

 

 

 

[/quote']

 

Acho estranho ouvir muita gente reclamar que esse filme é chato. Além de ter um visual lindo, ele conseguiu me prender facilmente durante as três horas de exibição. E acho que a frieza ainda está ali sim, em cada um dos seus personagens. Mas é uma característica que vejo como inerente aos filmes do Kubrick. Sem ela, eles não seriam a mesma coisa. Esse aí está entre os melhores dele.

leomaran2011-08-22 12:36:38

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Eu sou dos chatos que acham "Barry Lyndon" chato, embora seja um filme esteticamente lindo e perfeito.

 

HESHER - 6/10 - Esta é uma daquelas comédias dramáticas bizarras do cinema independente americano que querem chamar a atenção pelas suas esquisitices, mas que no fundo no fundo só querem dar uma velha lição de moral piegas e clichê, mas com uma roupagem mais estilizada e menos convencional. Aqui, no caso, reside no personagem-título interpretado por Joseph Gordon-Levitt que garante os melhores momentos do filme, mas que não reserva nada de especial nem mesmo pela esforçada caracterização canastrona do ator muito menos pelo roteiro pouco inspirado que não consegue torná-lo atraente ou excêntrico o bastante ao ponto de ser algo acima da média. Natalie Portman entra e sai de cena sem deixar saudades já que sua personagem esquisitinha também fica mais na promessa. O jovem Devin Brochu é um bom destaque neste filme fraco, não necessariamente ruim, sem ser suficientemente bom. Se orgulha em ser apenas esquisito.
Thiago Lucio2011-08-22 18:44:17
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KEITH - 6.5/10 - Em diversos momentos, "Keith" me impressionou pela maturidade que relata a relação entre a estudiosa, atleta e dedicada Natalie (Elisabeth Harnois) e o depressivo, arrogante e displicente Keith (Jesse McCartney). Em outros, nem tanto. Logicamente que a premissa parte do pressuposto daquele casal antagônico que gradativamente vai baixando à guarda até se descobrirem apaixonados, mas o roteiro escrito pela dupla David Zabel e o diretor Todd Kessler consegue explorar os conflitos, especialmente da sua protagonista com relação às pressões da vida adulta de maneira satisfatória. Aliás, a bela Elisabeth Harnois é uma pequena-grande supresa já que demonstra uma força dramática em cena que engrandece e fortalece o drama da personagem de forma sensível, íntegra e autêntica que somente uma atriz de talento consegue fazer (e o mais impressionante é que ela interpreta uma jovem de 17 anos de forma convincente quando na verdade em 2008 estava com 29 anos, difícil acreditar). Em compensação, Jesse McCartney é um parceiro de cena sem carisma e muito fraco, apresentando do início ao fim do filme um tom extremamente preguiçoso e burocrático que busca reforçar o estado displicente do personagem, dando de ombros para qualquer complexidade que viesse a explorar pela melancolia que o personagem exigia. Ele passa o filme todo com a mesma expressão. Ainda assim mesmo que seja um drama que tenha uma narrativa que trafegue por lugares bastante comuns e alguns conflitos sejam tratados de forma displicente, outros pontos positivos fazem com o filme se torne atraente a sua maneira, muito em função de sua talentosa protagonista. Thiago Lucio2011-08-22 21:41:42
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Asterix o Gaulês (Astérix le Gaulois, 1967) - primeira adaptação para o cinema das aventuras de Astérix e a tribo de gauleses irredutíveis, Asterix o Gaulês não atinge muito sucesso. A trama simples que funcionou nos quadrinhos não sobrevive à transição para as telas, ficando abrupta e sem timing cômico. Não que o filme chegue a ser ruim, mas não empolga muito.

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ColdFish
Bizarrice japonesa q faz dura critica à submissão da sociedade, seja ela qual for, misturando gore, sexo e violência. Pacato vendedor de peixes torna-se sócio do maioral no setor apenas pra descobrir q o dito cujo é um foderoso serial killer q elimina no facão a concorrência, literalmente, conforme acha conveniente. Longo, o filme tem bastante sangue pra quem curte. Mas o bacana é ser testemunha da evolução do personagem principal q é levado ao seu extremo no quesito delirio. Destaques pra cenas da didática aula de “como sumir com um corpo”, esquertejamento e de qdo o pacato/reprimido vendedor torna-se um assassino sanguinário, num processo catártico similar à do fofo “Karate Kid” ! 9/10

 

 

foto
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Revisão: OS OUTROS

 

the-others-nicole-kidman.jpg

 

-pode conter spoilers-

Elegante inversão da perspectiva das histórias de fantasmas. Permanece arrepiante e imersiva mesmo após o contato inicial, e a revelação perturbadora no desfecho lhe confere um peso extra, um novo significado - tal qual a obra-prima de Shyamalan, O Sexto Sentido, com a qual guarda leves porém cruciais semelhanças. Nesse aspecto, Amenábar logrou imbuí-la de uma versatilidade pouco almejada por outros criadores de suspenses-com-reviravoltas.

 

Serve como exemplo para combater os argumentos daqueles que insistem em menosprezar a importância de experienciar uma obra ao natural, sem saber das surpresas preparadas - quem fez questão de estragar para si mesmo, voluntariamente, a rasteira que o roteiro dá no espectador jamais entenderá que Os Outros é um filme da primeira vez que é assistido, e outro a partir das sessões subsequentes.

 

****/*****

 

 

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