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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


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Eu não sou dos maiores fãs de Kubrick, apenas gosto de algum dos seus filmes, como "Laranja Mecânica", "O Iluminado" e "De Olhos Bem Fechados".

 

A MISSÃO DO GERENTE DE RECURSOS HUMANOS - 4/10 - Trata-se de um singelo filme que mescla um tom de humor bastante peculiar já que é israelita e o drama acaba emulando muito mais aos costumes e tradições do país do que propriamente aos personagens envolvidos, dentre eles o tal gerente de recursos humanos precisa fazer com que o corpo de uma ex-funcionária da padaria em que trabalha seja levado até a aldeia em que ela nasceu para evitar que a compania seja processada por um tablóide local. Mark Ivanir defende seu personagem com integridade, mas seu personagem é apenas um observador passivo de tudo o que lhe acontece, nunca sabemos o que de fato aquilo tudo está lhe representando, logo não é das mais entusiastas companhias. É uma espécie de "road movie" com poucos atrativos por ser lento e bastante contemplativo e também por isso tem lá seus pequenos momentos já que a principal ironia fica reservada, é claro, ao seu desfecho. Nada especial.
Thiago Lucio2011-08-23 15:49:59
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Cowboys & Aliens
Curiosa e razoável produção q, baseada numa HQ obscura, mistura os gêneros clássicos de faroeste e ficção cientifica. Nem sempre dá certo, mas felizmente ta mais pra “De Volta pro Futuro 3” q pro ruimzinho “Wild Wild West” . Mto bem feito, o filme começa impecável como western, à semelhança de “Bravura Indómita” e “Os Imperdoáveis” , flerta com “Sete Homens & Um Destino” pra depois tornar-se um boçal e previsível “Invasão do Mundo: Batalha LA” . Na trama, cidadela nos cafundós do velho oeste é subitamente invadida por poderosos ETs (!?) q querem levar td seu ouro (??!!), e os locais deverão deixar suas diferenças/medos de lado e unir forças contra um inimigo comum. Qq semelhança com a política intervencionista do Bush será mera coincidência. Daniel Craig é o personagem principal q dá uma de Kaspar Hauser: é o “homem sem memória” q cai no meio disso td tocando um “mistério” fácil de deduzir antes da metade da projeção. Inexpressivo e com uma cara só, Craig é de longe eclipsado não apenas pelo Sam Rockwell e Paul Dano, mas principalmente pelo sempre ótimo Harrison Ford, divertindo-se com a canastrice do seu personagem. Craig parece não se dar conta q o filme gira em torno dele, pois até coadjudvantes das antigas como Keith Carradine e Clancy Brown destoam mais interessantes. Matinê apenas bacaninha, nada mais além dissom além de valer pela curiosidade de ver o 007 passar vergonha diante do Indiana Jones. Do genero este ano, Planeta dos macacos - Origem consegue ser bem melhor. 8/10

 

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Jorge Soto2011-08-24 08:11:48
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Dançando no escuro.

Título original: Dancer in the dark

Direção: Lars Von Trier<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Fazia algum tempo que pensava em ver esse filme, depois de um preparo de certa forma psicológico, já que vários amigos me disseram que era enfadonho e sonífero, resolvi encarar os 140 minutos da película.

E que surpresa boa! O filme me cativou desde as cenas iniciais. A cantora Björk, está perfeita como Selma, uma imigrante do Leste Europeu que sofre de uma doença hereditária que a está deixando cega, e para livrar o filho do mesmo destino, ela trabalha incansavelmente para guardar dinheiro para pagar a cirurgia dele. Sua única válvula de escape é o amor pelos musicais. Ela passa a sonhar ao ouvir qualquer som, mesmo nos momentos mais críticos a personagem se aliena imaginando ser a estrela de grandes musicais. Essas cenas são muito bem realizadas, casando perfeitamente a voz de Björk, que nos passa uma sensação de tristeza e cansaço de tudo, mas passa também a necessidade que temos de sonhar. A forma como Selma é explorada, deixa claro a crítica que o diretor faz ao sistema norte-americano. Ao procurar na América (sonho americano) a salvação para seu problema, ela se vê envolvida em uma trama de chantagem psicológica e roubo, vindas de alguém que ela não esperava. O diretor não tem nenhuma piedade com a personagem principal, assim como muitos imigrantes são massacrados ao procurar uma vida melhor em solo norte americano.

A direção de Lars Von Trier é perfeita! Como todos os filmes dele, está jogada a dualidade: amor/ódio. eu amo!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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Revisto O RETORNO DE JEDI

 

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- pode conter spoilers -

 

A ópera especial em forma de saga de George Lucas chega ao fim deixando claro que trata de família.

 

As descobertas de Luke e Leia sobre si mesmos e sobre seu pai biológico atingem certo grau de pungência, deixando entrever a musculatura emocional da mitologia Star Wars, aqui, por vezes, eclipsada por excessivas concessões ao público infantil - um contraste com o superior capítulo predecessor, mas quiçá apropriado por contribuir com o espírito de "final feliz" comercialmente imperativo num investimento desta magnitude e popularidade.

 

A figura de Darth Vader - pupilo do Imperador e pai do herói, o vilão mais icônico do cinema? - adquire dimensões trágicas, cuja tensão interna entre o bem e o mal espelha a nível individual a batalha travada em escala galáctica pelos demais, evoluindo de um enigma ameaçador em A Nova Esperança ao personagem mais completo ao final deste Episódio VI, e, graças à nova trilogia iniciada em 1999, todos sabemos que ele é o verdadeiro protagonista.

 

***/*****

 

 

 

Cremildo2011-08-25 11:49:14

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O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et el papillon' date=' 2007) - belíssimo retrato de um homem em uma situação extrema. Ao invés de se concentrar nos desafios e sacrifícios, o filme volta-se para o âmago do personagem, seus pensamentos e sentimentos. E isso é filmado com muita competência, alternando entre lentidão e frenezi, claro e escuro. Fantástico![/quote']

 

É baseado na história real, no livro que ele escreveu, não é? Filmaço, serve de contraponto para Menina de Ouro.
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http://cf1.imgobject.com/backdrops/c5b/4bc914b5017a3c57fe007c5b/le-scaphandre-et-le-papillon-poster.jpg" /> O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et el papillon' date=' 2007) - belíssimo retrato de um homem em uma situação extrema. Ao invés de se concentrar nos desafios e sacrifícios, o filme volta-se para o âmago do personagem, seus pensamentos e sentimentos. E isso é filmado com muita competência, alternando entre lentidão e frenezi, claro e escuro. Fantástico![/quote']

 

 

 

 

É baseado na história real, no livro que ele escreveu, não é? Filmaço, serve de contraponto para Menina de Ouro.

 

 

 

Exatamente, é a história do que aconteceu com ele, e ao mesmo tempo dele escrevendo o livro.

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Esse Le scaphandre et el papillon é realmente bom, mas muito pela dramaticidade, alias as premiações vivem disso, de um belo drama muitas vezes chocante, dramas quase sempre verídicos, para a fase que ando vivendo nos últimos anos, prefiro algo mais light, preciosa é outro drama que chegou ao Oscar com o mesmo teor, ainda bem que em 2011 fugiram desse nível tão extremo com o discurso do rei.

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BRÓDER - 7/10 - Já vimos tantos filmes que se passam na periferia/favela de alguma grande cidade do Brasil (RJ, especialmente) que é até natural que tenhamos uma certa rejeição para os filmes do gênero que são lançados em seguida. Aqui em "Bróder" existem 3 personagens centrais que são envolvidos em uma narrativa que explora essa questão da violência urbana, mas se trata de uma trama muito mais de cunho intimista do que propriamente um atestado sobre as mazelas da sociedade. O esforçado/talentoso Caio Blat interpreta Macu, um jovem morador de uma favela do Capão Redondo que precisa realizar um serviço para um influente criminoso que dita as regras na comunidade mesmo dentro da prisão, ao mesmo tempo que recebe a visita de 2 amigos e ex-moradores da favela que vieram comemorar seu aniversário: Pibe (Silvio Guindane, desperdiçado) e Jaiminho (Jonathan Haagensen). O arco dramático de Macu é o mais forte já que é colocado diante de ações que podem comprometer seus amigos, muito embora elas só sejam verdadeiramente confrontadas no clímax. Já Jaiminho é a perfeita personificação de vários craques do futebol que se negam a perder contato com o local de onde vieram e mesmo assim acabam sofrendo as consequências, algumas de forma direta pela sua própria ação ou omissão, em outras de forma indireta pela ação ou omissão de terceiros. Não se trata de um filme que possua um senhor roteiro (por maior que seja a tensão, o peso acaba ficando apenas sob os ombros de Macu, invalidando o impacto em outros personagens, mas ele ilustra com extrema competência a generosidade e o senso de companheirismo presente entre os moradores da favela. O diretor Jeferson Di tem um senso técnico e estético bastante promissores já que mesmo em seu 1º longa é capaz de demonstrar personalidade, algo que é fundamental para que seu filme não se caracterize apenas como mais um do sub-gênero da violência urbana brasileira. Thiago Lucio2011-08-24 19:26:31
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White Irish Drinkers
Ótimo drama independente q parece ser mistureba de “O Lutador” com “Febre de Juventude” . A trama dos dois irmãos de família disfuncional cujos destinos parecem tomar rumos diferentes é contada aqui no contexto da comunidade irlandesa no Brooklyn, em meados dos 70; enqto um envereda na delinqüência o outro sonha em ser artista. Mas eis q surge uma gde oportunidade q pode mudar suas vidas qdo o bairro fervilha com um iminente show dos Rolling Stones! Bacana é a recriação de época, onde o advento do computador era coisa mal vista e richas entre “discotequeiros” com “roqueiros” bem comuns, com citação à vários clássicos do cinema da época. Interpretações convincentes de td elenco de desconhecidos, à exceção da eterna namoradinha do Indiana Jones, Karen Allen, q aqui faz a matriarca dos protagonistas de forma razoável. Destaque pra cena da corrida no cemitério; do desenho no vidro embaçado do bar; e pro apoteótico e derradeiro “show” final da trupe do Mick.  Ah, sim.. e pra ótima trilha sonora recheada de clássicos da época. Só peca pelo final previsivel. 9/10

 

 

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Professora Sem Classe. É a típica comédia pra vc assistir sem qualquer esperança de ouvir algo com o mínimo de inteligência. Se você for com esse espírito vai sair com a alma lavada e o fígado desopilado porque, em geral, o filme é muito divertido. Não tem aquele mau gosto comum aos filmes de comédia sem uma estória propriamente dita (como Se Beber, Não Case e Um Parto de Vaigem, por exemplo), não é machista o tempo todo mas também não se compromete com algo que não vai cumprir. O roteiro é bem bobinho mesmo e o mais gostoso é curtir os desvarios dos personagens, principalmente de Elisabeth (Cameron) e Amy (Lucy Punch), em busca de seus "objetivos". Aliás, além de Jason Segel e Justin Timberlake que também tem bons momentos (Justin tá tão diferente do A Rede Social!), os embates entre Cameron (belíssima) e Punch rendem os melhores momentos do filme. E Punch rouba a cena na maioria deles (a tomada dela contorcendo a boca na sala do diretor é im-pa-gá-vel!). A verdade é que por mais besta que seja eu curti o filme. Claro que semana que vem já terei esquecido mas de vez em quando é bom rir, simplesmente...6,5/10

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O PAGADOR DE PROMESSAS

 

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É crucial para o sucesso deste filme que ele tenha construído em torno de uma imagem reconhecível e memorável: um homem carregando uma cruz, em tormento, diante de uma igreja. Já na metade da metragem, já não se duvida do porquê dele ter se tornado um clássico.

 

O roteiro, trabalhando com história e diálogos de Dias Gomes, relata o martírio de um simples crente que deseja fervorosamente cumprir a promessa feita a uma santa num terreiro de candomblé, confrontado pela completa falta de empatia dos que se aproveitam para levar vantagem com sua situação (a imprensa e a mídia, sugerindo um viés político subversivo) ou livrar-se da inconveniência por ela trazida (o padre que o impede de entrar na Casa de Deus por não aceitar que o pobre rancheiro tenha tratado com a santa num terreiro de "feitiçaria").

Anselmo Duarte faz do vencedor da Palma de Ouro em Cannes um drama mais funcional quando lida com o sincero desespero íntimo de seu protagonista ingênuo porém resoluto batendo cabeça com as autoridades eclesiásticas e a própria mulher do que quando pretende denunciar o circo exploratório midiático.

****/*****

 

 

 

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Sangue Negro (There Will be Blood, Dir.: Paul Thomas Anderson, 2007) 2/4

 

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Nem sei o que dizer, mas é um filme forte até porque é todo em cima do personagem do Daniel que é um personagem forte - e motherfuck, diga-se. Se gostar ou achar interessante o personagem, então o filme vai junto, senão... Da minha parte, acho que faltou um detalhe ou outro a ser mostrado do Daniel, pro personagem ficar mais consistente (e conseqüentemente, o filme).

 

 

A Fantástica Fábrica de Chocolates (Charlie and the Chocolate Factory, Dir.: Tim Burton, 2005) 3/4

 

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Caiu um pouco na avaliação. Já não o amo tanto quanto antes já que cansei um pouco da estética do Tim. Mas continua bem bom. Acho que o começo e o final são meio longos demais. A parte dentro da fábrica é bem mais interessante e bem melhor.

 

 

A Última Casa (The Last House on the Left, Dir.: Dennis Iliadis, 2009) 2/4

 

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Ah! Não é trasheira! Antes de ver achava que era, mas é um filme sério, no estilo do Viagem Maldita - e bem tenso também. Tava achando que o casal ia brincar de jigsaw depois que descobrissem o que houve com a filha, mas não rola isso. Eu particularmente gostaria de ver esse bandidos sofrendo bem mais. E tenho curiosidade em ver o filme original.
Jailcante2011-08-25 15:10:50
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Sobre Sangue Negro: filme fodão pra mim!!! Saí do cinema em estado de catarse com aquele fim apoteótico. É em cima do Daniel mesmo (que, por sinal, também é Daniel no filme) e ele corresponde o tempo todo. Achei ele o máximo, de um egocentrismo inacreditável. Personagem muito bem construído, como a atuação dele, titanesca. Visualmente tem imagens bem posicionadas dentro do contexto (a cena da explosão do poço tira o fôlego) e uma câmera que acompanha o Plainview, ás vezes ao lado, ás vezes atrás dele. Só podia ser um pouco mais curto (foi o filme mais longo que vi no cinema até agora). Mas ainda assim acho fodástico. Muito bom mesmo!

 

Sobre A Fantástica Fábrica: tudo me irrita nesse filme, exceto o Highmore. Aquelas músicas chatas e repetitivas, aquele visual "Branca de Neve e os Sete Anões", aquele roteiro cheio de mensagens batidas e não inspiradoras mas, sobretudo, a cara de boneco de cera de Depp. Junto com Sweeney Todd, é o filme onde menos suportei ele. Me deu vontade de  ir embora do cinema na metade dos dois filmes. A única coisa que salva nesse A Fantástica.... é mesmo a atuação do menino. O olhinho iluminado dele me conquistou e me fez acreditar que ainda tem ingenuidade no mundo (ainda que eu saiba que é raríssima). Gosto umas cem vezes mais do original, até porque o Gene Wilder é muito melhor como Wonka do que Depp. A naturalidade dele, espontaneidade, tudo é mais genuíno. Sei lá, questão de gosto mesmo!
bs11ns2011-08-25 15:33:24
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Deixa-me Entrar, Dir: Matt Reeves

 

 

Deixe-Me%20Entrar

 

No novo Mexico o garoto solitario Owen (Kodi Smit-McPhee) sofre abusos diarios na escola por um bando de valentões, e nos tempos vagos fica observando os vizinhos. Ate que chega uma nova vizinha chamada abby (Chloe Moretz otima) que a principio arredia se aproxima dele e se torna a sua unica amiga e companheira, mas entretanto a menina tem um segredo mortal que pode a por em risco a relação deles, um dos melhores filmes sobre vampiros que já vi que mantém o clima soturno e assustador mesmo sendo protagonista por 2 crianças, que mantém o interesse do começo a fim ,recomendadissimo

 

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Cisne Negro, Dir: Darren Aronofsky

 

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Uma jovem meiga balariana Nina(Natalie Portman) se torna a nova estrela  da peça o Lago do Cisne, e enfrenta inumeros desafios como o ambicioso dono da companhia Thomas (Vicent Cassel) ,a ex- estrela Beth (Winona Ryder), a nova e descolada balariana Lilly(Milla Kunis) e a sua mãe super protetora, numa jornada de obsessão e mutilição visceral para conseguir intrepetar o seu nemessi o Cisne Negro, depois deste longa me rendi ao talento documental e extraordinario do Aronofsky que me fez ficar tenso e entretido com este drama de suspense maravilhoso, como disse a protagonista ganhadora do oscar no filme do filme  foi perfeito

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AS COISAS IMPOSSÍVEIS DO AMOR - 7/10 - É um drama que trata de temas espinhosos com relativo sucesso, mas com a sensibilidade e irregularidade que são características do diretor e roteirista Don Ross. A narrativa acompanha de Emilia (Natalie Portman), uma jovem advogada que se apaixona por um homem casado e a partir desse evento terá que encarar uma série de situações difíceis e delicadas envolvendo a ex-mulher, o enteado e seus pais em meio a uma tragédia pessoal que insiste em lhe assombrar. O filme não nega se tratar de uma adaptação literária, no caso instável, já que o ritmo não consegue ser mantido ao longo de sua duração mesmo que as oscilações dramáticas não sejam tão abruptas, o que é bom, mas que mesmo assim deixa evidente a incapacidade de síntese de Ross já vista em produções anteriores. Alguns personagens secundários acabam sendo sacrificados, especialmente a ex-mulher que é utilizada apenas para atender as necessidades imediatas do roteiro e não é à toa que Ross escolhe Lisa Kudrow para interpretá-la, já que lhe é uma atriz querida, mas a mesma não consegue fazer o milagre de torná-la uma figura menos unidimensional e aborrecida. Os próprios conflitos entre madrasta e enteado ficam apenas na superfície, presa em situações de pouco potencial. Já o arco dramático principal de Emilia se satisfaz e Natalie Portman defende sua personagem com unhas e dentes.

Thiago Lucio2011-08-25 22:53:57
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Sangue Negro (There Will be Blood' date=' Dir.: Paul Thomas Anderson, 2007) 2/4

 

Da minha parte, acho que faltou um detalhe ou outro a ser mostrado do Daniel, pro personagem ficar mais consistente (e conseqüentemente, o filme).

[/quote']

 

Achei que o roteiro trabalhou justamente tendo isso em mente, de nunca nos deixar saber tudo sobre o personagem. Aliás, sabe-se pouquíssimo sobre a sua vida pregressa, anterior aos acontecimentos do filme. Pra mim funcionou.
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Professora Sem Classe (Bad Teacher, 2011) - 3/5

 

É sempre bom ser surpreendido com um filme e nesse aí, isso aconteceu. Claro que minhas expectativas estavam no chão e eu esperava uma porcaria monumental, então o fato de ele ser razoável já foi uma surpresa. O filme é engraçado, dentro de sua proposta de um humor pastelão e despretensioso, utilizando-se sempre do politicamente incorreto.

 

A Diaz está bem, embora a atuação inconstante às vezes pareça um pouco forçada. Como alguém já havia dito em algum lugar aqui do fórum, é a Lucy Punch que rouba a cena, protagonizando a maioria dos momentos mais cômicos. Timberlake também está bem em um personagem deslocado e que permite pouco espaço para o ator.

 

A ideia de apostar em um personagem vicioso e fora dos eixos é tratada de maneira interessante, embora o roteiro não escape do clichê do final feliz, em que a protagonista aprende com seus erros. Acaba se tornando uma comédia romântica das mais batidas nas últimas cenas.
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Enfin Veuve
Divertida e simpática comédia francesa de costumes q, reverberando o inglês “O Barato de Grace” , narra as peripécias da bela Anne Marie, q subitamente se vê livre do enfadonho casamento – o marido morre num acidente – e livre pra vida, isto é, solta pra curtir o amante. Afinal, como diz o ditado "Viúvo é quem morre". Contudo, o filme se desenrola perante a hilária postura de aparências q a protagonista terá de manter diante da família do falecido e pro próprio filho, q não saem de cima exigindo luto habitual. A mentira como tema principal nesta comedia q se revela apenas no final, claro. Claro q o carisma q a estupenda Michéle Laroque impõe à personagem-titulo carrega a produção nas costas. Qq semelhancça do seu papel com a Deneuve de “A Bela da Tarde” não será mera coincidência. Um filme, enfim, q deve agradar mais ao publico femenino, onde as casadas fatalmente irão se identificar. Pra desespero dos maridos. Destaque pra trilha sonora, repleta de hits brega-românticos, e pra cena do velório com a protagonista se cagando de rir. 9/10

 

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Presságio. Tem uma base extremamente interessante de onde poderia ter resultado um ótimo filme caso o diretor Alex Proyas ousasse um pouco mais em seu desfecho. A técnica é executada com competência e encaixada com coerência ao decorrer do filme. As inserções de trilha também são acertadas uma vez que te deixam com aquele friozinho na barriga esperando pelo desenlace da cena. É clichê, óbvio, mas funciona. O grande problema mesmo é que Proyas não conseguiu tirar o caráter desmiolado de um roteiro que, da metade pro final, se perde totalmente. Tudo é muito mal justificado, sem motivos aparentes, além de não decidir exatamente o lado que quer seguir. Começa como um suspense, passa pelo drama (de uma forma tão insossa e sem sentido que dá sono) e acaba na ficção científica tendo por base uma história que não é forte pra apresentar todo esse conteúdo. Pra piorar, joga toda a carga em cima de um Cage no auge da letargia e sem a menor vontade de defender seu personagem. Não sei o que cargas d'água o Proyas quis com esse negócio. 5,0/10 bs11ns2011-08-26 08:45:38
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A INFORMANTE - 4/10 - Por melhores que sejam as intenções do roteiro de "A Informante", a fórmula usada por ele é simples, mas de uma maneira rasteira e pedestre, de um artificialismo que enfraquece a denúncia contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas em meio a uma missão de paz após a Guerra da Bósnia. Kathryn Bolkovac trafega nos bastidores da ONU como se estivesse nos corredores de um colégio e o roteiro se utiliza de frágeis artíficios para justificar a culpa dos próprios policiais já que a ingenuidade dela a acompanha ao longo de toda a sua missão, tornando óbvios os tropeços e seus poucos sucessos apenas por intervenção de uma ou outra pessoa mais bem intencionada. A diretora Larysa Kondracki parece ignorar a fragilidade do roteiro contando com a boa vontade do espectador em abraçar a denúncia por si só (um dos momentos risíveis é quando um determinado personagem rouba uma pasta de documentos que se encontrava com uma importante diretora assim que ela deixa a sala). Assessorada por coadjuvantes desperdiçados, como Vanessa Redgrave, Nikolaj Lie Kaas, David Strathairn e Monica Belucci, a atriz Rachel Weisz faz o que pode com o material que tem em mãos, explorando a sensibilidade da personagem, funcionando como os olhos do espectador, demonstrando fibra, mas nunca deixando de reagir como uma mulher fragilizada diante do que se descobre. Ao mesmo tempo é uma decisão pouco inteligente mostrá-la como uma figura feminina carente já que se deixou envolver rapidamente com um outro oficial por mais que venhamos descobrir depois que ele se tornou seu marido trata-se de algo que não encontra o devido espaço dentro da narrativa. E esse sentimento de frustração diante da fragilidade da denúncia pela forma que ela é explorada dentro do filme se evidencia pelos créditos que não reserva melhores notícias diante dos desdobramentos gerados pelas ações de Kathryn Bolkovac. Thiago Lucio2011-08-26 09:28:53
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ÁGUA PARA ELEFANTES - 4/10 - Um romance água com açucar com um casal de protagonistas insonso em uma narrativa que tenta funcionar como uma mistura de "Moulin Rouge" e "Titanic" ambientada em um circo, mas que não consegue sensibilizar, muito menos despertar carisma. O diretor Francis Lawrence possui uma mão pesadíssima na condução da trama que funciona apenas através da figura vilanesca e caricata de August (Christopher Waltz, deixando-se repetir mais uma vez, infelizmente) e da elefanta Rosie em uma relação que verdadeiramente desperta amor, ódio e uma onda de obsessão. Já o casal que seria responsável pelo teor romântico é extremamente frio e distante, especialmente por se tratar de dois personagens fracos e sem personalidade. Robert Pattinson se esforça para conferir serenidade e espontaneidade ao seu personagem, mas a sua limitação como ator apenas permite sempre que possível que ele puxe a sua atuação para um tom melancólico e monótono, anulando-se quase que por completo. Já Reese Whiterspoon acaba decepcionando, pois mesmo que se reconheça a fragilidade da sua personagem que se comporta como uma coitada o filme inteiro, ela nunca consegue estabelecer a personagem de maneira convincente e tratá-la como uma figura feminina que merece o sacrifício de um final feliz. O filme não chega a ser incômodo ou aborrecido, mas é fraco por desperdiçar o potencial dramático e romântico da premissa. Hal Holbrook, este sim, mesmo em seu pouco tempo de cena merecia melhor sorte.Thiago Lucio2011-08-26 19:28:30
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Esquci de comentar os filmes dos últimos dias, então bora lá:

 

 

 

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Cord - Fuga Impossível (Cord, ou Hide and Seek, 2000) - uma bosta.

 

 

 

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Homem de Ferro (Iron Man, 2008) - Revisto, e continua uma delícia.

 

 

 

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Nepoleão (Napoléon, 1927) - a obra-prima de Abel Gance é um verdadeiro teste de cinefilia: difícil de ver, mas brilhante em muitos aspectos. Espero conseguir resenhar para o Festival de Cinema Francês.

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Submarino
Deliciosa produção britânica q, com jeitão jovial e desencanado de “Juno” e os afiados diálogos do francês “Porco Espinho” retrata a conturbada fase da adolescência sob a ótica sincera de um nerd. O tema é batido, mas o formato abordade na abordagem do unverso teen é autêntico, conferindo charme especial a esta comédia dramática indie ambientada nos anos 80, num cinzento Pais de Gales. O moleque passa por bullying, amor, doença, família e imaturidade, e é divertida a forma como faz drama com as coisas mais banais, se valendo de mta subjetividade ao se julgar uma espécie de “espião do mundo adulto”. Além do desconhecido e ótimo Craig Roberts encabeçando o elenco, destaque pra atuação da belezura da Yasmin Page, Sally Hawkins ( “Simplesmente Feliz” ) e Noah Taylor, respectivamente a namoradinha durona/piromaníaca e os pais disfuncionais do personagem principal. Atente tb pra trilha sonora recheada de baladas intimistas do Alex Turner, vocalista do Arctic Monkeys. Um filme inteligente e encantador, com sabor nostálgico e agridoce. 10/10

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VELOZES E FURIOSOS: DESAFIO EM TÓQUIO - 1/10 - É uma espécie de filme pornográfico só que ao invés do sexo existem carros derrapando. Sim, carros derrapando, o automobilisticamente conhecido "drift". E como os personagens do filme só sabem falar sobre carros, respiram óleo diesel e bebem gasolina durante 24 horas por dia, os diálogos são um mais sofrível que o outro. Um ou outro momento acaba tendo mais do 4, 5 diálogos. O resto é mera desculpa para colocar os personagens dentro de carros... derrapando. E dá-lhe carro derrapando. É praticamente um Malhação sobre 4 rodas... derrapando... os personagens adolescentes são patéticos até como estereótipos e os atores escalados nem mesmo possuem cara de adolescentes. Até o Daniel Radclife convence mais como "Harry Potter" adolescente. Conseguiu ser pior do que o péssimo segundo filme. Derrapando ... O diretor Justin Lin até demonstra ter uma certa habilidade para dirigir a ação (perceberam o trocadilho... "dirigir" a ação), mas acaba... derrapando. Aliás, na 2ª sequência automobilística que envolve um carro... derrapando... você já se enjoa tanto deste recurso de ver carro... derrapando... que a sensação é que o diretor perdeu o controle, derrapou e deu de cara com o muro mesmo. Como é em Tóquio.... DIKARA COMURO.

 

TOP VELOZES:

 

VELOZES E FURIOSOS - 6.0/10

MAIS VELOZES E FURIOSO - 1.5/10

VELOZES E FURIOSOS: DESAFIO EM TÓQUIO - 1.0/10
Thiago Lucio2011-08-27 13:29:57
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