Jump to content
Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Tensor
 Share

Recommended Posts

  • Members

Route Irish
Thriller de suspense/vingança britânico fodástico, do naipe de “The Kingdom” e “Busca Implacável” . Mas a diferença dos filmes “G.I. Joe” ianques, este aqui destoa pois escancara “verdades” noutros niveis, sem maniqueísmos, mostrados em flashbacks e principalmente através de imagens de celular, tipo “Reducted” . O primeiro narra a busca obsessiva do protagonista (um ex-mercenário) atrás do assassino de seu amigo de infância, morto no titulo do filme numa emboscada duvidosa no Iraque. Mas suas buscas o levarão, mediante um roteiro bem desenvolvido, até outros niveis: poderosos engravatados do próprio país, q de certa forma privatizaram a guerra pra encher o rabo de grana no mercado de armas. E é neste nível q a produção te prende e se mostra profundamente interessante, com ecos até de “Clube da Luta” qdo trata da busca do personagem atrás do próprio alter-ego (o amigo morto) e redenção durante td projeção, visto sob varias perspectivas. Ótimas atuações, desfecho sensacional e trilha sonora do Primal Scream. Em tempo, a Route Irish é uma via de 11km considerada a “estrada mais perigosa do mundo” q liga o aeroporto de Bagdá à Zona Verde. Filmaço! 10/10


route%2Birish.jpg
Link to comment
Share on other sites

  • Members

BATMAN - O RETORNO

 

catwoman_michelle_batman.jpg

 

Um arrasa-quarteirão estrelado por um justiceiro que sai pelas ruas de uma metróple fictícia para combater criminosos literalmente animalescos, paramentado com uniforme de morcego, ao contrário do que certos cineastas (embora talentosos e visionários) pensam, se beneficia com um embrulho delirante e fantasioso, condizente com a natureza irrealista do material. Logo, um perfeito artesão de imagens bizarras e sombrias como Tim Burton é capaz de extrair ouro dessa fonte.

 

Apesar de imerso por alguns momentos na beleza sombria dos cenários e em outros na engenhosidade dos efeitos especiais (mas sempre com os olhos grudados na já  legendária caracterização de Michelle Pfeiffer como a Mulher-Gato), senti que o andar das carruagens carecia de ritmo, deixando a história como uma coadjuvante da visão burtoniana do mundo de Batman, salvo nas cenas em que Selina Kyle e Bruce Wayne compartilham sua inadequação e solidão um com o outro. Por outro lado, como fã do diretor, é justo indagar: seria esse realmente um ponto negativo?

 

***/*****

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

O Cientista
Interessante produção de baixo orçamento q pretende ser um drama de ficção-cientifica mas consegue ir além, e por coincidência seu enredo lembra os ótimos “Do Além” e “Estados Alterados” , só q mais metafisico e com mto menos gore, com pitadas de “A Conversação” e “A Outra” . Bill Sage carrega a produção nas costas como o titulo do filme q, recluso em casa diante uma tragédia familiar, inventa um aparelho q expande sua consciência. Só q ao invés de “contatar” seus entes queridos pra aliviar a dor, a geringoça permite q ele “escute” td ao seu redor, em especial a crise de um casal vizinho. Destaque pra comovente cena onde o cara impede uma jovem de cometer aborto. Um indie tão intrigante qto curioso, q ao menos te prende sem trocentos pixels de CGI jogados na sua cara. 9/10

 

The%20Scientist%20%282010%29%20-%20Movie%20Poster

 

 
Jorge Soto2011-09-22 08:00:18
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Revista A TESTEMUNHA

 

vlcsnap-2010-02-13-10h31m27s9.png

 

Um tira (Harrison Ford) forçado a viver por algum tempo numa comunidade amish. Partindo dessa simples premissa, fazendo uso do gênero suspense policial fundido com romance, Peter Weir desenvolve um absorvente estudo sobre duas sociedades, culturas e modos de vida diferentes, quando não de valores opostos.

 

Weir confia no olhar e na linguagem coporal dos atores para exprimir sentimentos difíceis de serem ditos e sugerir comunicação; os diálogos são reduzidos ao essencial e por vezes esparsos entre si, o que abre espaço para avançar o enredo organicamente, sob os auspícios da música sintetizada de Maurice Jarre e da montagem - a qual foi agraciada com um Oscar e qualquer espectador atento entenderá por quê.

 

*****/*****

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Ghost World

Indie bem bacana q sob forma peculiar, sarcástica e bem humorada de filme teen, se vale do fim da adolescência e inicio da vida adulta pra criticar a sociedade. Dupla de amigas esquisitonas q parece não se encaixar na sociedade passa boa parte do tempo criticando a dita cuja, o q resulta nas melhores tiradas da produção. E por ai vai. Comédia dramática do naipe de “Napoleão Dinamite” , só q com freaks de saias e com um olhar ácido sobre o “American Dream” . Questões como trampo, responsas, amor, amizade, decepção, inadaptação social e solidão são tratadas de forma bem inteligente. Trilha e elenco estupendos, com fotografia e direção de arte interessantse q remetem os oitenta. E constatar q teens são mesmo um saco. Vale tb pra ver a Scarlettzinha Johansson antes do sucesso e constatar q ainda pequena já ostentava seus suculentos “melões”. 8,5/10

 

l.jpg
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Wings.jpg

 

 

 

Asas (Wings, 1927) - filme bastante ousado e bem filmado para a época, com algumas tomadas muito criativas. Pena que tem aquela estória de amor com tons de comédia que é um estorvo. Aliás, a quantidade de semelhanças com Pearl Harbor é de doer. Enfim, é um bom filme, no cômputo geral, mas tem umas partes que são ruins mesmo.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

 

 

 

 

 

Asas (Wings' date=' 1927) - Pena que tem aquela estória de amor com tons de comédia que é um estorvo.[/quote']Ugh. smileys/07.gif" align="absmiddle" alt="07" />

 

 

 

 

Ugh pra estória de amor ou pro que eu escrevi?

 

 

Pra história de amor, é lógico. Não gosto desse tipo de coisa em filmes de guerra.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Breaking the Waves. Tenho que fazer duas reparações. A primeira é com relação ao von Trier. Ele não é tão merda assim como eu disse outro dia. Esse filme prova isso categoricamente, embora o que ele tenha feito depois tenha se perdido um pouco do resultado que ele atinge aqui (falta rever o Dançando no Escuro porque quando vi era adolescente). O filme é brilhante do começo ao fim! Acerta em todas as escolhas desde os detalhes de cenografia e fotografia até os protagonistas. E aí entra minha segunda reparação porque tenho que me render á excepcional atuação da Emily Watson. A mulher (que tem rosto de criança no filme) está realmente incrível. Viveu a Bess de uma forma única. Inacreditável de tão verídica e natural a atuação dela. Pena que nunca mais fez nada a altura desse trabalho impecável. Amei o filme! 10/10

Link to comment
Share on other sites

  • Members

FILME_6796_o%20barao%20vermelho.jpg

 

 

 

O Barão vermelho 2008

 

 

 

O Barão vermelho foi considerado o melhor piloto da 1ª Guerra Mundial, o alemão Manfred von Richthofen, pois é, o nome é familiar, depois falo sobre essa curiosidade, inicialmente o filme mostra o que parece ser uma caçada aérea esportiva e nobre, jovens soldados como se estivessem jogando um videogame nos dias atuais, mas com os tais riscos naturais de uma guerra aérea, filme um pouco longe da realidade naquela época, campos de batalha, trincheiras, vemos um filme diferente de Guerra, um pouco Top Gun.

 

 

 

O Barão Vermelho foi um herói de guerra para a Alemanha, um símbolo, retratado em algumas produções de TV e de Hollywood, quem já viu Snoopy por exemplo, o cão fazia da sua casa, um avião relacionado ao Barão, o jovem indiana Jones já ficou cara a cara com o barão e assim por diante...

 

 

 

O filme tem um tom baixo, sem muita violência, um filme de seção da tarde de aventura, um piloto que abateu 80 outros aviões na época e morreu jovem.

 

 

 

Acho que a historia poderia ser mais aprofundada, vemos uma parte da época, um ligeiro romance, o barão tinha um relacionamento com uma enfermeira feita pela bela atriz Lena Headey, mas sinceramente acho que essa atriz era velha para o papel (o barão não passou dos 25 e a atriz tava indo aos 40), e também temos o irmão menos famoso do Ralph Fiennes como Roy Brown, que na verdade apenas aparece em pequenas cenas, como um símbolo daquele que foi quem derrubou o Barão, mas na verdade ninguém sabe quem foi e há varias teorias.

 

 

 

Sobre o sobrenome Richthofen, conhecemos esse nome por aqui, da garota que matou os pais com seu namorado e o irmão dele, algo que nos chocou na época, seria ela parente do Barão Vermelho?, no Wikipédia fala que não se sabe, nem sim e nem não, nada confirmado, mas num blog falaram que sim, um tal blogueiro entrou em contato com a pagina oficial da família Richthofen da Alemanha, e recebeu a resposta de que sim..., o blog com a matéria titulo “As duas mortes do Barão Vermelho” , o pai da assassina tinha o mesmo nome do grande Barão Vermelho, Manfred.

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
ÁRVORE DA VIDA - 7/10 - "Árvore da Vida" é um filme esteticamente lindo, lindo, lindo. Uma experiência sensitiva, sensorial, profunda, complexa, lúdica. Estabelece uma bonita relação entre Deus, o mundo e o universo; pai, mãe, filhos, família. Senti como se o Malick estivesse comandando uma ópera da vida, onde a figura da mãe é responsável pelas notas mais suaves, e o pai pelas notas mais duras e firmes. Como uma espécie de preparação para que a vida reserva. Mas por isso e apesar disso, o filme não rolou comigo. Me fez reconsiderar "Além da Linha Vermelha" e "Um Novo Mundo" como duas obras-primas. Não vejo a hora do Malick dirigindo um comercial de sucrilhos, pois seria o melhor comercial de sucrilhos do mundo todo. Brad Pitt e Jessica Chastain estão muito bem enquanto Sean Penn é despediçado em uma espécie de limbo sub-aproveitado. Thiago Lucio2011-09-25 11:13:15
Link to comment
Share on other sites

  • Members

A SALA DE MÚSICA

 

ChhabiBiswas_14921.jpg

 

Drama indiano - longe da cartilha bollywoodiana - construído em torno de momentos silenciosos e estáticos de recordação do protagonista, um senhor feudal decadente que vive em sua mansão quase vazia, assistido por apenas dois criados. Ele passa a maior parte do tempo no terraço, com um ar distante, introspectivo, embevecido pelas memórias de seu passado repleto de música e dança, sua grande paixão. Era orgulhoso, gastador, um tanto insensível com a esposa, competitivo com o vizinho novo-rico. Mas além disso, uma enorme culpa por conta de uma acontecimento trágico aflige sua alma.

 

Este filme internalizado e evocativo de Satyajit Ray aborda, ainda, assuntos como o choque entre o tradicional e o moderno naquela região da Índia no final dos anos 1920, ilustrado não só pelo velado antagonismo entre o "aristocrata" cuja figura está saindo de moda e o "burguês" em ascensão (antecipando O Leopardo, de Visconti), mas também pelos carros e pela eletricidade que contrastam com os lustres a velas e os elefantes e cavalos do personagem principal. 

 

***/*****

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

agnosia-poster.jpg

 

Agnosia.  2010

 

Filme espanhol do diretor Eugenio Mira (de quem eu nada conhecia até então) que se utiliza de uma rara doença que atinge a visão, e dá nome ao filme, como pano de fundo para tentar contar uma estória sobre espionagem industrial misturada com romance, drama e suspense, ambientada na Barcelona do séc. XIX. O principal problema foi justamente esse: o filme tentou seguir várias linhas de abordagem e, na verdade, não se decidiu por nenhuma. O começo é bem interessante, deixa bons ganchos para sua sequência.

 

A partir daí, porém, tudo é muito deseperado, contado de forma rápida, sem muita preocupação em dar um desfecho decente pra cada ação apresentada. Há poucos conflitos, poucas cenas que apostam no talento dos atores, que estão ótimos quando têm a oportunidade de atuar (a Bárbara Goenaga é a melhor) e a trilha sonora irrita mais do que faz parte do universo dos personagens (se é que eles têm algum).

 

A única coisa que achei bem cuidada no filme foi a parte artística por um motivo bem simples: foi a que mais funcionou na compreensão da estória. Bastava você olhar pro figurino pra saber em que época da história eles se encontravam. A cenografia era o retrato fiel do contexto em que vivia a Joana (Goenaga). As montagens distorcidas davam a perfeita noção do quão prejudicada era sua visão, do quão difícil deveria ser seu mundo. E a luz foi muito bem utilizada com tonalidades mais assombreadas e escuras nos momentos de maior suspense do filme.

 

É uma pena que o restante não funcionou porque eu me empolguei com a premissa e fiquei esperando um clímax, um algo a mais que nunca veio, além daquele finalzinho frustrante e insosso  (como boa parte do filme é, aliás) bastante aquém do que a Joana merecia. 5,0/10
Link to comment
Share on other sites

  • Members

A Hora do Espanto

Remake apenas razoável da divertida comédia de terror de 85. Ele ate engrena de forma interessante tipo “Paranóia” , mas a partir da metade entra num ritmo frenético (e até rápido demais pro q é mostrado), no estilão “Lost Boys” . A trama é conhecida, e ta cheio de cenas quase q xerocadas da antiga producao: moleque entra na nóia qdo percebe q seu vizinho é um vampiro. O ator principal e a mocinha dão pro gasto. O McLovin, q seria interessante, não tem tempo suficiente pra mostrar seu talento nerd e se limita a caras e bocas, mesmo qdo transformado em vampiro. Mas o pior mesmo é o Peter Vincent, cujo ator não tem o carisma do saudoso Roddy McDowell e aqui não passa de uma versão rockeira-bebum do David Coperfield. Colin Farell segura a peteca como pode como o vampirão sedutor e ate se sai bem, mesmo qdo o CGI estampa claramente seu rosto. Restam as varias homenagens ao original (inclusive uma ponta do Sarandon, o vampiro original) e algumas piadinhas com filmes de sanguessugas, sobrando até pra “Crepusculo” . Enfim, matinezinha razoável q não chega aos pés do saudoso filme oitentista, cuja trilha sonora tb era bem melhor do q a deste aqui. 7,5/10  

 

Image
Jorge Soto2011-09-26 08:59:48
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Revisto GODZILLA (1998)

 

godzilla-1998-roland-emmerich.jpg

 

Roland Emmerich pretendeu fabricar para a Sony uma aventura de ficção científica épica que acabou redundando numa comédia de ficção científica pouco épica.

 

Primeiramente, a porção inicial do filme tenta criar mistério até o aparecimento da criatura, mas falha. O roteiro só faz pular de um lugar para o outro, introduzir um personagem seguido do outro, quase que impelido por uma obrigação automática em vez de seguir as demandas do enredo. Inexiste tempo para absorver a "magia" das evidências do aparecimento do lagartão radioativo. Contraste essa parte inicial com a de, digamos, Jurassic Park (a referência mais óbvia), e a diferença no efeito é colossal. Emmerich nem pode tirar o corpo fora argumentando que seu público-alvo era composto de crianças e pré-adolescentes com déficit de atenção, pois estes também eram a mira principal do clássico de Spielberg, e foram tratados sem desdém por ele.

 

Quando Gojira é revelado e o caos passa a imperar sobre Manhattan, as coisas melhoram um pouco, mas não o bastante para salvar este descarado enlatado de estúdio, e por quê? Ora, as pessoas que protagonizam a estória são a) estúpidas e B) caricatas. A figura que acaba por merecer algum investimento emocional é o próprio monstrengo-título, uma aberração surgida por conta da imprudência humana, que busca apenas refúgio e um local apropriado para desovar, como um animal qualquer. E as piadas infames, pedestres e repetitivas desvirtuam uma experiência que poderia ter sido um bocado mais intensa. Ninguém pede seriedade excessiva num programa inócuo como este, mas o desconfiômetro de Emmerich e seus co-escritores estava irremediavelmente pifado.

**/*****

 

[/quote']

 

Meio subestimado esse aqui. Godzilla, o personagem, é uma piada de mal gosto. Quando o projeto foi anunciado, pensei "que raios os caras que fizeram ID4 vão fazer com esse monstro idiota?" Partindo desse pressuposto, nem Spielberg conseguiria fazer de Godzilla um filme minimamente decente, simplesmente pq não há o que fazer com um protagonista desses a não ser causar destruição em massa. E isso o Emmerich faz (muito) bem com algumas sequências que lhes são peculiares e características. Assim, o filme nunca é ruim como realmente parece ser, embora sim, dos filmes do Emmerich este é francamente menor... Mas até que ele tirou água de pedra.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

RETRATOS DA VIDA

 

lesunsetlesautres.jpg

 

Falado em francês, inglês, russo e alemão, abarcando desde os anos 30 até a década de 80 - passando por episódios históricos como a II Guerra Mundial, o Holocausto, a ocupação alemã na França, a Guerra da Argélia -, este longo híbrido de musical, drama, guerra e romance em estrutura de saga-mosaico (personagens cujas estórias individuais vão se entrelaçando durante um vasto período de tempo) acaba por emocionar ao final. Pais e filhos, jovens e velhos, de diferentes nacionalidades, conhecidos ou estranhos entre si, com tanta história vivida, unidos pela arte da música e da dança. 

 

Embora tenha um excesso de 'finais falsos', um andamento frenético que poderia se beneficiar de flutuações estratégicas no ritmo e, estranhamente, as partes situadas na tragédia da guerra causem maior impacto do que qualquer segmento musicado, Retratos da Vida, épico e ambicioso como é, compensa. Cuidado com o DVD nacional da Classicline, cujo áudio pavoroso detrai uma considerável parcela do prazer da experiência. 

 

***/*****

 

 

Cremildo2011-09-26 12:44:00

Link to comment
Share on other sites

  • Members

O Noivo da Minha Melhor Amiga. Me decepcionou muito mais pelo que se propôs a ser do que pelo que é. Vendido como uma comédia romântica, o filme conta a história de uma trintona (interpretada pela fofíssima, e agora mais magra, Ginniffer Goodwin) que descobre ter sido apaixonada desde a faculdade por seu colega de estudos (Colin Egglesfield, tão bonito quanto canastrão) nas vésperas do casamento deste com sua amiga de infância (uma Kate Hudson com crises intermináveis de estrelismo), se desenvolvendo como um drama romântico.

 

Nesse caso, ter apostado num roteiro tão centrado na vida da personagem de Goodwin signfica que a direção deveria ter dado mais atenção aos conflitos dela (questionamentos sobre escolhas, idade, vida pessoal e profissional, ética pessoal, entre outros) sem tê-los desperdiçado com resoluções tão fáceis e rasas.  As subtramas inseridas em sua vida, no contexto dramático que se apresentou, não tiveram outra função a não ser irritar quem assiste por sua qualidade duvidosa.

 

O texto ajudou, um pouco, a construir a vida da protagonista, principalmente nos momentos em que remete às suas escolhas passadas. E só aí, porque quando se concentra nos personagens secundários, exceto no de Krasinski, é bem fraquinho. Krasinski, por sinal, é o melhor do filme. Sabe aquelas pessoas que estão sempre por perto pra te ajudar e que se recusam a invadir o seu caminho, sublimando o que sentem em nome desse próprio sentimento? Esse é ele. E faz isso de uma maneira tão doce e despretensiosa, que tem momentos tocantes (como o diálogo que tem com Goodwin em Londres, já no final).

 

Hudson e Egglesfield, personagens e atores, dispensam comentários porque ambos são exatamente isso: dispensáveis. E, no mais, ficou a sensação de que o filme poderia ter sido bem mais se o diretor tivesse acreditado no material que tinha em mãos. Ao menos resta como consolo  o fato do longa ser um pouco melhor do que os outros do gênero. 6,0/10
bs11ns2011-09-26 11:43:24
Link to comment
Share on other sites

  • Members

strangersspeedman.jpg

 

 

 

Os Estranhos (The Strangers, 2008) - de certa forma ambicioso, já que parece não se contentar em ser apenas mais um filme de terror genérico, o diretor esbarra na própria inexperiência, e cria um filme que tem momentos absolutamente tolos, clichês hollywoodianos no sentido pejorativo, com viradas e twists que, no contexto, acabam parecendo tentativas fúteis de ser "ishperto" e enganar trouxas que batem palma pra qualquer coisa que seja "imprevisível" (entre aspas pq o filme é previsível pra caramba, apesar das tentativas). Pra não ser injusto, devo dizer que há alguns momentos de boa tensão. Merece ainda um pouco de crédito por tentar ser mais; mas pouco, já que na realidade, a tentativa fracassa.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Confiar (2011) - 5/5

 

Drama com direção competente de David Schwimmer (quem diria?) e atuações impecáveis de Clive Owen, Catharine Keener e Viola Davis, em um papel menor, embora a jovem Liana Liberato seja quem realmente rouba a cena como uma garota insegura e atormentada. O filme evita cair nas armadilhas e clichês que assuntos como pedofilia e estupro (e tarados na internet) podem gerar, traçando um panorama interessante da quebra de confiança (duh) dentro de uma família. Outro tema bem abordado é o do limite da privacidade dos filhos.

 

150881-trust_341x182.jpg

 

Não há respostas fáceis, como a pequena cena durante os créditos finais comprova. Particularmente, tive vontade, diversas vezes, de espancar a garota Annie. Quem assistiu ou for assistir provavelmente vai entender porque. O personagem de Owen parece arcar com o peso de uma culpa generalizada, embora acabe sendo aquele que apresenta as ações mais humanas. E, por isso mesmo, as mais falhas e distorcidas.
leomaran2011-09-27 00:48:28
Link to comment
Share on other sites

  • Members

tomorrow-when-the-war-began-por-nuno-reis-L-a8LIXH.jpeg

 

 

 

 

 

Tomorrow, When the War Began 2010

 

 

 

Como a moda foi iniciada, agora prevalece as trilogias, primeiro filme baseado em um livro que conta basicamente a história de um grupo de amigos adolescentes e alguns jovens que acabam indo acampar juntos, em um lugar chamado Warrawee na Austrália.

 

 

 

Durante a viagem dentro da floresta, descendo montanhas, eles são levados a um local com um belo lago e uma cachoeira, quem não gostaria de acampar num lugar desses?, mas o improvável acontece, muitos aviões rasantes aparecem nos céus, que até aquele momento ninguém liga, até que eles descobrem que está acontecendo algo de grave, quando voltam para suas casas, suas famílias sumiram e vêem que a cidade está tomada por um exercito de soldados meio orientais, não li os livros, não sei quem podem ser, então eles se preparam para o perigo que os rodeiam.

 

 

 

Sobre o filme, ele até que é razoavelmente bom, nada de excepcional e muito longe de ser perfeito, porém em alguns pontos ele é bem feito, um humor inicial sutil, não tem muitas cenas assim de ação, um pouco na média mas elas são boas e bem feitas até, os personagens estão separados pelas suas personalidades especificas, desde o garoto rebelde, garota valente e fria, patricinha, religiosa, oriental, o chapado e por ai vai, as atuações típicas de adolescentes e fracas, tem a atriz de Peter Pan a Rachel Hurd-Wood (não tem parentesco com a outra Rachel Wood que é uma outra beldade) que é a única que conheço, porém a bela atriz cresceu e tem 21 anos.

 

 

 

Enfim, não vou contar detalhes para não estragar, é um filme quase de seção da tarde que serve como entretenimento, apesar de ser um pouco forçado a idéia de adolescentes ficarem diante de um exercito muitas vezes bem treinados para a guerra onde uma ponte separa eles do mesmo, mesmo tocarem no assunto amadurecimento, mas acho que faltou alguma coisa para um convencimento.

 

 

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...