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El Gato Desaparece

Thriller psicológico refinado e elegante vindo da terra do Maradona (na Mostra SP) q deixa boa parte das atuais produções ianques do gênero no chinelo. É incrível como com escassos recursos, locações limitadas e mta criatividade se consiga um clima de tensão e suspense crescentes ao longo do filme. Na trama, professor internado no manicômio retorna ao lar após ter alta, mas o sumiço de seu gato de estimação é o estopim pruma série de acontecimentos q vão deixar sua esposa encanada qto o real estado mental do marido. Essa dúvida é o motor do filme e q nos mantem grudados na cadeira, igualmente paranóicos e agoniados qto as suspeitas da mulher. No fundo, a película fala do temor à (nossa) loucura onde nada é o q parece ser, já q o diretor coloca pistas e armadilhas sutis do q ocorre afim de enganar o espectador. E consegue com maestria, ate chegar num final (quase) redondinho. Claro q isto não seria possível coma ótima atuação do casal principal. 10/10

el-gato-desaparece-poster-2011.jpg
Jorge Soto2011-10-29 08:43:36
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INCONTROLÁVEL

 

Unstoppable.jpg

 

Um arrasa-quarteirão de ação dirigido por Tony Scott sobre um trem desgovernado cujo único propósito é entreter a plateia com ação e tensão merece ser avaliada de acordo com sua premissa e suas pretensões, sem dois pesos nem duas medidas. Ao contrário do irrelevante (e moroso) O Sequestro do Metrô, Scott cria um thriller cheio de energia, populado por personagens críveis, paramentado por um impressionante design de som, habilmente fotografado, quase isento de CGI. Faz, ainda, de trabalhadores comuns, heróis admiráveis, cujos únicos superpoderes são a coragem e o altruísmo. Funciona como uma variação ferroviária de Encurralado, em escala maior. B+

 

 

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Gigantes de Aço (Real Steel, Dir.: Shawn Levy, 2011) 1/4

 

filme-gigantes-de-aco-critica-3.jpg

 

Sei lá... Nem achei ruim e nem bom. Basicamente, só o final à lá Rocky que me chamou mais a atenção. O resto não, apesar de ser um filme bem feitinho, daqueles feitos sob encomenda para uma Sessão da Tarde.
Jailcante2011-10-28 22:01:20
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The Horseman
Prefiro utilizar o apropriado titulo original desta produção indie australiana ao q lhe foi dado aqui pela California Filmes, o apelativo e sem-noção “Vingaça Animal”. Mix de “Desejo de Matar”, “Implacável”, “Kill Bill”, “Oldboy” e “8mm” , a película é mais uma dessas q apresenta um pai-sedento-de-vingança-atrás-dos-fdp´s-q-mataram-sua-filha, descoberta numa fita de putaria. Filmes deste naipe são clichê batido, mas aqui o diretor Kastrissios (q td escreve e edita) optou por contar a estória séria e pesada em flashbacks, enqto já na abertura vemos o paizão estraçalhando um possível responsável pela sua perda, q depois mostra-se ausente e tals, demonstrando algo superficial de drama familiar. A violência é explicita, bruta e realista e em alguns momentos incomoda, pois já q o cara é um dedetizador se vale de td artefato de seu oficio pra mandar desta pra melhor quem julga “inseto”, além de anzóis, alicate, maçarico, marreta e pé-de-cabra. Pq? Partes cirurgicamente atingidas: saco, pau, canela, orelha, gogó e rosto. Mas o protagonista é tb vulnerável, o q já distancia o filme de qq produção ianque. 8,5/10

 

 

the-horseman-poster.jpg
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AMOR A TODA PROVA - 4.5/10 - Quando você vê 4 atores talentosos como Steve Carrell, Julianne Moore, Ryan Gosling e Emma Stone, cada qual com seu repertório, esforçando-se ao máximo para dar credibilidade ao fraco roteiro deste "Amor A Toda Prova", os sentimentos são contraditórios. De um lado, você tem que reconhecer que o filme vale justamente por estes esforços, de outro não há como entender como toparam fazer parte dele. Existem 2 linhas narrativas distintas, uma em que acompanha Cal (Carrell) tentando se recuperar da traição da sua ex-esposa (Moore) seguindo os conselhos do galanteador Jacob (Gosling) ao mesmo tempo em que ele se descobre apaixonado por Hannah (Stone). Existem uma total falta de tom e timming cômico já que roteiro e direção não possuem a mínima noção de que tipo de humor pretende fazer, ou melhor, querem fazer de tudo da comédia de situação até o besteirol americano, mas nada é inspirado ou inspirador, incluindo algumas subtramas bem bestas, como a que envolve a babá e o filho, apesar da boa participação de Marisa Tomei. Dando aquela incômoda sensação de que dura mais tempo do que deveria, o filme acaba tendo um final de 2º ato constrangedor tentando colocar o máximo de personagens em situações constrangedoras, como se isso ainda fosse necessário. O que impressiona é que como num passe de mágica, os personagens parecem ter uma ligação mais próxima do que imaginam. O 3º ato serve para dar um alento, com uma lição de moral verdadeira sobre o amor, mas o clichê por si só não é capaz de salvar o filme.  Ainda assim temos Steve Carrell, Julianne Moore, Ryan Gosling e Emma Stone. Thiago Lucio2011-10-29 17:10:51
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EU QUERIA TER SUA VIDA - 3.5/10 - De tempos em tempos, a indústria cinematográfica produz comédias que investem na premissa do adulto que volta a ser criança ou o inverso assim como a troca de corpos quase sempre sem a mesma criatividade ou carisma, como é o caso deste "Eu Queria Ter Sua Vida". Aliás, por que revisar este clichê sendo que nada de novo será utilizado? Dois amigos, um responsável e careta vivido por Jason Bateman, e outro irresponsável e extrovertido, vivido por Ryan Reynolds, trocam de vida após uma rápida mijada em uma fonte mágica. Sim, tudo bem que essa "desculpa" é um mero artifício, mas convenhamos que foram extremamente preguiçosos ao pensar neste. O único objetivo deste filme é explorar uma faceta cinematográfica descolada de Bateman e explorar uma outra faceta cômica de Reynolds, mas roteiro e direção não ajudam em nada. Uma situação mais constrangedora que outra, sempre apelando para as piadas mais sujas e ordinárias, não necessariamente engraçadas e quase sempre com as conclusões mais estúpidas, como ao mostrar bebês defecando no rosto, mulheres grávidas explorando sexo animal, depilação de pelos pubianos, bola extra no saco escrotal, diarréia de comida tailandesa e outras gags extremamente divertidas, inspiradas e adoráveis. Os dois atores são até talentosos e salvam alguns momentos, mas conseguem se tornar insuportáveis em outros quase colocando o filme no lixo, se bem que porcaria por porcaria até Daniel Filho se saiu melhor aqui no Brasil, se bem que ele tinha ao seu lado Tony Ramos e Gloria Pires... ou seja, este aqui é um filme quase que praticamente descartável.

Thiago Lucio2011-10-30 07:40:00
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Vi O Palhaço' date=' de Selton Mello, e sinceramente não esperava um filme tão bom. Mais até do que isso, o filme é extremamente engraçado, de uma forma bem simples, bem como o circo retratado nele. 4,5/5[/quote']

 

 

 

Bem bom mesmo, e com uma atuação e um trabalho de direção interessantíssimos do Selton Mello.

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Eu vi esse daí também, Thiago, é uma bosta. Mas vi Contágio que é beeeeeeem pior. [/quote']

 

Caraca, me assusta estas críticas negatvas de "Contágio" ainda mais com o elenco que tem. Mas vou ver, crítica ruim nenhuma irá me fazer desistir do filme... rs

 

Agora, esse "Eu Queria Ter Sua Vida" é de péssimo gosto mesmo...
Thiago Lucio2011-10-30 10:13:38
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O NOIVO DA MINHA MELHOR AMIGA - 5/10 - É uma comédia romântica óbvia e pra lá de previsível que usa e abusa dos personagens apenas pra levar a história na direção que o roteiro quer naquele exato momento, não pensando duas vezes em tomar um outro rumo se assim desejar, apenas para que no fim tudo seja encerrado da maneira como era de se esperar. O título nacional é por si só auto-explicativo. Ginnifer Goodwin, que já havia chamado a atenção no divertido "Ele Não Está Tão A Fim De Você, revela-se uma protagonista pra lá de carismática, adorável e graciosa que traz uma leveza para sua personagem, capaz até mesmo de nos fazer perdoar a sua própria passividade diante das circunstâncias, que em alguns momentos se torna irritante. Já Kate Hudson parece ter perdido aquele brilho, aquele frescor visto em "Quase Famosos" e parece só oferecer uma atuação burocrática atrás da outra como a irritante melhor amiga (algo que o roteiro não consegue convencer de modo satisfatório). Colin Egglesfield até surge de maneira interessante na pele do noivo dividido entre sua futura esposa e a melhor amiga dela, mas o roteiro faz questão de mostrá-lo como uma figura confusa e indecisa, ora surgindo como um herói romântico, ora surgindo como um cafajeste incorrigível, ora como um sujeito melancólico e infeliz, mas é inegável que ele e Goodwin fazem um simpático casal em cena. Ele, principalmente, é o fio condutor da trama e a leva para caminhos diferentes, sempre que o roteiro necessita. Já John Krasinski é um clichê ambulante, apesar do seu carisma. Se não bastasse os infinitos lugares comuns da comédia romântica, eis que aqui o roteiro se encarrega de enfraquecer todos os potenciais conflitos, criando uma série de segredos imperdoáveis, apenas para facilitar o desfecho para cada um dos envolvidos, apenas para que todos possam se perdoar, mais cedo ou mais tarde. É uma comédia romântica apenas razoável e levemente simpática.

Thiago Lucio2011-10-30 10:12:54
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EM UM MUNDO MELHOR

 

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Já foi dito que se trata de um drama sobre bullying, mas o denso roteiro de Anders Thomas Jensen vai além, tecendo considerações acerca da ineficiência do olho por olho da violência. As crianças, em particular, são imaturas para entender isso e antecipar as consequências. Emocionalmente frustradas, acabam se retraindo ou extravasando em forma de raiva. Os adultos, por outro lado, podem dar a cara a bater, compreendendo que não estarão "perdendo" uma briga ao evitar revidar.

 

A despeito de um ou outro clichê (imagens recicladas da meninada africana correndo alegre atrás de um caminhão?), Susanne Bier prende a atenção, causa desconforto mas também convida à reflexão sobre um tema que jamais se tornará ultrapassado.

 

B

 

 

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2hi7dhw.jpg

Fotografia estupenda... e lento, contemplativo...
Alguns acharão loooongo, massss é Garcia Marques transposto p/ a telona.
O cenário é de inquisição, uma menina é mordida por um cão com raiva e via de regra p/ a época e momento religioso é vaticinada que o cramunhão está nela e se manifestará a qquer momento através da raiva.
Suposta cura: exorcismo.
Talvez tenha faltado ousadia aqui, que daria ao filme a intensidade romântica tão bem e lindamente retratados através da fotografia.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Do Amor e Outros Demônios” – (Hilda Hidalgo) – 10,0/10,0

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REFÉNS - 4.5/10 - Houve um tempo em que uma produção estrelada por Nicolas Cage e Nicole Kidman certamente chamaria a atenção, sendo um dos filmes mais esperados da temporada. Esse tempo já passou e neste fraco "Reféns", eles estão reunidos ao lado do diretor Joel Schumacher, sem o mesmo brilho de antigamente. Aliás, "Reféns" é uma mera versão de "Refém" (produção apenas regular estrelada por Bruce Willis) com alguns toques de "Violência Gratuita" e similares. Um casal com o casamento em crise (sim, eles) e uma com uma filha jovem e rebelde (Liana Liberato, "Confiar") são feitos reféns de um grupo de criminosos que querem roubar os diamantes que fazem parte do negócio milionário comandado pelo patriarca da família. O thriller psicológico até que se estabelece bem no começo até mesmo porque a postura do personagem de Cage foge um pouco do convencional já que ele resolve bater de frente com os bandidos, mas gradativamente, à medida que o roteiro vai revelando camadas da trama e de seus personagens, dentre eles o envolvimento romântico de um deles com a personagem de Kidman e os diferentes interesses de cada um dos comparsas do crime, a trama vai se enfraquecendo e se tornando cada vez mais absurda e por consequência menos inteligente. O clímax acaba sendo de uma frustração extrema. Liberato está se mostrando uma jovem atriz bastante promissora, mas enquanto isso para Cage e Kidman este parece ser um daqueles muitos projetos desnecessários para a carreira deles. E Joel Schumacher, em algum momento do passado, também sabia fazer um filme "menor" se tornar minimamente interessante, o que não é o caso aqui. Thiago Lucio2011-10-30 19:53:02
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Dieta Mediterrânea
Simpática comédia romântica espanhola q se vale da gastronomia pra tratar dos sabores e dissabores das relações afetivo-sexuais. Ou seja, mix de  “Estômago” com “Dona Flor e seus Dois Maridos”. A estória trata do vinculo “muderninho” de uma “relação a três”, onde os envolvidos alternam suas peripécias na cama e seu talento na cozinha. Fome e desejo, assim sexo e boa comida tem td a ver. Claro q a ótima química do trio principal ajuda muito e tem charme de sobra pra não simpatizar com eles, principalmente a belezura Olivia Molina como a típica espanhola fogosa, mandona e alegre. Deliciosa e apimentada matinê q cumpre sua função de entreter em sua celebração, enfim, à vida. O único “porém” é q lembra muito as pasteurizadas produções fast-food da Globo Filmes, so q mais talentosa, com homenagens a Almodóvar e falada em catalão. 9/10

 

 

Poster%20de%20«Dieta%20mediterránea»

 
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REFÉNS - 4.5/10 - Houve um tempo em que uma produção estrelada por Nicolas Cage e Nicole Kidman certamente chamaria a atenção, sendo um dos filmes mais esperados da temporada. Esse tempo já passou e neste fraco "Reféns", eles estão reunidos ao lado do diretor Joel Schumacher, sem o mesmo brilho de antigamente. Aliás, "Reféns" é uma mera versão de "Refém" (produção apenas regular estrelada por Bruce Willis) com alguns toques de "Violência Gratuita" e similares. Um casal com o casamento em crise (sim, eles) e uma com uma filha jovem e rebelde (Liana Liberato, "Confiar") são feitos reféns de um grupo de criminosos que querem roubar os diamantes que fazem parte do negócio milionário comandado pelo patriarca da família. O thriller psicológico até que se estabelece bem no começo até mesmo porque a postura do personagem de Cage foge um pouco do convencional já que ele resolve bater de frente com os bandidos, mas gradativamente, à medida que o roteiro vai revelando camadas da trama e de seus personagens, dentre eles o envolvimento romântico de um deles com a personagem de Kidman e os diferentes interesses de cada um dos comparsas do crime, a trama vai se enfraquecendo e se tornando cada vez mais absurda e por consequência menos inteligente. O clímax acaba sendo de uma frustração extrema. Liberato está se mostrando uma jovem atriz bastante promissora, mas enquanto isso para Cage e Kidman este parece ser um daqueles muitos projetos desnecessários para a carreira deles. E Joel Schumacher, em algum momento do passado, também sabia fazer um filme "menor" se tornar minimamente interessante, o que não é o caso aqui. [/quote']

 

Thiagao... asssita o filme espanhol abaixo, inspiracao desse filme do Schumaquer..mil vezes melhor...03

 

Kidnapped%20/%20Secuestrados%20Movie%20Poster,%202010

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CAMINHO DA LIBERDADE

 

the20way20back202.jpg

 

Um hino à capacidade humana de sobreviver em meio a condições adversas, não sucumbir em ambientes inóspitos, administrar a escassez de alimentos - sobretudo, de enfrentar a possibilidade de morrer à míngua na natureza para evitar perecer sob confinamento político-ideológico (no caso, o comunismo soviético).

 

Vistas magníficas das paisagens asiáticas - desertos, florestas, montanhas, lagos, neve -, contrastam com os efeitos desses ambientes selvagens nos protagonistas famintos, machucados e adoentados. A equipe responsável pela maquiagem fez por merecer a indicação ao Oscar, assim como o elenco convence em situações extremas. Destaque para Colin Farrel como um criminoso russo e Saoirse Ronan no papel de uma jovem polonesa das ruas.

 

Apesar de haver muito a se admirar no filme, o aspecto épico e a carga dramática são trabalhados com certo minimalismo, um quase distanciamento por Peter Weir, limitando o alcance de seu impacto. Intencional, provavelmente: Weir nunca foi atraído pelo espetáculo puro e simples.

 

B

 

 

Cremildo2011-10-31 09:59:47

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Dieta mediterrânea assisti, é bom e só, o secustrados vi e achei bem chocante uma parte do filme que não vou falar, surprise..., são bons filmes, para quem gosta dos filmes diferente e europeus, este ultimo deixa você pensando mais sobre a violência e a pena de morte, alias o Soto já tinha falado do filme, vi pela dica dele.

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