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MEIA NOITE EM PARIS

 

Por que uma pessoa suspiraria pelo passado, entorpecido pela nostalgia? Por negação a um presente insatisfatório? Seria razoável supor que os antepassados sentiam o mesmo, desejosos de anos ainda mais distantes? E se a época à que se deseja retornar tiver sido fantasiosamente idealizada?

 

A partir desses pontos, Woody Allen concebe uma comédia romântica frugal, agradável, sem dúvida original, que conta com elenco portentoso e uma curiosa fotografia em tons dourados, cujo encanto faz sorrir por diversos momentos mas logo acaba esvaecendo, ao contrário de outras incursões do autor no universo mágico, como A Rosa Púrpura do Cairo e Simplesmente Alice.

 

B

 

 

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OS ESPECIALISTAS - 5.5/10 - Baseado em fatos reais, trata-se de um thriller de investigação que não prima pela inteligência muito menos pela capacidade em criar situações que favoreçam a tensão e/ou a ação. É um filme que fica em um incômodo meio-termo que beira a inofensividade muito culpa do burocrático roteiro de Matt Sherring e da direção sem personalidade do fraco Gary McKendry. Chega a ser engraçado acompanhar pelo prólogo que o "mercenário" Danny Bryce (Jason Statham) resolve abandonar a vida clandestina de assassinatos (ele exita em matar uma criança) apenas para logo após 45 segundos de filme, a partir do sequestro do seu ex-companheiro Hunter (Robert DeNiro), voltar à ativa para se transformar em uma espécie de "Jigsaw" de estimação de um xeique arábe que deseja vingança aos responsáveis pela morte de seus 3 filhos provocadas por ex-agentes do "Serviço de Inteligência Britânica", tendo em seu encalço o veterano ex-agente Spike (Clive Owen). Vacilando no balanço entre as tramas, a montagem prejudica o ritmo da narrativa seja na construção do tempo da ação e/ou nas mudanças de cenário em que a trama transcorre, porém o maior prejuízo do filme fica pela falta de criatividade de roteiro e direção em tornar atraente as ações do grupo liderado por Bryce, logo as mortes mostram-se nulas em termos de engenhosidade, tornando-se simples e corriqueiras, muito diferente do grau de complexidade que supostamente era sugerida. As sequências de ação não empolgam em nenhum momento, embora em um momento aqui e ali chame a atenção pela ausência de qualquer tipo de espetacularização da ação, o que se torna adequado ao tom do filme, ainda assim muito pouco. O 3º ato até promove algumas reviravoltas, mas nada que indique um sinal maior de inteligência ou competência, pois até os diferentes interesses entre os envolvidos revelam-se confusos, mas nada que faça com que o filme decole (mais uma vez Bryce tem lá seu momento de redenção ao lado do seu dispensável envolvimento amoroso, apenas para um minuto e meio depois voltar à ativa de novo). Statham mantém a energia do personagem intacta, mesmo que ele não se revele dos mais interessantes; Robert De Niro é praticamente uma participação de luxo enquanto que Clive Owen até se esforça para fazer muito com um personagem que não tem espaço algum para oferecer algo que faça valer o seu esforço. Sendo assim, "Os Especialistas" não tem nada demais, sendo perfeitamente esquecível uns... 5 segundos depois que termina. Thiago Lucio2011-12-01 21:14:06
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OS ESPECIALISTAS - 5.5/10 - Baseado em fatos reais, trata-se de um thriller de investigação que não prima pela inteligência muito menos pela capacidade em criar situações que favoreçam a tensão e/ou a ação. É um filme que fica em um incômodo meio-termo que beira a inofensividade muito culpa do burocrático roteiro de Matt Sherring e da direção sem personalidade do fraco Gary McKendry. Chega a ser engraçado acompanhar pelo prólogo que o "mercenário" Danny Bryce (Jason Statham) resolve abandonar a vida clandestina de assassinatos (ele exita em matar uma criança) apenas para logo após 45 segundos de filme, a partir do sequestro do seu ex-companheiro Hunter (Robert DeNiro), voltar à ativa para se transformar em uma espécie de "Jigsaw" de estimação de um xeique arábe que deseja vingança aos responsáveis pela morte de seus 3 filhos provocadas por ex-agentes do "Serviço de Inteligência Britânica", tendo em seu encalço o veterano ex-agente Spike (Clive Owen). Vacilando no balanço entre as tramas, a montagem prejudica o ritmo da narrativa seja na construção do tempo da ação e/ou nas mudanças de cenário em que a trama transcorre, porém o maior prejuízo do filme fica pela falta de criatividade de roteiro e direção em tornar atraente as ações do grupo liderado por Bryce, logo as mortes mostram-se nulas em termos de engenhosidade, tornando-se simples e corriqueiras, muito diferente do grau de complexidade que supostamente era sugerida. As sequências de ação não empolgam em nenhum momento, embora em um momento aqui e ali chame a atenção pela ausência de qualquer tipo de espetacularização da ação, o que se torna adequado ao tom do filme, ainda assim muito pouco. O 3º ato até promove algumas reviravoltas, mas nada que indique um sinal maior de inteligência ou competência, pois até os diferentes interesses entre os envolvidos revelam-se confusos, mas nada que faça com que o filme decole (mais uma vez Bryce tem lá seu momento de redenção ao lado do seu dispensável envolvimento amoroso, apenas para um minuto e meio depois voltar à ativa de novo). Statham mantém a energia do personagem intacta, mesmo que ele não se revele dos mais interessantes; Robert De Niro é praticamente uma participação de luxo enquanto que Clive Owen até se esforça para fazer muito com um personagem que não tem espaço algum para oferecer algo que faça valer o seu esforço. Sendo assim, "Os Especialistas" não tem nada demais, sendo perfeitamente esquecível uns... 5 segundos depois que termina. [/quote'] 

 

 

eu ja nao vi nada demais... parece ate um interludio pros Mercenarios 2.. nao fosse a musica eletro-arabe do Kasabian, dos creditos finais..06

 

 

Histórias Mínimas
Belíssima e despretensiosa co-produção argentino-espanhola q sob formato de “road-movie”, bebe da fonte do Iñarratu pra falar de três pessoas diferentes em busca do seus sonhos no arraial de San Julian, situado nos cafundós da imensidão e isolamento dos pampas patagônicos. Um velho buscando seu cachorro perdido, uma jovem humilde atrás do seu prêmio num concurso e um vendedor indo numa festa de aniversário. Enfim, estórias simples porém tocantes e sem nada de extraordinário, q eventualmente se entrelaçam. Em meio a uma fotografia deslumbrante, o elenco td ta surpreendentemente cativante em seus papeis, genuínos, humanos e ingênuos. Destaque pras sequencias do concurso na televisão; pra hilária saga do bolo; e pra tds os interesantissimos personagens secundários q entram e saem. Um pequeno e minimalista gde filme a ver q foge totalmente da pieguice e melodrama com q facilmente poderia ter caído e q cuja moral final deixa é: o importante não é o destino e sim a viagem. 10/10

 

 

 

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Jorge Soto2011-12-02 16:33:54
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UM DIA - 7.0/10 - É um romance que tenta se valer do propósito de acompanhar um dia da vida de Dexter (Jim Sturgess) e Emma (Anne Hathaway), mais exatamente o dia 15 de junho, mas que não consegue totalmente já que a proposta não se justifica. Afinal de contas o que tem de tão especial neste dia se nem tudo o que é realmente determinante para a história do casal necessariamente ocorre neste dia? Além disso, pela lógica de que a vida não pode ser resumida por apenas um dia no ano durante 20 anos, é claro que o impacto de muitas reviravoltas se perdem ou se enfraquecem pelo rápido desenvolvimento. Enfim, apesar disso, o filme sofre mesmo é pela distância do casal. Dexter e Emma ganham dois intérpretes tão envolventes e carismáticos que fica difícil até mesmo para o roteiro fazer com que a vida de ambos separados se torne minimamente interessante, sendo assim a narrativa é especialista em implantar armadilhas apenas para que cheguemos a conclusão que eles não estão felizes, seja sozinhos ou ao lado de pessoas que não os amam como eles mesmos se amam. Sendo assim, após um bom início, o filme capenga em um ritmo lento, arrastado e sem inspiração apenas para chegarmos a conclusão de não há vida se os dois não estiverem juntos. A química de Jim Sturgess e Anne Hathaway é apaixonante, ambos também possuem seus bons momentos individualmente, ela de maneira mais regular, ele especialmente no terceiro ato, mas é perceptível reconhecer que o trabalho dos atores amadurece juntamente com o crescimento e amadurecimento dos personagens. Não chega a ser um romance totalmente isento de problemas, é irregular, mas que carrega uma carga emocional bastante contundente, especialmente pelos seus dois personagens carismáticos e as boas performances do casal de atores, logo fica difícil não se encantar ou emocionar.[/quote']

 

Eu gostei bastante do filme. Concordo que os dois protagonistas fazem o filme, realmente têm uma química ótima e acho que, mais interessante até do que esperar pelo inevitável romance (que obviamente será adiado o máximo possível) é legal observar como suas vidas vão se modificando através de todos aqueles anos.

E quanto ao porquê do dia 15 de julho ser tão especial, podemos considerar que é pelo fato de que é o dia que marca o início e o fim do relacionamento deles.

 

-felipe-2011-12-02 22:37:15

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SUNSHINE - ALERTA SOLAR

 

20070726140141_stories_20070724.jpg

 

Era de se esperar uma ficção científica altamente hiperativa, enérgica, editada com histrionismo e câmeras irrequietas tendo em vista o homem encarregado da direção - Danny Boyle. Numa agradável surpresa, ele não forçou o que parece ser seu estilo padrão a esta estória carregada de suspense e contemplação: o resultado se aproxima mais do Solaris de Soderbergh em tom do que qualquer outra obra assinada por Boyle.

 

A equipe científica que pilota uma nave - apropriadamente intitulada Ícaro - rumo ao Sol moribundo para "reacendê-lo" precisa enfrentar decisões irreversíveis, a animosidade entre si, carregar o destino da população da Terra nas costas, solucionar dilemas éticos, falhas humanas e algumas outras coisas estranhas, como a adoração do Sol por parte de alguns membros e uma ameaça a respeito da qual não convém discorrer para não detrair da experiência de quem ainda não assistiu.

 

Boyle passa no teste de prender a atenção do público. Seu esquema visual permite explorar bem a nave, e as tomadas do espaço não deixam entrever o baixo orçamento da produção. Se há um escorregão que impede Sunshine de atingir a grandeza, é um elemento-surpresa fantástico demais que, mesmo numa premissa fantástica (embora levada às telas com realismo), destoa.

 

B

 

 

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UM DIA - 7.0/10 - É um romance que tenta se valer do propósito de acompanhar um dia da vida de Dexter (Jim Sturgess) e Emma (Anne Hathaway), mais exatamente o dia 15 de junho, mas que não consegue totalmente já que a proposta não se justifica. Afinal de contas o que tem de tão especial neste dia se nem tudo o que é realmente determinante para a história do casal necessariamente ocorre neste dia? Além disso, pela lógica de que a vida não pode ser resumida por apenas um dia no ano durante 20 anos, é claro que o impacto de muitas reviravoltas se perdem ou se enfraquecem pelo rápido desenvolvimento. Enfim, apesar disso, o filme sofre mesmo é pela distância do casal. Dexter e Emma ganham dois intérpretes tão envolventes e carismáticos que fica difícil até mesmo para o roteiro fazer com que a vida de ambos separados se torne minimamente interessante, sendo assim a narrativa é especialista em implantar armadilhas apenas para que cheguemos a conclusão que eles não estão felizes, seja sozinhos ou ao lado de pessoas que não os amam como eles mesmos se amam. Sendo assim, após um bom início, o filme capenga em um ritmo lento, arrastado e sem inspiração apenas para chegarmos a conclusão de não há vida se os dois não estiverem juntos. A química de Jim Sturgess e Anne Hathaway é apaixonante, ambos também possuem seus bons momentos individualmente, ela de maneira mais regular, ele especialmente no terceiro ato, mas é perceptível reconhecer que o trabalho dos atores amadurece juntamente com o crescimento e amadurecimento dos personagens. Não chega a ser um romance totalmente isento de problemas, é irregular, mas que carrega uma carga emocional bastante contundente, especialmente pelos seus dois personagens carismáticos e as boas performances do casal de atores, logo fica difícil não se encantar ou emocionar.[/quote']
Eu gostei bastante disso. Concordo que os dois protagonistas fazem o filme, realmente têm uma química ótima e acho que, mais interessante até do que esperar pelo inevitável romance (que obviamente será adiado o máximo possível) é legal observar como suas vidas vão se modificando através de todos aqueles anos.
E quanto ao porquê do dia 15 de julho ser tão especial, podemos considerar que é pelo fato de que é o dia que marca o início e o fim do relacionamento deles.

 

Então não necessariamente o relacionamento deles começou neste dia, eles já se conheciam antes, estudaram na mesma sala, só eram de grupos diferentes e tal. Eu não vejo muita lógica, tentam dar uma importância para o dia de um determinado santo, mas não se justifica também. Até acho que o filme acerta em mostrar com o passar dos anos nem tudo acontece na vida deles naquele dia, mas fica claro também que o roteiro se "engessa" para ter que condensar boa parte das situações tendo que ocorrer obrigatoriamente neste dia. Sei lá, além disso acho que o filme não funciona com os dois separados e isso é praticamente metade do filme, mas ambos estão muito bem e vale a pena o tempo que permanecem juntos, inclusive no final.
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Centurião

Produção britânica bacaninha q tenta ser um épico histórico sob fachada de filme "B", tipo uma versão trash e pobre de "Gladiador" , "Coração Valente" , com estética de "Rei Arthur" e "300" . Na trama, o Michael "Magneto" Fassbender faz o titulo do filme e tem q levar sua guarnição, a Nona Legião (espécie de "Mariners" do exercito romano) a salvo após armadilha dos bárbaros pictos, nos cafundós da Escócia. Qq semelhança com a intromissão dos States pelo mundo ou qq metáfora política contemporânea será mera coincidência. Bela fotografia, paisagens montanhosas e deslumbrantes de uma Grã-Bretanha selvagem, mocinhos q viram vilões (e vice-versa) e lutas sangrentas fazem deste filme um boa opção "sandália & espada" como matinê. Não é memorável, mas é bem superior ao recente "Conan" ou até mesmo ao último trabalho do diretor, o imbecil "Juizo Final" . 8,5/10

 

 

centurion-movie.jpg
Jorge Soto2011-12-03 08:01:21
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Histórias Mínimas


Belíssima e despretensiosa co-produção argentino-espanhola q sob formato de “road-movie”' date=' bebe da fonte do Iñarratu pra falar de três pessoas diferentes em busca do seus sonhos no arraial de San Julian, situado nos cafundós da imensidão e isolamento dos pampas patagônicos. Um velho buscando seu cachorro perdido, uma jovem humilde atrás do seu prêmio num concurso e um vendedor indo numa festa de aniversário. Enfim, estórias simples porém tocantes e sem nada de extraordinário, q eventualmente se entrelaçam. Em meio a uma fotografia deslumbrante, o elenco td ta surpreendentemente cativante em seus papeis, genuínos, humanos e ingênuos. Destaque pras sequencias do concurso na televisão; pra hilária saga do bolo; e pra tds os interesantissimos personagens secundários q entram e saem. Um pequeno e minimalista gde filme a ver q foge totalmente da pieguice e melodrama com q facilmente poderia ter caído e q cuja moral final deixa é: o importante não é o destino e sim a viagem. 10/10

 

 hm.jpg

 

 
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Tb vi esse !

Absolutamente encantador... aff!

 

As histórias são p/ lá de comuns, simples, quase um fato qquer p/ ser mencionado e depois esquecido (ou não). Mínimas mesmo.
Os personagens se cruzam de maneira quase irrelevantes.

Alguns podem achá-lo longo exatamente pela maneira pouco exuberante como são mostradas as histórias, mas achei intencional.
Anyway, em cada uma delas tu vai identificar um momento de satisfação pessoal dos personagens por algo realizado, mínimo que seja.
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CORALINE E O MUNDO SECRETO

 

coraline2.jpg

 

Menina recém-chegada da mudança a uma nova casa numa outra cidade, recebe pouca atenção dos pais ocupados com o trabalho e se entedia. A situação de Coraline é propícia para o desabrochar da imaginação. Entretanto, os eventos mágicos do filme são literais - teria sido interessante se tudo fosse uma maneira do subconsciente dela reagir contra as novidades em sua vida.

 

As desventuras da personagem-título fazem-na valorizar seu mundo normal "chato" e seus pais "displicentes". Curioso é dar-se conta do quão bizarras e assustadoras são as viagens da intrépida pré-adolescente à realidade alternativa. O clima predominante é de pesadelo. Num parêntese, acredito que se eu tivesse assistido ao filme quando tinha uns quatro ou cinco anos, teria ficado sem dormir. Mas talvez a gurizada goste de se autoprovocar com uma mescla de aventura e medo.

 

Nota 10 para o desenho de produção infinitamente imaginativo de Henry Selick.

 

B

 

 

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Patrik 1,5. Assisti por causa de uma resenha postada aqui no fórum pois confesso ter um pouco de medo de filmes com essa temática justamente por retratarem características que me são caras.

Aqui, isso é feito com uma falta de competência enorme uma vez que o terço final invalida todos os conflitos propostos até então por resolvê-los de modo tão raso e simples. É fato que a estória mostra o preconceito e a intolerância à homossexualidade através desse casal que se muda para um condomínio de casas na Suécia e que passa a ter inúmeros problemas com a chegada de um filho que eles quiseram adotar mas que não era bem o que esperavam.

A parte boa do filme (o que vale a maior parte da nota) é o desenvolvimento do personagem de Goran. Construído com uma humanidade absurda, ele é firme, determinado, decidido e maduro a ponto de absorver as consequências de suas escolhas sem, no entanto, deixar de sofrer por elas. Seu intérprete, além de uma graça, deixa as emoções fluírem de modo natural e transparente, sendo que vc se sente quase impelido a torcer apenas por ele.

Os outros dois personagens centrais, seu marido Sven (cujo intéprete é charmosíssimo) e o Patrik do título, são pouco explorados, mal delineados e seus atores acabam apenas se tornando um suporte para tudo o que envolve Goran.

A trilha é legalzinha também, principalmente porque foge daqueles temas clichês voltados apenas ao público homo. Ou seja, o filme é palatável, bem agridoce e happy end e não quer dizer muita coisa mas me deixou aliviado ao apenas tentar mostrar que o amor de uma família, seja ela qual for, quando devidamente aplicado, é capaz de milagres na vida de qualquer um. 6,5/10

bs11ns2011-12-07 10:06:50
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Centurião

Produção britânica bacaninha q tenta ser um épico histórico sob fachada de filme "B"' date=' tipo uma versão trash e pobre de "Gladiador" , "Coração Valente" , com estética de "Rei Arthur" e "300" . Na trama, o Michael "Magneto" Fassbender faz o titulo do filme e tem q levar sua guarnição, a Nona Legião (espécie de "Mariners" do exercito romano) a salvo após armadilha dos bárbaros pictos, nos cafundós da Escócia. Qq semelhança com a intromissão dos States pelo mundo ou qq metáfora política contemporânea será mera coincidência. Bela fotografia, paisagens montanhosas e deslumbrantes de uma Grã-Bretanha selvagem, mocinhos q viram vilões (e vice-versa) e lutas sangrentas fazem deste filme um boa opção "sandália & espada" como matinê. Não é memorável, mas é bem superior ao recente "Conan" ou até mesmo ao último trabalho do diretor, o imbecil "Juizo Final" . 8,5/10

 

 

centurion-movie.jpg

 

FASSY!!! FASSY!!! FASSY!!!
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A Coisa
Confesso q fui com o pé atrás neste prequel do clássico “O Enigma do Outro Mundo” , mas saí bem satisfeito com o resultado. Na verdade, esta produção é tão prequel qto remake. Não chega aos pés do filme do Carpenter mas tb está longe de fazer feio, até pq os mesmos elementos em repeteco estão lá (frio, isolamento, tensão, etc), inclusive com algum didatismo desnecessário. O famoso “teste de sangue” pra ver quem q ta contaminado com a criatura ganha aqui uma versão mais prática na base de exame dental, e o bichão transmorfo se traveste de td forma imaginável na base de CGI e algum animatronic. O “Kurt Russel” da vez aqui é a Mary Elizabeth Winstead, q dá uma de Rypley nos finalmentes até q de forma razoável. Só achei irregular o clímax final, no interior da espaçonave. Enfim, um remake.. ops, prequel acima da média dos últimos q tem surgido nas telonas ( “Conan” , “Hora do Pesadelo” e “Hora do Espanto” , apenas pra citar alguns). Atente pros créditos finais, onde fica o gancho direto pro filme do Carpenter. Se "Prometeus" for assim, tamo no lucro. 9/10
 

 

 

thingspanish.jpg
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INVICTUS

 

MorganFreemanInvictusTraile_article_story_main.jpg

 

Nelson Mandela sai do cárcere após quase três décadas, é eleito presidente, precisa livrar o país do estaleiro econômico e, acima de tudo, administrar os despojos do apartheid que ainda alimentam uma cisão entre os sul-africanos brancos e negros. Mandela não hesita em em trafegar por caminhos políticos pouco ortodoxos a fim de alcançar seus objetivos como estadista. Sabiamente calculista, entende que a África do Sul poderia retomar a atenção mundial e ver sua população unida de novo por meio da vitória na Copa Mundial de rúgbi. Eastwood filma essa história.

 

Dois terços do filme são solenes, opacos, lentos. A partir do momento em que o diretor firma seu foco na partida decisiva, as coisas mudam. É nela que a tese de Mandela prova ser válida, tratando-se também da única sequência em que Eastwood permite a si mesmo entregar certa dose de emoção e virtuosismo técnico.

 

B-

 

 

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Borboletas Negras. Conta a história de uma poetisa sul africana que tem problemas de relacionamento com o pai e escreve sobre si e sobre a segregação racial em seu país. A parte do filme que funciona é justamente aquela que se concentra nas ações da protagonista e não tenta justificá-las, se preocupando somente em segui-la por meio de seus conflitos internos e devaneios que deram origem a belíssimos poemas.

 

O que foi fundamental para a maior parte do filme não ter dado certo, pelo menos pra mim, é a displicência com que o diretor filmou as sequências e sua preguiça em elaborar melhor a estória que tinha em mãos. A ligação da heroína com os outros elos do filme é fraca, dispersa e sem qualquer tipo de ato que fizesse o menor sentido, que agisse em prol de fomentar os sentimentos tão atribulados e controversos pelos quais ela passava. Mesmo o pai (interpretado até com certa competência pelo Rutger Hauer), provável catalisador de toda aquela roda gigante de emoções que fluiam dela, não é construído com tal objetivo. É insípido, insosso, sem qualquer emoção, não me despertou sequer pena.

 

Os outros personagens giram em torno dela sem saírem do lugar e, vez por outra, se tornam até ridículos por serem tão disfuncionais, atrapalham muito mais do que ajudam no desenvolvimento dela.

 

O que sobra, além de algumas paisagens bem bonitas, é a beleza e complexidade interiores da personagem e a baita atuação da belíssima Carice van Houten. Ela se utiliza de tal predicado para dar vida a esta mulher atormentada de um modo tão desprendido e delicado que não há como você não se compadecer de todo o sofrimento dela. A paixão da personagem pelas pessoas, pela poesia e pela vida é vista com a mesma intensidade com que se vê a melancolia e imensa solidão que se apoderam dela em algumas das melhores cenas do filme.

 

Eu literalmente dormi em algumas sequências mas o que valeu realmente a pena foi a formidável presença de Carice, de quem já tinha gostado demais no A Espiã. Uma atriz que vou acompanhar, sem dúvida. 6,5/10
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Planeta dos Macacos: A Origem

 

 

rise-of-planet-of-apes-uk-trailer.jpg

“O vale da estranheza (em inglês: uncanny valley) é uma hipótese no campo da robótica e da animação 3D

que diz que quando réplicas humanas se comportam de forma muito

parecida — mas não idêntica — a seres humanos reais, elas provocam

repulsa entre observadores humanos”. Uma das atuais cruzadas dos experts

em computação gráfica aplicada a filmes é transpor esse vale, fazendo

com que o público acredite totalmente na ilusão de um efeito especial

que recrie, digitalmente, algo natural.

Troque-se humanos por símios na

supracitada definição, acrescentando a forte suspeita de sucesso nesse

desafio técnico, e chegar-se-á a Planeta dos Macacos: A Origem.

Talvez o mais bensucedido exemplar de CGI (um instrumento) 100%

integrado à estória (o cerne), com diversos momentos em que o espectador

fica, de fato, em dúvida se o que está vendo são animais adestrados à

perfeição ou algumas das imagens computadorizadas com as mais perfeitas

texturas e animação de todos os tempos. O olho não desgruda da tela, e

logo vem a estupefação.

O filme, além de um avanço tecnológico

impressionante, seria uma obra-prima caso Wyatt tivesse deixado uma

marca pessoal ou aplicado um estilo distinto à narrativa-padrão. César e

seus acólitos ficam na memória – assim como a estranha frieza da

aventura que os cerca.

 

B

 

 

 

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precodoamanha_2.jpg

 

 

Preço do Amanhã (In Time) - Ficcção bacaninha do mesmo diretor de "O Senhor das Armas" Andrew Niccol. Num futuro próximo, a engenharia genética estará tão avançada que o ser humano se torna praticamente imortal. O gene do envelhecimento foi desligado, humanos possuem um relógio de LCD no braço e podem viver para sempre. Isso se eles conseguirem trabalhar para isso, o tempo virou a unidade monetária da humanidade.

 

Filme com premissa acima da média e execução abaixo dela. É até interessante mas isso só até o Timberlake fazer cara (e corpo) de modelo da Calvin Klein, o que é logo na primeira meia hora, então... no entanto tem o mérito de fazer quem o assiste pensar no que faz com o tempo que dispõe e provoca, com a possibilidade assustadora de vivermos em um mesmíssimo mundo capitalista usando a coisa mais preciosa como moeda, para pagar tudo do cafezinho ao carro.

 
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Extermínio

 

 

28-Days-Later-Film-Still1.jpg

 

 

A certa altura dos acontecimentos,

antecipando a mudança de foco do roteiro da selvageria instintiva dos

infectados para a crueldade consciente das pessoas normais, dispara o

militar interpretado por Christopher Eccleston: This

is what I’ve seen in the four weeks since infection. People killing

people. Which is much what I saw in the four weeks before infection, and

the four weeks before that, and before that, and as far back as I care

to remember. People killing people. Which to my mind, puts us in a state

of normality right now. Dá para discordar? O roteiro dá uma pausa

no horror fictício para, ironicamente, provar esse argumento, o que

confere uma conexão maior da trama com a realidade.

Boyle emprega câmeras

digitais de baixa resolução (nada de visual sofisticado para captar o

pós-apocalispe), edição enérgica (mas precisa), contrastes inquietantes

(imagens desoladoras/música plácida) para texturizar a experiência

cinematograficamente, tornando-a mais substanciosa do que uma mera

máquina de assustar.

 

B+

 

 

 

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Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, de Rob Marshal

 

 

 

Está distante da qualidade da trilogia original (eu acho o terceiro genial, e dane-se o que tudo mundo fala), mas não é uma bomba. Sem jamais provocar bons momentos de humor criativos - aproveita-se de gags dos filmes anteriores -, o filme ainda tem a força do personagem de Johnny Depp, mas, principalmente, um Geoffrey Rush divertidíssimo.

 

 

 

A ausência de Orlando Bloom é um fator positivo, mesmo com a nova sub-trama romântica. A cena com as sereias é o grande momento de ação do filme, bem complementado pelo derradeiro duelo entre Barba Negra e Barbossa. A se lamentar a personagem de Penelope Cruz, muito mal utilizada no filme - ainda que eu tenha gostado do final, principalmente porque

 

SPOILERS os católicos espanhóis acabam com tudo e a redenção de Barba Negra é provocada por Sparrow. Ainda sobre o final e sobre o par romântico, achei muito forçado - e, quando enfim colocam um clérigo jovem e sem servir ao humor, os roteiristas têm de acabar com a sua castidade?, rsrs. FIM DO SPOILER

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NINE

 

watch-nine-movie-trailer-online-free.jpg

 

Pode ser que o frenesi da montagem e da câmera seja proposital, com o fito de espelhar o estado da mente do protagonista, um cineasta italiano em crise de bloqueio criativo, incapaz de se concentrar às vésperas de iniciar uma nova produção. A intenção era boa no papel, mas levada a cabo, torna o filme uma bagunça inescrutável, desorientadora - inclusive nas sequências de canto e dança, que deveriam ser o forte de Rob Marshall.

 

Além dessas problemáticas opções estilísticas, existe outro contra que interfere na apreciação, situado no roteiro coassinado por Anthony Minghella: ele mal nos apresenta Guido Contini e espera que nos importemos com seus "problemas". Figurantes, ao fundo, logo no primeiro número, repetem "Guido, Guido, Guido". E daí? Quem é esse cara? Que tem ele de especial? Nine é uma celebração involuntária da superficialidade, só ganhando uma faísca de vida quando a luminosa Marion Cotillard expõe as feridas do seu coração como a esposa traída, e quando Nicole Kidman, no papel da musa de Contini, verbaliza o pretenso tema do filme (um homem rodeado de lindas mulheres, mas que não ama ninguém).

 

C+

 

 

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Immortals
Bobagem q pretende ser novo “Fúria de Titãs” numa embalagem estilosa “300” , mas não se decide em ser nem um e nem outro, resultando apenas num filme chocho e sem sal. Trama: deuses gregos elegem camponês pra encontrar arma mítica antes de vilão q pretende dominar o mundo e blábláblá. O deslumbre visual e apuro técnico não bastam pra impedir bocejos já na metade da produção, td por conta do roteiro batido sem nenhuma novidade a não ser a embalagem refinada. Até as lutas e cenas de ação, envoltas num figurino saído da Sapucaí, não escondem ter sido bem mal coreografadas. O elenco estelar tb não ajuda, e torçamos pro insosso e apático Henry Cavill - q aqui não se dá conta q é o personagem principal - fazer um “Superman” com mais presença e personalidade q o Theseu meia-boca q aqui interpreta, um sub Sam “Perseu” Worghinton. Resta apenas presenciar o vilão Mickey Rourke esbanjando sua tradicional canastrice, e lamentar ver o gde John Hurt passar vergonha, numa pta no inicio e fim da película. Resumindo: quem viu o trailler viu td. 6/10

 

 

new-immortals-poster.jpg
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Puss in Boots (ou O Gato de Botas)

 

Filhote da gansa de ovos de ouro >>>>>>>>>>>>> Gato >>>>>>>>>> (ad infinitum)>>>>>> outros personagens.

 

Menção horrorosa - Gata que faz o par romântico com o Gato de Botas - que merda é essa? Igualzinho a todos os personagens femininos dos últimos dez anos. Parece que eles só mudam a cara. Cadê a originalidade aqui?

 

Ah, o filme é legalzin.

 

 

 

 

Mr. Scofield2011-12-12 17:34:15

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13+de+Junho+de+2010-Hist%C3%B3rias+minimas+de+Carlos+Sorin+%282002%29-8,0.jpg

Aqui temos 3 histórias p/ lá de comuns, simples, quase um fato qquer p/ ser mencionado e depois esquecido (ou não). Mínimas mesmo.
Os personagens se cruzam de maneira quase irrelevantes. Todos rumando p/ o mesmo destino, mas com propósitos diferentes.
Alguns podem achar o filme longo exatamente pela maneira pouco exuberante como são mostradas, mas achei intencional.

 

Anyway, em cada uma delas tu vai identificar um momento de satisfação pessoal por algo realizado, mínimo que seja.
Sensível, encantador.

“Histórias mínimas” – (Carlos Sorin) – 8,0/10,0
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