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Depois da Terra (After Earth, 2013 Shyamalan)


skellington
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De acordo com o Box Office Mojo, o filme deverá ficar em terceiro (falta confirmar os números, mas é quase impossível que a variação seja significativa), atrás de Velozes 6 (U$34,5 mi) e Truque de Mestre (U$28 mi). Ter ficado atrás desse filme de mágicos está sendo tratado na mídia americana como grande surpresa e grande fracasso.

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Depende do que se entende por decente... Se estamos falando de algo no nível de um Indiana Jones, o último decente dele foi em 2008... 

 

Shyamalan tem talento e seus 4 primeiros filmes estão aí para provar isso. Mas depois de The Happening, a coisa realmente desandou. Ou ele jogou tudo pro alto, ou perdeu seu toque ou não está sabendo escolher e tocar seus projetos. 

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Esse é um argumento que nunca entenderei.. Spielberg não faz nada descente há anos e não é escrachado do jeito que Shyamalan é, que comprovadamente tem talento.

 

Só se for na sua opinião. Lincoln foi um dos filmes mais elogiados de toda a carreira dele.

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Resultado oficial, After Earth ficou em terceiro mesmo, com U$27,5 milhões. Pior, o filme dos Smith passou em mais salas que Truque de Mestre, então a arrecadação por sala foi ainda mais desproporcional a favor do filme dos mágicos. No RT, Depois da Terra continua com 12% (agora com 123 resenhas) e nota 3.8 (cai para 11% e mantém o 3.8 entre top critics). No Metacritic, tem 31 sobre 100 entre críticos, e média 3.8 sobre 10 entre usuários. No IMDb, tem nota 5.1. Não há pra onde o Shy olhe que não veja má notícia.

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Acho mesmo é que os "criticos" vão com muita má vontade assistir os filmes dele, assim como os pseudo...

Prontos para achar uma falha e descer a lenha...

 

Sim, acredito em uma espécie de "perseguição"...

 

Acho sim que exista um "hype" exagerado em cima de produções que envolvam o nome dele... Se fosse um diretor que se utilizasse menos dos seus filmes anteriores e do seu nome, faria mais "sucesso", de forma moderada...

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Acabei de voltar do cinema e gostei bastante do filme. Sou fã do Shyamalan, então sou suspeito a dizer que gostei da direção dele. Os momentos de suspense estão eficientes, assim como os momentos de ação. Não é o melhor trabalho dele, mas está longe de ser ruim. Will está bem, diferente do filho que não demonstra muito talento.

 

Os críticos americanos, estão execrando bastante o filme, por aparentemente fazer apologia a cientologia, o que me parecer ser cômico até, pois os temas abordados são extremamente normais (se esforce, tenha coragem, enfrente seu medo, etc). Em uma comparação direta, seria como se um filme qualquer, um personagem aprendesse a perdoar outro e a crítica dizer que isso incita o cristianismo, é ridículo até, as críticas a isso e reforçam a minha visão de como a maioria foi ver com má vontade.

 

É importante deixar claro que é um filho adolescente-adulto, então não te deixará com perguntas e tomará sempre o caminho mais fácil no roteiro para concluir algo (a própria sinopse é clichê) e naturalmente, algumas pontas ficarão meio sem sentido.

 

Mesmo assim, me divertiu bastante e vale a pena ver. A crítica "especializada" está escrachando o filme sem absolutamente nenhum motivo. Uma pena que exista esse tipo de baboseira.

 

8 / 10 (divertido e cumpre bem seu papel)

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Acabei de voltar do cinema e achei "Depois da Terra" um filme definitvamente chato. Aqui vai minha opinião:  ;)

 

 

Comentário:

 

Após afundar nas bilheterias nos EUA, somente uma grande campanha de marketing poderia salvar este “Depois da Terra” de um fracasso internacional. E isso explica o bombardeio de anúncios por todas as mídias, a fim de que tal medida ao menos surta efeito nas bilheterias mundiais – o que garantiria que o filme se pagasse.

 

Contudo, mesmo que o longa venha a atrair certo público, nenhuma campanha é, naturalmente, capaz de tornar uma fraca produção em um bom filme. Aliás, a julgar por este primeiro semestre e principalmente pelo recente “Oblivion”, 2013 me parece um ano em que, até agora, boas ideias de ficção científica estão sendo simplesmente desperdiçadas por roteiristas que nem sequer conseguem desenvolver satisfatoriamente uma interessante premissa. Neste caso, o resultado rende um filme literalmente chato, nada empolgante e de certa forma entediante.

 

Ao contrário do que ocorre no já citado “Oblivion” (cujas pretensões superficialmente filosóficas o impedem de convencer), “Depois da Terra” apresenta uma trama bem simples, ainda que relevante. Dirigida pelo instável M. Night Shyamalan, a ficção científica logo escancara seus problemas estruturais com um prólogo definitivamente mal montado e extremamente desorganizado, onde uma patética e absurdamente expositiva narração em off do personagem vivido por Jaden Smith faz questão de quebrar qualquer tensão que o filme poderia em algum momento alcançar.

 

Além disso, a interessante premissa envolvendo um planeta Terra totalmente hostil e inabitável logo se revela frustrante, uma vez que percebemos qual será a principal linha narrativa do longa: acompanhar pai e filho, com vários problemas de relacionamento, em uma missão que exigirá a união e confraternização de ambos. Para piorar, o fraquíssimo roteiro de Gary Whitta e Stephen Gaghan sofre em muitos momentos em definir o foco dramático e científico da história, que alterna entre uma superficial traminha acerca de problemas ambientais e (como já disse) uma sofrível relação entre pai e filho.

 

O fato é que após o broxante primeiro ato, ficamos de fato entediados ao seguir Jaden Smith por florestas ameaçadoras repleta de animais vorazes e de certa forma irritados ao vê-lo se esforçando para provar que é um ator de verdade, a fim de que paremos de classificá-lo eternamente como “o filho de Will Smith.  No entanto, o jovem ator, por mais que tente, não consegue mostrar seu talento (se é que possui algum), e entrega uma interpretação nitidamente exagerada, inconvincente e muito comprometedora, ao passo em que seu pai (Will Smith) também não convence ao realizar um trabalho bem superficial – ainda que atinja algum êxito dramático em isoladas cenas.

 

Então, tendo uma dinâmica falha entre os protagonistas, um desenvolvimento narrativo assustadoramente ruim e um desenrolar dramático equivocado, “Depois da Terra” se apega em várias sequências de ação que, apesar de repetitivas, conseguem entreter em meio a uma essência tão banal – mesmo que, simultaneamente, somos obrigados a aturar constantes flash backs extremamente descartáveis e exageradamente melodramáticos.

 

M. Night Shyamalan – abandonando sua característica atmosfera tensa e com um bom suspense, como nos convincentes “Sinais” e “Fim dos Tempos” – não demonstra estar inspirado e realiza uma direção apática e incoerentemente lenta, que, ao lado da fotografia de Peter Suschitzky, torna o filme inesperadamente cansativo. É importante ressaltar, também, que o altíssimo orçamento de quase 200 milhões de dólares não é capaz de garantir uma boa direção de arte, que deixa a desejar com inconvincentes efeitos visuais e uma assustadora falta de originalidade.

 

E como se muitos erros ainda não bastassem, “Depois da Terra” perde a linha no terceiro ato ao exagerar nos mais batidos clichês de redenção e reconciliação. Com isso, no final das contas, a ficção científica resulta em mais uma obra do gênero fraca, carente de um bom desenvolvimento, foco, criatividade e brilho.

 

 

3/10.

 

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"Ao cineasta indiano Shyamalan escreve: estas coisas diz aquele que ama os bons filmes e valoriza os bons diretores. Conheço os teus filmes, tanto os primeiros, quanto os últimos, e que não podes tolerar filminhos genéricos que nada dizem, como já demonstraste em sua obra cujo galardão já te está separado. Suportou críticas inviesadas e infundadas no passado de gente que não queria entender o que estavas a dizer e até então não tinha esmorecido. Que segue os passos de gente graúda como Hitchcock e outros, os quais também muito aprecio. Tenho, porém contra ti que abandonaste, conscientemente, o bom cinema, entregando-se às babaquices que até então não tolerava e que pelas suas mãos, tais babaquices tornaram-se ainda mais idiotas, gerando filmes mortos que para nada se aproveitam. Entregaste-se a si mesmo, sem parcimônia, a um cinema besta, às péssimas idéias e perdeste a boa condução de atores, tão marcante em tua obra e a relevância daquilo que dizias com ela. Tenho também contra ti que agora resolveu empregar seus bons talentos a serviço de uma família que prega a cientologia, parodiando-se a si mesmo sob contrato. Lembra-te pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à produção dos teus primeiros e bons filmes, senão, pararei de te dar dinheiro com a bilheteria e queimarei teu filme entre as nações. Tens, contudo, a teu favor, neste teu último filme, um certo clima que criaste, lembrando, ainda que por poucos momentos, o excelente diretor que tu eras, especialmente no que pertine ao suspense envolvendo a criatura no final e a ótima trilha sonora. Isto vem a demonstrar que ainda estás vivo, que respiras, embora ainda pareça morto. Conserva o pouco que ainda tendes e dedica-se à produção de bons filmes. Ao vencedor, continuarei dando dinheiro na bilheteria e farei famoso o teu nome perante as nações. Quem tem ouvidos, ouça o que o expectador cinéfilo diz aos cineastas."

 

2/5

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Sci-fizinha de ação genérica, óbvia e convencional, mix de “Oblivion”, “Predadores”, “Tropas Estelares” e o recente medonho “Projeto Dinossauro”. Num futuro e durante operação militar, espaçonave cai em planeta inóspito e o guri sobrevivente tem q buscar ajuda pro pai moribundo, preso aos destroços. Como td filme de sobrevivência, o pivete enfrentará muitos obstáculos e bichos escrotos (q farejam o medo!) em sua jornada. Tecnicamente bem feito, repleto de furos e tendo Will Smith (e sua cria) nos papeis principais, a previsibilidade clichezada e melodramática dão o tom da primeira á ultima cena. No entanto, o filme é até eficaz na sua proposta “pipocão infantil”, mas deixa a desejar se levarmos em consideração q ostenta a griffe “Shyamalan”. Dureza mesmo é ver essas tentativas patéticas do Will Smith em empurrar esse moleque irritante e sem talento goela a baixo do público 6/10

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