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Game Of Thrones


jujuba
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Ana Maria Bahiana entrevistou G.R.R. Martin (não tem spoilers).

 

 

30/03/2013 - 0:02 Game of Thrones, terceira temporada: minha conversa com George R. R. Martin
 

Ana Maria Bahiana

grrm.jpg

Discretamente, quase imperceptível, uma figura corpulenta e barbuda se esgueira pelas laterais do bufê de brunch, ao ar livre nos jardins de um luxuoso hotel de Beverly Hills, e se instala numa mesa de canto com um café e um prato de ovos mexidos e frutas. À sua volta fotógrafos, divulgadores e executivos da HBO circulam em torno das estrelas da série Game of Thrones como formigas em volta de um torrão de açúcar. Em sua mesa sossegada, o homem barbudo sorri : “Este é o momento deles, está certo.”

Mas na verdade sem ele este momento não existiria: o convidado silencioso do dia de imprensa de Game of Thrones é seu criador George R.R. Martin, autor da série de livros As Crônicas de Gelo e Fogo que é a base da série vitoriosa da HBO e um dos seus roteiristas.

A calma em torno de sua mesa inspira uma boa conversa:

Embora seus livros sejam fantasia, eles tem muito em comum com fatos históricos, com a Europa medieval…

_Essa é a ideia. Adoro fantasia. Li todo Tolkien.  Mas também li muitos textos históricos e muita ficção histórica. Quando comecei a trabalhar nestes livros, anos atrás, meu objetivo era fundir as tradições da fantasia com as da ficção histórica, mantendo um clima mais realista, mais duro. E embora Westeros não exista, seja um país inventado, eu queria que tudo nele se passasse como na Idade Média real, e desse uma ideia clara do que era a vida diária nesse período. Porque acho que muito da literatura de fantasia não tem isso, é cheia de castelos e princesas, mas é a Idade Média da Disney.

O que está achando da série até agora?

_ Eu fico maravilhado quando vejo cada episódio da série. Eles estão realizando minha visão. É claro que há diferenças entre o que eu imaginei e coloquei na página e o que é possível realizar na série, mas isso é inevitável. O amor que David  e Dan (David Benioff e D.B. White, roteiristas, produtores e showrunners de Game of Thrones) têm pelos livros e sua dedicação em trazer a história para os espectadores mantém essa visão coesa. Eu compreendo perfeitamente o trabalho da adaptação, tenho essa vantagem porque trabalhei muitos anos em Hollywood. Durante dez anos, nos anos 80 e 90, eu trabalhei em séries de TV: Além da ImaginaçãoA Bela e a Fera, além de desenvolver meus próprios pilotos. Eu vi o processo pelo outro lado. Muitos autores que têm suas obras adaptadas para cinema ou TV não compreendem o processo, e por isso muitas vezes criam-se sentimentos negativos, animosidades. Minhas expectativas eram realistas, e por isso estou muito, muito feliz com o resultado.

Nesta temporada você escreveu o roteiro do episódio 7, The Bear and the Maiden Fair. Você gostaria de estar mais presente na produção da série?

_Um lado meu gostaria de estar ainda mais envolvido, mas ainda tenho dois livros enormes para terminar, para concluir a história, até 2015. Não ouso escrever mais que um roteiro por temporada.

Qual a sua visão desta terceira temporada?

_Esta temporada se ocupa de, digamos, dois terços do terceiro livro, A Tormenta de Espadas, que é onde resolvi várias coisas que eu vinha preparando desde o princípio. E onde, por causa disso, há alguns dos momentos que, eu sei, mais vão chocar e, possivelmente, enfurecer a plateia. Eu já passei por isso – quando o livro saiu, eu recebi uma chuva de emails de leitores dizendo que me odiavam, que tinham jogado o livro no lixo, que tinham queimado o livro… Eu mesmo confesso que passei muito tempo sem conseguir escrever esse capítulo. Pulei e escrevi o capítulo seguinte, até o final do livro, e depois voltei atrás e escrevi. Mas… não vou falar mais disso não porque muita gente que acompanha a série não leu os livros…

Você se ofende com esse tipo de reação?

_Não, pelo contrário. Quando eu escrevo eu estou emocionalmente investido nos personagens, e espero que meus leitores também estejam. Eu quero que os personagens sejam verdadeiros para meus leitores, que eles se preocupem com o destino deles. Essa reação é mais que natural _ é a que mostra que estou no caminho certo.

tyrion.jpg

Qual é o seu personagem favorito?

_Tyrion. Na verdade, eu gosto de todos os meus personagens marginais, todos aqueles que não se enquadram na sociedade em que vivem. Tyrion, o anão. Jon, o bastardo. Danny, exilada, que perdeu tudo na vida. Arya, que age como um menino e não é considerada feminina. Brienne, que é enorme e forte e luta como um homem. Sam que é gordo e meio covarde. Eu sou muito atraído por esses personagens, pessoas que são desprezadas e precisam provar quem são e a que vieram. Para mim o heroísmo dessas pessoas é muito mais interessante do que o daqueles que ganharam tudo de bandeja.

Você está improvisando à medida em que escreve ou sabe quem vai ficar com o Trono de Ferro?

_Sei. De verdade. Mas é claro que não vou dizer. Posso dizer que muita gente vai ficar com o Trono de Ferro até o final da saga. E muita gente  vai passar pelo Trono de Ferro e morrer. Mas sim, alguém fica com o Trono de Ferro na última página do último livro, Um Sonho de Primavera. Espero que você goste. Nem todo mundo vai gostar….

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Achei bacana. Se tem bons diálogos e atuações já estou satisfeito. Saber o que vai acontecer talvez ajude, dá pra ver que estão pavimentando o caminho a seguir. Mostrar o Tywin escrevendo cartas parece banal mas é de importância suprema.

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Abaixo alguns comentários da primeira desta terceira temp..

 

Gostei bastante da cena da Cercei-Tyrion. Adorei ver ela se auto afirmando no dialógo o tempo inteiro, principalmente quando se anuncia, "your sister, The Queen". Muito legal também a brincadeira aos leitores no meta-diálogo (?!?) em que a Cercei sugere ao Tyrion que o rosto dele não esta tão ruim como descreveram, ja que no livro ele perde o nariz. Imagino que o motivo real da cicatriz no lugar da falta de nariz foi não sobrecarregar o Peter com uma maquiagem dificil de ser feita de forma realista, mas a referência foi bacana..

 

Algumas pessoas reclamaram pela falta de cenas mostrando o ataque o White Walkers à Nights Watch e que não teria ficado claro o que aconteceu. Eu discordo na necessidade de 5-8 min de cenas de ação, que teriam deixado outras cenas do episódio inviáveis pelo motivo do tempo, mas concordo que não ficou bem claro o que aconteceu.. muita gente nem percebeu a passagem de tempo entre a primeira cena do Sam e a segunda que ele é atacado pelo wight.. poderiam ter posto 1-2 linhas de diálogo ali na cena do Mormont para explicar melhor..

 

Outra coisa que me ficou estranho foi esta passagem de tempo inicial do ep. As cenas pré creditos do Sam são diretamente a seguir do season finalle 2, depois temos cenas com o Jon que tbm seriam, isso ficou claro.. a seguir são as cenas do Tyrion e apenas depois do Davos. Eu imagino que esta cronologia teria ficado mais clara com a ordem das cenas do Tyrion e Davos invertidas. o Tyrion teria ficado mais tempo se recuperando dos ferimentos do que o Davos em uma rocha no mar.. o primeiro caso talvez mais que uma semana enquanto o segundo alguns dias. Mas esta é mais uma observação perfeccionista do que uma critica. Talvez eles tenham mantido a ordem do livro e estou fazendo comentários bobos.. faz anos que li o livro e não lembro da ordem..

 

No mais gostei do ep bastante.. ainda bem que a linha de história da Dani ja ameaça ser bem melhor que da ultima temp e estou curioso para ver novamente Brienne e Jaime minha dupla favorita, Arya e sua gangue, Bran, Greyjoy e outros que ainda não apareceram..

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Essencialmente um episódio complementar ao primeiro, focando o que tinha ficado de lado (Arya, Theon, Bran). Não aconteceu nada de grandioso, mas eu gostei particularmente:

 

 

- da conversa entre Margaery e Joffrey. A guria é muito manipuladora.

- do encontro da Sansa com as Tyrell.

- da confissão da Catelyn sobre o Jon.

- da flecha pro alto.

- da luta da Brienne com o Jaime.

 

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Agora as coisas começaram a esquentar. Várias cenas foram muito bem filmadas, com ritmo certo, atmosfera certa. As duas aparições do Dinklage foram geniais, só pra variar. Acho que não teve nenhuma subtrama que tenha parecido encheção de linguiça ou jogada só pros fãs do personagem não reclamarem: tudo foi proveitoso. E que final, hein.

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Gostei de varias cenas :P

 

A Arya pergunta ao Sandor "The Hound" se ele lembra da ultima vez que ele esteve naquela taberna.. GoT é tão carregado de referencias e detalhes minusculos .. :P  Arya perde o amigo Micah nesta taberna na primeira temp e agora perde outro, o Hot Pie.. estas aventuras da Arya daria um seriado spin off por si só..

 

A cena do small council foi genial... E o humor das cenas que a garota escrava Missandei traduz as falas do Kraznys.. "And this because I like the curve of your ass.”  -> "Because Master Kraznys is generous" :P :p :P tbm..

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"...and now his watch is ended".

 

Outro ponto alto  episódio e que acabou de certa maneira sendo ofuscado pela cena final da Daenerys foi o que aconteceu com os Corvos. A pergunta agora é, como eles ficarão agora?

 

O último episódio segue repercutindo. Destaque para o que a atriz Emilia Clarke. Segue reportagem da EW.

 

"Dany vem lutando para encontrar um exército, para ganhar respeito, para encontrar aliados para simplesmente sobreviver. Com esta jogada ela finalmente se tornou "a rainha dos dragões".

 

game-of-thrones-09.jpg

 

The reason Game of Thrones exists as a TV series can be traced to a few key sequences in George R.R. Martin’s Song of Ice and Fire novels that several years ago convinced writer-producers David Benioff and Dan Weiss that they must somehow find a way to adapt the seemingly unfilmable saga. Tonight’s episode contained one of those scenes.

 
Sunday’s Game of Thrones contained a stunning conclusion where Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) turned the tables on a city run by cruel slave masters. Faced with having to give up one of her priceless dragons in order to acquire an 8,000-man army, the exiled princess questing for the Iron Throne risked everything by deciding to use one asset (the army) to keep the other (the dragon), and free a city of slaves in the process. The meticulously constructed sequence satisfyingly weaved together an action sequence (dragon attack!), a plot twist (she broke her word!) and character development (Dany becomes a leader!).
 
“It’s a hallmark of a number of scenes in [A Storm of Swords] where, in retrospect, I should have seen it coming because George laid out all the pieces, he had given you all the clues,” Benioff said. “The best kind of surprises aren’t the ones that come out of nowhere. The best ones are where after you see it you’re asking yourself, ‘Why didn’t I see that was coming?’ I remember reading [Dany planning to give up Drogon to the slaver] and thinking, ‘Oh, this is kind of disappointing.’ When the real plan was revealed I think I even called [Weiss]. This was before we had met with George, when we were still trying to figure out if this show was possible. The culmination of that scene was one of those moments when we were like, ‘We got to make this f–king show.’ It was very gratifying seeing that wish fulfilled … I think it will be one of the most staggering things ever put on television.”
 
The sequence was filmed in Morocco last year over the course of three days by veteran TV producer-director Alex Graves, who guided Clarke and a large host of extras. “What it was like for Emilia as an actor probably mirrored somewhat what it was like for Daenerys,” Weiss said. “She’s got to march into this giant overwhelming situation and immediately grab it by the throat and take charge and kick ass with it.”
 
Though Dany’s dragons are purely digital creations, the producers chose to use a practical effect to accomplish a key shot where the villainous slaver Kraznys is blasted with dragon fire. “They shot this [stuntman] full in the face with a flame-thrower that was up on a pole; it was a shockingly powerful thing to watch, even as a stunt,” Weiss said.
 
For Clarke, the scene represents a major turning point. Since the show’s first episode, Dany has been struggling to find an army, to gain respect, to find allies and to simply survive. With this move, she finally becomes “the dragon queen.”
 
“Up until that moment, she’s relied on everybody else’s opinion to form her own because she didn’t know any better,” Clarke said. “She doesn’t have any experience to back up what she’s going to do, she just has her own gut. And everyone around her is assuming she will just give Drogon up — which is ridiculous for the mother of a child. It’s the biggest risk she’s ever taken in her entire life and there’s that moment of wondering whether the Unsullied are going to respect her. It’s the moment she becomes who she was always destined to be.”
 
The scene also suggests a direction for her character — a leader who fights not just to gain power for herself, but to free the oppressed. “There’s this gorgeous line in the book where Dany says, ‘Do you think I’ve forgotten what it feels like to be sold?’ because she was too,” Clarke said. “She is out there for the greater good.”
 
For more, read EW’s ‘Game of Thrones’ Episode 4 recap, “The Girl With the Dragon Snafu,” which includes a deep-dive on the unleashing scene.
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Spoilers e não li o livro:

 

Agora sim eu gostei desse episódio. Tomou uma alavancada na estória e um pouco de ação.

 

A Daenerys está agora em primeiro lugar em personagem favorito da série. Puta merda ela fez o que eu já imaginava e conspirava se tivesse no lugar dela. Isso que é estratégia garota. Tá certo que foi meio óbvio, mas ainda sim é estratégia pura.

 

Usar os Imaculados pra acabar com a fonte de venda para outros Reinos os Soldados de Elite e libertar a cidade dos escravos e os escravos. Estratégia e humanidade. Gostei! :)

 

Fora que ela saqueou outra cidade. $$$ Hehehe! :D

 

Ela merece o Trono de Ferro em minha opinião. O Tyrion também por ser um ótimo estrategista o cérebro, a mente maquinadora e carismática. Ele é até uma boa pessoa até agora. O problema que tem uma família de idiotas de monstros.

 

Fora esse dois os outros merecedores é o filho bastardo do Robert Baratheon, que acho que vai ser um futuro par romântico com a Daenerys Targaryen. Afinal ele seria o herdeiro “legítimo” do Robert e é uma sombra que passa despercebida por quase todos. Até me lembra do Rei Artur. Hehehe! :D

 

Eu estou começando a gostar da Irmandade (Brotherhood Assassin’s Creed?). Os caras lutam pelos camponeses, o povo a massa, os fracos e mais necessitados e não reis, autoridades e déspotas. Gostei! São anarquistas é como a irmandade de Ezio. Hehehe! :D

 

Alias se alinham com ideais ao que parece com os povos que querem liberdade lá no extremo norte da Muralha. Meu medo é ver que eles são devotos do deus da Luz. Que é um deus FDP da Melisandre (Bruxa gostosa Maldita).

 

E por fim o comandante chefe da Muralha bateu as botas. Eu até gostei. Afinal o cara que fica na defensiva, ele não sabia liderar e aliado com um simples idiota do Craster. Um assassino de bebês, estuprador de meninas e mulheres. Ele só é um informante barato com uma estalagem de merda. E por mim aquela patrulha de bosta de Corvos pode virar poeira. Nunca me cativou são um bando de FDP. :angry:

 

E o Rei do Norte (Robb Stark) é outro que está me irritando e seu personagem não se desenvolve. Ele só está virando mais uma autoridade com autoritarismo e sem moderação e responsabilidades.

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O Robb conseguiu perder metade do exército dele, julgou o Karstark como não julgou a mãe e não deu ouvidos aos conselhos dos seus mais próximos....a guerra tá praticamente perdida para o Jovem Lobo. E outra, ele prometeu casar com a filha do Walder Frey, casou com uma estrangeira qualquer e agora vai lá pedir ajuda pro cara....jura que o cara vai aceitar de boa!

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Eu diria que foi ela quem pegou kkkk

 

O Robb conseguiu perder metade do exército dele, julgou o Karstark como não julgou a mãe e não deu ouvidos aos conselhos dos seus mais próximos....a guerra tá praticamente perdida para o Jovem Lobo. E outra, ele prometeu casar com a filha do Walder Frey, casou com uma estrangeira qualquer e agora vai lá pedir ajuda pro cara....jura que o cara vai aceitar de boa!

 

Tb não entendi isso.

Chegou onde chegou através de alianças e toma uma atitude dessas...aff!

Mas me pareceu que ele tem uma jogada ninja aí.

 

By the way, Sansa  proporcionalmente sonsa e passiva na medida que  a irmã se torna esperta e ativa.

 

By the way(2) gostando muito do romance desastrado do maneta com a bitela!

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A Sansa é tão ingênua que dá até para fazer um trocadilho com Sonsa. Hehehe! :D

 

Até agora não caiu a ficha que ela está cercada de inimigos. Ela não deve confiar em ninguém.

 

Obs.: A atriz que faz a Sansa (Sophie Turner), eu e muitos marmanjos estamos contando os dias para que ela faça 18 anos e participe ativamente da série. Se é que me compreendem. A propósito na próxima temporada ela já está com 18 anos. Hehehe! :D

 

got-s3-sophie-turner_510x383.jpg

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