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Cannes 2011


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Sim' date=' sim, entendi que é o máximo. Mas quero saber se receber seis é muito. Ou se é normal em Cannes alguém conseguir, sei lá, umas 10, 11...[/quote']

 

Nunca vi acontecer.

 

---------------------------------------------

 

Le Havre, de Aki Kaurismaki, está causando sensação. Foi bastante aplaudido e já é tido como um dos que mais agradaram o público nesta edição do Festival.

 

Ranking do Micropsia:

 

 

 

1. LE HAVRE - 8.85 (8)

 

2. LE GAMIN AU VELO – 7.87 (28)

 

3. THE TREE OF LIFE - 7.41 (23)

 

4. HABEMUS PAPAM – 6.45 (29)

 

5. THE ARTIST - 5.91 (17)

 

6. L’APOLLONIDE – 5.81 (14)

 

7. FOOTNOTE – 5.21 (29)

 

8. MICHAEL – 4.58 (25)

 

9. WE NEED TO TALK ABOUT KEVIN – 4.47 (26)

 

10. SLEEPING BEAUTY – 4.16 (27)

 

11. POLISSE – 2.95 (28)

 

 

The Playlist: A political film that eschews politicking, a comedy with a serious

point, and imbued with a deep, emotional core, the latest from the

Finnish director received hearty applause from the critics at Cannes and

now matches “The Artist” for the biggest, most rousing crowdpleaser of

the festival.

 

Cremildo2011-05-17 11:48:40

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<FONT size=3 face="Verdana' date=' Arial, Helvetica, sans-serif">Sério mesmo que o Cinema em Cena fez uma matéria sobre 20 pessoas que vaiaram "Árvore da Vida" e usou essa matéria para lembrar das outras 20 pessoas que vaiaram outros filmes em outras edições da premiação? Meu Deus... [/quote']

 

 

 

Cara, se lemos a mesma matéria, eu gostei. O foco nem foi quais outros filmes foram vaiados - embora cite dois - mas o ato de vaiar. Aliás, achei ótima a frase: "A Árvore da Vida: dividindo o público (entre civilizados e não-civilizados)".

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Então, mas porque dar crédito para 20 não-civilizados? Dizer que o filme dividiu o público é ofensivo, afinal o que representa a vaia de 20 não-civilizados? Sei lá, acho que foi um desperdício editorial. Poderiam ter, por exemplo, focado os diversos filmes que tiveram repercussões distintas em Cannes, como foi o caso de "Ensaio Sobre a Cegueira", por exemplo. Me pareceu mais uma matéria da Glória Kalil dizendo que vaiar um filme em um festival de cinema é fora de moda, coisa não-civilizada, de pessoas diferenciadas... rs Thiago Lucio2011-05-17 22:06:58
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<FONT size=3 face="Verdana' date=' Arial, Helvetica, sans-serif">Então, mas porque dar crédito para 20 não-civilizados? Dizer que o filme dividiu o público é ofensivo, afinal o que representa a vaia de 20 não-civilizados? Sei lá, acho que foi um desperdício editorial. Poderiam ter, por exemplo, focado os diversos filmes que tiveram repercussões distintas em Cannes, como foi o caso de "Ensaio Sobre a Cegueira", por exemplo. Me pareceu mais uma matéria da Glória Kalil dizendo que vaiar um filme em um festival de cinema é fora de moda, coisa não-civilizada, de pessoas diferenciadas... rs [/quote']

 

 

 

Quando um idiota fala bobagem, quem é sábio ignora. Quando vinte idiotas falam bobagem, quem é sábio se preocupa. Quando milhares de idiotas falam bobagem, quem é sábio se muda.

 

 

 

Na opinião do escritor, o costume de vaiar é um problema - e pelo que eu li em outros lugares também, é um comportamento relativamente repetido em Cannes esse. Enquanto ainda são 20 os idiotas, o cara quis tratar disso, acho bem válido. Nada impede que ele escreva sobre outros filmes e as reações que eles receberam ao longo da história, embora isso me pareça algo que já foi bastante feito.

 

 

 

E o "dividiu o público", no caso dessa matéria, foi sarcástico, obviamente ele não quis dizer que a vaia de 20 equilibravam os aplausos muito mais numerosos.

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 Não gostei da matéria assinada por esse tal Virgílio Souza... Ele tem todo o direito de dizer o que pensa, concordando com a ideia de que vaiar é coisa de idiota mas, dizer que aplausos, em momento algum, se apreende peso de argumentação positiva ou de apreço é passar atestado de imbecil.

 

 Tanto a vaia como o aplauso são meros meios da audiência externar sentimentos e ideias. Sempre foram e sempre serão. Concordo que, dependendo do momento, vaias podem ser inconvenientes e até constrangedoras, mas são tão legítimas quanto os aplausos. Esse patrulhamento "politicamente correto", da dita civilidade e inteligência (sic) é coisa de menininha que não aceita rejeição, a possibilidade de não agradar gregos e troianos!

 

 Meu filho, quem encara a chuva, tem que saber da possibilidade de se molhar! 03

 

PS: Será que se essas vinte pessoas, durante a exibição, se levantassem, dessem as costas à tela e saissem teriam sido chamadas de idiotas também? Priceless...

 

 

 

     

 

 

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Reações a MELANCHOLIA:

 

@firstshowing: No boos, not that much applause, a very 'meh' reaction to Melancholia in the Lumiere this morning. #Cannes

 

 

@Beautiful_Train: "Melancholia" was superb. Wonderful (lack of)

sentiment & yet uplifting. Felt like a collision of Trier's works in

a simple idea & it works

 

@wellshwood: Von Trier had a mildly intriguing idea in "Melancholia,"

but didn't know what to do with it except riff on general societal

breakdown.

 

@chiggi: On the other hand RT @chiggi: Christ, I feel really shaken by

Lars Von Trier's Melancholia. And teary. Still digesting #Cannes

 

 

@davecalhoun: Oh my, Lars Von Trier knows how to turn the apocalypse

into a pretty snorefest. 'Melancholia' like walking through glue.

#Cannes

 

 

"MELANCHOLIA + TREE OF LIFE = High points of Cannes 64: The world is not

enough; two talented auteurs turn the cosmos into the canvas."

 

 

"Melancholia" is not a film. It's a mind-blowing experience. Forget about Malick! #cannes2011

 

"Melancholia: Von Trier's grand science friction at world's end, sisters

and planets colliding. Visuals heavenly, emotions draining."

 

-----------------

 

Guy Lodge:

 

 

 

 

 

 

MELANCHOLIA (B+/A-) A very formal apocalypse, at once intimate and

operatic; LvT reminds that his startling craft isn't dependent on shock.

 

 

 

Biggest surprise of MELANCHOLIA is the brittle humour of its first half;

John Hurt and Charlotte Rampling on imperious form in their cameos.

 

 

 

Kirsten Dunst, meanwhile, responds typically well to LvT punishment,

though burden is shared this time with superb Charlotte Gainsbourg

 

Mike Goodridge (also with ScreenDaily) "though at one point in the film I

was hating it, by the end I was entirely under its spell."

 

http://www.screendaily.com/home/blog...a/5027773.blog

 

Rave from obsessedwithfilm: http://www.obsessedwithfilm.com/revi...id-delight.php

 

 

 

And Hitfix: http://www.hitfix.com/blogs/motion-c...ic-melancholia

 

 

 

The Telegraph also loves it. http://www.telegraph.co.uk/culture/f...ia-review.html

 

 

 

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 Não gostei da matéria assinada por esse tal Virgílio Souza... Ele tem todo o direito de dizer o que pensa' date=' concordando com a ideia de que vaiar é coisa de idiota mas, dizer que aplausos, em momento algum, se apreende peso de argumentação positiva ou de apreço é passar atestado de imbecil. Tanto a vaia como o aplauso são meros meios da audiência externar sentimentos e ideias. Sempre foram e sempre serão. Concordo que, dependendo do momento, vaias podem ser inconvenientes e até constrangedoras, mas são tão legítimas quanto os aplausos. Esse patrulhamento "politicamente correto", da dita civilidade e inteligência (sic) é coisa de menininha que não aceita rejeição, a possibilidade de não agradar gregos e troianos! Meu filho, quem encara a chuva, tem que saber da possibilidade de se molhar! [img']smileys/03.gif" align="absmiddle" alt="03" />PS: Será que se essas vinte pessoas, durante a exibição, se levantassem, dessem as costas à tela e saissem teriam sido chamadas de idiotas também? Priceless...       

 

 

 

 

 

 

Concordo contigo que o calcanhar de Aquiles do cara foi isso de diferenciar vaias de aplausos como meios de demonstrar apreciação ou desgosto com a obra. São ambas manifestações físicas "não embasadas", no sentido de não trazerem argumentos (não querendo dizer que a pessoa não os tenha, apenas que, ao se manifestar dessa forma, os coloca em segundo plano).

 

 

 

Agora, da mesma forma que alguns se preocupam com o "patrulhamento politicamente correto", eu me preocupo com o exagero no sentido oposto. Querer que tudo seja na truculência e/ou irreverência é tão idiota quanto exigir ser tratado por "homoafetivo" como se "homossexual" fosse algo insultuoso.

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Como adoro Dogville e gosto muito de Manderlay e Antiscristo (Dançando no Escuro está abaixo desses pra mim)' date=' então minhas expectativas pra esse ainda são altas.[/quote']

 

 

 

Tb tenho boas esperanças pra Melancolia. Fui procurar o quadro que o Cremildo postou, mas o que achei não tá atualizado até o filme do Trier ainda.

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Venda de direitos de filmes movimenta Cannes

Quem pensa que o Festival de Cannes é apenas uma mostra de filmes está

muito enganado. O evento é também um dos maiores mercados de compra e

venda de direitos de produção e distribuição de longas.

 

Dois dos produtores mais famosos dos Estados Unidos, os irmãos Weinstein (O Discurso do Rei)

são conhecidos por realizarem grandes negociações durante o festival e

este ano já fecharam uma que promete fazer barulho. A The Weinstein

Company adquiriu os direitos de lançamento nos EUA de The Iron Lady, filme que conta com Meryl Streep (O Diabo Veste Prada)

no papel de Margaret Thatcher. A ótima caracterização da atriz já havia sido suficiente para iniciar os burburinhos de que o

longa seria um dos favoritos ao Oscar, agora as conversas neste sentido

devem aumentar, afinal os Weinstein têm a fama de realizarem ótimas

campanhas para a premiação.

 

Amityville: The Legacy 3D, novo filme da série Terror em Amityville,

também foi adquirido pelos Weinstein. Pelo visto a ideia foi comprar

um longa para receber prêmios e outro para ganhar dinheiro.

 

Outras produtoras também fizeram seus negócios na Riviera francesa. A Sony Pictures comprou os direitos de lançamento de Great Hope Springs, comédia que reunirá Meryl Streep, Steve Carell (Agente 86) e Tommy Lee Jones (Onde os Fracos Não Têm Vez). Braço menos comercial da companhia, a Sony Classics também foi às compras e levará aos cinemas norte-americanos o drama Footnote, que está na disputa pela Palma de Ouro.

 

Produtora de Graham King (Os Infiltrados), a FilmDistrict adquiriu os direitos do drama Playing The Field, que conta com Gerard Butler (Caçador de Recompensas) interpretando um treinador do time de futebol de seu filho. A companhia também comprou os direitos de In the Land of Blood and Honey, longa que marca a estreia de Angelina Jolie na direção.

 

As

distribuidoras brasileiras também marcam presença no Festival de

Cannes e após o término do mesmo, no dia 22 de maio, deveremos ter

novidades sobre o lançamento de produções por aqui.

 

Notícia: Filmes de Cannes

 

Fonte: Adoro Cinema.

 

 

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 Não gostei da matéria assinada por esse tal Virgílio Souza... Ele tem todo o direito de dizer o que pensa' date=' concordando com a ideia de que vaiar é coisa de idiota mas, dizer que aplausos, em momento algum, se apreende peso de argumentação positiva ou de apreço é passar atestado de imbecil.

 Tanto a vaia como o aplauso são meros meios da audiência externar sentimentos e ideias. Sempre foram e sempre serão. Concordo que, dependendo do momento, vaias podem ser inconvenientes e até constrangedoras, mas são tão legítimas quanto os aplausos. Esse patrulhamento "politicamente correto", da dita civilidade e inteligência (sic) é coisa de menininha que não aceita rejeição, a possibilidade de não agradar gregos e troianos!

 Meu filho, quem encara a chuva, tem que saber da possibilidade de se molhar! 03

PS: Será que se essas vinte pessoas, durante a exibição, se levantassem, dessem as costas à tela e saissem teriam sido chamadas de idiotas também? Priceless...

 

      [/quote']

 

Bem expressado Deadman, aplaudir ou vaiar não quer dizer que a platéia seja mesmo civilizada ou não. Imaginem se o público aplaude o abominável filme de D.W. Griffith “O Nascimento de Uma Nação”. Seriam eles civilizados? Um filme claramente racista e que faz apologia ao racismo.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Plutão Orco2011-05-18 13:36:04
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Não sei se com vcs acontece isso, mas aqui em SP, com cada vez mais pessoas frequentando a Mostra, adquiriu-se o hábito de aplaudir um filme quando gostam. Eu acho meio ridículo, já que na maioria das vezes os aplausos não são direcionados pra ninguém... 09.gif

 

 

 

Mas em Cannes as vaias são unicamente pra chamar a atenção. É extramamente fácil desgostar de algum filme em silêncio... Se é repercussão que querem, pendurem uma melancia no pescoço.

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Pois é, as vaias e os aplausos acabam se tornando irrelevantes, pois quem os faz, quer justamente o que o Virgilio acabou de fazer: dar crédito a eles, ou seja, outras pessoas vão começar a vaiar ou a aplaudir apenas porque isso se tornou notório e foi repercutido. Ele ajudou a propagar que os "20 não-civilizados" aumente cada vez mais. Matéria chinfrim apenas para não dizer que o site não está acompanhando Cannes... Thiago Lucio2011-05-18 21:18:51
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19/05/2011

-

10h22

Diretor dinamarquês Lars Von Trier é expulso de Cannes

 

 

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MIKE COLLETT-WHITE

 

DA REUTERS, EM CANNES

 

 

 

O diretor dinamarquês Lars Von Trier foi expulso do Festival de Cannes

nesta quinta-feira depois de comentários feitos durante uma coletiva de

imprensa, aparentemente de brincadeira, em que declarava ser um nazista e

um simpatizante de Hitler.

 

 

 

Após declaração nazista, Cannes se desculpa por Von Trier

 

Lars von Trier deixa Kirsten Dunst constrangida durante coletiva

 

 

 

"O conselho dirigente do festival... lamenta profundamente que o evento

tenha sido usado por Lars Von Trier para expressar comentários que são

inaceitáveis, intoleráveis, e contrários aos ideais de humanidade e

generosidade que presidem sobre a existência do festival", disse o

festival em comunicado.

 

 

 

"O conselho dirigente condena esses comentários e declara Lars Von Trier

como uma pessoa não bem-vinda no Festival de Cannes, com efeito

imediato."

 

 

 

Eric Gaillard/Reuters

O%20cineasta%20Lars%20Von%20Trier%20exibe%20tatuagem%20no%20Festival%20de%20Cannes

O cineasta Lars Von Trier exibe tatuagem no Festival de Cannes

 

 

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Pois é, ñ dá pra entender como um diretor renomado como ele tem coragem de fazer uma besteira dessas perdendo a grande chance de estar em Cannes. Se ele tentou fazer "marketing" c/ seu próprio nome, deu certo, mas acabou ferrando sua carreira e a repercussão de seus filmes. Aliás, td brincadeira tem um fundo de verdade... rs.

 

>>>> Vou postar mais informações sobre o caso:

 

Cannes - Cineasta choca ao 'brincar" com o nazismo

Diz o ditado popular que as vezes é melhor ficar calado do que falar besteira. Parece que o diretor Lars von Trier não conhece ou não é adepto do lema. Afinal, só isso explicaria sua declaração em tom de brincadeira, em pleno Festival de Cannes,

de que é nazista e tem simpatia por Adolph Hitler. Provocação?

Publicidade? Se esse era o objetivo do cineasta, o tiro pode ter saído

pela culatra porque a direção do evento considerou-o persona non grata.

 

Estimulado

por jornalistas para falar sobre entrevista recente onde declarou seu

interesse pela estética nazista, o diretor soltou o verbo. "Durante

muito tempo eu pensei que fosse judeu e estava muito feliz em ser

judeu. [...] Eu queria realmente ser judeu e então descobri que na

realidade sou nazista, sabe, porque minha família era alemã, algo que

me deu algum prazer. [...] Eu entendo Hitler. Ele não é o que se

poderia chamar de um bom sujeito, mas compreendo muita coisa nele e

simpatizo um pouco com ele. Mas não sou a favor da Segunda Guerra

Mundial e não sou contra os judeus. É claro que sou muito a favor dos

judeus. Não, não muito, porque Israel é um pé no saco."

 

Concorrendo a Palma de Ouro com Melancolia,

seu último trabalho que estreia em agosto no Brasil, Trier pode

ter selado o destino da obra que foi bem recebida pela crítica e

público, que lotaram o gigantesco cinema Grand Theatre Lumière.

"Politicamente falando, não dá para dar uma Palma de Ouro a Von Trier",

disse Jason Solomons, presidente do Círculo de Críticos de Cinema de

Londres. E já tem gente comparando a atitude com aquela praticada por Mel Gibson em 2006, cujas declarações antissemitas deram a primeira manchada em sua reputação.

 

Em

comunicado à imprensa, o Grupo Americano de Sobreviventes do Holocausto

e seus Descendentes afirmou que as declarações são repulsivas,

explorando de maneira insensível o sofrimento das vítimas para se

autopromover. "Não podemos fazer uma resenha de seu filme, mas, como

pessoa, Von Trier é um fracasso moral", disse um trecho.

 

Uma das estrelas do filme, Kirsten Dunst demonstrou desconforto diante dos jornalistas. Vale o registro de que Trier faturou a Palma de Ouro em 2000 com Dançando no Escuro e já tinha causado controvérsia no festival de 2009 com o forte Anticristo, estrelado por Charlotte Gainsbourg, atriz também presente em Melancolia. Para apimentar ainda mais a situação, em outro momento da entrevista, ele revelou que seu próximo filme poderia ser A Solução Final. O termo foi usado pelos nazistas para designar o Holocausto.

 

Notícia completa aqui: Diretor expulso de Cannes.

 

Fonte: Adoro Cinema.

 

 

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Reações a La Piel que habito:

 

@GuyLodge: THE SKIN I LIVE IN (B-) Almodóvar's most humane instincts

meet his nastiest ones at corner of Cronenberg and Dahl. (John, Roald,

either.)

@ropeofsilicon: Almodovar's 'The Skin I Live In' seems best described as

effed up art house camp. I think film fans are going to love it

@davecalhoun: Almodovar creeped the hell out of me . . . he gets darker

with each film, and his writing more knotty. Underwhelming last 20 mins.

@yo_damo: The new Almodovar is great; a warped, delirious noir with

flourishes of his old-style comedy. Don't read about it before seeing.

#Cannes2011

@Cineuropa: So far most enthusiastic reactions came after Kaurismäki's LE HAVRE

& Almodóvar's THE SKIN I LIVE IN. LvT's press conf. aside

indieWIRE: B-

 

http://www.indiewire.com/article/201...dical_thriller

 

 

 

 

 

 

Based on Thierry Jonque’s novel “Tarantula,” Pedro Almodóvar’s “The

Skin I Live In” is a medical revenge thriller about genre identity. It’s

also a meandering, tonally confused work. Teaming with Antonio Banderas

for the first time in two decades and working with genre elements he

hasn’t touched in nearly as long, the Spanish auteur has a good time

with outrageous plot twists and offbeat sexual intrigue. However,

Almodóvar appears unmotivated to even try holding it all together.

Instead, he lets the mess pile up and enjoys it.

 

 

 

While Almodóvar takes a long time revealing the mystery, the outcome doesn’t justify the build-up.

TimeOut London: 4/5

 

http://www.timeout.com/film/reviews/...i-live-in.html

 

 

 

 

 

 

 

Once again Pedro Almodóvar reveals his genius for turning the

ridiculous into the sublime with this creepy skin flick* – a

melodramatic thriller that is sombre but never sober and that moves

through time and space with much of the boldness and style we’ve come to

expect from Spain’s leading director, even if it doesn’t have the

overall sense of unity and authorial command of the likes of ‘Volver’ or

‘All About My Mother’.

 

 

 

 

 

 

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Melancholia é provavelmente o filme do Von Trier mais bem recebido desde Dogville. Dividiu um pouco a platéia mas no geral a maioria gostou bastante ao que parece. E a atuação da Dunst tem sido tri elogiada, tanto quanto as das protagonistas anteriores de filmes do cara.

 

Daí como o filme em si não é aparentemente controverso o suficiente ele vem e me solta uma bobagem dessas, desvinculando todo o foco do mesmo pra essa situação toda. Só lamentando mesmo...

 

 

 

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Pois é' date=' ñ dá pra entender como um diretor renomado como ele tem coragem de fazer uma besteira dessas perdendo a grande chance de estar em Cannes. Se ele tentou fazer "marketing" c/ seu próprio nome, deu certo, mas acabou ferrando sua carreira e a repercussão de seus filmes. Aliás, td brincadeira tem um fundo de verdade... rs.

>>>> Vou postar mais informações sobre o caso:

Cannes - Cineasta choca ao 'brincar" com o nazismo

Diz o ditado popular que as vezes é melhor ficar calado do que falar besteira. Parece que o diretor Lars von Trier não conhece ou não é adepto do lema. Afinal, só isso explicaria sua declaração em tom de brincadeira, em pleno Festival de Cannes, de que é nazista e tem simpatia por Adolph Hitler. Provocação? Publicidade? Se esse era o objetivo do cineasta, o tiro pode ter saído pela culatra porque a direção do evento considerou-o persona non grata.

Estimulado por jornalistas para falar sobre entrevista recente onde declarou seu interesse pela estética nazista, o diretor soltou o verbo. "Durante muito tempo eu pensei que fosse judeu e estava muito feliz em ser judeu. [...'] Eu queria realmente ser judeu e então descobri que na realidade sou nazista, sabe, porque minha família era alemã, algo que me deu algum prazer. [...] Eu entendo Hitler. Ele não é o que se poderia chamar de um bom sujeito, mas compreendo muita coisa nele e simpatizo um pouco com ele. Mas não sou a favor da Segunda Guerra Mundial e não sou contra os judeus. É claro que sou muito a favor dos judeus. Não, não muito, porque Israel é um pé no saco."

Concorrendo a Palma de Ouro com Melancolia, seu último trabalho que estreia em agosto no Brasil, Trier pode ter selado o destino da obra que foi bem recebida pela crítica e público, que lotaram o gigantesco cinema Grand Theatre Lumière. "Politicamente falando, não dá para dar uma Palma de Ouro a Von Trier", disse Jason Solomons, presidente do Círculo de Críticos de Cinema de Londres. E já tem gente comparando a atitude com aquela praticada por Mel Gibson em 2006, cujas declarações antissemitas deram a primeira manchada em sua reputação.

Em comunicado à imprensa, o Grupo Americano de Sobreviventes do Holocausto e seus Descendentes afirmou que as declarações são repulsivas, explorando de maneira insensível o sofrimento das vítimas para se autopromover. "Não podemos fazer uma resenha de seu filme, mas, como pessoa, Von Trier é um fracasso moral", disse um trecho.

Uma das estrelas do filme, Kirsten Dunst demonstrou desconforto diante dos jornalistas. Vale o registro de que Trier faturou a Palma de Ouro em 2000 com Dançando no Escuro e já tinha causado controvérsia no festival de 2009 com o forte Anticristo, estrelado por Charlotte Gainsbourg, atriz também presente em Melancolia. Para apimentar ainda mais a situação, em outro momento da entrevista, ele revelou que seu próximo filme poderia ser A Solução Final. O termo foi usado pelos nazistas para designar o Holocausto.

Notícia completa aqui: Diretor expulso de Cannes.

Fonte: Adoro Cinema.

 

Ser contra Israel é uma coisa ser antissemitista e nazista é outra completamente diferente. O governo de Israel para quem tem discernimento e informação política madura sabe que há muito tempo age de forma criminosa contra os palestinos e outros povos. Talvez seja isto que ele quis expressar com “Israel é um pé no saco” mais como a política avante estado repressor árabe é muito alta não deram voz para tal.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

O problema foi dizer que é simpatizante do nazismo, admirar Hitler coisa que realmente foi de tremendo mau gosto. Ele quis ser polemico com uma causa idiota, mas ser contra o estado de Israel ou a política de lá agora recebe fácil o rótulo de anti-semita.

 

O estado de Israel é Judeu, mas sua política lembra e muito o holocausto veja as crianças mortas todos os dias em Israel pela política criminosa de lá:

 

040511_palestina_criancas

 

Eu fico puto que estes hipócritas ainda ficam impunes por causa de interesses mesquinhos internacionais pelos capitalistas selvagens, que ainda exploram a imagem do holocausto como fosse justificativa e carta branca para levar a frente um estado extremante repressor e inquestionável.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

 

 

Muito boa a matéria do Pablo no Diário de bordo sobre a polêmica da mídia parcial.

 

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

http://www.cinemaemcena.com.br/pv/BlogPablo/post/2011/05/18/Lars-von-Trier-NAO-e-nazista.aspx

Plutão Orco2011-05-19 13:32:49
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É justo esclarecer:

 

 

 

CANNES 2011: Von Trier se diz um pouco orgulhoso de ser banido de festival

 

Da Redação

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Divulgação

 

Durante entrevista coletiva em Cannes a respeito de seu novo filme, Melancolia, o cineasta Lars Von Trier (Anticristo) surpreendeu o mundo ao fazer comentários controversos sobre Adolf Hitler e o nazismo. A reação da diretoria do evento foi direta: o dinamarquês foi banido do festival. Mas nem mesmo o fato dele ter sido o primeiro diretor a conseguir esta classificação de persona non grata parece ter afetado o bom-humor do dinamarquês, já que, em entrevista ao Hollywood Reporter, ele se disse “um pouco orgulhoso” de seu feito.

 

 

 

“Devo dizer que estou um pouco orgulhoso de ser nomeado uma persona non grata. Acho que minha família ficaria orgulhosa”, afirmou o cineasta. No entanto, ele usou o fato de seu padrasto ser judeu e de sua criação ter o levado a acreditar que tinha raízes judaicas como formas de escapar daqueles que o chamaram de antissemita.

 

 

 

“É uma pena porque Gilles Jacob [diretor judeu do festival] é um amigo muito próximo”, afirmou Von Trier. “O que eu disse foi completamente estúpido, mas eu absolutamente não sou nenhum Mel Gibson. Quis dizer apenas que imaginei como era para Hitler ficar no bunker, fazendo planos. Não que eu faria o que ele fez. Mas seria uma pena se eu perdesse contato com Cannes”, afirmou, aludindo às declarações antissemitas de Gibson.

 

 

 

Na entrevista, o diretor admitiu que parte da polêmica declaração veio por conta de sua personalidade controversa. “Pode parecer estranho, mas eu não gosto de conflito. Quando entrei na coletiva, senti que devia entreter as pessoas ali”, revelou. “Todos querem saber qual a próxima coisa maluca o Lars dirá. Então comecei uma frase e não consegui sair dela. Na hora, não pensei muito nisso. Todos pareciam ter entendido, pois estavam rindo. Só depois, quando li ‘eu simpatizo com Hitler’ que pensei ‘meu deus’”.

 

 

 

Embora o cineasta tenha sido banido, seu filme continua em competição, de acordo com a diretoria do festival. Von Trier concorda que a distinção entre obra e cineasta deve ser feita. "Até se eu fosse Hitler - e agora preciso deixar claro que não sou Hitler - mas mesmo se eu fosse Hitler e tivesse feito um grande filme, Cannes deveria escolhê-lo", afirmou.

 

 

 

Enquanto Von Trier fazia seus comentários na coletiva, Kirsten Dunst, a protagonista de Melancolia, ficou visivelmente envergonhada. “Eu acho que a Kirsten me vê como europeu demais e talvez meio maluco”, disse o diretor. “Mas não acredito que a Charlotte [Gainsbourg, de A Árvore] tenha ficado chocada. O pai dela (cantor e compositor Serge Gainsbourg) era conhecido por ser provocador. Depois de tudo, ela me disse ‘meu pai estaria orgulhoso de você.’”

 

 

 

Lars Von Trier foi indicado nove vezes à Palma de Ouro e ganhou o prêmio por Dançando no Escuro, de 2000.

 

 

 

Fonte: UOL

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