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A Morte de Osama Bin Laden


jujuba
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O povo falará por desgosto, assim como um garoto que recebeu um coelhinho do Bin Laden e depois falou que nem mesmo sabia que era ele, o povo também vai falar que o coelho tinha alguma coisa a mais, uma bomba ou era geneticamente alterado para virar um gremlins ou provavelmente alguem comprou o coelhinho do garoto para ser analizado e ver de tudo menos uma misera bondade do barbudo 06.gif , lembrem que as fontes são de sites americanos, que os portais traduzem.

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Assassinato de grupos específicos ainda é assassinato.

 

 

 

E eu já ouvi/li esse discurso que tenta justificar assassinato usando comparações com animais. Colonizadores' date=' escravagistas, nazistas, fascistas, diversos terroristas incluindo o próprio Osama... Parabéns! Você está em ótima companhia intelectual. 06.gif

 

 

 

Eu falei que não sairia coisa boa de uma discussão dessas. Daqui a pouco vai surtar igual ao Rafal. 07.gif [/quote']

 

ahahhahaha, ta bom, ele era um cordeirinho, merecia ser preso igual o governador de brasilia, com tv a cabo mundial na cela, 5 refeições por dia, sessoes de ginastica e fisioterapia, tudo do bom e do melhor.

 

No dicionario sim, é a mesma coisa. Na pratica, nao.

Se essa minha companhia intelectual que vc citou eram a favor de matar assassinos, opa, ao menos nesse assunto, melhor estar do lado deles do que do lado de loucos que defendem direitos humanos para bandidos.

 

Era um lixo, um louco, cuja função na vida era matar americanos, espanhois, ingleses, etc. Foi tarde. Só há de se lamentar que ele morreu rapido.

Agora que os americanos continuem a eliminar tais lixos, nao só os cabeças, mas tb os simpatizantes deles. Um simpatizante que apoia hoje pode ser um cabeça amanha. Quem apoia isso bom sujeito nao é, entao que sejam eliminados logo.

 

 

Aí ó, depois falam mal de sogra!03

 

By the way, como deduziram que foi por desgosto que ela morreu e não por  outro sentimento qquer?

[/quote']

 

 

 

Dizem as más linguas que ela fez isso só pra acompanhar ele no paraiso, pra nao perder o genro de gênio tao explosivo06

 

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ahahhahaha' date=' ta bom, ele era um cordeirinho, merecia ser preso igual o governador de brasilia, com tv a cabo mundial na cela, 5 refeições por dia, sessoes de ginastica e fisioterapia, tudo do bom e do melhor.[/quote']

 

 

 

Se o sistema prisional tem falhas, elas devem ser corrigidas. Não as utilize como desculpa.

 

 

 

No dicionario sim' date=' é a mesma coisa. Na pratica, nao.[/quote']

 

 

 

"Na prática", matar outra pessoa, se não for em legítima defesa, é assassinato ou homicídio. E, prevendo a pérola que virá a seguir, peço que nem tente distorcer o conceito de legítima defesa.

 

 

 

Seu discurso é bem parecido com o das pessoas que você deseja ver mortas. No fim você acaba se tornando aqueles que você quer punir. Devemos executar você também?

 

 

 

Se essa minha companhia intelectual que vc citou eram a favor de matar assassinos' date=' opa, ao menos nesse assunto, melhor estar do lado deles do que do lado de loucos que defendem direitos humanos para bandidos.[/quote']

 

 

 

Ok, Homer... 14.gif

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Invés das 70 virgens 1 sogra...aff! 06

 

What a paradise !
[/quote']

 

Ele virara homem bomba do paraiso06

 

 

 

Se o sistema prisional tem falhas' date=' elas devem ser corrigidas. Não as utilize como desculpa.

 

 

[/quote']

 

Não estou utilizando como desculpa. E sim como ironia.

Bandido tem que ficar enjaulado, nao preso. Mesmo só preso numa cela, bonitinha, com uniforme laranja, ainda assim esta errado. No caso citado, só seria a favor de nao matar o cidadao se o levassem pra guantanamo para brincarem com ele por uns 6 meses pra entao dar cabo.

 

 

 

"Na prática"' date=' matar outra pessoa, se não for em legítima defesa, é

assassinato ou homicídio. E, prevendo a pérola que virá a seguir, peço

que nem tente distorcer o conceito de legítima defesa.

 

 

 

Seu discurso é bem parecido com o das pessoas que você deseja ver

mortas. No fim você acaba se tornando aqueles que você quer punir.

Devemos executar você também?

 

 

 

 

[/quote']

 

Legitima defesa, vc esta autorizado a "cometer ocrime" pois é vc ou ele, e como "antes ele do que eu", ta valendo.

Na pratica, ta matando uma pessoa. O que, as vezes, nem precisaria ser legitima defesa mesmo. Um estuprador pego no ato, desarmado, tem que dar um jeito de criar legitima defesa tb pra dar cabo nele.

Varios crimes nao tem justificativa. Estupro é um deles. Se explodir e matar inocentes, idem.

 

Hummm, deixa eu ver, sou a favor de matar o bin laden e os apostolos dele que vivem em função de matar outros, isso me igua-la a eles...sinto informar, mas sua balança ta errada, nao ta medindo certo o peso.

 

 

 

 

Ok' date=' Homer... 14.gif [/quote']

 

Homer é careca, gordinho e amarelo. Eu nao sou amarelo.

 

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Não estou utilizando como desculpa. E sim como ironia.Bandido tem que ficar enjaulado' date=' nao preso. Mesmo só preso numa cela, bonitinha, com uniforme laranja, ainda assim esta errado. No caso citado, só seria a favor de nao matar o cidadao se o levassem pra guantanamo para brincarem com ele por uns 6 meses pra entao dar cabo.[/quote']

 

 

 

O propósito de um sistema prisional é fazer o criminoso entender seu erro e reintegrá-lo à sociedade. Não servir para aplacar sua sede de vingança. Pare de delirar.

 

 

 

Legitima defesa' date=' vc esta autorizado a "cometer ocrime" pois é vc ou ele, e como "antes ele do que eu", ta valendo. Na pratica, ta matando uma pessoa. O que, as vezes, nem precisaria ser legitima defesa mesmo. Um estuprador pego no ato, desarmado, tem que dar um jeito de criar legitima defesa tb pra dar cabo nele. Varios crimes nao tem justificativa. Estupro é um deles. Se explodir e matar inocentes, idem.[/quote']

 

 

 

Não adiantou pedir...

 

 

 

Nenhum crime tem justificativa. É por isso que são crimes, Homer.

 

 

 

Há várias causas para estupro. De falta de caráter à doença mental. Preciso explicar mais ou já deu para você entender a estupidez de sua proposta?

 

 

 

Hummm' date=' deixa eu ver, sou a favor de matar o bin laden e os apostolos dele que vivem em função de matar outros, isso me igua-la a eles...sinto informar, mas sua balança ta errada, nao ta medindo certo o peso.[/quote']

 

 

 

Falta-lhe um espelho intelectual.

 

 

 

Homer é careca' date=' gordinho e amarelo. Eu nao sou amarelo.[/quote']

 

 

 

Ah... com certeza não são as características físicas que fazem você me lembrar ele... 06.gif

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masss ainda assim há dúvidas pq os prejuízos (políticos inclusive) parecem maiores que os benefícios disso.

[/quote']

O mundo mudou após o 11 de Setembro.

Antes ações como as do Iraque,Afeganistão e Líbia simplesmente não poderiam ocorrer.

Mas hoje sim, hoje em dia o mundo ocidental praticamente têm licença para invadir quando quiser aquela região da Africa.

 

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Kill Bin Laden define seu protagonista

Kill Bin Laden (Matem Bin Laden, na tradução literal) conseguiu

sobreviver ao assassinato do terrorista mais procurado no mundo. Mais

novo projeto de Kathryn Bigelow (vencedora do Oscar por Guerra ao Terror),

o filme esteve ameaçado de não ser realizado diante da notícia da morte

de Osama Bin Laden, uma vez que tinha seu foco em uma tentativa de

assassinato do líder Al-Qaeda em 2001.

 

O roteirista Mark Boal

não perdeu tempo, e ao lado de Bigelow, foi rápido no gatilho, optando

em manter a trama do longa na operação de 2001, mas incluindo no clímax

da produção a de 2011, que foi bem sucedida em assassinar Bin Laden.

 

Joel Edgerton (Rei Arthur)

é o primeiro nome confirmado no elenco da produção. E não será apenas

mais um nome, o ator será o protagonista do filme. Edgerton

interpretou Owen Lars em Star Wars 2 e Star Wars 3.

 

Kill Bin Laden ainda

não possui previsão de lançamento, mas a intenção dos produtores é

realizá-lo o mais rápido possível para que seja o primeiro longa sobre o

assunto a chegar às telonas. Com isso, Bigelow e Boal, que são casados,

devem adiar o projeto de Triple Frontier. A produção se passará na fronteira de Brasil, Argentina e Paraguai e contará com Tom Hanks (Forrest Gump O Contador de Histórias) em um dos papéis principais.

 

Notícia: Filme de Osama Bin Laden.

 

Fonte: Adoro Cinema.

 

 

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O mundo mudou após o 11 de Setembro.
Antes ações como as do
Iraque,Afeganistão e Líbia simplesmente não poderiam ocorrer.
Mas hoje sim, hoje em dia o mundo ocidental praticamente têm licença para invadir quando quiser aquela região da Africa.

[/quote']

Essa desculpa de países  mais estáveis ajudarem outros menos estáveis está rendendo muito.

É estranho o empenho com que fazem isso, apenas (supostamente) pelo world peace

 
MariaShy2011-05-09 11:57:47
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"09/05/2011 - 15h04

 

EUA rejeitam se desculpar por ação contra Bin Laden no Paquistão

 

 

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

 

 

 

Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que não há motivos para se desculpar pela operação secreta de um comando militar que matou Osama bin Laden no Paquistão. A declaração veio horas depois do primeiro-ministro paquistanês criticar o "unilateralismo" da ação americana.

 

 

 

"Não nos desculpamos pela decisão que o presidente [barack Obama] tomou", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, ressaltando que Washington levou a sério as queixas do Paquistão.

 

 

 

Ele afirmou que Obama estava convencido de que tinha o "direito e o dever" de ordenar o ataque, realizado por uma equipe de elite da Marinha americana. Carney lembrou ainda que o presidente prometeu ainda na campanha que iria agir para pegar Bin Laden no Paquistão, se necessário.

 

 

 

Carney também afirmou que os Estados Unidos ainda estão buscando cooperação de Islamabad para ter acesso às três viúvas do líder da Al Qaeda que se encontram sob custódia do Paquistão e podem ter informações vitais sobre o grupo terrorista.

 

 

 

"Nós acreditamos que é muito importante manter uma relação de cooperação com o Paquistão, precisamente porque é de nosso interesse de segurança nacional fazê-lo", disse Carney em entrevista a jornalistas.

 

 

 

Bin Laden foi morto com um tiro de um dos cerca de 20 militares da Marinha dos Estados Unidos que invadiram, em três helicópteros, sua mansão de alta segurança em Abbottabad, cidade a cerca de 50 km da capital paquistanesa. A operação durou 40 minutos e, segundo as autoridades americanos deixou ainda um dos filhos de Bin Laden, uma mulher e dois homens mortos. Nenhum militar americano ficou ferido.

 

 

 

Pouco depois da revelação da operação, o Paquistão se viu sob duras críticas dentro e fora do país por não ter percebido a presença do homem mais procurado do mundo tão próximo de sua capital e, ainda pior, a menos de um km de uma academia militar.

 

 

 

Os EUA exaltaram a cooperação do Paquistão na ação, mas fontes ligadas ao governo americano dizem que o Paquistão não foi alertado com antecedência por medo de que pusesse a ação a perder.

 

 

 

O primeiro-ministro Yousuf Raza Gilani reclamou mais cedo, em um discurso no Parlamento, sobre a invasão americana em Abbottabad, depois que o governo paquistanês não foi informado com antecedência sobre o plano. O ministro paquistanês do Interior, Rehman Malik, afirmou que soube da operação apenas 15 minutos após seu início e que nem ao menos sabia do que se tratava.

 

 

 

Em seu discurso ao Parlamento, Gilani criticou "os riscos inerentes ao unilateralismo" dos EUA, mas colocou panos quentes ao reconhecer a "grande importância" das relações com os EUA".

 

 

 

De maneira geral, seu discurso reconheceu as falhas na inteligência paquistanesa, mas afirmou que não foi apenas o Paquistão que errou na caçada ao Bin Laden.

 

 

 

INVESTIGAÇÃO

 

 

 

Gilani anunciou ainda que investigará a presença de Bin Laden no Paquistão.

 

 

 

"Estamos decididos a chegar ao fundo de como, quando e porquê da presença de Osama bin Laden em Abbottabad (cidade onde estava escondido e foi morto por tropas americanas). Ordenamos uma investigação', afirmou Gillani em discurso em inglês no Parlamento paquistanês.

 

 

 

O primeiro-ministro esclareceu que a investigação será encabeçada pelo tenente-general Javed Iqbal e, apesar do anúncio, insistiu que "as acusações de cumplicidade ou incompetência" a seu país em relação com o caso são "absurdas".

 

 

 

"Estamos todos unidos e totalmente comprometidos a não poupar sacrifícios para defender nossa dignidade e honra nacional", afirmou.

 

 

 

O primeiro-ministro lembrou ainda que o Paquistão não é "o local de nascimento da Al Qaeda", e justificou seu argumento ao se referir aos "voluntários árabes" que na década de 90 se uniram e desenvolveram a organização terrorista.

 

 

 

O chefe do governo paquistanês fez contínuas alusões à guerra antissoviética do Afeganistão nos anos 80, na qual os EUA concederam fundos e provisões aos mujahedins através do Paquistão.

 

 

 

"Nós não convidamos Osama bin Laden a vir ao Paquistão, nem sequer ao Afeganistão", ressaltou Gillani.

 

 

 

Apesar disso, o premiê paquistanês reconheceu que o chefe da Al Qaeda era "o inimigo número um do mundo civilizado" e o responsável pela morte de muitos de seus cidadãos.

 

 

 

"Fez-se justiça, sem dúvida - comentou, parafraseando o Barack Obama -. No entanto, não somos tão ingênuos para cantar vitória"."

 

 

 

Era bem óbvio que os EUA não se desculpariam, um dos fatores que mais agradaram à opinião pública americana foi exatamente que o Obama agiu como cabra macho, mandou invadir mesmo. Não acho a melhor coisa do mundo um país fazer incursões assim, mesmo que tenha havido o cuidado de manter a missão totalmente restrita ao local-alvo; por outro lado, se o cara passou cinco anos morando ali na frente dos militares, perto da capital, etc., e tu passou dez anos procurando o cara, tu vai avisar alguém que tu não tem plena confiança?

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Morte de Bin Laden incita inúmeros questionamentos ignorados pela mídia brasileira

 

Brasil - Comunicaçom

Domingo, 08 Maio 2011 02:00

 

080511_ladenCorreio da Cidadania - [Gabriel Britto] Após 10 anos de espera mundial, os EUA anunciaram o desfecho da caça ao terrorista mais célebre do século, Osama Bin Laden. Depois da comoção e festejo nacionais dos americanos, que imediatamente após a confirmação da morte do ex-líder da Al-Qaeda ocuparam a frente da Casa Branca, não faltaram desencontros nas versões que descreviam como a missão havia sido cumprida.

 


 

Os próprios algozes do saudita chegaram a contar a mesma história com distintos desdobramentos. E mais uma vez podemos testemunhar outro deprimente espetáculo de subserviência da mídia brasileira, que volta a reverberar tudo que sai de Washington com pouco ou nenhum questionamento, transformando opiniões de agentes de governo e da CIA em manchetes definitivas – a Folha de S. Paulo desta sexta, 6, é exemplar disso.

Questionar e desconfiar, sinônimos de jornalismo

Após o mundo se dar conta da produção de mentiras em escala industrial do governo Bush para invadir e saquear o Iraque, o que já significou cerca de 1 milhão de mortes, aqueles que praticam o jornalismo com a exigida ética da profissão não têm sequer o direito de reproduzir acriticamente o que diz o departamento de Estado e o aparato militar estadunidenses.

Mas infelizmente é esse o tipo de análise que continua a predominar nos principais e mais lidos jornais do país. Numa guerra ao terror empreendida por um governo belicista como poucos na história, repleta de obscuridades e ilegalidades que se revelaram ao longo do tempo (como as prisões clandestinas em Guantánamo e Abu Ghraib, locais em que o Direito Internacional passou ao largo), enormes interrogações do público permanecem longe de qualquer elucidação.

Aliás, nossos monopólios midiáticos chegaram ao cúmulo de publicar que as informações do paradeiro de Bin Laden teriam sido obtidas em Guantánamo, uma (pouco) sutil justificação das brutalidades estadunidenses nessas intoleráveis masmorras.

Mas o ponto fácil de atacar é outro e não faltam acusações de acobertamento do serviço de inteligência e setores do governo paquistanês a Bin Laden, algo evidente demais diante do fato de que o ex-líder da Al-Qaeda estava instalado em uma toda peculiar fortaleza, a escassos 50 quilômetros da capital Islamabad e a menos de cinco de uma base militar.

E como os próprios americanos já acusam seus ‘parceiros’ abertamente dessa traição, o país sul-asiático já é o alvo preferido, o que serve para justificar mais "combate ao terror" à moda e métodos americanos, além de operações que violam a soberania territorial dos países. Tal exemplo se verifica na Líbia, onde os ataques da OTAN estão claramente indo além da orientação da resolução 1973 da ONU, que estabelece apenas uma zona de exclusão aérea, e não a licença para matar a esmo, atingindo inclusive objetivos não militares.

Basta olhar para a própria operação, que segundo os americanos não podia ser informada aos paquistaneses, pois estes tratariam de alertar Osama, para já se ter ciência da rede de mentiras construída pelos ianques, que escolhem a dedo quem são os parceiros e inimigos na "guerra ao terror", permitindo que regimes ultra-corruptos, como o paquistanês, mantenham tranquilamente seu arsenal nuclear e tentem vaga no Conselho de Segurança da ONU, enquanto outro, como o Irã, onde os grupos extremistas não são relevantes, não podem nem pensar nisso.

Justo agora?

Há muitas outras perguntas que insistem em não calar a respeito do fim de Osama Bin Laden. A mídia deliberadamente produtora de mentiras, capitaneada por Veja e Globo, não pensa assim, claro. Para eles, o que sai da boca da Casa Branca é palavra definitiva e não se questiona absolutamente nada, tanto em relação à legalidade da operação como às nada paranóicas teorias de que a existência do mentor do 11 de setembro chegava a ser conveniente.

Fica difícil defender o Direito Internacional numa operação de caça a quem comandou um bárbaro atentado que vitimou 3 mil inocentes, basicamente trabalhadores comuns. No entanto, o mesmo tem ocorrido na Líbia, além de o serviço secreto israelense burlar a soberania de diversos países para praticar seu terrorismo de Estado, como se viu ano passado em Dubai, no assassinato de um líder do Hamas, perpetrado por agentes israelenses com passaportes falsos de outras nações.

E aí se encontra o primeiro nó. Estados Unidos e Israel são exatamente os dois únicos países de relevância internacional a não reconhecerem a legitimidade do Tribunal Penal Internacional, cuja incumbência principal é investigar, julgar e punir crimes de guerra, constante e inegavelmente praticados em profusão por ambos nas últimas décadas.

Assim continuam, e pelo jeito continuarão, violando livremente a soberania alheia, o que pode provocar injustiças gritantes – que o digam os massacrados palestinos, sob ocupação de cunho nazista. Além disso, beira o ridículo não emparedar os ianques a respeito da negação de imagens cabais, sob a risível desculpa de sepultamento marítimo em respeito à liturgia islâmica da morte. Fora o fato mencionado pela jornalista Elaine Tavares: a perigosíssima legalização do crime de vingança, de faroeste.

Política interna

É evidente que Obama, farsesco Prêmio Nobel da paz em uma semana de mandato, busca capitalizar a façanha entre o público interno, visando às imprevisíveis eleições do ano que vem, quando os fundamentalistas de mercado do Partido Republicano e seus asseclas reacionários do Tea Party podem retomar o poder e voltar a espalhar o medo por todos os quadrantes com seus discursos raivosos.

Mergulhados numa pobreza social que não se via desde a Grande Depressão, a maioria da população norte-americana já se encontra em estado de franca desilusão com o primeiro mandatário negro de Washington. Com o sucesso na captura e assassinato de Osama, a população carente de empregos e saúde, além de endividada, pode dar novo voto de confiança ao presidente, que após concluir a missão iniciada por Bush poderia canalizar recursos que têm servido às guerras para as necessidades internas.

E a partir disso fica impossível não fazer outra indagação, que se refere diretamente à prometida retirada das tropas do Afeganistão. A única justificativa contrária à retirada era encontrar o dono da montanha Tora Bora, localizada em Jalalabad, que, no entanto, foi finalmente abatido no "parceiro" Paquistão – ao que tudo indica, lar de Bin Laden há alguns anos.

Dessa forma, iniciar-se-á a tão propalada volta para casa das tropas estadunidenses? Ou como bem lembra o jornalista ocidental mais especializado em Oriente Médio e Ásia, Robert Fisk, "a morte de Bin Laden no Paquistão é irrelevante diante da primavera árabe de revoltas e lutas por democracia"? Afinal, é muito claro que os levantes desses países não ocorrem sob a égide do terrorismo ou fundamentalismo.

Política externa

Será que os americanos não podem pensar exatamente o mesmo e começarem a preparar o terreno para novos empreendimentos militares? Já está claro que o complexo industrial-militar do maior império já constituído pela humanidade tem a guerra em sua agenda econômica e dela até dependem as contas nacionais. Estima-se que os gastos militares dos EUA já estejam na casa do trilhão de dólares anuais, o que evidencia a necessidade de muitos negócios e empreitadas militares para dar vazão a tamanha produção e estoque armamentistas.

No mais, sabe-se que o Afeganistão é um território instável, tribal, conflagrado, cujo governo tem níveis de confiabilidade similares ao paquistanês. Devastado e sem infra-estrutura, não é exatamente o que se pode chamar de poço de riquezas a serem extraídas. Apesar da recente descoberta de reservas minerais prodigiosas, como de lítio e nióbio, sua exploração lucrativa demandaria no mínimo mais 10 anos de ocupação, para que se desenvolva a inexistente capacidade de exploração de tais recursos.

Enquanto isso, uma onda de revoltas populares com potencial e encaminhamento imprevisíveis explode por todo o Oriente Médio, arrastando-se por um cordão que envolve mais de 20 países, uma região que tem um peso geoestratégico incomparavelmente superior ao afegão. Além de ser fonte da maior parte do petróleo consumido pelas grandes potências, que em troca sustentam e financiam dezenas de ditaduras na região. Como se não bastasse, teme-se profundamente uma configuração política que isole Israel.

Perguntas que não calarão

Dessa forma, diante dos custos cada vez mais exorbitantes dos empreendimentos militares, não terão os americanos calculado que Bin Laden já não era mais uma muleta necessária? Que talvez agora seja mais conveniente começar a abandonar o Afeganistão sob desculpas de que "não foi possível implantar a democracia, pois são muito selvagens", tal como rotulam o mundo islâmico desde sempre? E a partir disso, quem sabe, não será o caso de concentrar esforços nos países médio-orientais e norte-africanos em chamas? Não será também conveniente voltar a levantar a lebre do terrorismo e associá-lo às revoltas de alguns desses países?

São todas perguntas óbvias diante da dimensão global que a última década concedeu à doutrina Bush-Dick Cheney de ‘guerra ao terror’ e também do ritmo incessante com que os Estados Unidos criam pré-condições de marginalização de governos inimigos, de modo a iniciar a justificação de sanções internacionais, nova ocupação e conflito armado. E são todas perguntas que o jornalismo brasileiro parece ter preguiça de fazer.

Mas isso já acontece na Líbia, onde as tropas da OTAN estão em nova operação de suposta libertação de povo oprimido, quando na verdade sabemos, como destacou o jornalista Milton Temer, que "onde países como França, Inglaterra e EUA põem os pés, não se pode estar tramando uma revolução popular e realmente democrática".

Outros governos instáveis, de povos divididos, também estão cada vez mais na berlinda, por sinal, cometendo atrocidades muito maiores que os últimos integrantes da lista negra ianque, como, por exemplo, a intocável Arábia Saudita, o Bahrein, a Jordânia, o Iêmen, todos beneficiários de bilionárias ajudas militares dos países centrais, tal como eram (são), aliás, Egito e Tunísia.

Não teria chegado a hora de se livrar de uma vez por todas de Bin Laden e escrever novos roteiros para a famigerada "guerra ao terror"? Por outro lado, nunca irá se questionar quem é mais terrorista e assassino?

Gabriel Brito é jornalista.

 

Plutão Orco2011-05-10 00:07:24
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Lendo um pouco da revista época de 9 de maio...

 

 

 

Bin Laden deixou 5 esposas e pelo menos 24 filhos, ele era filho de um homem de 22 esposas e com 53 irmãos.

 

 

 

Em 1984, tornou-se conhecido como "Principe saudita". Bem vestido, visitava os hospitais com feridos arabes e afegãos. Anotava os nomes dos doentes e depois enviava cheques para suas familias. <= quem diria que ele um dia já fez isso...

 

 

 

Já foi um homem rico de milhões para homem das cavernas...Angellus Lestat2011-05-10 11:29:11

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Mas ele não deixou de ser rico. Haja vista a mansão (?) onde foi morto.

 

By the way:

 

 Filhos de Osama pretendem
processar os EUA a Justiça Internacional

 

Os%20filhos%20de%20Osama%20bin%20Laden%20ameaçaram%20levar%20o%20presidente%20americano%20Barack%20Obama%20à%20justiça%20como%20responsável%20pelo%20destino%20de%20seu%20pai,%20eliminado%20em%202%20de%20maio,%20e%20consideraram%20inaceitável%20e%20humilhante%20que%20seu%20corpo%20tenha%20sido%20lançado%20ao%20mar,%20em%20mensagem%20publicada%20esta%20terça-feira%20pelo%20SITE.

Os filhos de Osama bin Laden ameaçaram levar o presidente americano Barack Obama à justiça como "responsável" pelo destino de seu pai, e consideraram "inaceitável" e "humilhante" que seu corpo tenha sido lançado ao mar.

"Consideramos o presidente Obama em pessoa legalmente responsável pelo destino de nosso pai, Osama bin Laden", indica a mensagem assinada por Omar bin Laden, divulgada online em nome dos irmãos e citado pelo centro americano de vigilância de sites islamitas SITE.

"É humana e religiosamente inaceitável ver uma pessoa desse nível e dessa importância para seus parentes ter seu corpo lançando ao mar de uma forma humilhante para sua família e seus adeptos, e que fere os sentimentos de centenas de milhões de muçulmanos", acrescentou Omar Bin Laden.

"Como filho de Osama Bin Laden, nos reservamos o direito" de levar os responsáveis por "esse crime à justiça americana e internacional para esclarecer a respeito do destino de nosso pai desaparecido", acrescentou.

 

Ahãn...e os corpos mortos pelo pai dele?

Nem todos foram enterrados de forma humana e religiosamente aceitável.

 
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Al Qaeda diz que atacará "interesses ocidentais" para vingar Bin Laden

 

 

 

Mogadíscio, 11 mai (EFE).- Vários membros da Al Qaeda e de sua célula na Somália, Al Shabab, disseram nesta quarta-feira que atacarão "interesses americanos e ocidentais" para vingar a morte de Osama bin Laden.

 

 

 

"A Administração Obama tentou acabar com a Al Qaeda, mas só mataram Bin Laden. Nós continuaremos lutando. Vingaremos sua morte", disseram os membros do grupo terrorista em uma entrevista coletiva com a imprensa local na cidade de Afgooye, a cerca de 30 quilômetros ao oeste de Mogadíscio.

 

 

 

Entre os presentes estava Abu Mansur Robow, número dois de Al Shabaab.

 

 

 

Trata-se da primeira vez que o braço da Al Qaeda na Somália fala à imprensa, em um comparecimento em que reconheceram pela primera vez publicamente a morte de Bin Laden e lançaram uma mensagem de vingança.

 

 

 

Em 2 de maio, o comandante local do Al Shabab disse à Agência Efe que a morte de Bin Laden representa mais uma oportunidade para estender a jihad (guerra santa) por todo o planeta.

 

 

 

Por sua vez, o líder do Al Shabab, Sheikh Mukhtar Abu Zubeyr, jurou lealdade a Bin Laden em 2009, assim como combater em seu nome.

 

 

 

O grupo radical islâmico Al Shabab pretende derrubar o Governo Federal de Transição da Somália, que é apoiado pela comunidade internacional.

 

 

 

Video na fonte

 

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/05/11/al-qaeda-diz-que-atacara-interesses-ocidentais-para-vingar-bin-laden.jhtm

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Engraçado, que por mais evoluídos (supostamente) que nos julgamos, a história se repete.

Desde que o mundo é mundo que as guerras têm (quase) sempre os mesmos motivos.

Só muda mesmo os artefatos bélicos.

 

Qto a morte de Osama e a atitude dos EUA, sei lá pq a cada noticia que leio sobre dá uma sensação doida de que a gente sabe nada sobre o que aconteceu realmente.
MariaShy2011-05-14 06:33:43
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Highlander vai me dizer que tudo que a mídia divulga é confiável? Já não vimos este filme antes? Caçador de marajás? Golpes militares na América Latina recentemente Venezuela, ajudados muitas vezes pelos medias que reproduzem exatamente o que a mídia conservadora e corrupta EUA divulgam? As Bombas de destruição em massa? Acha que realmente eles divulgam que o povo quer saber ou que para eles é interessante pra provocar instabilidade e conformidade dependendo do interesse dos patrões?<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Acha que estou exagerando então segue o lema do “Isto é assim”.  

 

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Regredimos mesmo com esta mentalidade da mídia acéfala. Somos uma imagem caricata da família dinossauro vendo a TV e acreditando <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em tudo. Glorificamos seres absurdos, atitudes insanas e achamos que o mundo é melhor por isto. Esta imagem e post é uma ótima crítica resumida do problema do mundo.

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Sinceramente eu até entendo porque os EUA decidiram matar Osama e não prender, imagina se eles prendem, metade dos fundamentalistas do mundo ia praticar o dobro de ataques e principalmentes sequestros, pra tentar libertar o cara.

Ia ser igual aqueles filmes em que um grupo terrorista sequestra pessoas pra liberar alguem, so que na vida real, não tem nenhum Heroi de ocasião pra salvar o dia.

 

É condenável e discutivel, mas de um ponto de vista (meio morbido) faz sentido.

 

E vcs estã certos, não sabemos 1/3 do que se passa nessa historia.
LEospider2011-05-14 12:03:57
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Para os EUA era melhor ele morto do que vivo, ao final das contas ele tinha seguidores, admiradores, e como acontece no Brasil, alguns mandam de dentro dos presídios e convenhamos que por lá não tem a minima condição de manter um ser desses, já que como postei aqui, uma semana antes do Osama ser morto, tinham fugido uns 500 presos de uma prisão no afeganistão.

 

 

 

E eu não conheço aquela religião daquele pais, então se deixarem nas mãos daqueles, sei não, não duvido que teria inumeras facilidades, então melhor era apagar-lo para não influênciar outros.

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Atentado deixa mais de 80 mortos no Paquistão; Taleban assume autoria 'para vingar' Bin Laden

 

 

 

Um atentado no noroeste do Paquistão deixou mais de 80 pessoas mortas nesta sexta-feira (13). O ataque foi reivindicado pelos taleban paquistaneses como "o primeiro ato de vingança pelo mártir Osama", em referência ao líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, morto há quase duas semanas em uma ação militar na cidade paquistanesa Abbottabad.

 

"É uma primeira ação para vingar o martírio de Osama, foi executada por dois de nossos combatentes", declarou por telefone à AFP Ehsanullah Ehsan, porta-voz do Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP). Segundo ele, ocorrerão "mais ataques em massa no Paquistão e no Afeganistão" para vingar a morte de Bin Laden.

 

 

 

Fontes policiais ouvidas pela Efe disseram que o número de mortos subiu para 88, sendo 79 recrutas e nove civis. Cerca de 15 corpos ficaram totalmente carbonizados, de acordo com a polícia, que estima que 105 pessoas ficaram feridas, 25 em estado grave, e indicou que 20 veículos foram destruídos pelas explosões.

 

O atentado aconteceu em um centro de treinamento militar no vilarejo de Shabqadar, na cidade de Charsada, a duas horas de carro da capital Islamabad, quando recrutas da guarda de fronteiras (Frontier Corps) voltavam de ônibus a suas casas após vários dias de treinamento, segundo uma das fontes.

 

 

 

"Estava sentado no ônibus e esperava meus colegas. Estávamos felizes por termos a chance de ver nossas famílias e escutei alguém gritar 'Alá Akbar' (Deus é grande) antes de uma forte explosão", contou à AFP o cadete Ahmad Ali, entrevistado por telefone no hospital. "Depois ouvi uma segunda explosão. Saí do ônibus todo ensanguentado", completou.

 

A guarda de fronteiras é integrada principalmente por pashtuns, a mesma etnia que habita as zonas tribais, ao contrário do Exército regular, dominado por punjabis e que é destacado para a área da fronteira com o Afeganistão apenas em grandes ofensivas militares.

 

 

 

O local onde aconteceu o atentado fica perto das zonas tribais na fronteira com o Afeganistão, reduto dos talebans paquistaneses e principal santuário no mundo da Al Qaeda. Também serve de retaguarda aos talebans afegãos, sobretudo à rede Haqani, que tem como alvo prioritário os soldados americanos, hoje dois terços das forças internacionais no Afeganistão.

 

A Al Qaeda usa campos de treinamento nas zonas tribais e preparou nestes locais os terroristas que cometeram -- ou tentataram cometer -- atentados nos Estados Unidos e na Europa, como os de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, Londres em 2005, Madri em 2004 e Times Square de Nova York em 2010.

 

 

 

Era nesta região fronteiriça e com montanhas que analistas esperavam, há 10 anos, encontrar Bin Laden e não na cidade de Abbottabad, a duas horas de estrada de Islamabad.

 

 

 

Os talebans paquistaneses, que prometeram lealdade à Al Qaeda em 2007, são os principais responsáveis pela onda de ataques, a maior parte suicidas, que nos últimos três anos já deixaram 4.300 mortos em todo o Paquistão.

 

Devido ao atentado, o general Jalid Shameem Wynne, considerado a principal liderança do Exército paquistanês, cancelou hoje a visita que faria aos EUA, anunciou uma fonte militar.

 

O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, condenou o atendado. "Estes ataques foram covardes e indiscriminados, ao matar muitos inocentes e ter como alvo os que trabalham para proteger o Paquistão", disse o ministro. Para ele, "isto demonstra mais uma vez que estes grupos radicais não levam em conta o valor da vida".

 

Este é o ataque mais violento deste ano e ocorre no dia em que o comandante do Exército, Ashfaq Kayani, irá falar ao Parlamento paquistanês sobre as responsabilidades dos militares do país na operação militar que resultou na morte do terrorista.

 

 

 

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/05/13/atentado-deixa-dezenas-de-mortos-no-paquistao.jhtm

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