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Forum Cinema em Cena

Django Unchained, Quentin Tarantino


CACO/CAMPOS
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Spike Lee critica Django Livre de Quentin Tarantino
Cineasta chama o filme de "desrespeitoso" e lembra que a escravidão foi um holocausto.

 

spike_lee.jpg
O cineasta Spike Lee criticou publicamente Django Livre, novo filme de Quentin Tarantino. O diretor de Faça a Coisa Certa, em cujos filmes o tema do preconceito está sempre presente, chamou o faroeste de Tarantino, uma história de vingança durante a época da escravatura, de "desrespeitoso".

Entrevistado pela Vibe Magazine, Lee falou que "não posso comentar mais porque não vou assistir ao filme. Tudo o que posso dizer é que ele é desrespeitoso aos meus ancestrais. Mas esse sou eu... não estou falando por mais ninguém. A escravidão nos Estados Unidos não foi um western spaghetti de Sérgio Leone, mas um holocausto. Meus ancestrais foram escravos, roubados da África. Eu os honrarei", disse. O diretor tem problemas com a obra de Tarantino desde Jackie Brown, homenagem dele ao gênero blaxploitation.

Depois, em resposta a um fã que comentou que filmes são apenas entretenimento e que não devem ser levados tão a sério, Lee foi enfático: "Errado. O Nascimento de Uma Nação resultou em linchamentos de negros. A mídia é poderosa. NÃO DURMA. ACORDE, CARA", concluiu, referindo-se ao controverso épico de 1915 dirigido por D. W. Griffith.

 

Lee e um bom cineasta mas sempre tem ressalvas quando se trata de fatos históricos dos negros nos E.U.A  e sempre traz polemicas , mas criticar o filme antes de assistir e meio complicado. 

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  • 3 weeks later...
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Divertido wenstern-spaguetti perpetrado pelo Taranta, q nada mais conta a vingança dum ex-escravo alforriado por um caçador de recompensas travesitido de dentista. Sei lá, a pelicula não tem mta pretensão em ser o q é: uma espécie de episodio (bem esticado, diga-se de passagem) dalguma sessão “Grindhouse”. Destaque pra química da dupla principal, Foxx e Waltz, q parecem q se divertiram á beça nos papeis. Como é praxe, atente pra eclética trilha sonora (q inclui ate um rap!), pros diálogos q viajam na maionese (o do furo no capuz) e pra violência explosiva (principalmente na meia hora final). Até o generico Samuel Jackson ta bem, fazendo uma de puxa-saco do patrão Di Caprio, q convence como vilão. Diversão garantida bem acima de “Bastardos Inglorios” , mas ainda assim inferior a “Pulp Fiction”. 9/10

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Vi o filme hj. Gostei. È diversão. È uma delícia ver DiCaprio e Waltz, mas o filme tem umas barrigas. Várias cenas desnecessárias e meio sem ritmo em alguns momentos. Podia ser beeem menor e mais enxuto.

Mas não é de se esperar nada dele não. È divertimeto mesmo. E, claro, mto sadismo.

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Acabei de assistir e realmente muito bom Tarantino me pegou de vez, ao trazer um gênero tão fora de moda o faroeste e aliado ao tema pesado e triste da escravidão até entendo porque tem causado polemica nos E.U.A  sou negro e foi extremamente difícil ver os horrores e privações que os negros foram submetidos durante longa, mas o flime e tenso e encantador e faz você abraçar a cauda do Django(Jamie Foxx finalmente fez a pazes com o sucesso) ex escravo quer libertar a sua esposa Brumilda (Kerrey Washington) com a ajuda do simpático dr.Shultz (Christoph Waltz brilhante e roubando a cena) formando uma boa dupla de caçadores de recompensa e que se unem para realizar o sonho de Djando, mas tem que aproximar de um poderoso fazendeiro Calvin Candie (Leornado Di Caprio) que se diverte vendo seus escravos brigarem até a morte, e conta com ajuda do modorno  negro desprezível Stephen (Samuel L Jackson) tão racista e cruel quanto seu empregador e agirem com uma enorme naturalidade a suas ações hediondas . ação de primeira, humor negro,dialagos memoráveis e vilões grotesco como Calvin e Stephen fazem o filme um sucesso meu deus que Chistoph Watz trabalhe inúmeras vez com o Tarantino ele e ótimo, e Di Caprio sem uma indicação de oscar codjuvante foi uma injustiça e ele me fez grudar na cadeira de tanta tensão tensão e especialmente quando pegou o martelo 2 vezes. e confesso adorei ver o Djando que entra discreto na trama e cresce a cada fase e finalmente vira o protagonista do antológico banho de sangue que se segue no fim da trama, e um filme simplesmente imperdível.

Django-Livre-1.jpgDjango-Livre-2.jpgDjango-Livre-3.jpg

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Descubra a ligação entre DJANGO LIVRE e PULP FICTION
22/01 - 15h44
 
por Tullio Dias

Os aficionados no trabalho de Quentin Tarantino sabem que o diretor criou um verdadeiro universo ligando suas obras (bem, na verdade são dois universos, sendo que Kill Bill e Um Drink no Inferno seriam como filmes dentro dos filmes). Estava faltando descobrir qual seria a relação de Django Livre com os outros filmes, mas parece que o site Movies desvendou o mistério:

Se trata de mais uma relação familiar: assim como Donny Donowitz (Eli Roth), de Bastardos Inglórios, era pai de Lee Donowitz (Saul Rubinek), em Amor à Queima Roupa, um fora da lei Crazy Craig Koons pode ter laços genéticos com Captain Koons (Christopher Walken), de Pulp Fiction.

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 Django Unchained - 4,5/5,0

 

 Simplesmente um filme phoda!! Ok, ok... Tem umas barrigas? Sim. Perde o ritmo em alguns momentos? Também. Mas... Who cares??! Ver a história de um escravo que é salvo por um alemão, numa jornada sangrenta pra salvar seu grande amor que tem nome de uma donzela de uma lenda germânica e "causando" ao redor por ser livre e tratar alguns brancos escrotos como merecem (chicotadas, tiros, ironia, explodidos etc) é catártico.

 

 É um deleite ver tantas homenagens e referências ao western spaghetti (o uso do mesmo ator pra fazer dois personagens é genial!!), ao blaxpoitation (Broomhilda von Shaft??? Shaft? kkkk) e ao banho de sangue (Peckimpah ficaria orgulhoso) levado à uma corja de escravocratas sádicos... Isso sem falar nas cenas hilárias (furos no capuz, o "Adeus" a Srta. Lara) e nos diálogos malucos, carregados de ironia mordaz e de conteúdo político afiado. Sendo "engraçado", sem se levar à sério, sendo quase cartunesco, Tarantino enfia o dedo na ferida ou aponta esse mesmo dedo pra cara de uma América que insiste em se fazer de pátria exemplar, terra onde todos são iguais, mas uns são mais iguais que outros (Big Daddy explicando como a little nigger deve tratar Django é exemplar - chupa Spike Lee!!). 

 

 Enfim... Um dos melhores filmes do ano, fácil! Imperdível. Vá e se divirta a valer!!

 

 django-unchained-fan-poster-3.jpg

 

      

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Engraçado que é uma espécie de "reconciliação" do Tarantino com os alemães depois de Bastardos Inglórios.

Não somente os papéis se inverteram, como o vilão do último filme agora é o "herói". É legal ver o resgate da "humanidade" dos alemães ao mesmo tempo em que mostra que ninguém é santo. O herói de hoje será o vilão de amanhã...

 

Para mim quem roubou a cena foi o Samuel L Jackson. Ele sim era o verdadeiro antagonista. O DiCaprio era apenas um bobalhão que pensava ser o chefe. Mas na verdade ele não era ninguém. O verdadeiro inimigo do filme é o "sistema" que absorve não somente os homens brancos, como os próprios negros internalizam aquela ordem e a reproduzem.

Tanto é assim que o próprio Django leva o filme inteiro para se libertar dessas amarras, que são impostas não somente pelo homem branco mau, mas internalizadas pelas próprias vítimas.

 

(spoiler)

Tanto é assim, que o fim do DiCaprio é bem ilustrativo disso. Na verdade, a relação dele com o personagem do Jackson mostra que os próprios homens brancos são tão manipulados quanto os escravos. Não são mestres do próprio nariz.

 

Na verdade é o próprio escravo do Candie que tem a maior lucidez sobre o mundo em que vivem, como ele funciona e suas nuâncias. O sr. Candie é um pobre coitado que não consegue ver um palmo na sua frente...

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  • 4 weeks later...
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Django é um justiceiro foda. Gostei do filme e sua estética. Fico imaginando se o Tarantino fizesse um filme de Assassin's Creed? Com certeza teria muito sangue e sem suavidades com a classificação 18. Alias é o que os fãs esperam. Hehehe!

 

Esse filme mais Pulp Fiction são alguns dos poucos filmes do Tarantino que respeito sua direção e competência. Sempre fui um confesso em não gostar do trabalho dele. Agora dou o braço a torcer.  Vale a pena e muito ver o filme. De todos os filmes do Oscar esse foi o que mais me agradou até agora. Mas também devo confessar que ainda não vi um filme dos indicados que me cativasse por completo. Achei esse ano muito fraco em minha opinião. Não tem aquele filme que me anima ver e rever. Alias um dos poucos que animei rever foi Django.

 

A e sobre a mulher misteriosa: A questão até levantou dúvidas do Jovem Nerd e é perguntinha da semana. Qual o propósito daquela mulher?

 

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Eu gostei bastante.

E pra mim aquela cena dos "pré-kkk" discutindo é uma das mais engraçadas que eu já vi.

Me parti de ri com aquela merda!

Cara, só mesmo o Tarantino fazer algo tão engraçado com uma temática tão pesada quanto essa. Ridicularizou em grande estilo os "pré-KKK" como vc definiu. Também ri pacarai!

 

spoiller: a cena dos cachorros devorando o escravo foi muito, mas muito difícil de assistir... o objetivo de causar impacto foi alcançado com muita competência. Meio que todo o absurdo e insanidade da escravidão se concentrou naqueles instantes...

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Cara, só mesmo o Tarantino fazer algo tão engraçado com uma temática tão pesada quanto essa. Ridicularizou em grande estilo os "pré-KKK" como vc definiu. Também ri pacarai!

 

spoiller: a cena dos cachorros devorando o escravo foi muito, mas muito difícil de assistir... o objetivo de causar impacto foi alcançado com muita competência. Meio que todo o absurdo e insanidade da escravidão se concentrou naqueles instantes...

 

Nesta cena os atores deram um banho também.

A loucura do Di Caprio, a repulsa do Waltz e a agonia do Foxx em ver tudo aquilo mas sem deixar transparecer o que ele realmente sente.

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  • 3 weeks later...
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Compositor Ennio Morricone diz que não quer mais trabalhar com Tarantino

 

 

 

O italiano, responsável por músicas de quatro filmes do diretor, afirmou que o diretor usa trilhas "sem coerência alguma com o filme"

 

 

O compositor italiano Ennio Morricone, de 84 anos, afirmou que não pretende mais trabalhar com o diretor Quentin Tarantino. Suas composições estão presentes em quatro filmes do americano, o mais recente deles, Django Livre, vencedor do Oscar deste ano por melhor roteiro original e melhor ator coadjuvante para Christoph Waltz. Apesar disso, Morricone teria dito, segundo o site da revista The Hollywood Reporter, que não quer mais trabalhar com o diretor, porque, segundo ele, Tarantino usa as trilhas sonoras de maneira incoerente com os filmes.

"Eu não gostaria de trabalhar com ele de novo, em nenhum projeto", disse o músico para alunos da Libera Università Internazionale degli Studi Sociali, na Itália. Segundo ele, é frustrante trabalhar com Tarantino pelo modo aleatório como a trilha sonora é inserida nos filmes. "Não há o que fazer com uma pessoa dessas", afirmou. O compositor disse ter assistido a Django Livre, mas não se impressionou, dizendo que havia "muito sangue".

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  • 2 weeks later...
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'Preciso ser o protagonista', disse Will Smith ao recusar 'Django Livre'

 

Antes de Jamie Foxx dar vida ao personagem Django, no filme Django Livre de Quentin Tarantino, o ator Will Smith chegou a ser cotado para o papel. Porém, Smith, que foi protagonista de "MIB - Homens de Preto", "Hancock", entre outro, recusou atuar no faroeste espaguete. Segundo ele, o motivo da rejeição foi o simples fato de que, ao ler o roteiro, não considerou Django o personagem principal - e Smith não aceita papéis secundários.
 
“Django não era o protagonista, e eu preciso ser o protagonista. O outro cara é o personagem principal”, assumiu o ator em entrevista ao site Entertainment Weekly referindo-se ao papel de Dr. Schultz, vivido pelo ator Christoph Waltz.
 
Smith disse que até tentou convencer Tarantino a alterar a história e destacar mais o personagem de Django. “Eu falei, ‘não, Quentin, por favor, eu preciso matar o vilão!'”, mas o pedido não foi atendido e Tarantino manteve a história que mais tarde deu ao diretor o Oscar de melhor roteiro original e também a estatueta de melhor ator coadjuvante para Waltz, no caso, o "protagonista" segundo Will Smith.
 
Apesar da leitura equivocada, o ator elogiou o longa, assumiu que “foi brilhante”, no entanto não era bom o suficiente para ele.
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  • 10 years later...

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