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Império dos Sonhos - Inland Empire


rubysun
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Não dá' date=' é auto explicativo.

 

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Ok, senti certa arrogância nesses dois comentários babacas que você fez.

Pra que isso cara? Apenas citei minha opinião a respeito desse diretor. Confesso que só assisti Veludo Azul (que achei mediano) e Império dos Sonhos. Talvez assista outros filmes dele, mas o tipo de cinema que ele faz, eu não gosto.

 

Não venha atacar meu gosto por cinema assim gratuitamente sem argumentos.

 

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Garoto, here's the point: o cinema não seria a arte que é com a influência que tem se alguns cineastas como o Lynch não 'experimentassem'. O cinema experimental leva a linguagem para um grau acima do que a média dos diretores faz, joga o cinema num outro nível. Como vc ABOMINA esse tipo de procedimento, não tenho outra conclusão a não ser a de que o cinema, enquanto arte/linguagem não é o seu forte. Vc pode até gostar de alguns filmes. Mas não do que o cinema representa enquanto arte.

 

Seu comentário possui um erro crasso: a de que o cinema experimental, enquanto GÊNERO é ruim. Só isso já faria de ti merecedor de um tabefe. Os gêneros cinematográficos possuem exemplares bons e ruins. TODOS os gêneros são assim. Um verdadeiro cinéfilo sabe que quando um filme é ruim não é problema de gênero, mas sim pq o diretor não soube fazer a coisa direito. Nesse sentido, se vc não gostou de Inland Empire é pq Lynch não fez a coisa direito (opinião sua) e não pq o gênero 'cinema experimental' é ruim. A impressão que fica é que se Lynch tivesse feito algo dentro do convencional, vc estaria lambendo o traseiro dele neste momento.

 

Detalhe: tudo isso que escrevi aqui é facilmente obtido por qualquer um que pensa pelo meu curto comentário ao qual vc pediu explicação.  
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"

Seu comentário possui um erro crasso: a de que o cinema experimental, enquanto GÊNERO é ruim"

 

Na verdade, quem cometeu um erro foi você: Nunca critiquei o cinema experimental como gênero, coloquei apenas minha opinião, o meu gosto por esse tipo de cinema, que não é um dos meus favoritos.

 

Eu não abomino esse tipo de procedimento. Há vários tipos de trabalhos experimentais que dão certo (eu mesmo já fiz algumas coisas experimentais, que eu detestei, mas enfim...)

E como eu mesmo citei lá encima, eu elogiei o Lynch por ter usado uma PD. Esteticamente, essa escolha foi muito boa.

 

E mais: há muitos movimentos de câmera que achei bem utilizadas nesse filme. Tecnicamente, é um filme muito bem feito, mas é igual você colocou lá encima, não é um filme para ser pensado, e eu fui com esse intuito. Talvez, se o filme fosse mais curto, eu poderia até ter gostado?

Enfim, é um daqueles filmes que com certeza terei de assistir novamente, tipo "I'm Not There"

 

 

ricardjones2007-12-29 12:40:31

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Na verdade' date=' quem cometeu um erro foi você: Nunca critiquei o cinema experimental como gênero, coloquei apenas minha opinião, o meu gosto por esse tipo de cinema, que não é um dos meus favoritos.

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Não gostar é o mesmo que criticar. Pq vc não gosta do cinema experimental? Pq vc tem ressalvas contra ele, críticas, simples assim. Não é um gênero que te agrada. É a sua opinião, vc tem o direito de tê-la assim como que tenho o direito de achar que vc não é um cinéfilo verdadeiro por não ter apreço a um gênero específico.  
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Na verdade' date=' quem cometeu um erro foi você: Nunca critiquei o cinema experimental como gênero, coloquei apenas minha opinião, o meu gosto por esse tipo de cinema, que não é um dos meus favoritos.

 

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Não gostar é o mesmo que criticar. Pq vc não gosta do cinema experimental? Pq vc tem ressalvas contra ele, críticas, simples assim. Não é um gênero que te agrada. É a sua opinião, vc tem o direito de tê-la assim como que tenho o direito de achar que vc não é um cinéfilo verdadeiro por não ter apreço a um gênero específico.  

 

Bem, do mesmo jeito que eu posso gostar de um filme de um determinado gênero, posso criticá-lo por elementos que seriam desnecessários ou que foram mal produzidos.

 

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Calvin, TODO gênero possuem elementos necessários e desnecessários. Basta o diretor e/ou roteirista saber quais elementos ele quer utilizar e, por que não, reinventar.

 

Pegue como exemplo o Intolerância do Griffith e também o 21 gramas do Iñarritu: A edição não-linear bem extrema desses dois filmes revolucionou não só o gênero, como o cinema.  

ricardjones2007-12-29 20:45:52

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  • 3 weeks later...
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Calvin' date=' TODO gênero possuem elementos necessários e desnecessários. Basta o diretor e/ou roteirista saber quais elementos ele quer utilizar e, por que não, reinventar.

 

Pegue como exemplo o Intolerância do Griffith e também o 21 gramas do Iñarritu: A edição não-linear bem extrema desses dois filmes revolucionou não só o gênero, como o cinema.  

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Estou contigo.

Smile

 

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  • 5 months later...
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Calvin' date=' TODO gênero possuem elementos necessários e desnecessários. Basta o diretor e/ou roteirista saber quais elementos ele quer utilizar e, por que não, reinventar.

Pegue como exemplo o Intolerância do Griffith e também o 21 gramas do Iñarritu: A edição não-linear bem extrema desses dois filmes revolucionou não só o gênero, como o cinema.  
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21 Gramas revolucionou o cinema? Ó-quei... 06
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Inland Empire é praticamente um atestado do que vem se discutindo no tópico do Wall.E, o fato de assistir um filme sem "pensá-lo". O filme NÃO é um mosáico de besterias com 3 horas de duração, mas se enquanto vc assiste, fica pensando o que coelhos passando roupa significam, não vai gostar mesmo.

A idéia é entrar na atmosfera do filme, ser tragado mesmo, e é por esse fator que o Lynch se destaca no cinema, na minha opinião. A postura que o Lynch te ensina a ter assistindo aos filmes dele abre os olhos pra qualquer outro filme, de Indiana Jones à Nouvelle Vague.

E uma vez dentro do filme, tudo fica menos absurdo e incoerente.

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Inland Empire é praticamente um atestado do que vem se discutindo no tópico do Wall.E' date=' o fato de assistir um filme sem "pensá-lo". O filme NÃO é um mosáico de besterias com 3 horas de duração, mas se enquanto vc assiste, fica pensando o que coelhos passando roupa significam, não vai gostar mesmo.

A idéia é entrar na atmosfera do filme, ser tragado mesmo, e é por esse fator que o Lynch se destaca no cinema, na minha opinião. A postura que o Lynch te ensina a ter assistindo aos filmes dele abre os olhos pra qualquer outro filme, de Indiana Jones à Nouvelle Vague.

E uma vez dentro do filme, tudo fica menos absurdo e incoerente.

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Touché.
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Acho que a diferença, Felipe, é se Lynch não te passou nada por realmente não ter tido efeito sobre você, ou não te passou nada por não ter conseguido vencer esta barreira auto imposta de que 'precisava necessariamente fazer um sentido'. Aí é uma questão de visão de cinema, não de Lynch. Não estou dizendo que é o seu caso porque não te conheço, mas a gente vê muito disso por aí... E é triste. A galera se limitando desse jeito.

Pegue o Argento. Em Profondo Rosso (comumente odiado por quem não suporta 'furos' e 'incoerências narrativas'), o Argento pega todos estes preconceitos e brinca deixando muito claro que tá pouco se ferrando pra qualquer fuga à lógica se em detrimento de um roteiro bem trilhadinho temos uma cena incrível. A lógica e a fluência narrativa são as primeiras a serem sacrificadas por uma única tomada que sirva à beleza estética de um momento do filme. Aí pela metade de Profondo, um elemento completamente alienígena à história é simplesmente enfiado, provocando inclusive um deslocamento do personagem de David Hemmnings num processo que interrompe a narrativa por uns 20 minutos, TUDO para que Argento possa adicionar mais um assassinato no filme. E é maravilhoso, tanto pelo despudor do diretor ao jogar o roteiro no lixo quanto por oferecer uma das cenas mais intenas e torturantes do cinema.
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"Império dos Sonhos" não teve efeito nenhum sobre mim, não me transportei para a atmosfera pq não consegui chegar até lá, não fui tragado tb, ou seja, achei tudo muito absurdo e incoerente. Lynch não fez o filme pra me agradar, ótimo, parabéns, seja feliz, mas não gostei, ele pode continuar "brincando" da maneira que ele quiser já que tem o seu público ... não duvido que na próxima ele vai colocar pessoas se vestindo de coelho em um palco de teatro sem a mínima intenção de fazer sentido algum ... ah, esqueci, ele já fez isso.17

 

PS: Amo "Cidade dos Sonhos" e o curta dele "Cada Um Com Seu Cinema" é um dos melhores, a "cara" dele.
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