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Forum Cinema em Cena

Adaptações de HQ, o Festival_Pag. 18.


Nacka
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Caco - 4

 

 

 

Cara, achei tua resenha mais um super resumão, e pra mim esse é o maior problema da maioria das resenhas que tem por aí, então quase nem dei pontos por ela.

 

 

 

A lista ta bem tri. Acho que mesclou bem e tudo mais.

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Me sinto previgeliado por terem me escolhido para a primeira resenha, não imaginava não. Realmente não fiz um grande trabalho, faltou uma analise mais profunda e interessante em relação ao Superman que sou um fã

Mas oque valeu foi mesmo participar, e postar meu top das Hqs e valeu pelos votos da galera. Quero ver como os outros vão ser sair.

 

 
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Não sei se terei tempo de entrar no fórum mais tarde, publico então a 2ª Resenha e Lista do Festival de Adaptações HQ, a lista é a do Tensor com o filme X-Men 2, quem ainda quiser postar notas para o CACO/CAMPOS deve fazê-lo até hoje, dia 05/07, as notas do Tensor podem ser postadas até o dia 07/07:

 

 

 

 

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Lista:

 

 

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15. Kick Ass (Matthew Vaughn, 2010)

Começa como uma grande brincadeira envolvendo a mitologia do herói de quadrinho, e das mais divertidas, cheia de situações hilárias envolvendo cultura pop atual, nerdiadas e etc. Pra logo em seguida virar um drama de ação cômica de respeito. E filmado com autoridade por esse baita diretor. Kick Ass, Big Daddy, Red Mist... Todos divertidíssimos. Mas quem detona mesmo é essa insana da Hit Girl. E aí eu descubro um baita diretor e uma baita atriz.


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14. O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan, 2008)

Coringa. Heath Ledger. Essa figura eleva o que seria um bom policial envolvendo o morcegão, para um filme com um dos mais impressionantes representantes da insanidade que vimos no cinema. Um psicopata a ser pego como referência. Um personagem tão forte e marcante que hipnotiza cada vez que entra em cena. Eu até poderia falar de mais alguns méritos aqui e ali, mas enfim, seria insignificante demais comparado ao que foi o Coringa nesse filme. Ao que foi o Heath Ledger.


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13. Watchmen (Zack Snyder, 2009)

Sensacional em desglamourizar toda a mitologia dos super heróis. Em fazer entrar em choque com a realidade comum. Em mostrar heróis quase marginalizados pelo ambiente que vivem. Mas acho que esse filme não foi massacrado quanto ao seu conteúdo, e sim pela estética, narrativa, etc. Todo o Way of life Snyderniano, e que eu adoro. Poucas vezes a câmera lenta funcionou tão bem comigo. Ela é “limpa”, mostrando uma pancadaria sem frescura, violenta, quase como em uma briga de rua. Tanto Dylan quanto Simon and Garfunkel quanto etc apenas amplificaram a fodisse das imagem em questão pra mim, em uma inclusão ousada, claro, mas super eficiente. Acho que sofre um problema de fluidez, em alguns momentos fica um pouco arrastado, mas os méritos e as recompensas pela insistência tornam esses eventuais problemas insignificantes.

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12. Sin City (Robert Rodriguez, 2005)

Vou confessar, não sou nem um pouco fã das histórias em quadrinhos. Li algumas e achei bem medianas. Então se fosse transportada exatamente como no material original, eu não teria gostado. Acontece que isso aqui é cinema dos bons. Um noir estilizado e modernizado, com uma alegoria de personagens tão estilosos e violentos quanto a estética que os cercam. Seja acompanhando o brutamonte Marv (particularmente meu personagem e momento preferido do filme) em sua busca sangrenta e destrutiva pelo assassino da sua puta preferida, ou o desiludido Dwight em sua guerra suburbana noturna com prostitutas armadas, isso aqui é tão bacanamente filmado e tão bacanamente narrado que pra mim definitivamente é um dos melhores representantes do gênero. E aquela cidade fede.


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11. X-Men (Bryan Singer, 2000)

Na década de 70 superman foi o primeiro a conseguir transportar o universo fantástico dos heróis para telona de forma que toda a magia não se perdesse, não se tornasse deslocada. Já na de 80 vemos o Burton levar esse conceito pra outro patamar, mais próximo com o que consideramos o cinema de essência, em se expressar com imagens carregadas com aquele virtuosismo visual característico dele. Mas ainda faltava uma coisa. A essência do material adaptado se mantinha, mas em compensação a complexidade e grandiosidade desse se perdia, ou era apenas ridiculamente apresentada. X-Men veio pra ser o terceiro nome, para fechar a ultima lacuna que faltava. Não temos apenas a essência da HQ, nós temos um universo tão rico, relevante e grandioso quanto. O Singer reinventou o gênero.


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10. Homem de Ferro (Jon Favreau, 2008)

Poucos heróis são mais adaptáveis quanto Homem de Ferro. Ele não possui qualquer poder fantástico (apesar de toda a tecnologia impossível do universo, mesmo assim é tecnologia), Tony Stark é um beberrão, arrogante, mulherengo, sarcástico, cínico, fanfarrão, ou seja, uma persona bem conhecida e querida da arte, até com ares meio Bogardianos só que muito mais exagerados, claro, e que se captassem o tom certo seria difícil não sair algo divertido. O grande mérito é ter saído insanamente divertido. A escolha do protagonista foi perfeita. Até hoje não existiu ator que conseguiu captar tão bem o ar do personagem que interpreta. O cara conseguiu elevar uma história que já seria por si só interessante, divertida, para o nível de filme mais engraçado entre todas as adaptações do gênero.


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09. Homem Aranha (Sam Raimi, 2002)

Esse aqui sempre foi o meu herói, de infância e depois =P Então minha empolgação quando assisti era quase incontrolável. Lembro até hoje quando cheguei no cinema, entraram quatro atores vestidos de bandidos na sala, ficaram em frente da tela tocando o terror, e do nada surgiu um homem aranha lutador de capoeira e deu cabo dos putos todos. Eu vibrei com aquilo, foi patético e empolgante, emocionante mesmo =P Então da pra sentir o que esse personagem significa pra mim. A forma que é mostrada a descoberta dos poderes pelo Peter, aquela empolgação que ele sentia em se balançar com as teias de prédio em prédio pela primeira vez... Talvez seja isso que lá na década de 70 tenha causado aquela comoção toda quando o Super voava pela primeira vez. Algo equivalente me atingiu nesse aqui.


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08. Oldboy (Chan-wook Park, 2003)

Nada além do que o clichê do homem em busca por vingança, o diferencial é que esse conceito ganha contornos exageradíssimos até mesmo pra esse. Tudo aqui parece estar no volume máximo, amplificado, o chan-wook cria uma jornada cega em busca da purificação, e essa não poderia ser diferente do que o ódio sendo totalmente exteriorizado. Lotado de uma violência estilizada, uma narrativa nervosa que não se desvia em momento algum do objetivo explosivo final, o cara cria cenas empolgantes e perturbadoras. Da pra citar duas que ao meu ver já se tornaram clássicas, como aquela insana luta no corredor, e a embasbacaste revelação final (ou o final completo). Já ouvi brincadeiras dizendo que o Martin Scorsese é o Abel Ferrara com camisinha, nesse sentido da pra dizer que o Chan-wook é o Takashi Miike com camisinha, e isso é pra ser um elogio. Porque mesmo que mais suavizado, pelo menos no que se refere ao gore da coisa, Oldboy ainda te deixa arrasado no final.


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07. Scott Pilgrim Contra o Mundo (Edgard Wright, 2010)

Por mais que o material original seja HQ, pra mim esse aqui tem como inspiração principal os games. Uma linguagem não apenas original, mas revolucionária. A maioria dos filmes hoje baseados em videogame narram praticamente suas cutscenes, e esquecem a linguagem principal dessa arte, que é a parte interativa. Scott Pilgrim transporta justamente a parte interativa da coisa. Depois a remodela e a transforma em um cinemão super estilizado da melhor qualidade, recheado de material nerd perfeitamente enquadrado. Como me diverti assistindo essa maluquice.


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06. Batman Returns (Tim Burton, 1992)

O Batman, na minha modestíssima opinião, é uma franquia antes de qualquer coisa sustentada por seus vilões extremamente interessantes (e não digo isso de forma negativa), e nesse aqui é onde essa característica é melhor realçada. A Michelle Pfeifer cria uma Mulher Gato impressionante, um dos melhores personagens da história do cinema. Sexy e ameaçadora, graciosa e imponente. Absolutamente animalesca, criando a melhor rivalidade com o Batman de toda a franquia. E pra ocupar o posto de vilão principal, de ameaça desprezível, temos o Pinguim que mostra uma característica tanto visual quanto psicológica absurdamente monstruosa e repulsiva. E fora que eu, que não sou nem um pouco fã dessa estética Burtoniana, tive que me render nesse aqui. É um espetáculo no que se diz ao visual. Melhor Batman disparado pra mim.


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05. X-Men 2 (Bryan Singer, 2003)

Comentário pequeno porque talvez resenhe: provavelmente o filme baseado em HQ com o maior número de cenas extraordinárias.


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04. Homem Aranha 2 (Sam Raimi, 2004)

Comentário pequeno porque talvez resenhe: O filme mais empolgante de quadrinhos.


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03. X-Men: First Class (Matthew Vaughn, 2011)

Comentário pequeno porque talvez resenhe: O mais épico.


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02. Battle Royale (Kinji Fukasaku, 2000)

Eu vou confessar que só o argumento disso aqui me fez babar. Quando fiquei sabendo que um filme desses existia fiquei salivando, na expectativa de ser o melhor filme do mundo. Não foi o melhor do mundo, mas de qualquer forma absurdamente divertido. Uma perseguição empolgante de todos contra todos, transformando aquela ilha no ambiente mais insano que eu já vi no cinema, fazendo cada estudante ter que virar um gladiador adaptado, e a selvageria rolando solta, e um gore delicioso explodindo em cada canto.   


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01. Marcas da Violência (David Cronenberg, 2005)

O Cronenberg filmando um personagem aparentemente pacato que carrega um demônio oculto no corpo. E o inferno dessa vida passada batendo na porta o querendo de volta, e arrastando quem for que seja para isso. E daí é aquela selvageria visual que o Cronenberg faz com a câmera, com aquela sexualidade explosiva, com atuações que nenhuma chega a menos do que visceral... É difícil eu dizer o quanto gosto desse filme, ele é absolutamente perfeito. Uma OP indiscutível, um dos 10 melhores que assisti na vida. E apesar de adorar cada um dos outros da lista, a diferença pra esse ainda é de um abismo.

 

 

 

X-Men 2 (Bryan Singer, 2003)<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

A maior dificuldade que eu tive na hora de escrever esse texto foi decidir se me apegaria exclusivamente a X-Men como filme, ignorando o material original que gosto tanto, ou se as HQs, desenho animado e tudo mais que sou tão fã entrariam em jogo na hora da análise. E aí que eu pensei que seria bobagem excluir qualquer coisa.

Sei que uma caralhada de gente desse fórum tem o pensamento que “filme é filme, livro é livro, HQ é HQ”, e etc, e um lado disso eu concordo, óbvio, mas por outro eu não poderia discordar mais, pelo menos no conservadorismo que eu vejo em parte desse pensamento. Claro, eu acho que na hora de se criar uma adaptação tu deve ter a precaução de fazer com que aquele material seja muito bem transportado de forma que ele não entre em conflito com a mídia que está sendo jogada. Seja HQ ou qualquer coisa, ele tem que virar CINEMA. Até aí perfeito. E também não vejo problema algum em desprezar certos elementos, e até distorcer outros, em prol de um melhor comodismo do material na tela. Mas se por um lado alguns xiitas ficam revoltados se seu objeto de adoração não é exatamente mostrado como no original, por outro alguns cineastas se apóiam nessa “muleta”, de o cinema não ter obrigação de fidelidade com o que quer que seja (e realmente, não tem), para lançarem sua visão superficial e muito fragmentada em relação ao que está sendo adaptado, em um conformismo desnecessário em ser menos relevante. Acontece que eu acho que hoje em dia, principalmente as histórias em quadrinhos, alcançaram um certo amadurecimento narrativo, uma riqueza e relevância conteudistica (nota: pesquisar se essa palavra realmente existe), que seria de certa forma frustrante não ver isso refletido na tela. Até porque não se repelem. Como os games, as HQs de hoje também estão se aproximando e muito de uma narrativa mais cinematográfica, de forma que as mídias se diferem em pouca coisa. E por isso, eu pelo menos não me contentaria mais em ver apenas a “essência” refletida. Porque, sinceramente, isso é pouco perto do que elas se transformaram, perto do potencial que apresentam. Do potencial cinematográfico que apresentam e que não está exposto na camada mais visível da HQ. Então tava precisando vir um cara e dar uma sacudida geral, mostrar esse amadurecimento todo que falo, transportar a essência e um pouco mais, e muito mais. Como esse sujeito fez. E por isso, Singer, eu te saúdo.

 

X-Men 2 não é só um puta filme de ação (e que puta filme de ação é, mas falo disso depois), ele é sem medo de ser feliz o responsável por transportar toda a relevância e grandiosidade que vemos nas HQs direto pra tela, sem se contentar em fazer apenas o que poderia ser um episodeozão muito bem filmado (tudo que veio antes dele), e por isso é tão bom. É tão bom porque ele não arranha o material original, ele explora de forma irretocável até sugar a ultima gota do que existe de melhor ali. Ele acertou mais do que os outros justamente por não se afastar do material, mas sim por admitir a relevância desse e respeitar o máximo possível. Os X-Men não são os uniformes extravagantes, ou a origem e personalidade dos personagens impecavelmente respeitadas, como o Singer não fez questão de respeitar. X-Men é justamente o que vemos nesse filme. Aquela ambigüidade moral, a distorção da nossa realidade, dando poderes para os que seriam discriminados e vendo a decisão que tomariam com eles.  Fazendo com que a guerra que seria apenas fria saia do campo das possibilidades e role solta, e um outro punhado de gente tentando evitar isso. Esse filme pode ser apreciado não apenas pelo apelo óbvio, de seres que nascem com poderes legais (sendo que isso já é muito legal), mas sim como um drama riquíssimo que retrata toda a nossa intolerância intrínseca. E etc. E por isso First Class é sensacional do jeito que é, porque ele repete esse.

 

E é um puta filme de ação. Eu não acho o Singer um EXCEPCIONAL diretor. Daqueles que quando morrer entrará no Hall da fama ao lado de caras como o Tarantino, Carpenter, Cronenberg e Peckimpah (que todos sabem que são os melhores, né?), mas o cara tava em estado de graça nesse aqui. Esse pra mim é o grande diferencial para o primeiro filme (que já é ótimo), o salto de qualidade... Quando se pensa em X2, além da interessantíssima estória retratada, ele é totalmente sustentado também por momentos grandiosos. Daqueles que te acompanham por anos depois, mesmo que o todo se perca da tua lembrança, alguns momentos ficam cravados perpetuamente. Como o bom cinema tem que ser, aquele cinema que não se contenta em lhe entregar uma empolgação de momento. Tudo o que Singer filmava nesse aqui virava ouro, é incrível. Eu fiz questão de rever o filme antes de escrever, não que precisasse já que já o assisti muito, mas até pra relembrar melhor certas passagens e etc. E assistir aquela invasão do Noturno na casa branca foi tão empolgante quanto há oito anos atrás quando assisti no cinema pela primeira vez. Singer, o que tu tomou, rapá? Mas não deve se vender em farmácia. E esse grau de maestria dura incrivelmente o filme inteiro. Pega essa invasão da casa branca, pega a invasão dos subordinados do Striker na mansão do Xavier, e os mutantes fugindo desesperados, e o Wolverine atacando ensandecido, pega a antológica cena do Magneto escapando da prisão adaptada “acho que você está com muito ferro no sangue”, e a maravilhosa seqüência final onde todos os personagens importantes (Wolverine, Mística, Magneto, etc), têm seu showtime especial. A absurda gama de personagens também não atrapalha em nada, até porque os responsáveis tiveram a idéia bem clara de quem é suficientemente interessante para conduzir o filme e quem seria interessante apenas para engrandecê-lo mais ainda. Pegando exemplo da Lady Letal, entra muda e sai calada, e mesmo assim é responsável pela mais fabulosa cena de ação do filme inteiro. Aquilo ali chega a doer na gente de tão animalesco. E outra coisa incrível, como isso flui! Eu sinceramente não sei se é mais mérito do roteiro ou da montagem (sempre tenho dificuldade pra saber quando é mais de um ou de outro), mas o filme não é simplesmente ágil, ele voa. 

 

Enfim, é um negócio cheio de méritos, feito apenas de acertos, e apesar de todos os envolvidos, o grande responsável é o Bryan Singer. Foi a mão apaixonada dele que fez esse aqui se transformar nessa OP maravilhosa que é. Nesse terceiro pilar dos filmes baseados em quadrinhos, em unir de vez as duas mídias fazendo com que o melhor de ambas apenas se amplifique, realce. E Os Vingadores vem aí pra ser o quarto, espero eu.

 

 

 
Nacka2011-07-06 01:43:53
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"relevância conteudistica (nota: pesquisar se essa palavra realmente existe)"

 

 

 

Saiu uma anotação no texto do Tensor. lol.gif Genial. Nem pra dar UMA lida o vagabundo. den.gif

 

 

 

Enfim, antes de mais nada, o que vocês vão avaliar na parte das listas? São os filmes escolhidos ou os comentários anexos? Eu acho que os comentários deveriam formar tipo 90% da opinião (sem querer te quebrar, Caco, hehe). Se não fica uma coisa meio besta, tipo "gostei dos filmes escolhidos: nota 10", "não gostei = nota zero", "gostei de metade = nota 5", etc. Fora que perde-se uma excelente oportunidade para FALAR SOBRE adaptações de HQ. Deveria ser o foco, creio, tanto é que rola essa lacuna de um dia pra isso (foi como o Cineclube começou, afinal. Sei que é algo que não dá pra forçar, discussões em fóruns nascem espontaneamente, mas enfim, seria bom).

 

 

 

Eu por exemplo adorei tanto os comentários quanto o texto do Tensor porque claramente dá pra extrair temas interessantes através do que ele colocou. Essa questão das diferentes fases pelo qual o cinema tem narrado as HQs, primeiro em 70 com o Superman do Donner, depois em 80 com o Burton, e em 2000 com o Singer, é algo que não tinha me passado pela cabeça.

 

 

 

Uma coisa que eu acabei falando na minha lista também é desse respeito impressionante que o Singer tem pelo material que está adaptando, e acho que é mais ou menos a isso que o Tensor se refere como marco (corrija-me se etc): o Singer leva a sério o universo dos X-Men, com a seriedade de um fã eu diria. Essa seriedade mudou para sempre as adaptações realmente, inaugurando essa fase perpetuada por Raimi e Nolan. Aliás, dá pra sacar isso nas duas formas totalmente distintas que Burton e Nolan dão à mesma HQ. Não admira que os fãs de Batman torçam o nariz pra escolha do Michael Keaton e pra aquela concepção meio infantil do mundo do personagem, principalmente no primeiro filme.

 

 

 

Me parece que o cinema passou mesmo por essa maturação narrativa, percebeu que de repente o público queria que as HQs que ele tanto ama fossem tratadas com certo "respeito", que pra uma adaptação não basta enfileirar elementos do material original, etc. Acho que foi a partir de X-Men mesmo que pode-se dizer que o cinemão adquiriu a verdadeira dimensão de como narrar uma HQ, um certo equilíbrio, sem que haja essa opressão de uma arte sobre a outra como o Burton exerceu. Aliás será que dá pra jogar um pouco do peso dessa mudança no Joel Schumacher? den.gif Pra alguma coisa aquelas porras tem que servir. Aliás, se alguém pôs Batman & Robin no top, deveria levar o prêmio na hora, hehe. Tem que ser muito cuiúdo.

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Tensor - Nota 9/10

 

Lista: 5/5 - Além de todos os filmes estarem muito bem escolhidos, o comentário de cada um ajuda a situá-los em suas posições dentro da lista. Não teria o que mudar nas escolhas, portanto, nota máxima.

 

Resenha: 4/5 - O texto está bem bacana e mostra claramente por que o Tensor considera X2 uma obra-prima. Quando me lembro do filme, logo me vêm à cabeças as cenas do noturno invadindo a Casa Branca e do Magneto escapando daquela prisão, que é a que considero a mais antológica. Só achei que, com a contextualização legal do começo, o texto poderia ser um pouco mais longo, pra ter um espaço maior pra se falar mais especificamente de mais detalhes do filme.
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Tensor mandou muito bem na resenha, e elaborou textos brilhantes que definem muito bem a qualidade inaguável do X-men 2, acho que tenho muito que aprender aqui em relação em resenha.

Tensor

Resenha: nota 9/5 amo de paixão X-men 2 e sem duvida OP do Singer

Lista HQs : Nota 8/5 só não um dez porque não vi os filmes asiaticos, mas vou ficar de olhos neles.

 

Obs: Gente em relação as notas e necessária postar sim, pois eu acredito que toda crítica e construtiva, e se alguém não foi bem com as resenhas e natural pode aprender e muito apartir daqui.

 
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"relevância conteudistica (nota: pesquisar se essa palavra realmente existe)"

 

 

 

Saiu uma anotação no texto do Tensor. lol.gif Genial. Nem pra dar UMA lida o vagabundo. den.gif

 

 

 

Porra lol.gif É aquele negócio' date=' depois quando tu relê o texto tua visão já ta tão viciada que normalmente se passa por cima dos erros kong_chorando.gif

 

 

 

Enfim, antes de mais nada, o que vocês vão avaliar na parte das listas? São os filmes escolhidos ou os comentários anexos? Eu acho que os comentários deveriam formar tipo 90% da opinião (sem querer te quebrar, Caco, hehe). Se não fica uma coisa meio besta, tipo "gostei dos filmes escolhidos: nota 10", "não gostei = nota zero", "gostei de metade = nota 5", etc. Fora que perde-se uma excelente oportunidade para FALAR SOBRE adaptações de HQ. Deveria ser o foco, creio, tanto é que rola essa lacuna de um dia pra isso (foi como o Cineclube começou, afinal. Sei que é algo que não dá pra forçar, discussões em fóruns nascem espontaneamente, mas enfim, seria bom).

 

 

 

Eu acho também, e acho que justamente esse foi meu calcanhar de Aquiles no festival passado, por isso tentei corrigir. Minha lista se empalideceu muito. Eu achei a lista do Caco boa, e não julgo tosqueiras, dependendo até valorizo, da uma certa individualidade. Mas isso precisaria do comentário. Uma lista só com trasheiras e com comentários espirituosos é legal, uma lista só com trasheiras é simplesmente trash, por exemplo.

 

 

 

Eu por exemplo adorei tanto os comentários quanto o texto do Tensor porque claramente dá pra extrair temas interessantes através do que ele colocou. Essa questão das diferentes fases pelo qual o cinema tem narrado as HQs' date=' primeiro em 70 com o Superman do Donner, depois em 80 com o Burton, e em 2000 com o Singer, é algo que não tinha me passado pela cabeça.

 

 

 

Uma coisa que eu acabei falando na minha lista também é desse respeito impressionante que o Singer tem pelo material que está adaptando, e acho que é mais ou menos a isso que o Tensor se refere como marco (corrija-me se etc): o Singer leva a sério o universo dos X-Men, com a seriedade de um fã eu diria. Essa seriedade mudou para sempre as adaptações realmente, inaugurando essa fase perpetuada por Raimi e Nolan. Aliás, dá pra sacar isso nas duas formas totalmente distintas que Burton e Nolan dão à mesma HQ. Não admira que os fãs de Batman torçam o nariz pra escolha do Michael Keaton e pra aquela concepção meio infantil do mundo do personagem, principalmente no primeiro filme.

 

 

 

Me parece que o cinema passou mesmo por essa maturação narrativa, percebeu que de repente o público queria que as HQs que ele tanto ama fossem tratadas com certo "respeito", que pra uma adaptação não basta enfileirar elementos do material original, etc. Acho que foi a partir de X-Men mesmo que pode-se dizer que o cinemão adquiriu a verdadeira dimensão de como narrar uma HQ, um certo equilíbrio, sem que haja essa opressão de uma arte sobre a outra como o Burton exerceu. Aliás será que dá pra jogar um pouco do peso dessa mudança no Joel Schumacher? den.gif Pra alguma coisa aquelas porras tem que servir. Aliás, se alguém pôs Batman & Robin no top, deveria levar o prêmio na hora, hehe. Tem que ser muito cuiúdo.[/quote']

 

 

 

Gotcha. den.gif

 

 

 

Eu realmente não quero passar a impressão de que acho que o material tem que ser fielmente retratado. Mas as HQs como eram vistas na década de 60, 70... consideravelmente mais ingenuas já não existem mais. Tu abre uma HQ e ela está recheada de um universo riquíssimo altamente cinematográfico, com tramas de deixar até um Tom Clancy com inveja. E é desperdício não se utilizar disso, como vinha acontecendo.

 

 

 

E sobre o Schumacher, não merece mérito. Até pq se ele tentou fazer isso deve ter estacionado por uns 10 anos o processo. Os cineastas devem ter pensado "hei, isso não está indo pro lugar certo, vamos deixar como está" 06.gif

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Muito bom o texto do Tê-Tê, mas já era esperado. Não me surpreendeu.

 

Eu gostaria só que o julgador  tivesse escolhido uma resenha mais desafiadora, de algum item da lista que ou não fosse muito conhecido (caso daquele asiático que ele citou) ou não fosse totalmento aceito por público e crítica (o controverso Watchmen).

X-2 não chega a desafiar, pois é um filme muito fácil de se gostar e de se falar bem sobre. Tanto é que o melhor da resenha do Tê foi a abordagem das adaptações em diferentes épocas e o posicionamento correto sobre o respeito que uma mídia deve ter pela outra.

 

8/10---> Lista

9/10---> resenha

 

Scarlet Rose2011-07-06 13:26:22

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Mas aí vou ter que confessar que a culpa foi minha kong_chorando.gif Os filmes que eu mandei pro Fapreve escolher foram: X2, HA2 e First Class. First Class pq eu saí empolgadíssimo do cinema, como há muito não acontecia. E X2 e HA2 por serem dois filmes que me marcaram no gênero e que eu sempre quis escrever um comentário mais minucioso sobre eles, então achei a oportunidade válida.

 

 

 

Mas realmente, eu acho que poderia ter optado por algum mais desafiador, como tu disse. Depois de ter enviado também fiquei pensando nisso.

 

 

 

mas enfim, valeu pelas notas, moçada!

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Muito bom o texto do Tê-Tê' date=' mas já era esperado. Não me surpreendeu.

 

Eu gostaria só que o julgador  tivesse escolhido uma resenha mais desafiadora, de algum item da lista que ou não fosse muito conhecido (caso daquele asiático que ele citou) ou não fosse totalmento aceito por público e crítica (o controverso Watchmen).

X-2 não chega a desafiar, pois é um filme muito fácil de se gostar e de se falar bem sobre. Tanto é que o melhor da resenha do Tê foi a abordagem das adaptações em diferentes épocas e o posicionamento correto sobre o respeito que uma mídia deve ter pela outra.

 

8/10---> Lista

9/10---> resenha

 

[/quote']

 

Tensoca ficou com medinho e só mandou os "manjados" Homem-Aranha 2 e X-Men 2, além do último X como alternativa para resenha. 06

 

Update: olha aí a explicação do safado. 06

 

fapreve2011-07-06 13:36:07

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A cena da fuga do Magneto é sensacional mesmo, minha favorita. "There's something different about you today...", e aí tu pensa: "den.gif". Isso é o que eu acho mais legal a respeito de X2, há uma mudança de antagonismos em relação ao primeiro filme, onde ficava claramente aquela coisa Xavier x Magneto, e seus respectivos grupos de mutantes. Com a guerra, é natural que os mutantes se unam em função de um inimigo comum, e Singer redefine o vilão do filme como o próprio ser humano (que o fodástico Brian Cox representa), porque mesmo no primeiro X-Men você não consegue torcer contra o Magneto, 1º porque ele é foda e 2º por concordar com a visão dele. A cena na casa dos pais do Bobby estabelece bem essa divisão e joga o espectador definitivamente do lado dos mutantes e contra os humanos.

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