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Forum Cinema em Cena

Adaptações de HQ, o Festival_Pag. 18.


Nacka
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Galera' date=' me desculpem por ter desaparecido. Não consegui inspiração pra escrever o texto com antecedência e nos últimos dias do prazo tava em outra, tanto que nem apareci no fórum. Mesmo que tivesse entrado, seria só pra avisar que não iria participar. Boa sorte aos demais concorrentes.[/quote']

 

Poxa cara!!!!! Sério mesmo??? 12
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Não sei se terei tempo de entrar no fórum mais tarde, publico então a 2ª Resenha e Lista do Festival de Adaptações HQ, a lista é a do Tensor com o filme X-Men 2, quem ainda quiser postar notas para o CACO/CAMPOS deve fazê-lo até hoje, dia 05/07, as notas do Tensor podem ser postadas até o dia 07/07:

 

 

 

 

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Lista:

 

 

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15. Kick Ass (Matthew Vaughn, 2010)

Começa como uma grande brincadeira envolvendo a mitologia do herói de quadrinho, e das mais divertidas, cheia de situações hilárias envolvendo cultura pop atual, nerdiadas e etc. Pra logo em seguida virar um drama de ação cômica de respeito. E filmado com autoridade por esse baita diretor. Kick Ass, Big Daddy, Red Mist... Todos divertidíssimos. Mas quem detona mesmo é essa insana da Hit Girl. E aí eu descubro um baita diretor e uma baita atriz.


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14. O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan, 2008)

Coringa. Heath Ledger. Essa figura eleva o que seria um bom policial envolvendo o morcegão, para um filme com um dos mais impressionantes representantes da insanidade que vimos no cinema. Um psicopata a ser pego como referência. Um personagem tão forte e marcante que hipnotiza cada vez que entra em cena. Eu até poderia falar de mais alguns méritos aqui e ali, mas enfim, seria insignificante demais comparado ao que foi o Coringa nesse filme. Ao que foi o Heath Ledger.


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13. Watchmen (Zack Snyder, 2009)

Sensacional em desglamourizar toda a mitologia dos super heróis. Em fazer entrar em choque com a realidade comum. Em mostrar heróis quase marginalizados pelo ambiente que vivem. Mas acho que esse filme não foi massacrado quanto ao seu conteúdo, e sim pela estética, narrativa, etc. Todo o Way of life Snyderniano, e que eu adoro. Poucas vezes a câmera lenta funcionou tão bem comigo. Ela é “limpa”, mostrando uma pancadaria sem frescura, violenta, quase como em uma briga de rua. Tanto Dylan quanto Simon and Garfunkel quanto etc apenas amplificaram a fodisse das imagem em questão pra mim, em uma inclusão ousada, claro, mas super eficiente. Acho que sofre um problema de fluidez, em alguns momentos fica um pouco arrastado, mas os méritos e as recompensas pela insistência tornam esses eventuais problemas insignificantes.

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12. Sin City (Robert Rodriguez, 2005)

Vou confessar, não sou nem um pouco fã das histórias em quadrinhos. Li algumas e achei bem medianas. Então se fosse transportada exatamente como no material original, eu não teria gostado. Acontece que isso aqui é cinema dos bons. Um noir estilizado e modernizado, com uma alegoria de personagens tão estilosos e violentos quanto a estética que os cercam. Seja acompanhando o brutamonte Marv (particularmente meu personagem e momento preferido do filme) em sua busca sangrenta e destrutiva pelo assassino da sua puta preferida, ou o desiludido Dwight em sua guerra suburbana noturna com prostitutas armadas, isso aqui é tão bacanamente filmado e tão bacanamente narrado que pra mim definitivamente é um dos melhores representantes do gênero. E aquela cidade fede.


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11. X-Men (Bryan Singer, 2000)

Na década de 70 superman foi o primeiro a conseguir transportar o universo fantástico dos heróis para telona de forma que toda a magia não se perdesse, não se tornasse deslocada. Já na de 80 vemos o Burton levar esse conceito pra outro patamar, mais próximo com o que consideramos o cinema de essência, em se expressar com imagens carregadas com aquele virtuosismo visual característico dele. Mas ainda faltava uma coisa. A essência do material adaptado se mantinha, mas em compensação a complexidade e grandiosidade desse se perdia, ou era apenas ridiculamente apresentada. X-Men veio pra ser o terceiro nome, para fechar a ultima lacuna que faltava. Não temos apenas a essência da HQ, nós temos um universo tão rico, relevante e grandioso quanto. O Singer reinventou o gênero.


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10. Homem de Ferro (Jon Favreau, 2008)

Poucos heróis são mais adaptáveis quanto Homem de Ferro. Ele não possui qualquer poder fantástico (apesar de toda a tecnologia impossível do universo, mesmo assim é tecnologia), Tony Stark é um beberrão, arrogante, mulherengo, sarcástico, cínico, fanfarrão, ou seja, uma persona bem conhecida e querida da arte, até com ares meio Bogardianos só que muito mais exagerados, claro, e que se captassem o tom certo seria difícil não sair algo divertido. O grande mérito é ter saído insanamente divertido. A escolha do protagonista foi perfeita. Até hoje não existiu ator que conseguiu captar tão bem o ar do personagem que interpreta. O cara conseguiu elevar uma história que já seria por si só interessante, divertida, para o nível de filme mais engraçado entre todas as adaptações do gênero.


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09. Homem Aranha (Sam Raimi, 2002)

Esse aqui sempre foi o meu herói, de infância e depois =P Então minha empolgação quando assisti era quase incontrolável. Lembro até hoje quando cheguei no cinema, entraram quatro atores vestidos de bandidos na sala, ficaram em frente da tela tocando o terror, e do nada surgiu um homem aranha lutador de capoeira e deu cabo dos putos todos. Eu vibrei com aquilo, foi patético e empolgante, emocionante mesmo =P Então da pra sentir o que esse personagem significa pra mim. A forma que é mostrada a descoberta dos poderes pelo Peter, aquela empolgação que ele sentia em se balançar com as teias de prédio em prédio pela primeira vez... Talvez seja isso que lá na década de 70 tenha causado aquela comoção toda quando o Super voava pela primeira vez. Algo equivalente me atingiu nesse aqui.


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08. Oldboy (Chan-wook Park, 2003)

Nada além do que o clichê do homem em busca por vingança, o diferencial é que esse conceito ganha contornos exageradíssimos até mesmo pra esse. Tudo aqui parece estar no volume máximo, amplificado, o chan-wook cria uma jornada cega em busca da purificação, e essa não poderia ser diferente do que o ódio sendo totalmente exteriorizado. Lotado de uma violência estilizada, uma narrativa nervosa que não se desvia em momento algum do objetivo explosivo final, o cara cria cenas empolgantes e perturbadoras. Da pra citar duas que ao meu ver já se tornaram clássicas, como aquela insana luta no corredor, e a embasbacaste revelação final (ou o final completo). Já ouvi brincadeiras dizendo que o Martin Scorsese é o Abel Ferrara com camisinha, nesse sentido da pra dizer que o Chan-wook é o Takashi Miike com camisinha, e isso é pra ser um elogio. Porque mesmo que mais suavizado, pelo menos no que se refere ao gore da coisa, Oldboy ainda te deixa arrasado no final.


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07. Scott Pilgrim Contra o Mundo (Edgard Wright, 2010)

Por mais que o material original seja HQ, pra mim esse aqui tem como inspiração principal os games. Uma linguagem não apenas original, mas revolucionária. A maioria dos filmes hoje baseados em videogame narram praticamente suas cutscenes, e esquecem a linguagem principal dessa arte, que é a parte interativa. Scott Pilgrim transporta justamente a parte interativa da coisa. Depois a remodela e a transforma em um cinemão super estilizado da melhor qualidade, recheado de material nerd perfeitamente enquadrado. Como me diverti assistindo essa maluquice.


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06. Batman Returns (Tim Burton, 1992)

O Batman, na minha modestíssima opinião, é uma franquia antes de qualquer coisa sustentada por seus vilões extremamente interessantes (e não digo isso de forma negativa), e nesse aqui é onde essa característica é melhor realçada. A Michelle Pfeifer cria uma Mulher Gato impressionante, um dos melhores personagens da história do cinema. Sexy e ameaçadora, graciosa e imponente. Absolutamente animalesca, criando a melhor rivalidade com o Batman de toda a franquia. E pra ocupar o posto de vilão principal, de ameaça desprezível, temos o Pinguim que mostra uma característica tanto visual quanto psicológica absurdamente monstruosa e repulsiva. E fora que eu, que não sou nem um pouco fã dessa estética Burtoniana, tive que me render nesse aqui. É um espetáculo no que se diz ao visual. Melhor Batman disparado pra mim.


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05. X-Men 2 (Bryan Singer, 2003)

Comentário pequeno porque talvez resenhe: provavelmente o filme baseado em HQ com o maior número de cenas extraordinárias.


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04. Homem Aranha 2 (Sam Raimi, 2004)

Comentário pequeno porque talvez resenhe: O filme mais empolgante de quadrinhos.


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03. X-Men: First Class (Matthew Vaughn, 2011)

Comentário pequeno porque talvez resenhe: O mais épico.


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02. Battle Royale (Kinji Fukasaku, 2000)

Eu vou confessar que só o argumento disso aqui me fez babar. Quando fiquei sabendo que um filme desses existia fiquei salivando, na expectativa de ser o melhor filme do mundo. Não foi o melhor do mundo, mas de qualquer forma absurdamente divertido. Uma perseguição empolgante de todos contra todos, transformando aquela ilha no ambiente mais insano que eu já vi no cinema, fazendo cada estudante ter que virar um gladiador adaptado, e a selvageria rolando solta, e um gore delicioso explodindo em cada canto.   


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01. Marcas da Violência (David Cronenberg, 2005)

O Cronenberg filmando um personagem aparentemente pacato que carrega um demônio oculto no corpo. E o inferno dessa vida passada batendo na porta o querendo de volta, e arrastando quem for que seja para isso. E daí é aquela selvageria visual que o Cronenberg faz com a câmera, com aquela sexualidade explosiva, com atuações que nenhuma chega a menos do que visceral... É difícil eu dizer o quanto gosto desse filme, ele é absolutamente perfeito. Uma OP indiscutível, um dos 10 melhores que assisti na vida. E apesar de adorar cada um dos outros da lista, a diferença pra esse ainda é de um abismo.

 

 

 

X-Men 2 (Bryan Singer, 2003)<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

A maior dificuldade que eu tive na hora de escrever esse texto foi decidir se me apegaria exclusivamente a X-Men como filme, ignorando o material original que gosto tanto, ou se as HQs, desenho animado e tudo mais que sou tão fã entrariam em jogo na hora da análise. E aí que eu pensei que seria bobagem excluir qualquer coisa.

Sei que uma caralhada de gente desse fórum tem o pensamento que “filme é filme, livro é livro, HQ é HQ”, e etc, e um lado disso eu concordo, óbvio, mas por outro eu não poderia discordar mais, pelo menos no conservadorismo que eu vejo em parte desse pensamento. Claro, eu acho que na hora de se criar uma adaptação tu deve ter a precaução de fazer com que aquele material seja muito bem transportado de forma que ele não entre em conflito com a mídia que está sendo jogada. Seja HQ ou qualquer coisa, ele tem que virar CINEMA. Até aí perfeito. E também não vejo problema algum em desprezar certos elementos, e até distorcer outros, em prol de um melhor comodismo do material na tela. Mas se por um lado alguns xiitas ficam revoltados se seu objeto de adoração não é exatamente mostrado como no original, por outro alguns cineastas se apóiam nessa “muleta”, de o cinema não ter obrigação de fidelidade com o que quer que seja (e realmente, não tem), para lançarem sua visão superficial e muito fragmentada em relação ao que está sendo adaptado, em um conformismo desnecessário em ser menos relevante. Acontece que eu acho que hoje em dia, principalmente as histórias em quadrinhos, alcançaram um certo amadurecimento narrativo, uma riqueza e relevância conteudistica (nota: pesquisar se essa palavra realmente existe), que seria de certa forma frustrante não ver isso refletido na tela. Até porque não se repelem. Como os games, as HQs de hoje também estão se aproximando e muito de uma narrativa mais cinematográfica, de forma que as mídias se diferem em pouca coisa. E por isso, eu pelo menos não me contentaria mais em ver apenas a “essência” refletida. Porque, sinceramente, isso é pouco perto do que elas se transformaram, perto do potencial que apresentam. Do potencial cinematográfico que apresentam e que não está exposto na camada mais visível da HQ. Então tava precisando vir um cara e dar uma sacudida geral, mostrar esse amadurecimento todo que falo, transportar a essência e um pouco mais, e muito mais. Como esse sujeito fez. E por isso, Singer, eu te saúdo.

 

X-Men 2 não é só um puta filme de ação (e que puta filme de ação é, mas falo disso depois), ele é sem medo de ser feliz o responsável por transportar toda a relevância e grandiosidade que vemos nas HQs direto pra tela, sem se contentar em fazer apenas o que poderia ser um episodeozão muito bem filmado (tudo que veio antes dele), e por isso é tão bom. É tão bom porque ele não arranha o material original, ele explora de forma irretocável até sugar a ultima gota do que existe de melhor ali. Ele acertou mais do que os outros justamente por não se afastar do material, mas sim por admitir a relevância desse e respeitar o máximo possível. Os X-Men não são os uniformes extravagantes, ou a origem e personalidade dos personagens impecavelmente respeitadas, como o Singer não fez questão de respeitar. X-Men é justamente o que vemos nesse filme. Aquela ambigüidade moral, a distorção da nossa realidade, dando poderes para os que seriam discriminados e vendo a decisão que tomariam com eles.  Fazendo com que a guerra que seria apenas fria saia do campo das possibilidades e role solta, e um outro punhado de gente tentando evitar isso. Esse filme pode ser apreciado não apenas pelo apelo óbvio, de seres que nascem com poderes legais (sendo que isso já é muito legal), mas sim como um drama riquíssimo que retrata toda a nossa intolerância intrínseca. E etc. E por isso First Class é sensacional do jeito que é, porque ele repete esse.

 

E é um puta filme de ação. Eu não acho o Singer um EXCEPCIONAL diretor. Daqueles que quando morrer entrará no Hall da fama ao lado de caras como o Tarantino, Carpenter, Cronenberg e Peckimpah (que todos sabem que são os melhores, né?), mas o cara tava em estado de graça nesse aqui. Esse pra mim é o grande diferencial para o primeiro filme (que já é ótimo), o salto de qualidade... Quando se pensa em X2, além da interessantíssima estória retratada, ele é totalmente sustentado também por momentos grandiosos. Daqueles que te acompanham por anos depois, mesmo que o todo se perca da tua lembrança, alguns momentos ficam cravados perpetuamente. Como o bom cinema tem que ser, aquele cinema que não se contenta em lhe entregar uma empolgação de momento. Tudo o que Singer filmava nesse aqui virava ouro, é incrível. Eu fiz questão de rever o filme antes de escrever, não que precisasse já que já o assisti muito, mas até pra relembrar melhor certas passagens e etc. E assistir aquela invasão do Noturno na casa branca foi tão empolgante quanto há oito anos atrás quando assisti no cinema pela primeira vez. Singer, o que tu tomou, rapá? Mas não deve se vender em farmácia. E esse grau de maestria dura incrivelmente o filme inteiro. Pega essa invasão da casa branca, pega a invasão dos subordinados do Striker na mansão do Xavier, e os mutantes fugindo desesperados, e o Wolverine atacando ensandecido, pega a antológica cena do Magneto escapando da prisão adaptada “acho que você está com muito ferro no sangue”, e a maravilhosa seqüência final onde todos os personagens importantes (Wolverine, Mística, Magneto, etc), têm seu showtime especial. A absurda gama de personagens também não atrapalha em nada, até porque os responsáveis tiveram a idéia bem clara de quem é suficientemente interessante para conduzir o filme e quem seria interessante apenas para engrandecê-lo mais ainda. Pegando exemplo da Lady Letal, entra muda e sai calada, e mesmo assim é responsável pela mais fabulosa cena de ação do filme inteiro. Aquilo ali chega a doer na gente de tão animalesco. E outra coisa incrível, como isso flui! Eu sinceramente não sei se é mais mérito do roteiro ou da montagem (sempre tenho dificuldade pra saber quando é mais de um ou de outro), mas o filme não é simplesmente ágil, ele voa. 

 

Enfim, é um negócio cheio de méritos, feito apenas de acertos, e apesar de todos os envolvidos, o grande responsável é o Bryan Singer. Foi a mão apaixonada dele que fez esse aqui se transformar nessa OP maravilhosa que é. Nesse terceiro pilar dos filmes baseados em quadrinhos, em unir de vez as duas mídias fazendo com que o melhor de ambas apenas se amplifique, realce. E Os Vingadores vem aí pra ser o quarto, espero eu.

 

 

NOTAS:

 

LEOMARAN - 9/10

FELDIAS - 9/10

CACO/CAMPOS - 9/10

SCARLET ROSE - 9/10

SITH - 8.5/10

LUCY - 9/10

 

 
[/quote']

 

 

 

Notas do Júri também computadas... 19

 

Foras falou, falou mas não deu nota e o Marcelo também...

 

 

 

 
Nacka2011-07-19 23:42:09
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Eu fiquei chateada quando vi que Vic e Bobby tiveram suas personalidades

alteradas, mas sempre gostei dos filmes assim mesmo. Hoje não ligo mais.

ODEIO os uniformes coloridos de super-heróis. Que felicidade

eu tive quando os vi uniformes pretos no filme... Na época, Morrison se inspirou neles e inseriu nos

quadrinhos uniformes diferentes do padrão. Muitos leitores, talvez a maioria,

ficaram furiosos, porque uniformes de heróis têm que ser de lycra colorida.

 

 

 

ODEIO codinomes de super-heróis. Em alguns casos são realmente

necessários, mas não deixam de ser ridículos. Ainda estou rindo daquela piada

em X1, quando Logan debocha dos nomes dos X-Men.

 

Gostei muito do texto do Tensor.

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Tem disso quanto ao uniforme também em X1. O Logan fala alguma coisa sobre o uniforme preto, e o Cyclops diz "queria o que, lycra amarela?". Isso é um bom exemplo do amadurecimento que o Tensor fala (aliás, morreu o assunto hein). Fãs retardados dão importância demais a coisas sem importância nenhuma.

 

 

 

Aliás, sobre isso:

Forasteiro2011-07-07 20:51:45
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06. Batman Returns (Tim Burton, 1992)

Interessante como os elementos de Batman estão lá, mas alguma coisa no estilo de Burton impede que o filme me dê a mesma sensação que eu tive lendo revistas de Batman. Os detalhes do jeito como as coisas são mostradas fazem muita diferença... Dos filmes antigos de Batman é o único que ainda tem valor pra mim, mas não morro de amores por ele. Batman é um herói que nunca me agradou muito e eu prefiro vê-lo em Returns e nos filmes de Nolan do que nos quadrinhos. E não é só ele. Prefiro encontrar os super-heróis nos filmes.

 

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Tem disso quanto ao uniforme também em X1. O Logan fala alguma coisa sobre o uniforme preto' date=' e o Cyclops diz "queria o que, lycra amarela?". Isso é um bom exemplo do amadurecimento que o Tensor fala (aliás, morreu o assunto hein). Fãs retardados dão importância demais a coisas sem importância nenhuma.

 

 

 

Aliás, sobre isso:

[/quote']

Quando nós gostamos muito de um personagem é difícil deixar de lado parte do que ele é na obra original, e ser capaz de olhar para a adaptação, cheia de infidelidades, como se não fôssemos fãs. É uma sensação incrível ver o nosso herói dos quadrinhos retratado num filme, e quando certas mudanças são feitas, a tal sensação é sabotada e é frustrante. É possível não se importar, mas é difícil. Eu nunca defendi fidelidade absoluta, porque sempre tive consciência da necessidade de realizar mudanças que façam a história funcionar em outra mídia, mas eu defendia que o filme fosse fiel em todo o resto, em respeito aos fãs.

 

Durante a produção de X1, a internet ainda não era muito comum onde eu moro, e minha fonte de informação sobre cinema era a SET. Não vi os escândalos, vi apenas um comentário na revista sobre os fãs terem ficado nervosos porque Anna Paquin não aparecia nas fotos com a mecha de cabelo branco, marca registrada da personagem smiley24. E durante a produção de Superman Returns, eu lembro de fanboys revoltados dizendo que não iriam assistir se não tivesse cueca por cima da calça. smiley24

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3ª Resenha e Lista do Festival de Adaptações HQ, a lista é a da Lucy com o filme O Corvo, postem as notas até dia 09/07, membros do júri mp-me.

 

 

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LISTA:

 

 

5/5

Batman: O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan, 2008)
Sinistro, sério e desesperançoso. O filme acaba ganhando um peso enorme. A realidade que Batman enfrenta é tão podre, que um herói certinho não pode salvar o dia. Ninguém pode... E representando o caos, em oposição à ordem, representada por Batman, temos alguém que se tornou um dos maiores vilões do cinema.

X-Men: Primeira Classe (Matthew Vaughn, 2010)
O filme maduro a respeito do nascimento dos X-Men. Mais drama do que ação. Embora a ação empolgue, a parte mais importante está nos conflitos que os mutantes enfrentam, definindo ideologias e tentando se aceitar. Destaque para Erik, Charles, Raven e um ótimo desenvolvimento de personagens.

 

4/5

X-Men (Bryan Singer, 2000)
A preocupação em tratar da disputa entre humanos e humanos e das diferentes mentalidades envolvidas na situação são o ponto de destaque. Não é muito um filme de ação, mas é entretenimento. Do tipo que a gente pode levar a sério. Magneto, Logan e Rogue, os personagens que ganham mais atenção, se saem bem, cada com seu drama pessoal.

X-Men 2 (Bryan Singer, 2003)
Traz as mesmas qualidades do primeiro, dando mais espaço para a ação. Pela milésima vez é preciso elogiar o ataque de Kurt no início do filme. Música, efeitos especiais e estilo de luta numa união antológica.

Homem-Aranha 2 (Sam Raimi, 2004)
Todo o filme é montado em clichês, como o herói que desiste de ser herói, e o vilão trágico que é vítima do próprio experimento. E funciona muito bem assim, atingindo a nossa vontade ser alguém melhor, mais nobre... Não é uma história de vilão versus herói, e sim sobre Peter tentando lidar a vida fora do comum que ele leva.

Homem de Ferro (Jon Favreau, 2008)
É um filme sobre um herói surgindo e aprendendo que seus atos têm consequências. Um herói imperfeito, e o mais charmoso entre os personagens de adaptações de HQ. Grande parte da qualidade do filme se deve ao talento e ao carisma que ele esbanja. A ação, a armadura e a química dele com sua assistente, que não se permite desaparecer em cena, completam o pacote.

Homem de Ferro 2 (Jon Favreau, 2010)
Basicamente tem as mesmas qualidades do primeiro. Mas, por algum motivo que eu nunca consegui descobrir, é um tiquinho menos bom.

Batman Begins (Christopher Nolan, 2005)
Outro filme-origem. O herói pode aparecer já pronto, mas mostrar seu surgimento também é uma escolha válida, e é o principal objetivo de Begins, que nos permite acompanhar Bruce sofrendo e aprendendo a ser Batman. Além de nos apresentar uma Gotham deprimente.

icon_exclaim O Corvo (Alex Proyas, 1994)
Vingança praticamente na sua forma mais gloriosa. Várias imagens lindas proporcionadas por uma Nova York feia, pobre e violenta. A gente consegue se identificar com Eric e apreciar seus atos de punição muito bem dirigidos, e que são até divertidos.

icon_exclaim Ghost World (Terry Zwigoff, 2001)
Representa aquele momento da nossa vida em que a infância fica definitivamente para trás. As responsabilidades da vida adulta chegam, e podemos fazer escolhas convencionais ou ousar algo diferente. É um filme divertido, mas há algo triste nele...

icon_exclaim O Máskara (Chuck Russell, 1994)
O personagem-título é tão carismático, da forma mais bizarra possível, que ele tem que ser o centro das atenções quando aparece. Um papel ideal para Jim Carrey, porque ele pode ser exagerado o quanto quiser (enquanto estiver incorporando o Máskara). Uma das minhas comédias preferidas.

 

 

 

O Corvo (The Crow, Alex Proyas, 1994)

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Eric aparece na janela do apartamento, enquanto a luz ilumina metade de seu rosto, que expressa raiva e determinação, e é uma cena linda de se ver. A beleza é uma característica de todo o filme. A câmera sobrevoa a cidade, imitando o vôo de um pássaro, e como a aparência do ambiente depende da visão do diretor, temos a chance de admirar uma Nova York escura, degradada, suja, perigosa e sempre chuvosa. A arte pode transformar feiúra em beleza, e quando nos deparamos com um beco cheio de lixo e mal iluminado, é uma bela visão, de certa forma...

O desenvolvimento de personagens não faz falta. Não interessa quem são Eric e as pessoas que ele persegue. O que importa é que ele tinha uma vida e um futuro e estava feliz. Também importam as emoções que o guiam, e que são a revolta, a dor imensa pelo que lhe foi tirado injustamente e o desejo de vingança. Elas aparecem com grande vigor, refletindo a força física de Eric e toda a energia que ele e o diretor colocam nas lutas. Quando se trata de crimes, nos identificamos com a vítima e experimentamos o sentimento de vingança, principalmente se os meios legais não conseguem punir o criminoso. Nós queremos que a punição aconteça, mesmo que de forma imoral, e O Corvo nos dá o que desejamos.

Eric mata os seres abjetos que arruinaram sua vida, mas não imediatamente. Primeiro se diverte com eles, numa brincadeira que alimenta nosso sadismo e cria expectativa. A morte mais bonita é aquela que envolve um carro jogado na água, câmera lenta na medida certa, um coral cantando e chamas em formato de corvo.

 

 
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Lucyfer - Nota 8/10

Lista - 4,5/5: Curti a lista, que procurou fugir do lugar comum. Só não foi nota máxima por uma ou outra escolha que não concordei.

 

Resenha - 3,5/5: O texto está legal, mas achei que terminou de maneira muito abrupta. Poderia ter se alongado um pouco mais. Mesmo assim, me despertou uma grande vontade de ver o filme.
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Lucyfer - Nota 8/10

Lista - 4' date='5/5: Curti a lista, que procurou fugir do lugar comum. Só não foi nota máxima por uma ou outra escolha que não concordei.

 

Resenha - 3,5/5: O texto está legal, mas achei que terminou de maneira muito abrupta. Poderia ter se alongado um pouco mais. Mesmo assim, me despertou uma grande vontade de ver o filme.
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Eu tive dificuldade pra finalizar o texto. Não achei mais nada pra escrever, a não ser o que eu já tinha escrito. Pra não ficar repetitivo, eu finalizei logo.

 

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Não entendi pq tava com medo de mostrar.

 

 

 

Gostei da resenha, e nem senti falta de mais. Acho que com pouco tu expressou bem o que te fez gostar do filme, as vezes ficar se enrolando apenas pra deixá-lo mais gordo só empobrece o texto. E fora que eu também valorizo bastante o ambiente como espécie de personagem, quando a estética é tão deslumbrante que parece ser até orgânica.

 

 

 

A lista e os comentários estão bem bons.

 

 

 

Nota - 8

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Lucy

Resenha 7/5 o texto detalhe bem a motivação do protagonita, mas fico perdido porque não me lembro do Corvo e eu curto o diretor Alex Proyas, vou tentar ver.

 

Lista 9/5 Você e uma fã dos X-men escolheu os 3 longas que eu curto, e Ghost World e mesmo ótimo e divertido, havia me esquecido dele.
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