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X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido


joao_spider
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muita vergonha alheia, eu diria... rs

Fala sério, foi impagavel ver o Patrick Stewart colocando uma capa vermelha e rebolando...kkkk..sem contar que se viu os Talk Shows nos EUA não é muito diferente. E ainda prefiro o Gentille que é novo e está antenado com os filmes.  E ainda tira sarro do Samba pro exemplo, dizendo "já foi numa roda de samba? não vai é uma merda", ou perguntando se viram macacos quando vieram aqui...do que um Jô Soares modorrento.

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Fala sério, foi impagavel ver o Patrick Stewart colocando uma capa vermelha e rebolando...kkkk..sem contar que se viu os Talk Shows nos EUA não é muito diferente. E ainda prefiro o Gentille que é novo e está antenado com os filmes.  E ainda tira sarro do Samba pro exemplo, dizendo "já foi numa roda de samba? não vai é uma merda", ou perguntando se viram macacos quando vieram aqui...do que um Jô Soares modorrento.

 

Não quero estender esse assunto, pois aí entra em campo de gosto e repertório pra tal gosto, mas estava claro no semblante dos entrevistados o desconforto em ter que engolir tanta asneira. Mas os caras (Stewart e McAvoy) são profissionais, e souberam reverter com estilo. Mas, na minha visão, o Gentili mandou muito mal, com um ou outro momento inspirado. Imagino que o McAvoy fez umas caras de "o q q eu tô fazendo aqui?" semelhantes quando assistiu ao filme "Batman: o Cavaleiro das Trevas ressurge"... heheh (essa foi implicância quase gratuita)

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e é o que é de fato!

 

Muitas pessoas, sem pensar, usam a terrível afirmação de Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra". 

Trata-se de uma frase de efeito. Como aquela outra: "Nem toda mulher gosta de apanhar, só as normais". Ou esta: "Um suicida já nasce suicida". Expressões que Nelson colecionava para nos fazer refletir, provocar polêmica, e não para encerrar discussões ou aumentar o número de lugares-comuns. 

 

Frase de efeito que é também armadilha de Nelson. Quando todo mundo concordar que toda a unanimidade é burra ficará comprovado que toda a unanimidade é burra mesmo! 

 

A palavra "unanimidade" vem do latim unanimis. Significa, simplesmente, que duas ou mais pessoas vivem com um (unus) só ânimo (animus). Um time de futebol bem treinado, uma equipe de trabalho bem articulada, dois amigos leais, um casal que pensa e age em harmonia são exemplos de unanimidade inteligente. 

 

Em dados contextos, sim, a unanimidade pode ser burra. É burrice todos obedecerem cegamente a uma ordem que vem não se sabe de onde com finalidades obscuras ou inconfessáveis. É burrice, por exemplo, comprarmos um livro pelo único fato de ele constar da lista dos mais vendidos. Unanimidade inteligente começa na alma de cada um. Começa na individualidade. Na luta pessoal contra as nossas intolerâncias, contra essa tendência a só sentir as próprias dores, a observar o mundo pelo buraco de um canudinho. 

 

Unanimidade inteligente requer a liberdade de distinguir entre o direito nosso de questionar e o dever nosso de comprometer-nos. Requer, mais ainda, a capacidade de reconhecer que podemos estar errados e a maioria estar certa... 

 

Existem unanimidades excepcionais. Os especialistas da educação são unânimes, por exemplo, ao afirmar que todo aluno pode descobrir o prazer de aprender. Esta verdade ajudará os professores a trabalharem com ânimo e esperança. 

 

Espero que sejamos unânimes, também, quanto a certas idéias e valores que nos obrigam a repensar nossa conduta, pedir perdão, desdizer o que dissemos, enfim, melhorarmos como pessoas. 

 

O ser humano é perfectível. Seremos mais humanos se formos unânimes naquilo que valha a pena. A melhor forma de vencer a unanimidade burra é participar da unanimidade inteligente. 

 

E essa, não é nem um pouco inteligente.

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Pra mim, Super Man é o mais complicado herói pra se levar as telas... primeiro, pq ele é o mais conhecido, sua historia já é bem conhecida e destrinchada. Os primeiros filmes tiveram o impacto, pq bem, foram os primeiros, foram os responsáveis por dar ''corpo'' ao que as pessoas consumiam apenas nos quadrinhos, ou seja, se tornou '' real''... pra guris daquela epoca que cresceram adorando o Super, os primeiros filmes tiveram essa força... mas mesmo os primeiros filmes, tem seus equivocos, claro...outros tempos, outras formas.

 

Não sei que diretor poderia fazer algo bom com ele...

 

 

Joss Whedon tem uma veia pop bem legal, mas mesmo com toda a estética pop e despretensiosa em termos de historia, Vingadores é um filme tão bobinho... é um encontro qualquer de heróis, uma pena... acho que Joss pode fazer muuuuito mais.

 

 

Xmen nas mãos de Singer é bom pq ele vai da capacidade de explorar a historia e dar conteudo, como Nolan fez em Batman, ao menos tempo ele não perde o apuro pop, funny que filmes de heróis tem... algo que por acaso não fica bom em alguns heróis DC, mas que pra Marvel é essencial... a diferença é que Singer sabe BALANCEAR... E pra ele é facil, afinal de contas, o Singer levou o bom dos mutantes as telas, o desenvolvimento e os melhores momentos sairam dele...e ntão é facil ele mexer com isso, e fazer algo bom... Whedon teve que condensar visões já feitas por diversos diretores.

 

 

Eita que o papo saiu do conteúdo do topico...rsrs

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Pra mim, Super Man é o mais complicado herói pra se levar as telas... primeiro, pq ele é o mais conhecido, sua historia já é bem conhecida e destrinchada. Os primeiros filmes tiveram o impacto, pq bem, foram os primeiros, foram os responsáveis por dar ''corpo'' ao que as pessoas consumiam apenas nos quadrinhos, ou seja, se tornou '' real''... pra guris daquela epoca que cresceram adorando o Super, os primeiros filmes tiveram essa força... mas mesmo os primeiros filmes, tem seus equivocos, claro...outros tempos, outras formas.

 

Não sei que diretor poderia fazer algo bom com ele...

 

 

Joss Whedon tem uma veia pop bem legal, mas mesmo com toda a estética pop e despretensiosa em termos de historia, Vingadores é um filme tão bobinho... é um encontro qualquer de heróis, uma pena... acho que Joss pode fazer muuuuito mais.

 

 

Xmen nas mãos de Singer é bom pq ele vai da capacidade de explorar a historia e dar conteudo, como Nolan fez em Batman, ao menos tempo ele não perde o apuro pop, funny que filmes de heróis tem... algo que por acaso não fica bom em alguns heróis DC, mas que pra Marvel é essencial... a diferença é que Singer sabe BALANCEAR... E pra ele é facil, afinal de contas, o Singer levou o bom dos mutantes as telas, o desenvolvimento e os melhores momentos sairam dele...e ntão é facil ele mexer com isso, e fazer algo bom... Whedon teve que condensar visões já feitas por diversos diretores.

 

 

Eita que o papo saiu do conteúdo do topico...rsrs

 

OK..entao se o Singer é tao bom em explorar a "estória e dar conteúdo" pq não fez coisa boa com o Zé-Cuecão? Nao acredito no fato de q o Azulão seja um heroi complicado de se levar as telas, até pq tem um generico esmeralda, o Lanterna, q tb ganhou as telonas.

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Pra mim, Super Man é o mais complicado herói pra se levar as telas... (...) Não sei que diretor poderia fazer algo bom com ele...

 

Não respondendo à pergunta diretamente, mas...

gostei da pegada (ui) do Gareth Edwards ("Godzilla").

 

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Muitas pessoas, sem pensar, usam a terrível afirmação de Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra". 

Trata-se de uma frase de efeito. Como aquela outra: "Nem toda mulher gosta de apanhar, só as normais". Ou esta: "Um suicida já nasce suicida". Expressões que Nelson colecionava para nos fazer refletir, provocar polêmica, e não para encerrar discussões ou aumentar o número de lugares-comuns. 

 

Frase de efeito que é também armadilha de Nelson. Quando todo mundo concordar que toda a unanimidade é burra ficará comprovado que toda a unanimidade é burra mesmo! 

 

A palavra "unanimidade" vem do latim unanimis. Significa, simplesmente, que duas ou mais pessoas vivem com um (unus) só ânimo (animus). Um time de futebol bem treinado, uma equipe de trabalho bem articulada, dois amigos leais, um casal que pensa e age em harmonia são exemplos de unanimidade inteligente. 

 

Em dados contextos, sim, a unanimidade pode ser burra. É burrice todos obedecerem cegamente a uma ordem que vem não se sabe de onde com finalidades obscuras ou inconfessáveis. É burrice, por exemplo, comprarmos um livro pelo único fato de ele constar da lista dos mais vendidos. Unanimidade inteligente começa na alma de cada um. Começa na individualidade. Na luta pessoal contra as nossas intolerâncias, contra essa tendência a só sentir as próprias dores, a observar o mundo pelo buraco de um canudinho. 

 

Unanimidade inteligente requer a liberdade de distinguir entre o direito nosso de questionar e o dever nosso de comprometer-nos. Requer, mais ainda, a capacidade de reconhecer que podemos estar errados e a maioria estar certa... 

 

Existem unanimidades excepcionais. Os especialistas da educação são unânimes, por exemplo, ao afirmar que todo aluno pode descobrir o prazer de aprender. Esta verdade ajudará os professores a trabalharem com ânimo e esperança. 

 

Espero que sejamos unânimes, também, quanto a certas idéias e valores que nos obrigam a repensar nossa conduta, pedir perdão, desdizer o que dissemos, enfim, melhorarmos como pessoas. 

 

O ser humano é perfectível. Seremos mais humanos se formos unânimes naquilo que valha a pena. A melhor forma de vencer a unanimidade burra é participar da unanimidade inteligente. 

 

E essa, não é nem um pouco inteligente.

 

Parabéns pela clareza de raciocínio!

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Muitas pessoas, sem pensar, usam a terrível afirmação de Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra". 

Trata-se de uma frase de efeito. Como aquela outra: "Nem toda mulher gosta de apanhar, só as normais". Ou esta: "Um suicida já nasce suicida". Expressões que Nelson colecionava para nos fazer refletir, provocar polêmica, e não para encerrar discussões ou aumentar o número de lugares-comuns. 

 

Frase de efeito que é também armadilha de Nelson. Quando todo mundo concordar que toda a unanimidade é burra ficará comprovado que toda a unanimidade é burra mesmo! 

 

A palavra "unanimidade" vem do latim unanimis. Significa, simplesmente, que duas ou mais pessoas vivem com um (unus) só ânimo (animus). Um time de futebol bem treinado, uma equipe de trabalho bem articulada, dois amigos leais, um casal que pensa e age em harmonia são exemplos de unanimidade inteligente. 

 

Em dados contextos, sim, a unanimidade pode ser burra. É burrice todos obedecerem cegamente a uma ordem que vem não se sabe de onde com finalidades obscuras ou inconfessáveis. É burrice, por exemplo, comprarmos um livro pelo único fato de ele constar da lista dos mais vendidos. Unanimidade inteligente começa na alma de cada um. Começa na individualidade. Na luta pessoal contra as nossas intolerâncias, contra essa tendência a só sentir as próprias dores, a observar o mundo pelo buraco de um canudinho. 

 

Unanimidade inteligente requer a liberdade de distinguir entre o direito nosso de questionar e o dever nosso de comprometer-nos. Requer, mais ainda, a capacidade de reconhecer que podemos estar errados e a maioria estar certa... 

 

Existem unanimidades excepcionais. Os especialistas da educação são unânimes, por exemplo, ao afirmar que todo aluno pode descobrir o prazer de aprender. Esta verdade ajudará os professores a trabalharem com ânimo e esperança. 

 

Espero que sejamos unânimes, também, quanto a certas idéias e valores que nos obrigam a repensar nossa conduta, pedir perdão, desdizer o que dissemos, enfim, melhorarmos como pessoas. 

 

O ser humano é perfectível. Seremos mais humanos se formos unânimes naquilo que valha a pena. A melhor forma de vencer a unanimidade burra é participar da unanimidade inteligente. 

 

E essa, não é nem um pouco inteligente.

 

Não existe unanimidade porque não existe verdade.

 

A unanimidade é burra porque se há unanimidade é, na verdade, reflexo de uma falta de questionamento, de ingenuidade.

 

"Unanimidade inteligente requer a liberdade de distinguir entre o direito nosso de questionar e o dever nosso de comprometer-nos. Requer, mais ainda, a capacidade de reconhecer que podemos estar errados e a maioria estar certa... "

 

Dever em comprometer-se? ninguém tem obrigação de comprometer-se com nada, nem com sua própria vida, mas uma vez que queira viver, passa a ter que se comprometer com manter-se vivo.

 

Questionar é um direito, mas questionar gera justamente a "desunanimidade".

 

Nós somos seres frutos das nossas percepções, logo, é preciso questionar tudo, até nossa percepção.  

 

 Espero que sejamos unânimes, também, quanto a certas idéias e valores que nos obrigam a repensar nossa conduta, pedir perdão, desdizer o que dissemos, enfim, melhorarmos como pessoas. 

 

Me desculpe, mas isso não é unanimidade, você está trocando as bolas. Isso pode ser feito por uma pessoa só, e, portanto, não precisa de unanimidade. 

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Finalmente assisti. E foi numa sessão em 3d, de meio dia e meia, pois não quis esperar por um sessão normal que começaria as 15:00 horas. O que posso dizer? Na minha opinião, trata-se de uma adaptação ousada, pois acho que foge dos padrões dos filmes de HQ. Simplesmente pelo fato de se concentrar mais no roteiro do que nas cenas de ação. Sim, elas estão lá, mas são pontuais. E pelo fato de se concentrar mais no roteiro, dá a chance dos atores atuarem de verdade. Num filme tradicional de HQ feito para o verão, você vê os atores pulando, brigando, soltando frases de efeito, mas com interpretações rasas. Aqui não. Além das excelentes interpretações, há um aprofundamento de personagens como eu nunca tinha visto num filme do gênero. Ponto para o Singer, que continua sua pegada mais autoral. Não é a toa que está sendo tão elogiado pela crítica, pois seu roteiro é muito bem elaborado. É claro que a galera ávida por batalhas vai reclamar e dizer que o filme não presta porque não tem destruição em massa. Mas, para meu gosto, e acredito que para o gosto de outros, o modo como o Singer conta essa trama ficou absolutamente genial. Eu já esperava que o filme seria sério e inteligente, mas com esse nível de aprofundamento dos personagens, eu realmente não esperava. Me surpreendi positivamente. Poderia facilmente concorrer a prêmios sérios da indústria, pois nem parece um blockbuster, vai muito além disso. Um dos melhores de 2014. E vou ver de novo, com mais calma. E alguém reparou no Singer numa ponta filmando com uma câmera super 8? Notei de cara.

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 Bom, vi o filme.

 

 O filme é bom? Com certeza, é um ótimo filme. Mas na minha opinião, não é essa coca cola toda que tem sido alardeada. Não é o melhor filme de super herói do ano, e esta longe de ser o melhor dos X men (X MEN 2 e FIRST CLASS são bem superiores ao meu ver).

 

  Começando pela cena de abertura, que mostra o ataque dos Sentinelas do futuro há alguns X- men. É muito bem coreografada e montada, mas quando todos aqueles mutantes morrem, apenas para a primeira viagem no tempo do filme apagar tudo, já desanimei um pouco. Uma sequência de abertura deve dar o tom do filme´. O poder da Kitty tinha que ter sido usado só pra mandar o Wolverine de volta e deu.

 

  Mas talvez uma das principais razões do filme não ter me arrebatado pra valer foi seu drama motor, que é a redescoberta do Xavier como um líder. É um conflito simplesmente mal apresentado e mal construído. O que é uma pena, pois o McAvoy Eu não consegui acreditar naquele draminha bobo de "complexo de abandono" que o Xavier passa no filme. Pior ainda é ele superar todos esses bloqueios depois de ouvir algumas palavras do Logan e do seu "Eu futuro. E no final das contas, por que mesmo eles precisavam do Magneto? Pelo que pude ver, ele mais atrapalhou do que ajudou.

 

  Claro que o filme tem sim um bom numero de coisas boas. O arco dramático da Mística é bacana  e muito bem construído. Vemos toda a duvida da mutante, que esta andando na fina linha entre aquela garota doce de FIRST CLASS e a assassina impiedosa da 1ª trilogia. As duvidas da personagem são muito bem defendidas pela talentosa Jennifer Lawrence. Outro ponto positivo do filme é o Magneto de Fassbender, que se revela um homem totalmente imprevisível e perigoso. Nesse sentido, talvez o personagem nunca tenha estado tão ameaçador quanto neste filme.

 

  Peter Dinklage faz do seu Bolívar Trask um vilão interessante, e diferente de outros personagens da série como o Senador Kelly em X MEN e o General Stryker em X MEN 2 que tinham seus discursos muito mais calcados no preconceito, o discurso de Trask ao se referir aos mutantes parece ser tão válido quanto o de Magneto quando se refere aos humanos. Por fim, Evan Peters entrega um Mercúrio bastante divertido, protagonista de uma das melhores cenas do filme.

 

  A montagem intercala muito bem os clímax no passado e futuro, e as cenas de ação no futuro no clímax são especialmente interessantes ao mostrar os mutantes combinando os seus poderes para maximizar suas chances na batalha contra os robôs futuristas. Já no passado, apesar de contar com cenas grandiosas, como Magneto erguendo um estádio inteiro para isolar a Casa Branca, o confronto dos X men setentistas contra os sentinelas originais deixa um pouco a desejar, e o desfecho é no mínimo anticlimático.

 

 Pessoalmente também achei um erro mostrar o futuro corrigido, já que a pergunta de Xavier "O futuro já esta determinado" seria muito mais interessante se deixada sem resposta.

 

  No geral, X MEN: DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO é um ótimo filme de ação e drama, que entrega o que promete. Mas não acho que vá muito além do que outros filmes da franquia mutante já foram.

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 Bom, vi o filme.

 

 O filme é bom? Com certeza, é um ótimo filme. Mas na minha opinião, não é essa coca cola toda que tem sido alardeada. Não é o melhor filme de super herói do ano, e esta longe de ser o melhor dos X men (X MEN 2 e FIRST CLASS são bem superiores ao meu ver).

 

  Começando pela cena de abertura, que mostra o ataque dos Sentinelas do futuro há alguns X- men. É muito bem coreografada e montada, mas quando todos aqueles mutantes morrem, apenas para a primeira viagem no tempo do filme apagar tudo, já desanimei um pouco. Uma sequência de abertura deve dar o tom do filme´. O poder da Kitty tinha que ter sido usado só pra mandar o Wolverine de volta e deu.

 

  Mas talvez uma das principais razões do filme não ter me arrebatado pra valer foi seu drama motor, que é a redescoberta do Xavier como um líder. É um conflito simplesmente mal apresentado e mal construído. O que é uma pena, pois o McAvoy Eu não consegui acreditar naquele draminha bobo de "complexo de abandono" que o Xavier passa no filme. Pior ainda é ele superar todos esses bloqueios depois de ouvir algumas palavras do Logan e do seu "Eu futuro. E no final das contas, por que mesmo eles precisavam do Magneto? Pelo que pude ver, ele mais atrapalhou do que ajudou.

 

  Claro que o filme tem sim um bom numero de coisas boas. O arco dramático da Mística é bacana  e muito bem construído. Vemos toda a duvida da mutante, que esta andando na fina linha entre aquela garota doce de FIRST CLASS e a assassina impiedosa da 1ª trilogia. As duvidas da personagem são muito bem defendidas pela talentosa Jennifer Lawrence. Outro ponto positivo do filme é o Magneto de Fassbender, que se revela um homem totalmente imprevisível e perigoso. Nesse sentido, talvez o personagem nunca tenha estado tão ameaçador quanto neste filme.

 

  Peter Dinklage faz do seu Bolívar Trask um vilão interessante, e diferente de outros personagens da série como o Senador Kelly em X MEN e o General Stryker em X MEN 2 que tinham seus discursos muito mais calcados no preconceito, o discurso de Trask ao se referir aos mutantes parece ser tão válido quanto o de Magneto quando se refere aos humanos. Por fim, Evan Peters entrega um Mercúrio bastante divertido, protagonista de uma das melhores cenas do filme.

 

  A montagem intercala muito bem os clímax no passado e futuro, e as cenas de ação no futuro no clímax são especialmente interessantes ao mostrar os mutantes combinando os seus poderes para maximizar suas chances na batalha contra os robôs futuristas. Já no passado, apesar de contar com cenas grandiosas, como Magneto erguendo um estádio inteiro para isolar a Casa Branca, o confronto dos X men setentistas contra os sentinelas originais deixa um pouco a desejar, e o desfecho é no mínimo anticlimático.

 

 Pessoalmente também achei um erro mostrar o futuro corrigido, já que a pergunta de Xavier "O futuro já esta determinado" seria muito mais interessante se deixada sem resposta.

 

  No geral, X MEN: DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO é um ótimo filme de ação e drama, que entrega o que promete. Mas não acho que vá muito além do que outros filmes da franquia mutante já foram.

 

questão, o cara fica paraplégico, perde sua irmã, perde seu melhor amigo, e perde as esperanças de ver os mutantes integrados a sociedade humana, sem haver distinções... Não é um drama bobo, é realmente uma desilusão, uma vez que ele via esperança em uma interação equilibrada entre as pessoas (mutantes e não mutantes) justamente porque ele acreditava na Mística e no Magneto. Eles foram o motivo da esperança do Xavier, porque ele esperando num equiíbrio dos mutantes com os humanos, na verdade estava tendo a esperança de que a Mística e o Magneto encontrasse paz.

 

E isso fica claro em todos os momentos que na conversa com o Wolverine o Xavier se vê no dilema de deixar pra lá o que acontece com a Mística e não consegue, há muitos diálogos entre os dois que o Xavier se mostra bastante convícto de sua desilusão porém não consegue deixar de querer acreditar no retorno da mística. 

 

Agora vou da um de questão, questão. Você não vai querer que um filme pipoca seja o desenvolvimento de como uma pessoa descrente naquilo que um dia acreditava e lutava volta a crer, a ter esperanças. Para mim, o Singer teve a sutileza suficiente para abordar a desolação do Xavier de forma a trazer a tona quais são as motivações internas do personagem, sem que fizesse com que o filme perdesse tempo demais nessa problemática de forma a deixar o filme enfadonho, só trabalhando com os pontos chaves. O drama do Xavier pra mim foi a chave do personagem como um todo.

 

E isso vale para a Mística, e também foi a primeira vez que vi em um filme a consistência da ideologia do Magneto, 

 

Para mim, o filme trabalha com os pontos certos, e no tempo certo. De fato achei que a crença do Xavier no Wolverine do futuro e seu retorno a querer ser o professor muito rápido (acho que o certo seria ele ter aceitado ajudar o wolverine mas só no final reconhecido o papel dele como o professor), mas como eu disse, isso é um pecadilho que pode ser creditado ao fato do filme ser um pipocão. 

 

Não sei, mas sinto que as pessoas estão má acostumadas a ver as cenas de velocidade e agilidade, e não tem tido o interesse, ou não se empolgam em ver quando um filme que espera-se velocidade e agilidade há momentos que explora as motivações, as emoções as questões intimas dos personagens, ou as questões, a ideia geral que o filme trata (de forma rasa claro, uma vez que é um pipocão). E não estou falando com base na sua opinião, porque até acho que seu tom não foi de quem não gosta de filmes que se prolonguem em discutir questões da pessoa ou do que envolve o filme, tomo base, por exemplo, um dos integrantes do omelete.

 

Sei lá, quando o diretor consegue fazer com que as partes que exploram as questões que envolvem os personagens ou a construção de suas personalidades, ou as questões mais gerais da história, faça parte da história, se encaixe e se justifica diante do roteiro, do decorrer dos eventos, para melhor entender a dimensionalidade da história (para os personagens e pra própria história em si) eu tendo a me empolgar. O que me faz parecer enfadonho é quando essas partes não são coerentes com o filme ou com as leis inerentes a história do filme, ou ao invés de ser real com a história ou o mundo próprio se torna é uma coisa irreal, diante das leis ou dos fatos, aquilo se torna improvável... Ou quando essas partes não contribuem, não fazem parte da história. 

 

Mas no caso desse filme, como continuação do Xmen first class, pra mim, soaria muito oba oba, muito casca de banana, se o filme não explorasse o dilema que o Xavier enfrenta naquele momento. Se ele apenas ficasse triste, sério, ou cético, para mim, seria inexplicável. 

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 Em teoria não é um drama bobo mesmo. Mas a execução ao meu ver foi sim boba.

 

 Primeiro pelo fator continuidade, e não falo aqui da trilogia e sim do FIRST CLASS. Se existia um filme ao qual DAYS OF FUTURE PAST devia ser fiel, é o do Mathew Vaugh. Aquele filme termina com um Xavier ferido físico e emocionalmente, mas esperançoso. Ora, ele já havia perdido Raven e Erik ali, Ele já estava paraplégico ali. Mas ainda mantinha a esperança. Isso fica bem claro na conversa final dele com a Moira. Você mesmo criticou isso um dia desses, ADLER.

 

 Claro, dez anos se passaram e muita coisa aconteceu nesse tempo, mas o filme baseia a desesperança do Xavier naqueles eventos finais do FIRST CLASS, e não em uma falha do Xavier em promover a igualdade nesses dez anos ou em uma desilusão com a Raven nesse tempo (até então, ela sequer havia matado alguém). Por isso que eu não consegui engolir toda aquela decadência em que o Logan encontra o Xavier.

 

  Agora vou da um de questão, questão. Você não vai querer que um filme pipoca seja o desenvolvimento de como uma pessoa descrente naquilo que um dia acreditava e lutava volta a crer, a ter esperanças

 

  Claro que não quero. Mas já vi muitos filmes pipoca mostrarem a transformação de seus personagens de forma bem mais orgânica, e não em diálogos milagrosos. Dentro da própria franquia X MEN. No primeiro X MEN, o Wolverine "compra" o sonho do Xavier de que humanos e mutantes podem conviver em harmonia e que não precisa ser um outsider de forma muito mais orgânica. Em DAYS OF FUTURE PAST ficou me parecendo mais o que ocorre em THOR, em que o personagem título encontra a humildade após uma ou duas conversas com a Natalie Portman e o professor dela (não comparando a qualidade dos dois filmes, DAYS é muito melhor, mas neste quesito em específico é igual pra mim). Ou seja, ficou me parecendo que não foi uma situação que mudou o Xavier e sim o que disseram pra ele.

 

 também foi a primeira vez que vi em um filme a consistência da ideologia do Magneto

 

  Não vi nada nesse quesito que já não tivesse sido mostrado nos outros filmes da série. Em FIRST CLASS por exemplo, isso surge com muito mais elegância ao meu ver. Em compensação, foi a primeira vez que vi em um filme a contraparte do argumento do Magneto (ou seja, o lado humano) mostrado com consistência. Quando os vilões anti mutantes falavam nos outros filmes, soava apenas como preconceito. Mas o discurso do Trask aqui me parece tão válido quanto o do Magneto. Nisso DAYS OF FUTURE PAST esta de parabéns. 

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OK..entao se o Singer é tao bom em explorar a "estória e dar conteúdo" pq não fez coisa boa com o Zé-Cuecão? Nao acredito no fato de q o Azulão seja um heroi complicado de se levar as telas, até pq tem um generico esmeralda, o Lanterna, q tb ganhou as telonas.

 

Pq o filme começou com uma visão errada... O estudio quis e queria que Singer focasse naquilo de RETORNO... do retorno do maior dos super heróis, o retorno dele as telinhas e tal.. uma força de levar o que sabiamos dele para um mundo onde já conhecia o Super. Acho que se focassem na construção da sua identidade e do começo de sua vida, o desenvolvimento do personagem desde o principio e não apenas fazer algo  que ''trouxesse'' ele de volta... O erro pra mim, foi focar no Retorno, sendo que era a oportunidade perfeita para mostrar e apresentar o Super em uma visão nova, afinal, nos conhecemos o Super, mas ele não precisava de continuidade, mas alguém que mostrasse a historia dele com outro olhar... algo como tentara,m fazer com o Cabeça de Teia, mas que falharam de forma pecaminosa. Enfim...Super continua sendo algo complicado de levar as telas.

 

 

Não respondendo à pergunta diretamente, mas...

gostei da pegada (ui) do Gareth Edwards ("Godzilla").

 

Eu gostei de Godzilla... mas, sei lá, acho que faltou algo no filme... Não tira a qualidade do filme, só tira um pouco do brilhantismo. Ainda prefiro Cloverfield quando se trata de filmes na categorias ''criaturas enormes destruindo tudo, mas a culpa é do homem'' rsrsrs. Claro que Clover é feito com uma liberdade maior, uma expectativa menor, e todo o conteudo do filme leva a surpresa e a uma boa continuidade pq vc não tem oq esperar, mas ainda assim acho o filme muito bom...

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ontem no trampo ouvi duas vezes a trilha sonora, do mediano John Ottman, q fez uma obra bacana mas nada excepcional. Ele retoma o tema de Magneto (q sao do Henry Jackman, de First Class) com algumas inserções e alguns temas incidentais de X-Men 2, do qual compos a trilha. Mas a musica mais bonita mesmo, a meu ver, é o "Tema de Xavier" ("Hope") e suas variacoes, ao largo de td cd.

PS: quem quiser a trilha completa me manda mp q repasso os 4 links q tem disponiveis pra baixá-la..

 

 

1400755353_john-ottman-x-men-days-of-fut

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  No geral, X MEN: DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO é um ótimo filme de ação e drama, que entrega o que promete. Mas não acho que vá muito além do que outros filmes da franquia mutante já foram.

 

Concordo...não é td essa cocada não mas cumpre o q promete: diverte e pronto!  Prometi a mim mesmo q nao iria na vibe de td esse hype, sem gde expectativa e me dei bem, ao contrario de quem esperava um novo TDK..rsrsrsr  Em tempo: Capitas tb não é td isso não.. Mas q é bem melhor q o Azulão, isso é...

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Mas alguém esperava que fosse algo  como TDK ou algo feito pelo Nolan? O.o

 

Ok, são filmes de heróis, mas a dinâmica e o modelo são diferentes... A ''seriedade'' de TDK ou dos filmes batman do Nolan não daria certo num universo mais ''pop'' como X-men... Tipo, os dois primeiros filmes da série Spider Man... são MUITO BONS... mas parecem palidos em comparação com BatmanbyNolan pq bom... são filmes mais tensos, algo mais trincado, que da a oportunidade para uma história melhor... acho que não tem como comparar. X-men não procurou uma formula Capitão América 2, que é um baita filme, mas tenta afinar com algo mais sério e é ai que o filme acaba se perdendo e não ficando perfeito.

 

é meio exagero, mas os filmes do Batman dão uma margem diferente e não são justos em comparações com outros... oque acaba ocasionando em tentativas como CA2 e em grau mais ''patetico'' como em Man of Steel, onde a seriedade vai pro ralo quando o filme parece um sonho porno do Michael Bay.

 

 

 

Acho que o trunfo do Xmen é o mesmo dos primeiros filmes... balancear uma ''seriedade'' de um tema, não esquecer a base dos mutantes ao mesmo tempo que não perde o lado Fun que a Marvel tem.... não tem como esperar algo sisudo de uma historia Marvel...deixa isso pra DC. rsrs

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Cinco X-Men que mereciam mais destaque nos filmes
27/05 - 14h59
 
A franquia X-Men já conta com sete filmes e pelo menos mais um já está confirmado pelo estúdio (que também cogita fazer spin-offs de outros personagens, assim como fez com Wolverine). Dezenas de mutantes já apareceram na tela, vários deles apenas em pequenas participações e, na maior parte dos casos, em versões diferentes das HQs. Pensando nos fãs que ficaram insatisfeitos com a abordagem dada a esses personagens, nosso Clube dos Cinco escolheu mutantes que já apareceram nos filmes, mas que mereciam ganhar mais destaque. 

Anjo

Filme em que aparece: X-Men: O Confronto Final (X-Men: The Last Stand, 2006) 

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Para os fãs de quadrinhos, Warren Worthington III era um nome a se temer. Não que o X-Men conhecido como Anjo fosse um famigerado supervilão ou comparsa da Irmandade de Mutantes. Warren era bonito, milionário e tinha uma declarada atração por Jean Grey, a Garota Marvel. Em meados dos anos 60, Ciclope não era o destemido líder do grupo de mutantes do Professor Xavier, mas um magricela de óculos que nunca poderia removê-los sob o risco de machucar as pessoas à sua volta. E por disputar as atenções de Jean com um cara aparentemente mais que perfeito (já que, além de atraente, ele possuía um dos poderes mais desejados por todos os leitores, o dom de voar), podemos dizer que o maior adversário de Scott Summers vestia um uniforme das mesmas cores que o dele.

 

Como membro original dos X-Men ao lado também do Fera e Homem de Gelo, dois personagens que ganharam um bom destaque nos filmes da franquia cinematográfica da 20th Century Fox, o Anjo merecia uma participação maior na franquia do que sua breve aparição em X-Men: O Confronto Final. Mas como os recursos do diretor Bryan Singer eram bastante limitados durante a produção do primeiro longa da série, um personagem que precisaria de efeitos visuais todo o tempo que estivesse em cena certamente dificultaria as coisas. (Heitor Valadão)
 

Bishop

Filme em que aparece: X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (X-Men: Days of Future Past, 2014)

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Bishop (ou Bispo, como já foi traduzido nas HQs no Brasil) tem o poder de absorver energia disparada contra ele e direcioná-la através do seu corpo. Foi criado por Whilce Portacio e Jim Lee em 1991 e se tornou um personagem recorrente nos quadrinhos dos mutantes ao longo da década. Nascido em um futuro alternativo, onde trabalhava monitorando outros mutantes, ele é um policial que tinha os X-Men como ídolos e se junta ao time de heróis após viajar no tempo atrás de um criminoso.

Sua trajetória é bastante complexa nos quadrinhos, envolvendo alterações na linha do tempo e em seu próprio papel junto aos X-Men. Sua popularidade o levou a substituir Kitty Pride na adaptação de Dias de um Futuro Esquecido para a série animada de televisão. Já no filme baseado na mesma história, ele e Kitty atuam juntos, algo que o roteirista Simon Kinberg afirma ter feito justamente para homenagear as duas versões anteriores da trama, já que agora é Wolverine quem assume o papel que eles desempenharam.

 

Com esse retrospecto de viagens no tempo, não é difícil de acreditar que Bishop poderá ser aproveitado no próximo filme, X-Men: Apocalypse. Em Dias de um Futuro Esquecido, onde é interpretado pelo francês Omar Sy, ele dá uma demonstração convincente de que seus poderes podem ser muito úteis. (Renato Silveira)
 

Colossus

Filmes em que aparece: X-Men 2 (X2, 2003),  X-Men: O Confronto Final (X-Men: The Last Stand, 2006) e X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (X-Men: Days of Future Past, 2014)

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Por mais que a formação original dos X-Men criada por Stan Lee e Jack Kirby tenha feito grande sucesso para a Marvel Comics nos anos 60, foi a nova equipe reformulada pelo roteirista Len Wein e o desenhista David Cockrum, em 1975, que introduziu diversos personagens preferidos dos leitores. Entre eles está Piotr Nikolaievitch Rasputin, mais conhecido como Colossus, o gigante russo capaz de transformar sua pele em aço orgânico adquirindo superforça no processo.

Apesar de ser o brutamontes do grupo, Piotr possui a alma de um artista e é um rapaz tímido, assim como sua participação nos filmes dos X-Men. Uma rápida aparição em X-Men 2 deixou os fãs salivando por mais, mas uma participação pequena em X-Men: O Confronto Final foi longe de ser o suficiente. Especialmente porque, como o diretor Brett Ratner teve que substituir Matthew Vaughn menos de um ano antes do lançamento do filme, muito tempo e dinheiro foram poupados com efeitos visuais. Então, ao invés de usar CGI para criar o visual de Colossus, como foi feito por Bryan Singer, Ratner optou por cobrir o ator Daniel Cudmore com uma roupa de borracha que, propositalmente, nunca é filmada de perto.

 

O personagem volta em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido com mais tempo de tela, mas, mesmo assim, jamais chega a ser um dos personagens principais. (Heitor Valadão)
 

Jubileu

Filmes em que aparece: X-Men: O Filme (X-Men, 2000), X-Men 2 (X2, 2003) e  X-Men: O Confronto Final (X-Men: The Last Stand, 2006) 

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Por incrível que pareça, a jovem Jubileu (ou Jubilation Lee) está nos três primeiros longas da franquia. No filme de 2000, ela foi interpretada por Katrina Florece e possui uma pequena ponta. Porém, em uma cena deletada, aparece conversando com Vampira e Tempestade na sala de aula.

Já em X-Men 2, Kea Wong vive Jubileu em outras cenas curtas: Tempestade chega a gritar seu nome e ela conversa com o Professor X. Novamente, conhecemos um pouco mais sobre a mutante em uma cena deletada que mostra a garota usando seus poderes em um museu. Na produção seguinte, Wong volta a interpretar a personagem em uma cena rápida dentro de uma sala de aula.

 

A Jubileu das histórias em quadrinhos, que consegue descarregar energia plásmica pelas mãos, encontrou os X-Men após se infiltrar na base temporária dos heróis, na Austrália, e logo se tornou parceira e amiga de Wolverine. (Antônio Tinôco)
 

Psylocke

Filme em que aparece: X-Men: O Confronto Final (X-Men: The Last Stand, 2006) 

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Psylocke apareceu apenas uma vez nos filmes da franquia e foi interpretada por Mei Melançon. No longa, a personagem faz parte da Irmandade de Mutantes comandada por Magneto. Ela fala apenas duas frases, é retratada com algumas mechas roxas no cabelo e tem o poder de se teletransportar.

 

Nos quadrinhos, suas habilidades são bem diferentes. A mutante, que também atende pelo nome de Betsy Braddock, possui dons como telepatia, telecinese, premonição e materialização psíquica. Quando ela foi sequestrada pelo vilão Mojo, os X-Men a resgataram e Psylocke decidiu ficar no grupo. (Antônio Tinôco)
 

Menção Honrosa

Ciclope e Tempestade

Dois personagens recorrentes na franquia X-Men e com papéis de destaque. Mas quem os conhece nos quadrinhos sabe que foram extremamente mal usados nos filmes.

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Nas HQs, Ciclope (interpretado por James Marsden nos três primeiros filmes e por Tim Pocock em X-Men Origens: Wolverine) é um verdadeiro comandante, liderando os X-Men em batalha, sendo muito mais do que apenas uma ponta do triângulo amoroso com Jean e Wolverine.

E Tempestade (vivida por Halle Berry nos três primeiros filmes e em Dias de um Futuro Esquecido) tem uma interessante história ligada às suas raízes africanas e chegou a liderar os X-Men após o afastamento de Ciclope na “saga da Fênix”. Nos filmes, ela aparece quase como uma obrigação, já que é uma das mais populares personagens dos quadrinhos e não poderia ficar de fora. Não chega a ter um papel determinante nem a usar a totalidade de seus poderes. (Renato Silveira)

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É personagem demais e não dá pra mostrar bem todos mesmo. Mas acho que o Cyclops é mesmo o char que foi bem subaproveitado.

 

No 1, ele faz parte do elenco que muitos estranharam a escalação (cara meio novo demais e a Jean namorada dele aparentando ser mais velha e tals). No 2, quando do mundo já acostumou com o elenco, ele mal aparece. Fica escondido grande parte do filme. No 3... Bem, no 3, ficou só na participação especial mesmo.

 

Só agora no XMen Apocalypse é que pode ser que ele apareça pra valer.

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 Em teoria não é um drama bobo mesmo. Mas a execução ao meu ver foi sim boba.

 

 Primeiro pelo fator continuidade, e não falo aqui da trilogia e sim do FIRST CLASS. Se existia um filme ao qual DAYS OF FUTURE PAST devia ser fiel, é o do Mathew Vaugh. Aquele filme termina com um Xavier ferido físico e emocionalmente, mas esperançoso. Ora, ele já havia perdido Raven e Erik ali, Ele já estava paraplégico ali. Mas ainda mantinha a esperança. Isso fica bem claro na conversa final dele com a Moira. Você mesmo criticou isso um dia desses, ADLER.

 

 Claro, dez anos se passaram e muita coisa aconteceu nesse tempo, mas o filme baseia a desesperança do Xavier naqueles eventos finais do FIRST CLASS, e não em uma falha do Xavier em promover a igualdade nesses dez anos ou em uma desilusão com a Raven nesse tempo (até então, ela sequer havia matado alguém). Por isso que eu não consegui engolir toda aquela decadência em que o Logan encontra o Xavier.

 

  Agora vou da um de questão, questão. Você não vai querer que um filme pipoca seja o desenvolvimento de como uma pessoa descrente naquilo que um dia acreditava e lutava volta a crer, a ter esperanças

 

  Claro que não quero. Mas já vi muitos filmes pipoca mostrarem a transformação de seus personagens de forma bem mais orgânica, e não em diálogos milagrosos. Dentro da própria franquia X MEN. No primeiro X MEN, o Wolverine "compra" o sonho do Xavier de que humanos e mutantes podem conviver em harmonia e que não precisa ser um outsider de forma muito mais orgânica. Em DAYS OF FUTURE PAST ficou me parecendo mais o que ocorre em THOR, em que o personagem título encontra a humildade após uma ou duas conversas com a Natalie Portman e o professor dela (não comparando a qualidade dos dois filmes, DAYS é muito melhor, mas neste quesito em específico é igual pra mim). Ou seja, ficou me parecendo que não foi uma situação que mudou o Xavier e sim o que disseram pra ele.

 

 

 

Engraçado, essa conquista do Wolverine pelo Xavier no Xman 1 ao meu ver foi inorgânica, foi muito superficial, ao meu ver, para um cara que estava em "estado selvagem", pois faltou o Xavier falar teorias e teorias sobre os mutantes que o ingênuo Wolverine comprou.

 

Mas também tem o fato de que eu nunca vi esse tal "Wolverine selvagem" nos filmes.

 

Já esse Xmen DAYS eu acho que justamente não houve diálogo milagroso algum, apenas que quando a consistência do Xavier em não haver esperanças levava o diálogo com o Wolverine até o momento que ele, Xavier, se via contra a parede em deixar pra lá a mística porque não acredita nas pessoas, porque não acredita na mística, o Xavier não conseguia, porque ele no fundo no fundo sabe quem é a mística e acredita nela, e logo acredita na humanidade mutate ou não mutante.

 

Eu só acho que foi apreçado demais essa transição entre o Xavier se ver incapaz de deixar a mística pra lá e a consciência de que assim como a Mística todo e qualquer mutante pode muito bem viver em harmonia com os humanos e vice versa. Mas apesar da pressa, dos pulos, o caminho foi correto. Já o do Wolverine, um homem de natureza selvagem (que é diferente de um homem perdido como o Xavier que ainda tem no fundo aquela essência da sua personalidade mas já não acredita nela), um simples discurso apelo a emoção e ideológico o convence? 

 

 

 também foi a primeira vez que vi em um filme a consistência da ideologia do Magneto

 

  Não vi nada nesse quesito que já não tivesse sido mostrado nos outros filmes da série. Em FIRST CLASS por exemplo, isso surge com muito mais elegância ao meu ver. Em compensação, foi a primeira vez que vi em um filme a contraparte do argumento do Magneto (ou seja, o lado humano) mostrado com consistência. Quando os vilões anti mutantes falavam nos outros filmes, soava apenas como preconceito. Mas o discurso do Trask aqui me parece tão válido quanto o do Magneto. Nisso DAYS OF FUTURE PAST esta de parabéns. 

 

Concordo com a parte dos humanos, mas quanto ao Magneto, a consistência ideológica é quanto como uma causa justa pode servir de lógica para uma postura déspota. Pela primeira vez eu vi um magneto realmente lunático pela causa, mas sem soar unilateral, por ser uma pessoa má, mas porque realmente faz sentido seu radicalismo, ele parte de bases fundamentadas, por mais que os fundamentos não se justifiquem (assim como os fundamentos dos humanos não se justificam, mas nesse filme está bem justificada). 

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