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Forum Cinema em Cena

The Dark Knight Rises (2012)


joao_spider
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Qual seria o melhor vilão para a continuação de TDK?  

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  1. 1. Qual seria o melhor vilão para a continuação de TDK?

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 Mas é nesse ponto que eu discordo totalmente de você, BELL. Não acho que nenhum filme fica menor ou mais fraco por se utilizar de clichês, e ao afirmar isso, você esta sim demonizando o clichê.

 

 Não ví COWBOYS E ALIENS para opinar, mas se ele se utiliza mal dos clichês, o problema é do filme. O problema é do executor, e não da ferramenta.

 

 E ADLER, acho que você pode sim manipular emoções através de um "deja-vu" sim. Como eu estou repetindo aqui há algum tempo, estão olhando só para o "O que" e se esquecendo do "como". Hitchcock, uma lenda do cinema, filmou varios filmes com a mesmissima premisa "Um homem comum é acusado injustamente, e tem que provar a sua inocencia. Ele prova a inocencia no final do filme". Muitos desses filmes são brilhantes por que aquele homem sabia como ninguem manipular a emoção do publico. Hiotchcock não ficava contando simplesmente com a surpresa do expectador para transmitir a sua mensagem e manipular a emoção de seu publico.

 

 Posso citar varios outros exemplos de mestres na arte de fazer cinema que contaram historias já contadas, que o publico sabia como começava e terminava, mas que fizeram isso de modo que isso não importasse.

 

 Em resumo, não concordo com a afirmação do BELL, que clichês enfraquecem ou diminuem filmes.
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É isso aí' date=' Liv! Nada se cria, tudo se transforma!

*Só pra não perder a piada com o assunto do tópico... 06
[/quote']

 

Mas eu não copiei a matéria do Omelete, peguei direto da fonte (notícia não se copia) e coloquei coisas que o Omelete deixou de fora.

 

03
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notícia não se copia

 

 
Concordo' date=' Liv!

E aproveito a deixa pra elogiar aqui as notícias (fotos e textos) do cinelogin, sempre completas, típico de quem realmente gosta do que faz. 10
[/quote']

 

Óun...08...obrigada, o site é feito por quem gosta do que faz mesmo!

 

 

 

 

 

Agora voltando ao tópico, repararam nisso no trailer?

 

 

%5bimage%5d%20

 

 

 
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 Mas é nesse ponto que eu discordo totalmente de você' date=' BELL. Não acho que nenhum filme fica menor ou mais fraco por se utilizar de clichês, e ao afirmar isso, você esta sim demonizando o clichê.

 

 

 

 Não ví COWBOYS E ALIENS para opinar, mas se ele se utiliza mal dos clichês, o problema é do filme. O problema é do executor, e não da ferramenta.

 

 

 

 E ADLER, acho que você pode sim manipular emoções através de um "deja-vu" sim. Como eu estou repetindo aqui há algum tempo, estão olhando só para o "O que" e se esquecendo do "como". Hitchcock, uma lenda do cinema, filmou varios filmes com a mesmissima premisa "Um homem comum é acusado injustamente, e tem que provar a sua inocencia. Ele prova a inocencia no final do filme". Muitos desses filmes são brilhantes por que aquele homem sabia como ninguem manipular a emoção do publico. Hiotchcock não ficava contando simplesmente com a surpresa do expectador para transmitir a sua mensagem e manipular a emoção de seu publico.

 

 

 

 Posso citar varios outros exemplos de mestres na arte de fazer cinema que contaram historias já contadas, que o publico sabia como começava e terminava, mas que fizeram isso de modo que isso não importasse.

 

 

 

 Em resumo, não concordo com a afirmação do BELL, que clichês enfraquecem ou diminuem filmes.
[/quote']

 

 

 

Questão, você não está entendendo o miolo da questão.

 

 

 

O que é fortemente interligando com o como.

 

 

 

O como será dito de acordo com o que você idealizou e o que você quer causar.

 

 

 

Um deja vu não dá emoções. E não venha me dizer que um acontecimento já utilizado por outros filmes é deja vu. Se você disser isso, está se mostrando que não me entendeu, não entendeu o que eu disse.

 

 

 

Você está misturando elementos com ideias. Uma história onde o autor quer conquistar a plateia apresentando uma personagem feminina que irá servir pra posterior criar um laço de romance com o personagem principal, o máximo que o autor vai gerar em espectadores mais experientes é uma emoção pueril.

 

 

 

Cowboys e Aliens foi um bom filme pueril, não porque mal utilizou-se do clichê, mas porque utilizou-se do clichê. E clichê é a utilização da ideia, é repetir uma ideia já usada.

 

 

 

E ideia engloba o que e como. Se sua ideia for diferente, logo o como será também diferente, uma vez que sua ideia de história, de enredo, de dramas envolvidos e momentos serão a sua ideia, ou será o corpo dela. Logo, a história será a sua ideia, o filme será de sua autoria, e assim o que e o como são de sua própria maneira, por mais que utilize-se de elementos já existentes em outras películas.

 

 

 

Ou seja, não será clichê o filme que se utiliza de elementos já utilizados por outros filmes, porque a ideia do autor é diferente, logo o que e como são particular daquela expressão.

 

 

 

Agora, um filme clichê é um filme que quer replicar a mesma história e emoção que um Indiana Jones, por exemplo. Vamos dizer que eu seja fã de ET, e queria fazer um filme do mesmo jeito para voltar a ter a mesma sensação, a mesma emoção diante das telas. Isso é replicação, não trará uma experiência artística profunda.

 

 

 

Seria muito melhor eu, fã do ET, fazer um filme que expressa-se a minha emoção sobre o filme, ou seja, ao invés de replicar a história, faria um filme com alguns elementos do ET, em homenagem, mas que abordasse a emoção que o filme expôs para mim. Por exemplo faria um filme da relação entre um ET e um ser humano onde um por mais estranho que fosse para o outro, nutriam um sentimento forte e buscando o melhor para cada um. Esse filme estaria utilizando-se dos elementos de ET, mas diferentemente de ET que contou uma história de um garoto que teve uma relação com um ET e assim apegou-se a ele a ponto de ajuda-lo no retorno ao lar. O meu filme contaria a história de um ET e um homem que foi tendo as adversidades do encontro, e essa adversidade criasse uma sensação adversa no público também, mas que essa adversidade gerasse o apego, e a ajuda de um com o outro.

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 Concordo. Um Deja vu não é um acontecimento já utilizado.

 

 Mas agora discordo quando você diz que o "o que" é fortemente interligado com o "como".

 

 Voltando ao exemplo de Hitchcock. O "O que" é o seguinte: Um homem comum é acusado de um crime que não cometeu. Ele passara por varias provações, mas no final, consegue provar a sua inocencia. Essa mesma historia é contada em JOVEM E INOCENTE, O HOMEM ERRADO e INTRIGA INTERNACIONAL. Como eu disse antes, isso é um esqueleto. Mas é ai que entra o "Como, pois os três filmes são diferentes entre si, e dispertam emoções diferentes entre sí. Mas utilizam-se do mesmo clichê Hitchcockiano, não? Repetiu uma idéia já usada.

 

 É por isso que eu digo que "O que'" e "Como" não são interdependentes. O exemplo que você cita de COWBOYS E ALIENS não é nem um clichê, na minha opinião. É um elemento, no caso, o interesse rômantico. Como isso foi desenvolvido eu não sei, mas não concordo com seu pensamento. Se o filme só despertou uma emoção pueril, é por que se utilizou mal do clichê, e não por que o clichê estava lá. Mas não posso discutir muito sobre esse exemplo, por que eu não ví o filme.

 

 Mas voltando ao Batman. O clichê que iniciou esta discussão foi "Heroi é derrotado pelo vilão, se recupera, e volta para uma revanche". Aqui temos o "O que". Só "O que" não forma uma idéia. É o COMO utilizar esta situação que faz a diferença

 

 Por issso que eu continuo repetindo. Clichês não enfraquecem ou diminuem filmes. Clichês não tornam filmes pueris.

 

 
Questão2011-12-30 17:29:28
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 Concordo. Um Deja vu não é um acontecimento já utilizado.

 

 

 

 Mas agora discordo quando você diz que o "o que" é fortemente interligado com o "como".

 

 

 

 Voltando ao exemplo de Hitchcock. O "O que" é o seguinte: Um homem comum é acusado de um crime que não cometeu. Ele passara por varias provações' date=' mas no final, consegue provar a sua inocencia. Essa mesma historia é contada em JOVEM E INOCENTE, O HOMEM ERRADO e INTRIGA INTERNACIONAL. Como eu disse antes, isso é um esqueleto. Mas é ai que entra o "Como, pois os três filmes são diferentes entre si, e dispertam emoções diferentes entre sí. Mas utilizam-se do mesmo clichê Hitchcockiano, não? Repetiu uma idéia já usada.

 

 

 

 É por isso que eu digo que "O que'" e "Como" não são interdependentes. O exemplo que você cita de COWBOYS E ALIENS não é nem um clichê, na minha opinião. É um elemento, no caso, o interesse rômantico. Como isso foi desenvolvido eu não sei, mas não concordo com seu pensamento. Se o filme só despertou uma emoção pueril, é por que se utilizou mal do clichê, e não por que o clichê estava lá. Mas não posso discutir muito sobre esse exemplo, por que eu não ví o filme.

 

 

 

 Mas voltando ao Batman. O clichê que iniciou esta discussão foi "Heroi é derrotado pelo vilão, se recupera, e volta para uma revanche". Aqui temos o "O que". Só "O que" não forma uma idéia. É o COMO utilizar esta situação que faz a diferença

 

 

 

 Por issso que eu continuo repetindo. Clichês não enfraquecem ou diminuem filmes. Clichês não tornam filmes pueris.

 

 

 

 
[/quote']

 

 

 

você acabou de matar a charada com "despertam emoções diferentes"

 

 

 

O Hitchock não utilizou-se do mesmo "o que", tanto é que as emoções foram diferentes, tanto é que a ideia foi diferente, por mais que os elementos fossem os mesmos.

 

 

 

Assim, a história: "Um homem comum é acusado de um crime que não cometeu. Ele passara por varias provações, mas no final, consegue provar a sua inocencia." não é nada, nem clichê, e nem história de fato, é só um elemento.

 

 

 

Elemento esse que pode ser escrito como está ai, cru. Ou pode ser contado de diversas maneiras pegando inserindo esses elementos (homem comum, acusado, crime, inocencia, provações, se esclarecer) resultando em diversas experiências, em diversas ideias e emoções, em diversas ideias.

 

 

 

O Hitchock teve uma ideia com esses elementos, teve outra ideia com esses elementos, teve outra ideia com esses elementos,... e cada uma expressava uma coisa, cada uma trabalhava com uma coisa, focava em uma coisa. Ou seja foram filmes autorais, genuínos...

 

 

 

É a mesma história de eu fazer um filme de uma relação entre ET e humano(ou menino), isso já foi utilizado em outros filmes, mas não é clichê, uma vez que a ideia que tive fora minha, a história era minha, os elementos e as emoções ali trabalhadas eram minhas, e não as idéias e emoções replicadas do ET.

 

 

 

Qual filme é clichÊ? um filme onde um menino encontra um Extra terrestre, se assustam ambos, um se esconde do outro, chegando em alguns momentos a um atacar o outro, mas em um determinado momento a criança vê o extra terrestre comendo grama e oferece um pouco de sua comida.

 

 

 

Ou uma criança encontra um chimpanzé de circo, se assuta com ele, mas no fim se apega ao animal, cuida-o, e percebe que ele quer muito subir nas arvores. O circo tenda pega-lo, mas o menino foge com o Chimpanzé e entrega-o a um centro de reabilitação!

 

 

 

Qual filme é cópia de ET: O Extra-terrestre?

 

 

 

Acredito que o segundo, porque o que ele está trabalhando é com o apego a um ser perdido e desprotegido. Ou seja, O que é a mesma coisa que se encontra no ET, logo o como também é.

 

 

 

O que o primeiro trabalha é com o a sensação conflitante de uma relação entre seres que não se entendem, e não se conhecem um no outro, e como essa relação é importante para a construção do conhecimento de um para com o outro (por exemplo ao ver o ET comendo grama, isso gerou na criança uma familiaridade, um elo de compartilhamento). O que é diferente, apesar dos elementos (Extra-terrestre, estranhamento entre o menino e o ET, apego entre ambos, e salvamento) utilizados serem os mesmos do ET: O Extra-terrestre. Logo o como também é diferente.

 

 

 

É claro que talvez nem a segunda opção seja um Clichê genuíno, uma vez que chimpanzé, arvore e centro de reabilitação são símbolos diferentes de ET, planeta de origem, e Ovini familiares, e portanto, suscite emoções e ideias diferentes. Mas o modo de produção é a mesma como se fosse uma programação: <insira aqui idade e tipo do personagem principal> encontra um <insira aqui o ser a ser "adotado> que se assustam mas <o personagem principal> sente uma afeição por ele, pelo <o ser a ser adotado> apresentar-se muitas vezes como uma figura carente, e assim <o personagem principal> pretende ajudar <o ser adotado>.

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 Acho que temos idéias diferentes do que é um clichê, ADLER. Mas vamos tentar ir pela sua idéia.

 

 Pelo que eu entendi, do seu ponto de vista, o clichê não se trata de uma repetição de situação, mas sim de situação X repetir ideia x, correto?

 

 Então, o que o BELL apontou como um "clichê inaceitavel" no filme do Batman que seria "Heroi é derrotado pelo vilão, se recupera, e volta para uma revanche" não seria um clichê no seu entender, mas sim um elemento, certo? Então concluo que se esta situação chegar a ser usada não se configurara em um problema, a não ser que o Nolan a utilize mal, correto?

 

  Ess debate sobre o uso dos clichês e o que é o clichê no cinema é muito boa. Nunca se chegara a uma conclusão, é claro06 mas é interessante podermos refletir sobre isso.

 

 Bom, feliz ano novo a todos!
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 Acho que temos idéias diferentes do que é um clichê' date=' ADLER. Mas vamos tentar ir pela sua idéia.

 

 

 

 Pelo que eu entendi, do seu ponto de vista, o clichê não se trata de uma repetição de situação, mas sim de situação X repetir ideia x, correto?

 

 

 

 Então, o que o BELL apontou como um "clichê inaceitavel" no filme do Batman que seria "Heroi é derrotado pelo vilão, se recupera, e volta para uma revanche" não seria um clichê no seu entender, mas sim um elemento, certo? Então concluo que se esta situação chegar a ser usada não se configurara em um problema, a não ser que o Nolan a utilize mal, correto?

 

 

 

  Ess debate sobre o uso dos clichês e o que é o clichê no cinema é muito boa. Nunca se chegara a uma conclusão, é claro[img']http://200.170.174.159/forum/smileys/06.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="06" /> mas é interessante podermos refletir sobre isso.

 

 

 

 Bom, feliz ano novo a todos!

 

 

 

corretíssimo.

 

 

 

Eu entendo como clichê a falta de autoria, a ausência de pretensões próprias, e apenas seguindo uma pretensão já usada, um código como <insira o nome do personagem> faz <insira a ação>...

 

 

 

Para mim só faz sentido falar em clichê nesse ambito, pois em outro sentido o clichê passa a ser uma mera convenção conveniente.

 

 

 

Mas o que o Bell falou foi a ideia, não a história.

 

 

 

Você pode imputar vários invencionismo (Batman morre, é injetado nele a água do poço de Lazaro, ele ressuscita super poderoso, e vence o bane), mas a ideia, o como e o que são os mesmos, é um clichê. Se o Nolan quiser utilizar-se do mesmo o que de um herói apanhando e dando a volta por cima, será sim um clichê, mas se ele utilizar disso para produzir uma emoção própria que inserir-se-há dentro do contexto do roteiro próprio de TDKR, formando assim uma ideia própria, uma experiência artística própria da perspectiva particular do Nolan, ai eu acho que a história do herói apanhando pra depois levantar-se deixa de ser um clichê para ser uma ferramenta para a ideia do Nolan a respeito da história.

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 herói apanhando e dando a volta por cima é só um elemento, uma situação repetida (que é o que eu vejo como clichê). É a mesma coisa que aquela formula usada tantas vezes por Hitchcock Homem comum acusado injustamente de um crime passa por varias provações, mas no fim consegue provar a sua inocencia.

 

 É a mesma coisa ao meu ver. Parece que você esta caindo em contradição aqui, pois<insira o nome do personagem> faz <insira a ação> foi justamente o que Hitchcock fez nos filmes citados anteriormente por mim, e nem por isso eles deixam de ser excelentes. 

 

  Então o primeiro negrito desse meu post não é um clichê, segundo o seu ponto de vista. Afinal, não é um elemento repetido tal como aqueles usados por Hitchcock?

 

 
Questão2011-12-31 17:22:35
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 herói apanhando e dando a volta por cima é só um elemento' date=' uma situação repetida (que é o que eu vejo como clichê). É a mesma coisa que aquela formula usada tantas vezes por Hitchcock Homem comum acusado injustamente de um crime passa por varias provações, mas no fim consegue provar a sua inocencia.

 

 

 

 É a mesma coisa ao meu ver. Parece que você esta caindo em contradição aqui, pois<insira o nome do personagem> faz <insira a ação> foi justamente o que Hitchcock fez nos filmes citados anteriormente por mim, e nem por isso eles deixam de ser excelentes. 

 

 

 

  Então o primeiro negrito desse meu post não é um clichê, segundo o seu ponto de vista. Afinal, não é um elemento repetido tal como aqueles usados por Hitchcock?

 

 

 

 
[/quote']

 

 

 

mas clichê não é elemento, é história como um todo, é o que e o como juntos.

 

 

 

O que é a ideia do que quer trabalhar no filme, e o como é a história. Logo uma coisa tem haver com a outra.

 

 

 

É o mesmo que na linguagem escrita-falada, os Elementos Carol ama João pode dizer diversas coisas:

 

 

 

Carol ama João;

 

João ama Carol;

 

João e Carol amam;

 

João e Carol se amam;

 

 

 

E cada frase tem significado diferentes, cada frase tem o que e o como diferentes: O que é o significado que cada frase expõe (na primeira a Carol ama João, independentemente de João, já na segunda é o contrário, na terceira ambos nutrem do sentimento de amar, e na quarta os dois se amam), e o como é como esses elementos estão se encaixando.

 

 

 

Cinema é um tipo de linguagem, e Hitchock fez exatamente isso, teve várias ideias (o que) com os mesmos elementos, contando de diversas maneiras.

 

 

 

Ver como clichê os elementos acho muito superficial, uma vez que a arte é a expressão da imagética do autor, seja ela imagem de uma execução, ou de uma habilidade, ou de uma reflexão (quando você se equilibra em um fio, você antes imagina você na perfeita posição como se tivesse voando. você a executa essa ideia expressando o sentimento de que é capaz ou quer chegar a ser capaz de fazer o movimento idealizado, porém tal brincadeira se torna arte a partir do momento que você deseja expor essa sua habilidade, que antes era uma habilidade cognitiva, planejamento particular, para os demais. A fabricação de uma flauta primeiro há a imaginação da flauta que quer fabricar, depois há a sua execução, e a vontade de expor essa flauta e o ensinamento da técnica para os companheiros é a expressão da ideia, é a arte. Arte do cotidiano). Logo, julgar o que é clichê sem levar em conta a autoria do autor, sem levar em conta a expressão do autor, é um julgamento estereotipado, porque os elementos sendo os mesmos podem expressar infinitas ideias. As mesmas tramas podem apresentar infinitas emoções e reflexões, formar infinitos contextos. De fato, fazer uma flauta requer uma repetição de uma técnica, uma métrica executadora, porém, envolve também as ambições e planejamentos de cada autor. A flauta em série obviamente não é uma expressão artística, ou seja a industria de flautas não faz arte. Mas uma flauta produzida por um artesão, por um indígena, ou por alguém que fabrique uma flauta segundo uma intensão particular, quando a expõe é uma expressão artística, logo, é diferente das demais flautas, de uma forma ou de outra.

 

 

 

Um homem muito bom que salva os fracos e luta pelo bem, apanhar e voltar depois para encher de porrada seu rival é um contexto diferente de um homem que questiona as relações, que age nas relações conflitantes e acaba apanhando por conta do contexto problemático, mas volta para conseguir intervir.

 

 

 

E definitivamente, Questão, o Hitchcock não seguiu uma programação (<insira personagem> é acusado por matar a facadas <insira personagem>), e sim seu planejamento do que queria fazer de cada filme, por mais que se utilizasse dos mesmos elementos.

 

 

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Falta de notícia ta osso... Rapaziada, o que eu acho disso tudo? Heroi pra mim que vence sem ganhar a luta e derrubar o adversario, é o rock balboa... O batman tem que sim, no final das contas derrotar o bane, salvar gothan e sair vitorioso. Pelo amor.... É o batman, herói, foda-se o cliche. O importante é como nolan e sua equipe vao orquestrar toda história. O que acho apenas é que no final do filme, gothan nao ai ter mais apenas um só salvador. Talves mulher gato, com seu jeito menos heroico vai acabar de uma certa forma "protegendo" a cidade junto com o batman, e nao sei porque, ainda acho que terrmos nao em sua plenitude, mas um esboço ou uma deixa de que qlguem mais novo e tutelado por wayne vai estar com ele antes dos creditos finais(robin). Mas isto só vai ficar em aberto, pois este é o ultimo batman da trilogia

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Lembrei de um clichê bastante usando atualmente, que chega a irritar:

 

 

 

O filme já começa num momento tenso, crítico, cheio de ação, o expectador não faz ideia do que tá acontecendo, daí de repente a história volta no tempo com a frase "algumas horas antes" ou "alguns dias antes".

 

 

 

Putz!!! Em 90% dos casos esse artifício é usado gratuitamente, sem acrescentar nada à trama. =p

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 Eu discordo do seu ponto de vista, ADLER, mas ai já entramos em uma questão de crenças próprias, pois a idéia que você tem de"Clichê' , "O que" e "Como" no cinema não é a mesma que a minha.

 

 Maas voltando ao Batman, seguindo a sua definição de Clichê, o elemento "Heroi apanha, é derrotado, mas consegue voltar todo fodão pra vencer seu inimigo" não resume o filme de modo algum, então não é um clichê por si só. Assim como os homens acusados injustamentes do Hitchcock não era um clichê por si só, já que existe todo o contexto do resto do filme, mesmo que no caso do hitchcock, o elemento em questão fosse o fio condutor da historia.

 

 Então, seguindo a sua idéia de clichê, ADLER, aquilo que o BELL apresentou lá atrás como um problema por ser um "Clichê do caralho" nas palavras dele não é necessariamente um problema, já que segundo o seu ponto de vista, não se configura em um clichê, mas em um elemento. Correto? 
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notícia não se copia

 

 
Concordo' date=' Liv!

E aproveito a deixa pra elogiar aqui as notícias (fotos e textos) do cinelogin, sempre completas, típico de quem realmente gosta do que faz. 10
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Óun...08...obrigada, o site é feito por quem gosta do que faz mesmo!

 

 

 

 

 

Agora voltando ao tópico, repararam nisso no trailer?

 

 

%5bimage%5d%20

 

 

 

Troféu cata-piolho pra você...rsrsrs03
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Pois é...achei que começaria 2012 com algo novo e vocês ainda estão discutindo o clichê... hahahahaha

Nada mais clichê do que isso...hahaha

 

Mas falando sério...provavelmente a Selina irá roubar o Bruce...que saf...digo' date=' que gata...hehe
[/quote']

 

 

nessa cena eu acho que ela não está roubando e sim colocando o colar

 

eu acho que o Bruce Wayne vai pedir pra Selina Kyle colocar o colar e aí acontece essa cena em que ela coloca

 

 

 

 

cinéfilo2012-01-02 13:45:59

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 Sera que este colar é o mesmo usado por Martha Wayne em BEGINS? A principio, não creio.

 

 Mas a pergunta que me faço é se Selina Kyle tera uma identidade secreta no filme, pois a mascara mostrada até então esconde tanto quanto a mascara do Lanterna Verde (ou seja, nada). Sera que teremos que apelar para a suspensão de descrença?
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Lembrei de um clichê bastante usando atualmente' date=' que chega a irritar:

 

 

 

O filme já começa num momento tenso, crítico, cheio de ação, o expectador não faz ideia do que tá acontecendo, daí de repente a história volta no tempo com a frase "algumas horas antes" ou "alguns dias antes".

 

 

 

Putz!!! Em 90% dos casos esse artifício é usado gratuitamente, sem acrescentar nada à trama. =p[/quote']

 

 

 

isso é exemplo de falta de autoria, de querer apenas replicar um efeito abordado em outros filmes.

 

 

 

O cara teve a ideia de dar a mesma sensação que um filme anterior teve "só porque é legal" (a grosso modo falando).

 

 

 

 

 

 Eu discordo do seu ponto de vista' date=' ADLER, mas ai já entramos em uma questão de crenças próprias, pois a idéia que você tem de"Clichê' , "O que" e "Como" no cinema não é a mesma que a minha.

 

 

 

 Maas voltando ao Batman, seguindo a sua definição de Clichê, o elemento "Heroi apanha, é derrotado, mas consegue voltar todo fodão pra vencer seu inimigo" não resume o filme de modo algum, então não é um clichê por si só. Assim como os homens acusados injustamentes do Hitchcock não era um clichê por si só, já que existe todo o contexto do resto do filme, mesmo que no caso do hitchcock, o elemento em questão fosse o fio condutor da historia.

 

 

 

 Então, seguindo a sua idéia de clichê, ADLER, aquilo que o BELL apresentou lá atrás como um problema por ser um "Clichê do caralho" nas palavras dele não é necessariamente um problema, já que segundo o seu ponto de vista, não se configura em um clichê, mas em um elemento. Correto? 
[/quote']

 

 

 

Bem, para finalizar:

 

Dependerá da intensão do Nolan, dependerá da habilidade do Nolan em utilizar esses elementos para apresentar a sua ideia e sua pretensão das emoções...

 

 

 

Mas se for utilizado com o intuito padrão de fazer o herói o super super, ai será clichê, como ficou parecendo pelo que o Bell falou.

 

 

 

Mas o Nolan pode querer explorar o que leva uma pessoa a persistir em suas ambições, ao invés de desistir e entrar em um buraco de depressão. Ou explorar o fato de que há ambições, ideais, que se tornam sua própria prisão, sua própria característica genética, seus olhos azuis, pode explorar a fraqueza da pessoa que só enxerga-se nisso, só tem como ambição pra si própria o que fazia, como se fosse um viciado, um drogado. Pode explorar até a auto-descoberta, em que não fora o vilão quem derrotou o herói mas a perspectiva errônea do herói que o deixou desprotegido, entendendo assim o vilão como fraco, e a ignorância do herói como a verdadeira força contrária ao próprio herói...

 

 

 

E um filme autoral do que se espera TDKR só pode explorar esses temas separadamente, caso contrário tornar-se-há uma experiência extremamente rasa e apenas será uma replica da mesma história, caindo no clichê.

 

 

 

A não ser que TDKR seja um filme do tipo Arvores da Vida, e assim deixe infinitésimas pontas soltas, ou melhor TODAS as possíveis pontas soltas, tornando-se assim um filme mais reflexivo-experimental do que um filme blockbuster.

 

 

 

E o exemplo de como o mesmo elemento pode contar distintas histórias, distintos <o que - como> são os filmes Matrix e Extenz, onde ambos os filmes trataram de muitos elementos em comum, mas para abordar ideias e sensações diferentes, emoções diferentes.

 

 

 

 

 

 Sera que este colar é o mesmo usado por Martha Wayne em BEGINS? A principio' date=' não creio.

 

 

 

 Mas a pergunta que me faço é se Selina Kyle tera uma identidade secreta no filme, pois a mascara mostrada até então esconde tanto quanto a mascara do Lanterna Verde (ou seja, nada). Sera que teremos que apelar para a suspensão de descrença?
[/quote']

 

 

 

Ué, fazemos isso com os óculos do Superman, não vejo problema com a Mulher-Gato.

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Será que, em pleno terceiro filme, ninguém percebeu ainda que é furada ir à uma festa na mansão Wayne?

 

 

Bell disse: Lembrei de um clichê bastante usando atualmente, que chega a irritar:
O filme já começa num momento tenso, crítico, cheio de ação, o expectador não faz ideia do que tá acontecendo, daí de repente a história volta no tempo com a frase "algumas horas antes" ou "alguns dias antes".
Putz!!! Em 90% dos casos esse artifício é usado gratuitamente, sem acrescentar nada à trama. =p

 

 

Dos 5 longas que a Marvel filmou, só 3 já seguiram à fórmula. 
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kkkkk!!!! Se bem que no segundo a mansão ficou de fora, né? rs...

 

 

 

Quanto à identidade secreta de Selina, acredito que pessoas que tenham um contato próximo com as duas identidades (selina/mulher gato), como o Batman, sacarão logo de cara. Mas quem não tem tanta intimidade ou oportunidade de esbarrar com as duas, acho que dá pra enganar, sim.

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Ok, corrigindo: Será que, em pleno terceiro filme, ninguém percebeu ainda que é furada ir à uma festa dada por Bruce Wayne?

 

 

Eu acho o lance do Clark Kent bem mais escrachado do que o da Mulher-Gato. Uma venda na cara, embora disfarce mal, ainda disfarça alguma coisa. Além do que, não estará sendo privilégio dela. Agora, óculos de grau sempre serviu como disfarce apenas ao Superman.

 

 

 
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