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The Dark Knight Rises (2012)


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Qual seria o melhor vilão para a continuação de TDK?  

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  1. 1. Qual seria o melhor vilão para a continuação de TDK?

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As HQs Que Inspiraram o Batman de Christopher Nolan - Parte 2

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Continuando a lembrar das histórias em quadrinhos que Christoper Nolan, David Goyer e cia. usaram para compôr a sua versão de Batman e que, na minha nada humilde opinião, resultou nos filmes mais fiéis ao espírito do personagem nas HQs.

[Mais:]


BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS

Espinha Dorsal: A Piada Mortal/O Longo Dia das Bruxas/Dark Detective


 

A_Piada_Mortal001.jpg

 

O plano do Coringa (Heath Ledger) de provar que até o mais respeitado cidadão poderia enlouquecer como ele, assim como sua relação de coexistência com o Batman (Christian Bale) são idéias oriundas de A Piada Mortal de Alan Moore e Brian Bolland. Só que no filme a vítima é Harvey Dent (Aaron Eckhart), em vez de Jim Gordon (Gary Oldman), embora Gordon acabe sendo indiretamente também vítima do plano do Palhaço quando Harvey vira o Duas-Caras.

Existe uma "cena do interrogatório" também na HQ, onde o Batman questiona o Coringa onde as coisas vão parar, se o destino deles é um matar o outro, porém logo Batman percebe que estava lidando com um impostor e somente na cena final da história o diálogo se completa. Nolan usa a idéia do Batman interrogar o Coringa, do herói questionando o vilão sobre porque ele quer matá-lo e utiliza a loucura do Coringa pra dar o mesmo recado de A Piada Mortal: os dois são loucos e os dois se completam.

 

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batman-o-longo-dia-das-bruxas-gordon-e-dent-no-telhado-e-no-filme.jpg

 

De O Longo Dia das Bruxas de Jeph Loeb e Tim Sale veio a aliança entre Batman, Gordon e Harvey Dent (Aaron Eckhart) contra o crime organizado feita no topo do prédio da polícia. Visualmente a cena é idêntica. Também é desta trama o momento em que Gordon simula sua própria morte, sendo que na HQ quem se faz passar por morto, enganando inclusive o público exatamente como na HQ, é Harvey Dent.

Outro momento quase idêntico é o incêndio da pilha de dinheiro dos mafiosos, sendo que na HQ quem põe fogo são Batman e Harvey e no filme é o Coringa. O Longo Dia das Bruxas também aprofundou a idéia de que como Batman inspirou os loucos como o Coringa que se tornaram seus inimigos (declaradamente o principal gancho do final do filme enterior e começo desse) e Longo Dia das Bruxas, assim como sua continuação Vitória Sombria, também mostrou como esses bandidos freak foram aos poucos suplantando os mafiosos de Gotham. Daí o Coringa dizer em O Cavaleiro das Trevas que "Essa cidade precisa de um novo tipo de criminoso e eu vou dar a ela."

A transformação de Harvey em Duas-Caras já havia sido mostrada em inúmeras outras histórias desde sua criação nos anos 40, como por exemplo O Olho de Quem Vê, de Andrew Helfer e Chris Sprouse, que saiu aqui em Batma Anual 2 da Editora Abril. Porém, notavelmente tanto no longa de Nolan quanto em O Longo Dia das Bruxas Harvey cruza a linha por causa de uma mulher, Gilda Dent na HQ e Rachel Dawes (Maggie Gyllenhall no lugar de Katie Holmes) no cinema. Também de todas estas tramas da origem do Duas-Caras é que surgiu o mafioso Sal Maroni (Eric Roberts), que na HQ ficou famoso por desfigurar o rosto de Dent com ácido em pleno tribunal. Curiosamente, no início de Cavaleiro das Trevas Harvey sofre um atentado de um capanga de Sal no tribunal, com este presente, mas consegue desarmá-lo.

Diretamente de O Longo Dia das Bruxas também veio a frase: "Eu acredito em Harvey Dent."

 

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A idéia de Bruce Wayne querendo largar o manto do Batman por uma mulher é da Fase Steve Englehart/ Marshall Rogers nos anos 70, que tempos depois foi batizada como Dark Detective. Essa primeira fase da dupla saiu aqui nas revistas de linha da Abril. Sendo que nas histórias de Steve Englehart o par romântico de Bruce era Silver St. Cloud, a primeira mulher a fazer Batman pensar em aposentar a capa. A personagem de Maggie Gyllehaal, deixa de ser a "Rachel" de Ano Dois de Mike Barr e assume de vez o seu lado Silver St. Cloud. O Coringa do Ledger também é bastante inspirado em duas histórias desse período, Peixes Sorridentes (que também virou um episódio do desenho do Bruce Timm) e O Sinal do Coringa.

Englehart e Rogers ainda voltaram ao Batman em 2007 para criarem Dark Detective II e III (inéditas no Brasil) aonde Silver ficava noiva de um senador honesto e idealista chamado Evan Gregory. O Harvey Dent de O Cavaleiro das Trevas do Nolan é na verdade uma fusão do próprio Harvey Dent com o Evan Gregory, assim como em Batman Begins o personagem de Liam Neesom era uma fusão de Henri Ducard com Ra's Al Ghul. Todo o clima de eleições ameaçadas pela presença do Coringa, Batman apaixonado pela mulher do político, Evan Gregory e Batman correndo para salvar Silver sequestrada pelo palhaço, Gregory tendo metade de seu corpo atingido na explosão (ele perdeu o braço e a perna esquerdos) são idéias de Dark Detective II.

Sendo que Dark Detective III ainda não tinha nem sido terminado porque Marshall Rogers morreu enquanto o desenhava, mas a Warner teria tido acesso ao roteiro. Nele Batman abria mão do amor de Silver para que ela ficasse ao lado de Evan Gregory e ele ajudasse Gotham, mas então, assim como acontece no filme, Evan Gregory é corrompido... só que PELO DUAS-CARAS!

Apesar de Denny O'Neal ter resgatado o lado assassino do Palhaço do Crime para muitos, alguns acreditam que foi a dupla Steve Englehart e Marshall Rogers quem tornou o Coringa o psicopata imprevisível que conhecemos e vimos na interpretação de Ledger. A luta final do Batman contra o Coringa em O Cavaleiro das Trevas no prédio em construção é inspirada na citada história O Sinal do Coringa. E o visual do Palhaço desenvolvido por Ledger com aquelas "olheiras negras" lembra o desenho de Marshal Rogers.

 

BatmanDarkDetective1.jpg

 




OUTRAS HISTÓRIAS

 

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O conceito das pessoas sem treinamento querendo imitar o Batman combatendo o crime veio de Um Conto de Batman - Devoção de Mike Barr e Bart Sears.

Já a idéia dos impostores vestidos de Batman sendo assassinados pela cidade são de As Muitas Mortes de Batman de John Byrne e Jim Aparo, que foi publicado pela Ed. Abril nas revistas Batman 1 e 2 em Formato Americano.

 

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Mas a cena em que uma das vítimas é enforcada na janela do prefeito lembra a história de David V. Reed e Michael Netzer, Enforquem o Batman, que também pode ser encontrada no especial As Várias Faces de Batman da Abril.

A corrupção policial, além de Ano Um do Miller, também é baseada em Um Conto de Batman - Gangues de Steven Grant e Shawn McManus, a qual retrata bem como a polícia de Gotham pode cometer as piores atrocidades.

 

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Já as sequências que mostram Bruce Wayne pilotando a moto todo de preto no dia do funeral do Comissário Loeb, Batman enfrentando o Esquadrão da SWAT e salvando o filho do Gordon de uma queda são cenas tiradas diretamente de Batman Ano Um do Frank Miller e David Mazzuchelli.

Aliás, nessa história o Batman também derruba uma parede de tijolos com um soco... bom, na realidade ele soca um cara através da parede. Mas dá no mesmo.

 

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Coringa ameaçando matar pessoas importantes de Gotham, inclusive no método por envenenamento, é igual à história da primeira aparição do personagem elaborada por Bill Finger e Jerry Robinson em 1940. Inclusive existe uma cena nesta história aonde o Coringa se disfarça de policial exatamente como em O Cavaleiro das Trevas.

Na sua segunda aparição ele andava de um lado pro outro com uma faca, exatamente como no longa-metragem, chegando a ser ele próprio esfaqueado acidentalmente na citada HQ ao enfrentar o Robin. Boa parte do comportamento sádico do Palhaço, além de A Piada Mortal e Dark Detective, também veio de Asilo Arkham de Grant Morrison e Dave McKean O Homem Que Ri de Ed Brubaker e Doug Manhke, entre outras referências.

 

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Coringa e Duas-Caras também foram adversários de Batman na HQ O Cavaleiro das Trevas do Frank Miller. Nessa história também é mostrada a interdependência da relação Coringa/Batman com o Coringa voltando à ativa após anos, assim que o Batman sai de sua aposentadoria. Também nesta história é retratado o impacto que Batman tem na opinião pública de Gotham City através da imprensa e programas de TV.

Da fase setentista de Denny O´Neal e Neal Adams veio a base detetivesca do Batman e a substituição da caverna pela cobertura de Bruce Wayne na cidade como mostrado no longa. Especificamente a mudança ocorre partir da história Três Balas e Um Mistério, onde o Robin, Dick Grayson, se mudava pro campus de sua faculdade e Batman voltava a agir sozinho. Essa história também pode ser vista no especial em formatinho As Várias Faces de Batman da Editora Abril.

 

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Na história Batman - Louco Amor de Paul Dini e Bruce Timm (feita para os quadrinhos que se baseavam no desenho da TV) Coringa conta (ou inventa) uma história sobre seu passado na qual apanhava de seu pai, muito próxim oa uma das histórias que ele conta no filme. Nessa HQ ele seduz e transforma a doutora Harley Quinzel na vilã Arlequina. Essa edição saiu no Brasil pela editora Opera Graphica.

A trama do personagem Coleman Reese (Joshua Harto) e do jornalista interpretado por Anthony Michael Hall são de um arco do Batman com a Hera Venenosa dos anos 80, publicada aqui em Superamigos (a revista, NÃO o desenho!). Na trama, Hera controlava Bruce e outros acionistas, forçando-os a entregarem as Empresas Wayne pra ela contra a vontade de Lucius Fox. Enquanto isso, corria uma trama paralela, da mesma maneira que é no filme, onde Batman quase teve sua identidade secreta revelada ao vivo num programa de tv.
Obs: Tanto essa edição de Superamigos quanto As Várias Faces de Batman já estiveram em minhas mãos, mas não estão mais!

 

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Nas HQs o Coringa já foi responsável por levar alguém importante para o Batman para o "lado negro" e também por ameaçar uma mulher que ele ama naquele que é considerado um dos maiores confrontos entre os dois personagens.

No caso, Selina Kyle, a Mulher-Gato. Na história The Last Laugh de Mike W. Barr e Alan Davis (saiu por aqui no gibi de linha da Editora Abril, mas eu não vou me lembrar o nome em português), o Coringa sequestra e tortura a Mulher-Gato, que então havia se regerenerado e tinha um romance com o Batman.

Uma das intenções do Palhaço, assim como a cetra altura do filme, é saber a identidade secreta do Morcego e outra é tornar a Mulher-Gato uma vilã outra vez, fazendo-lhe uma espécie de lavagem cerebral dom uma máquina do Dr. Moon. Batman chega tarde demais para ajudá-la e após ver o Coringa zombando da situação, cobre o Palhaço de porrada impiedosamente, semelhante ao desenrolar da cena do interrogatório no filme.

 

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Vários autores mais tarde copiaram esta cena do Batman perdendo o controle e enfiando a porrada no Coringa porque ele feriu alguém de sua vida pessoal, mas essa foi a primeira vez.

Quando Batman e Gordon estão investigando aquele quarto onde estão dois corpos e a bala despedaçada na parede, na mesa está um jornal onde pode-ser ler Edward Nashgton, verdadeiro nome de Edward Nigma, o Charada, e Iceberg Lounge, nome da boate do Pinguim nas HQs.

O satélite criado por Batman nas Empresas Wayne sem que Lucius Fox soubesse e que serve para espionar todos os habitantes de Gotham parece ser uma referência ao Irmão Olho, que o Morcego criou nas HQs junto com a Oráculo para vigiar os outros super-heróis e que caiu nas mãos do grupo Xeque-Mate durante a Crise Infinita de Geoff Johnns e Phil Jimenes.

 

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OS FILHOS E MULHERES DO COMISSÁRIO GORDON

 

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Nas HQs pós-Crise nas Infinitas Terras, no começo da carreira, James Gordon tem um filho também chamado James e é casado com uma mulher chamada Bárbara. Em Batman Ano Um ele tem um caso extraconjugal com a policial Sarah Essen, mas não o leva adiante e ela deixa Gotham. Anos depois Barbara Gordon, filha de seu irmão, vem morar com eles tornando-se sua filha adotiva e mais tarde a combatente do crime Batgirl.

Após os eventos mostrados na história Batman - Gritos Na Noite de Archie Goodwin e Scott Hampton (publicada num minissére mega luxuosa da editora Abril), Gordon se separa de Barbara (A ESPOSA), que deixa Gotham junto com James (O FILHO). Já na história A Piada Mortal o Coringa dá um tiro, aleija e (supostamente) estupra Barbara Gordon (A FILHA). Adaptando-se a nova situação, ela tornou-se uma espécie de super-hacker (ou Bat-hacker né?) conhecida como Oráculo. Ela também vive um romance chove-não-molha com Dick Grayson, o primeiro Robin, ex-novo Batman, e atual (de novo) Asa Noturna, mas isso é tão importante quanto sabe que a Luiza não está mais no Canadá.

Anos depois Sarah Essen volta a Gotham e se casa com o divorciado Comissário, tornando-se Sarah Essen-Gordon. Essa história, O Casamento do Comissário Gordon do Denny O´Neal (saiu no Batman Anual 3 da Abril), foi inclusive a última vez que eu vi Barbara (A EX-ESPOSA) e James (O FILHO), assim como o policial Flass. Porém, no fim da mega-saga Terra de Ninguém, Coringa (sempre ele!) mata Sarah Essen-Gordon com um tiro na cabeça numa história escrita por Greg Rucka.

Mas o mais curioso é que numa história de Devin K. Grayson, Barbara Gordon (A FILHA) descobriu que sua mãe pode ter traído seu pai com o irmão, ou seja, ela seria filha biológica de Gordon. No entanto, seguindo um conselho de Batman, ela decidiu não saber mais sobre o caso. Já James (O FILHO) reapareceu recentemente em Gotham City na saga Batman - Black Mirror de Scott Snyder, revelando um até então insuspeito lado psicótico.

 

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Por que estou contando tudo isso?
Ora, pra esclarecer a tremenda confusão que muita gente fez no cinema ao ver duas Barbaras Gordon listadas nos créditos. No primeiro filme, Batman Begins, é visto o filho de Gordon, ao lado da mãe Barbara na cozinha quando Batman aparece na varanda. Já no segundo, Batman - O Cavaleiro das Trevas, quando a família de Gordon é levada pelo Duas-Caras praquele prédio abandonado, aparecem Barbara agarrada tanto ao pequeno James (que depois sai gritando pelo Batman no final), quanto à pequena Barbara, cujo rosto aparece envolto em sombras.

Curiosidade: No Pré-Crise, o Comissário Gordon também tinha um filho chamado Ted que sumiu.




A POLÊMICA ENVOLVENDO STEVE ENGLEHART

 

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O próprio Steve Englehart se pronunciou sobre isso e sobre sua ligação com os longa-metragens Batman - O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan e com Batman - O Filme do Tim Burton e as polêmicas com a DC e a Warner:

Quando a DC quis fazer o filme Batman a partir de
Dark Detective
eventualmente trouxeram-me para este projeto, porque, segundo eles,
ninguém poderia adaptar meu trabalho como eu.
Mas depois, eles
não queriam me dar qualquer crédito
(se referindo ao Batman de Tim Burton). Então, quando eles fizeram um filme de
Dark Detective II
, eles não disseram nada. E quando fui fazer no
Dark Detective III
, ficou pior. Receio que esta é uma história triste...

Em Dark Detective II, eu criei um belo político, loiro e honrado, que havia se tornado alguém significativo para ex-namorada do Batman, e Marshall Rogers projetou seu olhar no personagem.

Em Dark Detective II esse belo político loiro e alto -
Evan Gregory
- era um cara corajoso que lutou contra o crime em Gotham City porque era a coisa certa a fazer. Enfiou-se em uma briga com o Coringa para salvar a mulher que amou, e pagaram um preço terrível por isso tendo o lado esquerdo inteiro sido danificado irremediavelmente. O homem que tinha sido nobre e belo tornou-se um
aleijado mutilado
.

No segmento seguinte,
Dark Detective III
esse belo político, loiro e alto ficou extremamente deprimido por ter perdido o lado esquerdo e sua mulher. Em seguida,
Duas-Caras
veio a ele em sua depressão falando de coração pra coração, numa conversa em que o Duas-Caras convenceu-o que
a vida é sem sentido
, que a mulher em sua vida está além do seu alcance, e que esse belo, loiro e alto político deve fazer
uma virada de 180 graus para o lado negro.
O que ele fez.

Na minha versão, é o Duas-Caras conversando com outro cara que tem sido fortemente danificado no lado esquerdo, e que é outro "garoto de ouro" da política, por isso faz sentido que
Duas-Caras possa convencer Evan Gregory
. Eles compartilham um vínculo. Na versão cinematográfica, é o
Coringa falando com Harvey Dent
. Esses dois não têm nada em comum, e Dent tem odiado o Coringa o filme inteiro. Foi uma história em busca de uma razão para existir.

DD3 foi escrito dois anos após DD2, razão pela qual a última meia hora de O Cavaleiro das Trevas parece tão colada por cima da outra.
Ela não existia quando eles começaram o filme.

Em Batman (do Tim Burton), eles mudaram
Silver St. Cloud
para
"Vicki Vale"
e
Rupert Thorne
para
"Chefão Grissom"
. Em O Cavaleiro das Trevas, eles mudaram
Evan Gregory
para "
Harvey Dent"
e
Duas-Caras
para o
Coringa
.
Mas o enredo e o visual são claros.
O Harvey Dent original tinha uma origem diferente, sem Coringa, o cabelo castanho penteado para trás.

Além de tudo isso, eles mudaram
Detetive das Trevas
para
"Cavaleiro das Trevas".

E não vamos esquecer de onde o Coringa completamente irracional e o Batman com uma vida sexual vieram em primeiro lugar.

Eu acho que
70 por cento
de Batman - O Filme foi baseado em
minhas histórias e tratamentos
. Eu acho o mesmo sobre Batman - O Cavaleiro das Trevas, já que
todos os principais conceitos são meus
, mas o uso deles foi
feito de uma forma mais livre.
Como escritor, é muito gratificante ter criado dois filmes do Batman, mas teria sido bom ter sido tratado como um ser humano, então eu sinceramente espero que isso
nunca venha acontecer novamente.

 

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Bom, apesar das histórias serem de propriedade da DC e da Warner, o Englehart tem certa razão pra reclamar. Os dois filmes de maior bilheteria de Batman são fortemente influenciados pelo seu trabalho e sua visão do universo do Batman. Além disso, chegaram a usar um roteiro de uma história dele que nem tinha saído e ninguém o cita nunca oficialmente. Enquanto isso, Goyer e Nolan aparecem até nos extras da edição definitiva de O Longo Dia das Bruxas que a Panini lançou no Brasil, falando de como a maxi-série os inspirou etc.

Por outro lado, Englehart tá mimizando muito também. Ignorou completamente o trabalho de seus colegas no personagem que, como eu mostrei acima, também influenciaram Batman - O Cavaleiro das Trevas. Enfim, eu estou curioso pra saber que histórias eles vão usar para montar a trama do terceiro e derradeiro filme, Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Em quais vocês apostam?

 

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Muito bacana... é bom saber que a essência dos roteiros não saiu da cabeça dos roteiristas, mas sim das HQs. Por um lado tem-se a impressão de que Goyer e os irmãos Nolan não merecem muito mérito, pois tudo está nas HQs, mas o mérito dos caras é justamente garimpar essas HQs para basear as histórias.

 

 

 

Seguindo o raciocínio, como não temos muitas HQs que exploram Bane fora da saga A Queda do Morcego, espero que tenham bebido bastante dessa fonte.

 

 

 

E já que sabemos que os personagens são fundidos ou transmutados, não duvido nada que o personagem do Gordon-Levitt tenha alguma inspiração em Jean Paul-Valey ou até mesmo Dick Grayson.

 

 

 

Não tô dizendo que veremos Robin ou Azrael no filme, mas alguém que levantará a bandeira do combate ao crime e se oporá ao Bane na ausência do Batman.

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Eu não sou assíduo fã das Hq´s do batman mas, ANO I, Cavaleiro das trevas, e a Piada mortal, são leituras obrigatórias pra qualquer um que goste do herói.

 

 

 

E cada vez que se lê se acha mais referências nos filmes. Eu nunca fiz uma pesquisa dessa a fundo, mas quando olhei todo o trabalho feito pelo colega Caco/Campos, lembrei que já li várias dessas hq´s. Vontade de ler de novo!

 

 

 

 

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Para quem costuma contestar a fidelidade dos longas de Nolan(inclusive pondo a obra de Burton à frente neste quesito) , esses artigos são excelentes.

 

 

 

Bom, vamos dar uma agitada por aqui. As notícias e artigos a seguir são do batmanatrajetoria.gothamcity.com.br:

 

 

 

 

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Outro detalhe revelado foi o nome do novo veículo voador que Batman usará na história, enquanto vários sites de cultura pop o chamavam de Batwing e aqui no Batman a Trajetória nós preferíamos o clássico Batplano, a industria de brinquedos jogou uma água fria em nossas teorias.

Os blueprints da Hot whells dos veícuos a serem usados como futuros brinqudos de O Cavaleiro das Trevas Ressurge foram apresentados, e além do Tumbler modificado do Bane e a Bat-Pod, foi confirmado que o veículo aéreo que Batman usará no filme se chamará "The Bat".

Rei do cuco2012-01-23 14:40:31
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Já a atriz mirim, Joey King falou ao Teenspot:

"Trabalhar em Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge foi tão legal! Eu tive que viajar para lugares do qual nunca fui antes.Eu fui a India, eu fui a Londres.Christopher Nolan é fantástico, assim como Christian Bale."

"O ultimo filme do Batman que eu vi foi O Cavaleiro das Trevas. Foi sensacional e eu fiquei extasiada com as performances.Sempre adorei os filmes do Batman, então quando eu vi que poderia participar de um fiquei toda eufórica, tipo "Oh meu Deus, isso é tão legal!".Chamei minha familia e amigos e disse "Adivinha quem está num filme do Batman?"

"Nolan é fantastico porque ele pega um pedacinho de uma cena, modifica, e faz uma enorme diferença pro todo.Ele sabe o que faz, é tão profissional e fantástico. A mesma coisa é com Sam Raimi (Homem-Aranha), outro diretor fantástico. Ele pergunta nossa opinião para ver como estamos nos sentindo. Se você tem um diretor que faz isso, é porque ele sabe que será um filme bom e se importa com que você acha, e não espera apenas que você decore as frases, você está falando com a sua voz e fazendo aquilo ser real. A mesma coisa com Christopher Nolan, ambos são brilhantes, diretores fantásticos! É um prazer trabalhar com ambos."

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NOLAN, BURTON, BALE E KEATON: OPINIÕES

Aproveitando o clima de harmonia do fim de ano, vamos ver o que o diretor Christopher Nolan e o astro Christian Bale acham dos trabalhos de Tim Burton e Michael Keaton na antiga cinessérie de Batman, e vice-versa.

Chistopher Nolan (diretor de Batman Begins, O Cavaleiro das Trevas e O Cavaleiro das Trevas Ressurge) sobre Burton:

"Batman de 89 é um filme brilhante, visionário e, extraordinariamente, idiossincrático, é um filme muito, muito estilizado. Há diferentes maneiras de ser perturbador, quer dizer, eu não falo muito sobre os filmes anteriores porque eles não são meus para falar, mas certamente se você olha para Batman O Retorno, com Danny DeVito como o Pinguim, comendo os peixes, vê algumas imagens extraordinariamente perturbadoras nesse filme. É ponto de vista surreal". Acho que o que Tim Burton fez com Batman foi extraordinário, mas é muito idiossincrático. É um filme muito louco. Ao mesmo tempo em que gostei, eu sentia como se houvesse uma abertura lá. Isso quer dizer que nunca se tinha feito uma versão mais real com um herói extraordinário no centro da história, além da história da origem".

Tim Burton (diretor de Batman e Batman - O Retorno, produtor de Batman Eternamente) sobre Nolan:

"Eu tive sorte quando fiz Batman porque, na época, era um novo território. Nós nos preocupamos pouco com a parte cômica. Foi emocionante. Então, de repente, todo herói de quadrinhos é uma alma torturada em um traje engraçado. (Risos) Eu acho que o gênero deve sempre se reinventar e, obviamente, os quadrinhos são uma espécie de conto popular moderno, que pode ser visto de muitas maneiras diferentes". "Achei o filme de Christopher Nolan realmente muito bom. Ele capturou o espírito realista que este tipo de filme precisa ter hoje em dia. Quando eu fiz Batman 20 anos atrás, em 1988 ou algo assim, era um tempo diferente em filmes de quadrinhos. Não se podia entrar nesse "lado negro" dos personagens ainda".

Burton ainda fala um pouco da versão de Joel Shumacher (diretor de Batman Eternamente e Batman e Robin)

"Eu sempre odiei títulos como Batman Eternamente. Isso soa como uma tatuagem que alguém faz quando está drogado ou algo assim".

Christian Bale (Batman nos filmes de Nolan) também comentou o trabalho de Tim Burton e de Michael Keaton:

"Acho que os filmes de Batman por Tim Burton são uma grande versão estilizada. Mas para mim, o que mais gostei era da estilização dos vilões do que do próprio Batman. Eu não vi muita coisa acontecendo com Batman. Os outros (os filmes dirigidos por Joel Schumacher) eu já não gosto em nada".

Perguntado em quem teria sido o melhor a interpretar Batman, Bale responde:

"Eu diria que Michael Keaton, por causa da direção de Tim Burton e da maneira em que ele se aproximou do filme".

Michael Keaton (Batman nos filmes de Burton) comenta o trabalho de Nolan e Bale:

Christian Bale é um ator muito bom, e Christopher Nolan é um bom diretor. Eles estão fazendo o que eu pensei para o terceiro filme depois de Batman - O Retorno.

Keaton diz que ele não tem nenhum conselho para o Batman de Bale;

"Não, ele é um ator realmente muito bom. Ele sabe o que fazer, a série tem um grande elenco e um diretor muito bom. Eu acho que eles estão em boa forma."

Bruce Timm produtor da premiada série animada da década de 90, Batman Animated Series também falou sobre as versões do cinema:

"Graças a Deus tivemos o filme de Tim Burton, porque ninguém tinha visto antes o Batman sombrio em qualquer tipo de mídia, fora dos quadrinhos. Eu amo o que Nolan fez posteriormente, mas eu ainda aprecio o trabalho de Burton, por ter possibilitado o nosso".

Paul Dini outro produtor de Batman Animated Series também deu sua opinião:

"A visão de Burton é gótica, mas ao mesmo tempo traz uma idéia de Metrópolis de Fritz Lang. Já o Batman de Christopher Nolan foi algo mais real, eu como nativo de Chicago (cidade que serviu para a Gotham dos filmes atuais) cheguei a perceber pontos da cidade enquanto via o filme. Até certo ponto,, eu não acho que Batman trabalha em uma cidade real, acho que tem Gotham ser reflexo de sua personalidade e de seus inimigos".

FONTES: TotalFilm, BOF, Horror.com, TMT e Telegraph

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BANE É RELEVANTE?

O grande público não o conhece, leitores de quadrinhos dizem que é um personagem dispensável, então por que o diretor Christopher Nolan escolheu esse personagem para ser o antagonista de sua despedida em O Cavaleiro das trevas Ressurge, já que a galeria de vilões do Batman é tida como a melhor das HQs?

Nem todos os leitores (a maioria talvez) que pupulam a internet tenham idade para saber como eram as histórias em quadrinhos e desenhos animados antes dos anos 90, posso dizer que faltava um tipo de vilão na galeria de Batman, e essa lacuna foi preenchida com a criação de Bane.

Os maiores vilões de Batman foram criados a partir dos anos 40, e a todos esses que se destacaram foi atribuida uma "marca" ou "tema" registrados, o Coringa tinha o humor, o Duas-Caras a dualidade, a Mulher-Gato a sensualidade, foi talvez o ponto crucial para que esses personagens não tenham se tornado apenas "o caras que querem dominar o mundo", criando assim, um elo com os leitores, as vezes até mais forte do que com os heróis. Não são poucas as pessoas que preferem ser a Mulher-Gato à ser a Batgirl.

Porém, ficava nítido que nenhum deles possuía força física que se equiparasse (e até superasse) o Cruzado Embuçado, em épocas remotas em que a violência física nos desenhos animados e quadrinhos era questionada, o fato passou batido, pois o que valia à pena era apenas os jogos intrigados e cambalhotas dos heróis com os vilões.

Mas, com os anos 80 a censura passou a ser questionada, e foi caindo, assim elementos mais sombrios elevaram os super-heróis, os deixando menos pedantes, deixando claro que faltavam aos heróis vilões mais ferozes em nível físico.

Não que não aparecessem durante a trajetória do morcego oponentes mais fortes do que os habituais, mas normalmente eram capangas mais burros do que uma porta. Era normal saber que quando Batman desmistificasse o plano maligno do inimigo, o mesmo cairia com apenas um soco ou chute.

O filme Batman (1989) mostra bem essa característica, já que apenas no final, o Coringa (Jack Nicholson) encontra Batman (Michael Keaton) num combate para valer, e quando acontece, o Morcego nem sente o único golpe do Palhaço do Crime.

Durante os anos 80 começaram a surgir oponenes mais físicos para o Cavaleiro das Trevas como o mutante Crocodilo, que pelo fato de não ser uma pessoa "normal" destoava muito dos vilões tradicionais do herói e o KGBesta que por ser ligado a União Soviética era um personagem que já nascia datado e estigmatizado.

Bane foi o vilão que trouxe a "marca" de força à galeria de vilões do Batman, ele era humano como o Coringa, e juntava inteligência com força física, algo totalmente inédito na época.

É verdade que o personagem foi criado sob encomenda para a saga A Queda do Morcego, até que isso não chega a ser o grande problema, já que diferente do Superman, Batman não foi criado apenas por inspiração, ele foi criado a pedido da DC para repetir o sucesso do Homem de Aço.

O problema é que Bane foi criado às pressas, não tendo toda a potencialidade explorada e tendo alguns mommentos muitos exagerados como descobrir facilmente quem é Bruce Wayne ou ser desenhado do tamanho do Hulk. Fica claro nos desenhos originais que Bane é maior que Batman, mas não chega a ser um monstro, a não ser quando injeta a droga veneno (ainda assim os desenhistas "escola Image" exageram).

Um ponto interessante foi o de não terem matado Bane ao final da Queda, isso mostra que os editores acreditavam no personagem, e mais importante a própria Warner acreditou no personagem.

Os vilões clássicos de Batman, o Coringa, Charada, etc. demoraram mais ou menos duas década para terem versões em outras mídias. Apenas os vilões mais famosos que apareceram no seriado de 66 figuraram séries animadas (as excessões são Espantalho e Cara de Barro), e aluns dos criados posteriormente à década de 60 até 80 só ganharam a mídia TV nos anos 90 com Batman Animated Series.

Porém, Bane poucos anos depois de sua estréia nas HQs já aparecia no segundo e terceiro anos dessa série animada (nos ótimos episódios Bane e Over The Edge), nas próximas séries animadas solo de Batman, o personagem também apareceu assim como no definitivo game Arkham Asylum. E lembrando que Bane ainda apareceria no filme de 1997, Batman e Robin, porém sem as suas principais características; força com inteligência.

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Apesar de ter tido bons momentos pós-Queda do Morcego na série O Legado do Demônio e Terremoto, Bane perde um pouco de seu apelo nas mão de roteiristas das décadas seguintes nas histórias. O que é normal, todos os grandes vilões do Batman tiveram suas "décadas perdidas".

A Mulher-Gato e o Charada surgiram na década de 40 e sumiram posteriormente, só retornando na década de 60 com o sucesso do seriado de TV, logo após foi a vez do Coringa praticamente desaparecer dos quadrinhos na década de 70, e por assim vai.

E por que Nolan escolheu o Bane?

Por causa da escalada. Rã's Al Ghul é o vilão mais poderoso de Batman, o Coringa é o mais mortal, seguido pelo Duas-Caras, que além de perigoso trás o fato de já ter sido um dos mocinhos, então simplesmente pegar um vilão popular como o Charada seria colocar um "mal menor", ou mais do mesmo.

O Charada e o Pinguim são muito populares (até mais que alguns heróis), mas eles nunca tiveram uma história épica, tão marcante, ou causaram um estrago na vida de Batman como qualquer um desses três.

O único que se enquadra seria o "novato" Bane, pois Bane foi criado apenas para destruir Batman (só isso é épico). E com o direcionamento certo Bane pode voltar a ter o destaque que merece e ainda ter as pontas soltas de sua história amarradas, assim como ocorreu com vilões clássicos, ou você acha que quando o Coringa surge na década de 40, a DC já tinha a Piada Mortal de Alan Moore guardada em seus cofres e só resolveu publicá-la no fim dos anos 80 de zoação?

Quando Tim Burton dirigiu os filmes de Batman ele só tinha mesmo como interesse fazer novas versões do quarteto de inimigos principal da série dos anos 60 (Coringa, Pinguim, Mulher-Gato e Charada), já Nolan quer que sua série tenha um motivo, um ínicio, um meio e um fim.

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O PRÓLOGO DE O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE É ÉPICO

Muito chique no seu habitual modelo -terno preto com colete- Christopher Nolan saudava os convidados na porta do cinema IMAX do complexo da Universal com o orgulho de pai em festa de escola. Noite fria de quinta feira em Los Angeles, e a sala do IMAX não estava lotada como seria de se esperar: muita gente desanimou quando soube que a tão badalada “sessão mistério” de The Dark Knight Rises teria apenas 9 minutos.

“Eu sei, é estranho vir até aqui apenas para poucos minutos, mas eu realmente queria que vocês tivessem uma ideia de como o filme é em IMAX”, disse Nolan. “ É uma tecnologia criada no ano em que eu nasci, mas ainda é a maior qualidade de imagem que conheço, e a maneira mais imersiva de apreciar um filme. É minha contribuição para evitar o encolhimento do cinema que, infelizmente, vem acontecendo nos últimos tempos.”

As luzes se apagam (vocês podem achar SPOILER o que vem a seguir…) e com a tela negra ouve-se a voz de Gary Oldman/Comissário Gordon dizendo “Harvey Dent era meu amigo. Eu acreditava em Harvey Dent.” Rapidamente as coisas ficam menos filosóficas: há uma ação da CIA, homens encapuzados, o Dr. Pavel (Alon Aboutboul) da campanha viral defechada hoje (quinta) à tarde, equipamentos médicos, Bane (Tom Hardy) e o mais inacreditável sequestro de avião que eu pelo menos já vi em filme. Seguem-se imagens do batmóvel disparando por Gotham, multidões em fúria, a Mulher Gato em toda a sua glória.

Com a música de Hans Zimmer bombando e as imagens de Tom Hardy, Joseph Gordon Leavitt e Marion Cotillard, em alguns momentos tem-se a impressão de estar vendo Inception. E se vocês acharam difícil entender o que Christian Bale diz quando põe a máscara de Batman, esperem para (tentar) ouvir os grunhidos de Tom Hardy atrás da sua engenhoca de Bane…

A tela gigante do IMAX de fato coloca o espectador no meio da ação, e compreende-se porque Nolan prefere este formato ao 3D que encanta tantos dos seus contemporâneos.

E de repente… pronto, acabou, entre muitos aplausos. “Não me perguntem o que acontece depois disso”, Nolan brinca. “Estou começando agora a montar o filme.”

Mais relaxado depois da exibição, Nolan conversava sobre sua paixão pelos grandes formatos: “O cinema que me apaixonou, o cinema da minha infância e adolescência, era o grande cinema, o que me transportava para além da vida cotidiana. Essa sempre foi minha meta como realizador, recapturar essa magia do cinema.” Sobre o repeteco de tantos atores de Inception Nolan tem uma explicação simples: “Por que não usar de novo atores tão maravilhosos, que se adaptam tão perfeitamente aos papéis? Sim, sou um privilegiado em ter essa oportunidade.”

Este aperitivo (ou “prólogo”, como Nolan o chama) , reduzido para sete minutos- estreará nos Estados Unidos no próximo dia 16 e na Grã Bretanha dia 21, antes das exibições de Missão Impossível 4. “É uma estratégia que já usamos em Cavaleiro das Trevas e que me agradou muito”, diz Nolan.

É claro que Nolan não espera que todo mundo vá ver Dark Knight Rises em IMAX, em julho – afinal existem apenas 100 telas pelo mundo afora. “Os fãs não vão ter dificuldade em achar lugares que estejam exibindo o filme em 35 mm. Mas espero que eles façam um esforço para ver em IMAX, nem que tenham que esperar um pouco mais. Pensei o filme com estas dimensões, filmei com estas dimensões. É um épico. É assim que tem de ser visto.”

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Entrevista de Nolan com trechos novos:

 

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A EXPLICAÇÃO DE CHRISTOPHER NOLAN SOBRE SUAS ESCOLHAS

O diretor de cinema Christopher Nolan nesses últimos dias deu muitas entrevistas, devido a chegada do novo trailer e do prólogo, e falou ao site Hero Complex e IGN sobre o último filme do Batman sob sua tutela. Vamos ver sobre o que o cara falou, sempre avisando que se você não quer saber nada da história do filme, deve cair fora agora!

Sobre dizer adeus ao Batman:

"Eu não procuro ser muito emocional no set, acho que isso não ajuda na hora da filmagem. Mas você tem algo que fique entalado no seu pescoço e te faz pensar 'OK, vai ser a ultima vez que iremso fazer isso'. Foi como se fosse uma jornada, espero que essa jornada esteja sendo refletida nos filmes, que haja uma reflexão sobre isso tudo."

Sobre os fãs:

"É incrivel ver as pessoas interessadas por isso. Me faz lembrar que é uma honra trabalhar em algo que atinge tantas pessoas. Eu adoraria dizer que é tudo criação minha, mas na verdade eu estou fazendo um pequeno pedaço que ajuda a construir algo maior, e tentar não decepcionar as pessoas com isso. Há uma certa intimidação, mas também é um grande prazer. Os fãs querem que seja ótimo, que eles assistam e adorem aquilo. Claro, haverá sempre uma certa discussão entre aqueles que não gostaram, mas minha intenção é sempre fazer algo bom."

Sobre a gravação da cena do prólogo:

"Nós nos divertimos muito filmando isso. Era uma cena complicada de se filmar mas tinhamos uma equipe competente para dar suporte. E estou empolgado com o resultado final. Nos filmamos na Escócia, chovia todo o tempo, o que é um cenário terrivel para filmar uma sequência aerea do tipo que até então ninguém tinha feito antes. Mas, nós fizemos. Normalmente as pessoas iriam ao deserto pra fazer esse tipo de coisa por razões práticas, mas tivemos sorte do tempo estar bom e temos um grande planejamento pra tudo, ficou fantástico. Bem, se você pensa numa abertura de filme, você quer que seja da maneira mais alucinante possivel e introduzir da melhor maneira seus personagens. No caso de Bane, queria mostrar seu poder fisico, sua agressividade, sua devoção a um objetivo e coisas do tipo."

Sobre a escolha de Bane como vilão do filme:

"Eu não o conhecia muito. David Goyer (roteirista) trouxe um monte de material e nos olhamos pra ele. Só o conhecia de nome, não conhecia sua origem. Mas ele é um personagem muito legal. E ter um ator como Tom Hardy o interpretando, você sabe que algo muito especial vai surgir dali. Tom sabe usar bem seu corpo, seus gestos de um jeito que só os grandes atores conseguem. Ele é muito fisico, ele muda seu corpo para o bem do personagem. Ele não tem medo de olhar o inteior e o exterior do personagem para explorar na atuação, não só a sua psicologia mas também o seu corpo, sua aparência, para que o personagem funcione. Christian Bale também é muito assim. Com Bane, físico é o que conta. Um bom vilão precisa de um arquetipo, um estado extremo de vilania. O Coringa é do tipo mais diabólico, cáotico e com um senso de humor negro. Já Bane pra mim, é algo que ainda não lidamos nos filmes (do Batman). Nós queriamos algo bem diferente. Ele é principalmente um vilão físico, um monstro clássico cinematográfico de certo modo, mas com uma mentalidade horrível. Eu o acho fascinante, as pessoas vão adorar ver o que fizemos com ele. A liberdade de termos pego um personagem menos conhecido, é que você pode pegar os elementos mais interessantes daquele personagem e utilizá-los para o bom da sua história e ignorar o resto, mas ao mesmo tempo escolhemos Bane por causa de seus elementos únicos. No momento estou começando a editar o filme, mas estamos procurando fazer justiça ao personagem e seus origem nos quadrinhos."

Sobre o intervalo de 8 anos na trama:

"Fará mais sentido quando as pessoas forem ver o filme. Mas não é um grande mistério, é apenas um salto na trama, é dificil de eu articular isso em palavras. Acho que se expressa melhor em sua temática, já que o sacrífico que Batman e Gordon fizeram no final do ultimo filme precisava ter efeito para ter sentido. Precisava que o final de O Cavaleiro das Trevas fosse válido. O sacrífio deles trouxe mudanças, e essas mudanças são algumas das bases do novo filme, mas não é um salto temporal que precise de maquiagem ou algo do tipo, é o tipo de coisa que distrai. Mas Chris Bale tirou ótimas coisas dessa passagem de tempo, desse personagem que ficou congelado num momento em que ele não tinha mais para onde ir."

Sobre o Ato Harvey Dent:

"É engraçado, eu não havia lido sobre isso, mas é uma parte da legislação, e nós estamos lidando com uma Gotham que está mudada. Nos ultimos 8 anos, a cidade tem reverenciado Harvey Dent do jeito que o Batman pretendia no final do ultimo filme."

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O QUE SERÁ O "ATO HARVEY DENT?"

Em entrevista ao site Movieline, o ator Gary Oldman falou um pouco sobre O Cavaleiro das Trevas Ressurge, mas esse pouco pode ser parte do quebra cabeça que faltava para começarmos (ou não) a entender o que vai se passar no terceiro filme da atual cinessérie do Batman. Quando lhe é perguntado como veremos Gordon na trama, Oldman diz:

"Nós o encontramos - não irei revelar muito porque estou num esquema de deixar tudo em segredo - mas, nós encontramos ele em uma Gotham mais calma, mais segura.

Há um certo cansaço, e mesmo que as coisas estejam mais calmas na superfície, afinal ele limpou Gotham com o "Ato Harvey Dent", há algo por baixo dos panos. E claro, chega uma hora que a casa vem abaixo, afinal, é Gotham!"

Entrando completamente na área dos rumores, é provável que o "Ato" seja uma forma encontrada pelo governo e a policia de Gotham de varrer o crime organizado da cidade.

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Liam Neeson não desmente o retorno de Ra's Al Ghul em BATMAN

24/01 - 12h42

 

 

por Tullio Dias

 

 

 

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Liam Neeson mantém o mistério em torno de sua participação (ou não) em O Cavaleiro das Trevas Ressurge,

de Christopher Nolan. O boato surgiu meses atrás, mas sem nenhuma

confirmação oficial do estúdio ou dos produtores do filme. Para quem não

se recorda, Neeson interpretou o vilão Ra’s Al Ghul em Batman Begins.

 

Em uma recente entrevista para o site ShowbizSpy,

o ator contou o seguinte: “Sério, não posso revelar nada sobre o filme.

Eu estive no set por mais ou menos uma hora e meia e Nolan não falou

nada sobre o que estava acontecendo. Estou sendo muito honesto quando

digo não ter a menor ideia do que irá acontecer”.

 

A declaração acima não confirma o retorno do vilão, tampouco nega a presença de Neeson em O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Só teremos a confirmação no dia 27 de julho, quando o longa chegar aos cinemas brasileiros.

 

 

Jorge Soto2012-01-24 15:44:01

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Christian Bale diz que pode continuar como Batman num novo filme
Pode começar a torcer desde já

Por Edu Almeida - 25/01/2012 08:50


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Bale como o BatmanAté agora todo mundo sabe que Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge será o último do diretor Chistopher Nolan e que ele fecha sua trilogia do herói com este longa. Christian Bale, que vive o Homem-Morcego, também já comentou que é sua saideira. Mas ainda há esperança no fim do túnel, pelo menos segundo o que o próprio Bale disse à Empire. "Tudo o que sei é que parece que este será o último. Bem, eu não diria nunca definitivamente. Se Chris [Nolan] falar ´ei, tenho outra história e acho que pode ser interessante´, então ótimo, eu farei mais um. Sempre considerei que haveriam três filmes, mas posso estar errado. Não sei se há algo errado comigo, mas não sinto nenhum tipo de pressão".

Ou seja, a coisa mudou um pouco, certo? O Cavaleiro das Trevas Ressurge deve ser um grande sucesso de bilheteria, um dos maiores de 2012, e pode ser que Nolan mude de ideia. Apesar disso, o diretor disse que com este longa seus trabalhos com o Batman chegam ao fim. Esperemos.

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Intrigante a declaração do Bale...

 
Agora pensa comigo: vc é um executivo da Warner e começa a ler inúmeras matérias na imprensa dizendo que "Os Vingadores" é o "filme definitivo de super-heróis". Sem dúvida isso faz brilhar cifrões nos olhos.
 
Coloca o Nolan pra produzir, e a chance de termos Bale em um filme da Liga aumenta consideravelmente.
 
Veja bem: ainda não estou entrando no mérito de ser contra ou a favor. Refiro-me na verdade a uma possível mudança de postura da Warner e o reflexo disso em uma entrevista ou outra com os envolvidos.

 

primo2012-01-25 12:17:52

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