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The Dark Knight Rises (2012)


joao_spider
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Qual seria o melhor vilão para a continuação de TDK?  

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  1. 1. Qual seria o melhor vilão para a continuação de TDK?

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  • Administrators

isso q dá em comparar estilos e tons diferentes... como ver quem é melhor: Die Hard ou Heat ? Dureza..

Eh ora responder? Heat com milhas de distancia, ele faz Die Hard parecer bobo e infantil...hahahah..brincadeiras a parte..Heat com certeza.

 

Mas Vingadores eh bobo perto do TDKR, mas nao no mal sentido e infantil por motivos obvios, o filme se assume assim, eu levaria meu sobrinho pra ve-lo. No fim sao dois grandes blockbuster, ai vai do estilo que agrada mais cada um.

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É mais ou menos como comparar um solo de violino (existe esse termo no violino?) com um solo de guitarra. Não se pode comparar diretamente. Mas eu posso dizer "aquele cara toca violino melhor do que aquele toca guitarra" ou vicce versa. Mas é simplesmente impossivel fazer uma comparação mais objetiva.

 

Eu só acho bem equivocado quando ouço criticas do tipo "Ah, o Batman do Nolan é metido demais. Ele não devia se levar tão a sério". Ora, que regra diz que o filme de super heroi não pode ter uma trama mais densa?

 

Acho igualmente equivocado quando ouço criticas do tipo "Ah, Vingadores não tem nenhuma ambição. Ele não aborda nenhuma questão seria com profundidade.". Ora, que regra diz que um filme pra ser bom (tão bom quanto sua contraparte diga-se de passage) deve se aprofundar na psique de seus personagens ou ter tramas complexas pra ser um excelente filme?

 

Enfim...

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Pra mim é ficar em cima do muro dizer coisas do tipo: "não dá pra comparar estilos diferentes". WTF???!!!!

 

Quer dizer que você não sabe se prefere sorvete de chocolate ou pastel de carne? Sorvete só se compara com sorvete e pastel só com pastel??? Tolice!!!

 

Adoro pastel, mas se tiver dinheiro só pra uma coisa, com certeza compraria um sorvete de chocolate.

 

Agora se perguntem... Se o mundo fosse acabar nas próximas 3h, você estivesse sozinho, trancado num quarto só com uma TV, um dvd player e esses dois filmes: TDKR e Vingadores, qual vocês colocariam pra assistir??? (claro, depois de uma rápida homenagem mental à Charlize Theron na banheira com a Liv Tyler :rolleyes:)

 

Pronto... assim fica fácil dizer qual é o melhor filme (NA SUA OPINIÃO - que é o que realmente importa). Como o Questão disse, "o melhor", nesse caso, é totalmente SUBJETIVO.

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Preferir um a outro eu acho beleza. Pra mim Vingadores está há anos luz de TDKR, a diferença é gritante a favor do super grupo. Mas cada um com suas preferências. O ridículo (pra mim) é as criticas se aterem ao tom e estilo de um filme. Dessa forma nunca poderíamos achar um Indiana Jones melhor que uma Lista de Schindler, ou um De Volta Para o Futuro melhor que um Chinatown (citei apenas filmes que gosto muito). É bobagem. Quando falam que Vingadores é ruim ou mais ou menos por ser um filme fraco, sem cenas marcantes, com momentos tolos e bláblá... Eu vou discordar na boa, até pq eu acho que Vingadores possui os melhores diálogos já visto em um filme de HQ, possui momentos empolgantes que me deixaram vibrando na cadeira, uma sinergia entre os personagens incrível, que eu faço força pra lembrar onde havia visto igual e apenas grandes filmes se comparam, e rarissímos. Mas tem quem não veja nada disso e eu respeito. Tosco é apenas a comparação por tons. Como se por um ser sombrio fosse sinônimo de ser cinematograficamente melhor a outro que opta por ser mais aventureiro. Tosco ao EXTREMO.

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Olha, TDKR pode ter muitos defeitos - ainda não parei pra pensar sobre eles, prefiro curtir o filme mesmo - mas que ele faz Os Vingadores parecer bobo e infantil, isso com certeza. Aliás, conseguir tal feito não é muito difícil.

 

Eu discordo. Eu acho ele menos bobo e infantil que TDKR, pois ele é assumidamente bobo e infantil... ja TDKR, com essa pretensão toda ter tantas falhas bobas e infantis... o torna mais bobo e infantil que o outro.

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isso q dá em comparar estilos e tons diferentes... como ver quem é melhor: Die Hard ou Heat ? Dureza..

 

Quando eu comparo não é diretamente, mas sim no que cada um se propôs a oferecer. Vingadores foi quase 100% no que se propôs, que é o divertimento sem compromisso, pipocão bacana... já esse TDKR quis tudo, e foi bem abaixo do que se esperava...

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  • Members

Eu discordo. Eu acho ele menos bobo e infantil que TDKR, pois ele é assumidamente bobo e infantil... ja TDKR, com essa pretensão toda ter tantas falhas bobas e infantis... o torna mais bobo e infantil que o outro.

 

Isso é weird... Ele é "menos bobo e infantil pq se assume bobo e infantil"? Hehehehehe

 

Enfim, Os Vingadores, com todos os seus pretensos predicados, não me diz nada... Aliás, quando poderia fazê-lo, o fez para iniciados e não iniciantes. Vale pelas 2 horas e pouco de duração e quando sobem os créditos, vc nem lembra mais do que já viu. Já TDKR tem pelo menos meia dúzia de cenas que dizem algo. O olhar do Alfred na penúltima cena e o que ele vê, analisado no conjunto da trilogia (e tb naquilo que o filme quer passar) diz um sem número de coisas bem legais e a cena, no contexto do filme, é extremamente emocionante... Vai fazer uma semana que vi o filme e esta cena em especial não sai da minha cabeça.

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Ja faz semanas q vi Os Vingadores e uma unica cena ja vale o filme q nao me sai da cabeca, e q ja foi ate comentada pelo Tensor... aquela panoramica em volta de td grupo reunido chamando pro pau os alienigenas! Uma cena alem de mto bem feita tecnicamente, pode ser emblematica e bastante representativa em termos de blockbuster e cinema-pipoca...pois ai ta o do primeiro filme q, mediante anos de orquestracao, reuniu franquias tao dispares numa unica producao. E isso nao sera facilmente esquecido, nem pelos engravatados nem por quem curte um bom divertimento. Mas claro q essa avaliancao minha sempre sera altamente subjetiva, calcada nas minhas preferencias. E portanto, gostos.

 

 

 

Os-Vingadores-26Abr2012.jpg

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Exato SOTO. Não se pode fazer uma comparação profunda entre esses dois filmes, pois eles possuem estilos e tons diferentes.

 

Claro que pode-se comparar, mas superficialmente. E tal comparação acaba ficando bastante subjetiva. Pessoalmente, me envolvi bem mais com VINGADORES do que com TDKR. Cada um dentro de sua proposta, acho que o filme do Whedon funcionou melhor.

 

acho que quem tem tendencia a preferir ação do que drama, desenvolvimento, acho tenderá a preferir o do Whedon (não sei se foi o seu caso Questão, estou falando em média, tendencia).

 

Eu particularmente preferi o TDKR, me senti muito mais envolvido e emocionado no TDKR nas duas vezes que assisti, e até hoje me vejo pensando no filme. Um dia desses fiz um paralelo do filme com um estado de um governo totalitário (Bane) para assegurar igualdade e poder (limitado) distribuído pelo povo, assegurando que ninguém desponte como força economica ou força de influências x governo democrático para assegurar a liberdade do povo controlar a política permitindo que grupos se destaquem sobre outros.

 

Já os Vingadores eu fiquei mais empolgado é verdade, mas não fiquei tão emocionado, tão envolvido, e o efeito foi enquanto assistia o filme.

 

 

Filme Sério é King Kong!

Haha....mal dook! Não resisti!

 

 

Na boa, a discussão está sem sentido já. O pessoal está se atendo e tentando justificar detalhes que não tem como ser justificado. O esquema da coluna é um chute, como tem chutes em qualquer filme. Não tem como justificar a personalidade do herói, ou a qualidade do médico prisioneiro na cena.

 

Chute é chute.

 

 

tá la no filme, o cara que cuida do Bruce "ajeitando" a custela do Bruce, não tem nada de chute.

 

Agora dizer que foi isso que curou o Bruce ou qualquer outra coisa, isso sim é chute.

 

O fato é que o Bruce se curou de um trauma nos ossos do tórax através da ajuda lá do carcereiro e conseguiu se recuperar. Não vejo nada de furo aqui!

 

 

Eu só acho bem equivocado quando ouço criticas do tipo "Ah, o Batman do Nolan é metido demais. Ele não devia se levar tão a sério". Ora, que regra diz que o filme de super heroi não pode ter uma trama mais densa?

 

Acho igualmente equivocado quando ouço criticas do tipo "Ah, Vingadores não tem nenhuma ambição. Ele não aborda nenhuma questão seria com profundidade.". Ora, que regra diz que um filme pra ser bom (tão bom quanto sua contraparte diga-se de passage) deve se aprofundar na psique de seus personagens ou ter tramas complexas pra ser um excelente filme?

 

Enfim...

 

As pessoas gostam de criar muros.

 

 

 

"Aaah, filme de herói que põe coisas densas demais é metido"

 

"Aaah, filme tem deve ser algo mais do que uma experiência entusiasmante"

 

 

Eu discordo. Eu acho ele menos bobo e infantil que TDKR, pois ele é assumidamente bobo e infantil... ja TDKR, com essa pretensão toda ter tantas falhas bobas e infantis... o torna mais bobo e infantil que o outro.

 

hã?

 

Quer dizer que o filme não pode ter pretensão?

 

O TDKR tem pretensões sim, e NÃO FALHA com elas. Ele pretende explorar os personagens, o que envolve heroísmo, o medo, a superação, as raízes do crime, a desigualdade, a justiça, o mal, se é ou não necessário... E em nenhum momento os argumentos ali se mostram falhos, ou furados, superficiais.

 

O TDKR peca em aspectos técnicos de roteiro, de direção...

 

É claro que nenhum desses elementos acima citados é trabalhado com a profundidade e complexidade que possuí por natureza, mas aspectos fundamentais desses elementos são muito bem apresentados e desenvolvidos, de forma muito criativa.

 

Muitos falam das viradas que o Nolan gosta de dar em seus filmes, mas a MELHOR virada que o Nolan fez nessa trilogia foi uma CONCEITUAL, em que o medo era até então tratado como algo a ser superado para ser manipulado contra os inimigos. Mas em TDKR o Bruce na prisão descobre que o medo não tem que ser superado, e sim aceito como uma força que o impulsiona.

 

Isso é weird... Ele é "menos bobo e infantil pq se assume bobo e infantil"? Hehehehehe

 

Enfim, Os Vingadores, com todos os seus pretensos predicados, não me diz nada... Aliás, quando poderia fazê-lo, o fez para iniciados e não iniciantes. Vale pelas 2 horas e pouco de duração e quando sobem os créditos, vc nem lembra mais do que já viu. Já TDKR tem pelo menos meia dúzia de cenas que dizem algo. O olhar do Alfred na penúltima cena e o que ele vê, analisado no conjunto da trilogia (e tb naquilo que o filme quer passar) diz um sem número de coisas bem legais e a cena, no contexto do filme, é extremamente emocionante... Vai fazer uma semana que vi o filme e esta cena em especial não sai da minha cabeça.

 

Perfeito.

 

 

A 1ª luta entre Bane e Batman em si foi uma das melhores que eu vi no cinema, também porque o diálogo foi SENSACIONAL.

 

A parte da 1ª luta do Bane que tem o diálogo do Bane com Batman falando que o Bruce usa as sombras enquanto ele, Bane nasceu nela, e quando já adulto viu a luz, o que a luz fez foi cega-lo. Essa parte diz muito, o Bruce viveu um pouquinho no submundo do crime, passou a aprender a usar as técnicas do crime e tudo o mais, mas perante Bane, isso não quis dizer nada.

 

Para mim o Nolan tem excelentes ideias, mas peca um pouco no seu desenvolvimento, e teme não ser compreendido, o que acaba fazendo filmes muito explicadinhos.

 

Ja faz semanas q vi Os Vingadores e uma unica cena ja vale o filme q nao me sai da cabeca, e q ja foi ate comentada pelo Tensor... aquela panoramica em volta de td grupo reunido chamando pro pau os alienigenas! Uma cena alem de mto bem feita tecnicamente, pode ser emblematica e bastante representativa em termos de blockbuster e cinema-pipoca...pois ai ta o do primeiro filme q, mediante anos de orquestracao, reuniu franquias tao dispares numa unica producao. E isso nao sera facilmente esquecido, nem pelos engravatados nem por quem curte um bom divertimento. Mas claro q essa avaliancao minha sempre sera altamente subjetiva, calcada nas minhas preferencias. E portanto, gostos.

 

 

 

Os-Vingadores-26Abr2012.jpg

 

Em mim essa cena ficou boa, mas pareceu-me um pouco: "Power Rangers agrupar"!

 

Mas reconheço que esse sentimento surgiu porque tenho uma certa implicância com tomadas que "juntam as mais chamativas figuras tentando criar efeito".

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acho que quem tem tendencia a preferir ação do que drama, desenvolvimento, acho tenderá a preferir o do Whedon (não sei se foi o seu caso Questão, estou falando em média, tendencia).

 

 

Eu posso falar por mim. Não tenho preferência, apenas espero ver um filme que cumpra sua proposta, não importando se é ação, drama, comédia, terror, etc..

Este Batman quer ser profundo, mas a profundidade é a de um pires.

Tem que se parar com esse negócio de achar melhor um filme que tem a pretensão de ser sério, que quer ser drama, e achar sempre mais fraco um que se assume pipocão.

Se você se divertiu mais com o pipocão, esse foi melhor pra você ora bolas.

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Eu posso falar por mim. Não tenho preferência, apenas espero ver um filme que cumpra sua proposta, não importando se é ação, drama, comédia, terror, etc..

Este Batman quer ser profundo, mas a profundidade é a de um pires.

Tem que se parar com esse negócio de achar melhor um filme que tem a pretensão de ser sério, que quer ser drama, e achar sempre mais fraco um que se assume pipocão.

Se você se divertiu mais com o pipocão, esse foi melhor pra você ora bolas.

Eu posso falar por mim. Não tenho preferência, apenas espero ver um filme que cumpra sua proposta, não importando se é ação, drama, comédia, terror, etc..

Este Batman quer ser profundo, mas a profundidade é a de um pires.

Tem que se parar com esse negócio de achar melhor um filme que tem a pretensão de ser sério, que quer ser drama, e achar sempre mais fraco um que se assume pipocão.

Se você se divertiu mais com o pipocão, esse foi melhor pra você ora bolas.

 

com certeza, mas eu me diverti mais com o TDKR. E filmes que se assumem como pipocão realmente não são fracos, mas também há um limite. Ao meu ver, não tem como um pipocão alcançar um patamar como Laranja Mecânica, O poderoso Chefão, Um Estranho no Ninho, ... (Não, nenhum filme do Nolan está nesse patamar, na verdade passam longe desses, mesmo porque considero os filmes do Nolan mais como pipocão que usa de temas complexos do que filme "de arte").

 

E sinceramente, o filme não foi nada raso, o filme abordou conceitos interessantes de medo, abordou um aspecto do mal interessante, apresentou uma visão interessante dos conflitos entre as castas sociais. Superficial seria se ele abordasse apenas a caricatura do medo, ou a caricatura do mal, ou conflitos sociais por mera questão de mal e bem, ou mocinho e bandido.

 

O medo ele utilizou um elemento interessante para explorar o efeito do medo no personagem, que foi a força extra que as pessoas (eu diria os animais) ganham quanto sentem medo, e isso foi explorado para explorar a superação. O medo como uma arma forte na superação de si mesmo.

 

Os conflitos sociais, o poder do povo ou para o povo, ele pôs uma abordagem de uma forma interessante que nem sempre a aposta a um governo mais pro povo gera poder real ao povo, em contra partida, esse poder do governo pro povo como fundamental para manter a igualdade mediante a caça dos que se destacam...

 

O filme não se aprofunda nas questões, mas utiliza-se de conceitos para o desenvolvimento de sua história. O que é bastante louvável. Em contra partida, o filme peca em certas partes técnicas do roteiro, da junção e priorização.

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Eu posso falar por mim. Não tenho preferência, apenas espero ver um filme que cumpra sua proposta, não importando se é ação, drama, comédia, terror, etc..

Este Batman quer ser profundo, mas a profundidade é a de um pires.

Tem que se parar com esse negócio de achar melhor um filme que tem a pretensão de ser sério, que quer ser drama, e achar sempre mais fraco um que se assume pipocão.

Se você se divertiu mais com o pipocão, esse foi melhor pra você ora bolas.

 

Mas o Batman para mim é um pipocão por definição. A densidade ou tentativa de ser isto não é pelo menos para mim o fundamental do filme e sim a aventura, a ação e por se tratar de filme de "super herói". Simplesmente isto. Agora se com isto ele consegue passar algo melhor ainda. ;)

 

Obs.: Para mim o Batman é super herói mesmo sem poderes. Afinal tem super brinquedos tecnológicos que “ninguém” mais tem. Igual o Homem de Ferro e tantos outros que não têm super poderes e se auxiliam de outras coisas para fazer algo grandioso. Hehehe! :D

 

Obs 2.: Você é o Marcelo Serrano? Hehehe!

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Ja faz semanas q vi Os Vingadores e uma unica cena ja vale o filme q nao me sai da cabeca, e q ja foi ate comentada pelo Tensor... aquela panoramica em volta de td grupo reunido chamando pro pau os alienigenas! Uma cena alem de mto bem feita tecnicamente, pode ser emblematica e bastante representativa em termos de blockbuster e cinema-pipoca...pois ai ta o do primeiro filme q, mediante anos de orquestracao, reuniu franquias tao dispares numa unica producao. E isso nao sera facilmente esquecido, nem pelos engravatados nem por quem curte um bom divertimento. Mas claro q essa avaliancao minha sempre sera altamente subjetiva, calcada nas minhas preferencias. E portanto, gostos.

 

 

 

Os-Vingadores-26Abr2012.jpg

 

Idem. Até hoje esse é um dos (vários) momentos que não saem da minha cabeça. Junta a ela com o doc banner chegando naquela motinho e virando o Hulk epicamente... Uma das minhas cenas preferidas do cinema.

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Não tinha muito o que fazer nesse domingão (ôh lôco, meu!), então fui conferir o filme pela terceira vez, agora dublado (só pra variar e conferir o trabalho do Guilherme Briggs dublando o Bane).

 

0briggs.jpg

 

Gosto muito do trabalho desse dublador e geralmente ele empata ou até mesmo melhora a performance do ator com a sua dublagem. Mas infelizmente não foi esse o caso com o Bane. O trabalho do Tom Hardy se mostra superior em cada inflexão de voz. E para piorar, ouvir o Briggs com a voz "darthvaderizada" remete diretamente ao Optimus Prime (também dublado por ele). E isso me distraiu muito durante o filme.

 

Acho que o dublador perfeito para o Bane seria o Júlio César, que dubla o Harrison Ford em Indiana Jones. Enfim, nada melhor do que a voz original dos atores, mas eu não abomino a dublagem nacional (quando põe em campo seu time de elite), como o Pablo Villaça abomina.

 

Agora dói ouvir algumas coisas do tipo: "The fire rises" = "Tá pegando fogo". :huh:

 

Ah.... e o defeito da vez foi perceber que depois de 5 meses nos esgotos, os policiais estavam de barba feita. :wacko:

 

Mesmo assim, depois dessas 3 conferidas, o filme não caiu no meu conceito e ainda saio do cinema com os olhos marejados. :rolleyes:

 

0batbane.jpg

 

“Eu sabia”. Hehehehe!

 

Eu gosto e muito da dublagem do Guilherme Briggs, mas prefiro nas animações. Cosmo (Padrinhos Mágicos), Superman e por ai vai.

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A 1ª luta entre Bane e Batman em si foi uma das melhores que eu vi no cinema, também porque o diálogo foi SENSACIONAL.

 

A parte da 1ª luta do Bane que tem o diálogo do Bane com Batman falando que o Bruce usa as sombras enquanto ele, Bane nasceu nela, e quando já adulto viu a luz, o que a luz fez foi cega-lo. Essa parte diz muito, o Bruce viveu um pouquinho no submundo do crime, passou a aprender a usar as técnicas do crime e tudo o mais, mas perante Bane, isso não quis dizer nada.

 

 

Me toquei num detalhe: Essa fala dele não tá um pouco errada? Er... Não foi a Talia que "nasceu nas sombras"? Ela foi a única criança que nasceu naquele prisão. A história do Bane seria que ele foi um dos prisioneiros lá, nada mais foi dito sobre o passado dele além disso... Não?

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Me toquei num detalhe: Essa fala dele não tá um pouco errada? Er... Não foi a Talia que "nasceu nas sombras"? Ela foi a única criança que nasceu naquele prisão. A história do Bane seria que ele foi um dos prisioneiros lá, nada mais foi dito sobre o passado dele além disso... Não?

 

Winning!

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  • Administrators

Ai eh que esta a diferenca, enquanto Os Vingadores deixam algumas cena na cabeca, TDKR deixa questoes, substancia, vcs podem vcs podem ver o Gust apontou questoes enquanto Tensor as cenas. Agora se Vingadores eh assumidamente pipoca, posso dizer na mesma linha que TDKR eh assumidamente serio. Alem disso TDKR deixa cenas, como a da luta, da escalada, do fogo no predio, e o que falar entao da cena entre Bruce e Alfred e a cena do Alfred sob o tumulo dizendo que falhou. fala serio, chamar de pretenso um filme com essas cenas isso sim eh forcar a amizade.

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Isso é weird... Ele é "menos bobo e infantil pq se assume bobo e infantil"? Hehehehehe

 

 

 

Cena: o vilão conta todo seu plano pro herói antes de ser pego... essa cena fica mais boba e infantil num filme sério e adulto ou no filme bobo e infantil? :)

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Me toquei num detalhe: Essa fala dele não tá um pouco errada? Er... Não foi a Talia que "nasceu nas sombras"? Ela foi a única criança que nasceu naquele prisão. A história do Bane seria que ele foi um dos prisioneiros lá, nada mais foi dito sobre o passado dele além disso... Não?

 

Também tinha percebido isso. E nem sei se dá pra considerar a questão do "nasceu nas sombras" como uma metáfora, pois quando ele afirma que só viu a luz enquanto adulto isso remete ao fato de quando ele realmente saiu da prisão. Mas acho que isso foi mais pra contextualizar tudo e criar essa lenda de vilão. Pois o Batman mesmo só descobre isso já no final quando ele fala algo do tipo : "e quem disse que eu escapei" - do poço. Daí a Talia se revela.

 

Ps.: Acho que a Talia, quando apunhala o Batman, revela que o Bane tinha sido enviado pro poço por matar a esposa, ou algo assim. Não lembro direito.

 

De qualquer forma, eu adorei o Bane. Achei um vilão bem fodástico!

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Me toquei num detalhe: Essa fala dele não tá um pouco errada? Er... Não foi a Talia que "nasceu nas sombras"? Ela foi a única criança que nasceu naquele prisão. A história do Bane seria que ele foi um dos prisioneiros lá, nada mais foi dito sobre o passado dele além disso... Não?

 

mas isso foi simbólico. O Bane nasceu no submundo (independentemente de ter nascido naquela prisão ou não). E mais, o Bane passou quase que a VIDA lá dentro, portanto....

 

O Bane passou A VIDA no submundo, o Bruce é um filhinho de papai que perdeu os pais, ficou uns poucos anos no submundo, treinou na liga das sombras e voltou pro seu casarão usar sua riqueza para brincar de Batman.

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Texto de Omer M. Mozaffa.

É grande, mas vale a pena ler...tem SPOILLERS pra quem ainda não assistiu...

 

Da pra ler aqui também: http://interney.net/blogs2/melhoresdomundo/2012/08/07/o-iconoclasta-batman-e-os-vingadores-da-creche/#more-11721

 

##########################################################################

 

Eu amo a trilogia
The Dark Knight
por um motivo simples:
ele me deu a permissão que eu não sabia que eu estava procurando para não gostar de todo o resto dos filmes de super-heróis
.

O ponto alto da minha antipatia veio nos altamente ambiciosos
The Avengers
deste Verão passado. Não tenha a idéia errada: medindo-o como filme de super-heróis que é, é um dos melhores, ou pelo menos é um dos maiores. Mas algo estava errado. Ele sofre da mesma coisa que todo o gênero sofreu. Em primeiro lugar, estamos vendo um monte de adultos fantasiados que fingem que
são crianças em uma cara creche suburbana.
Em segundo lugar, o gênero está de outra forma esgotado do seu ritual de excitação. Em terceiro lugar,
os filmes da Trilogia Cavaleiro das Trevas são entretenimento sólido e inteligente
(embora não sem suas falhas).

Imagine isso para si mesmo. Você é um garoto sentado em um daqueles
cercadinhos anti-sépticos
das empresas que os pais culpados despejar seus filhos em antes de se dirigir ao trabalho para pagar por esses mesmos serviços de creche. E, lá vem esse garoto malcriado
Loki
, cujos pais já planejaram a sua educação escolar superfaturada, focando-a em um aprendizado de três línguas. Mas isso não é suficiente para Loki, ele quer controlar a sala de jogos. Ele quer ter todos os brinquedos. Ele quer seus brinquedos porque esse é o sentido de
direito de vitimização
que seus pais promoveram nele.

Então, para detê-lo, uma série de outras crianças na creche se unem entre si, cada um vítimas do mesmo estilo de
parentalidade ausente
. Um garoto (
o Hulk
) tem um temperamento ruim e é enviado para fora o tempo todo. Um garoto é o inocente bonzinho (
Capitão América
). Um deles é o nerd que gosta de mexer com as coisas (
Homem de Ferro
). Então, há a menina bonita (
Viúva Negra
), que assiste muitos programas de TV e quer ser na realidade parecida com a sua irmã mais velha, jogando de lado o cabelo como uma menina aspirante a capa de revista. O resultado é o caos que é limpo, enquanto todo mundo está tirando cochilos vespertinos.

 

 

Pense nisso ainda.
Não há atuação em filmes de super-heróis
. Não é apenas exagero. Quando os adultos exageram, soam como pré-escolares. Foi divertido em assistir Ned Beatty e Valerie Perine (a dupla de comparsas do Lex Luthor) no original “Superman”. Foi divertido assistir o editor de Peter Parker, Jameson (J. K. Simmons), na trilogia “Spider-Man”. Mas, eventualmente, ele fica chato.

Mas
a trilha emocional de quase todos os personagens de todos esses super-heróis é a trilha simples e também emocional de crianças zumbis em uma creche
. O programa de televisão
“Arrested Development” (Caindo na Real)
caracteriza meia dúzia de personagens adultos, indivíduos cujo desenvolvimento emocional ficou preso em determinadas idades, embora fisiologicamente eles continuaram a crescer até a idade adulta. Tal é o caso aqui:
nossos heróis e vilões estão emocionalmente idade pré-escolar.
Em uma nota lateral, segue-se então, que os fanboys que aspiram em sua imaginação para se tornar super-heróis,
abraçam essa imaturidade
assim com o travesseiro ou mesmo pijama.

Esta foi a primeira alegria de
Batman Begins
. Eu estava assistindo a um filme sério, que admitiu que levava a sério. Concentre-se no super-herói, e vemos
um homem em formação para lutar contra o medo.
Retire o super-herói, e estamos assistindo a uma interessante distopia em um filme sobre o crime. Os outros filmes de super-heróis da década passada
fingem que não se levam a sério
. Mas um investimento de cem milhões de dólares
com a esperança de um retorno de bilhões de dólares é algo que cada pessoa em cada quadro de crédito leva muito a sério.
Portanto, quando os outros super-heróis fingem que não se levam muito a sério,
elas são um insulto a sua audiência.

 

 

Houve uma exceção recente.
O original “Hulk”, filme (2003) por Ang Lee recebeu elogios da crítica, mas foi descartada pelos detratores como essencialmente chato.
Era um filme sério com temas sérios sobre a raiva e a guerra. E, sabemos que
Ang Lee, como Quentin Tarantino é um Gênero-Iconoclasta
.

Lee faz filmes de gênero, mas
desafia as suas convenções
, geralmente sobre questões de gênero, sexualidade, e autoridade. Quentin Tarantino, em contrapartida, faz as versões Quentin Tarantino de filmes de gênero, guiando-nos através do diálogo inteligente, personagens maravilhosamente completas e violência excessiva: o filme de máfia
Pulp Fiction
, o filme de assalto
Jackie Brown
, o filme de artes marciais
Kill Bill
e mais recentemente o filme de guerra
Inglorious Basterds (Bastardos Inglórios)
. Seu western está a caminho, e eu estou
tentando imaginar o inevitável filme do super-herói de Quentin Tarantino
.
Robert Altman
tem seus próprios métodos de
iconoclastia de gênero
. O ponto é que “Hulk” de Ang Lee, conseguiu apresentar uma história de fundo que enfrenta um pouco as convenções do
gênero super-herói americano
no filme, mas não conseguiu torná-la interessante para o resto de nós.

E cada gênero também atravessa seus próprios processos iconoclastas, onde alguém vem e quebra as normas rituais do gênero tão completamente, que o resto do mundo esquece deles. Esta é, na linguagem da religião popular, a mudança de “religião” a “espiritualidade”, ou de “forma” a “consciência”. Muitas vezes o desespero de crença das restrições aparentemente irrelevantes de ritual, os levam a saltar de um ritual sem vida de identidade e consciência em uma denominação sectária diferente. No caso dos filmes de gênero relevantes,
eles mudaram de hinos americanos para elogios revisionistas
sobre quebras complicadas, traições a humanidade.

Nós mudamos a partir de histórias sobre heróis em busca de justiça (ou seja, o
Modo de Vida Americano
) para vigilantes em um mundo de corte de arame farpado emaranhado em nossos ideais de sangue quente. Vimo-lo no Western, no filme de guerra, e estamos vendo no filme de super-herói.

Mesmo quando os corações, corpos e sociedades foram feridos, havia um sentimento de esperança, coragem e honra. Com a mudança de um mundo de claros limites morais, os filmes mais recentes refletem
um mundo sem honra
. Os filmes mais recentes preferiram
mostrar a corrupção nos heróis tradicionais
. Considere os grandes iconoclastas desses gêneros. No
Western
, tivemos o sombrio
McCabe and Mrs. Miller (Onde os Homem São Homens, 1971)
de Altman seguido logo pelo escuro e ameaçador
High Plains Drifter (O Estranho Sem Nome, 1973)
de Clint Eastwood.

No
gênero Guerra
, nós testemunhamos o cinismo de Kubrick,
Dr. Strangelove (Dr. Fantástico, 1964)
e
MASH (1970)
também por Altman, e depois tivemos Apocalypse Now (1979) de um maníaco Coppola. O ponto comum aqui, tanto quanto nós estamos preocupados,
é que esses filmes inverteram os gêneros, escolhendo complexidade e humanidade sobre formalismo aparentemente antiquado.
Considere até mesmo
A Última Tentação de Cristo
de Scorcese, que removeu a vocalização robótica hiper-enunciada das figuras religiosas em muitos filmes de Hollywood, e substituiu-a por mais conversa comum, misturada com dúvida e confusão.

 

 

Cristo de Scorsese tornou-se muito mais como os profetas hebraicos, e não a exceção bíblica para eles. Mais do que isso, os gêneros próprios
deixaram de ser a forma da narrativa, para ser a consciência da paisagem.
Classificamos a trilogia Cavaleiro das Trevas como uma série de filmes de super-herói, embora possa considerar-se
uma série de filmes de crime filosóficas
. Afinal, os
filmes de super-heróis são, essencialmente, variações sobre polícia e ladrão.

 

Nos últimos anos, houve outra tentativa de iconoclastia nos super-heróis:
Watchmen (2009)
do
revoltado e mofado
Zack Snyder. Foi novamente um sucesso de crítica, mas sua combinação de moralidade torcida, filosofia complexa, e super-heróis desconhecidos nunca iria gerar um filme que atraísse o grande público.

 

Se todos esses gêneros são, essencialmente, sobre os heróis, a seguir,
a iconoclastia seria remover todos os heróis.

Mas, Batman, como sabemos, já é o
Super-Herói Noir
. Ele está, por definição, já contrariando o resto do género,
tanto quanto Superman o incorpora
. A Iconoclastia de Nolan no próprio gênero não era para fazer de Batman alguém complicado e depravado. Em vez disso, o trabalho de Batman era para inspirar alguém a se tornar um verdadeiro herói, e então ele poderia deixar de sê-lo. Da mesma forma, os vilões eram comparativamente altruístas. Essa é a
grandeza
desta trilogia, mas é também a sua grande
fraqueza
.

No primeiro filme,
Batman Begins
(2005), Bruce Wayne dá uma resposta à epidemia de medo paralisante, através da apresentação de um antídoto. A Liga das Sombras, em contraste, tinha um objetivo: destruir a moralmente corrupta Gotham City, a fim de forçá-la a se reconstruir das cinzas. Antídoto de Batman era prático: ele deu uma cura química para parar o alucinógeno da Liga. O antídoto foi também figurativo: ele era
o antídoto para viver sem medo
. O problema é que ele tinha que manter
o anonimato
. Em parte para proteger seus entes queridos de prejuízos, em parte para inspirar toda a Gotham ao heroísmo. Ambas as intenções parecem falhar em cada um dos filmes.

 

No segundo filme,
O Cavaleiro das Trevas (2008)
, Bruce Wayne já havia inspirado alguns vigilantes vestidos de Batmen, muitos dos quais eram impostores mais do que heróis. Mas em
Harvey Dent
ele pensou que finalmente encontrou o homem de integridade que ele estava esperando para inspirar. No
Coringa
, no entanto, enfrentou um vilão sem um objetivo, exceto explorar o desespero em todos. Ele rapidamente provou que os mafiosos eram egoístas (em busca do lucro na cultura do desespero), mas ele não conseguiu provar que os cidadãos ou até mesmo os condenados eram iguais. Os cidadãos e os condenados não podiam pôr-se a ceder ou a desistir.

 

Mas em Harvey Dent o Coringa conseguiu. Apesar de assisti-lo repetidas vezes, eu não entendia as escolhas finais neste filme até que vi a trilogia completa: Batman e o Comissário Gordon quebraram suas próprias regras imaginárias de estrita moralidade, por mentir para elevar a Dent tardiamente como um mártir, enquanto difamavam Batman como um vigilante sem coração. A realidade é que
Batman tinha sido levado a quebrar suas regras o tempo todo.
Mesmo quando ele não matou, ele não parou por impedir bandidos de serem mortos. Na busca de criminosos, ele não teve escrúpulo em destruir Gotham. Ele também torturou vigaristas, e interceptou todos os telefones celulares de Gotham. Isto em si é uma forma de desespero:
usar a imoralidade por causa de alguns ideais de justiça
. De certa forma, mesmo que o Coringa foi preso, ele ainda cumpriu seu objetivo:
ele quebrou o Batman
. Apenas ninguém percebeu isso.

No terceiro filme passamos do medo, ao desespero, e à esperança.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)
é todo sobre o poderoso – e ilusório as vezes –
papel da esperança em um mundo de escuridão
. Gotham agora está livre do crime na maior parte do tempo, salvo por alguns criminosos menores, como a
Mulher-Gato
. Mas há um descontentamento crescente subjacente. O crime pode ter acabado, mas
o abuso legalizado ainda persiste
. Até que nos encontremos o irrefreável
Bane
, que a princípio parece estar
capitalizando o descontentamento contra os capitalistas
. Descobrimos, no entanto, que o papel de Bane é completar o trabalho da Liga das Sombras. E, o que vem daí?
Batman e Bane destroem tanto de Gotham, mesmo sem uma bomba nuclear.

Enquanto isso, entre os cidadãos, muitos se levantam contra os vilões. Um policial especial eleva-se, no entanto, como o herói indestrutível. Ao contrário de Dent, quando este policial
Blake
(Joseph Gordon-Levitt) vê seus ideais se quebrarem, aprendendo sobre as mentiras do Comissário Gordon em torno de Harvey Dent, ele
não perde a esperança
. Batman realiza seu objetivo de ver que a esperança está nascendo das cinzas de Gotham City. Mas, considerando que Gotham está tão em chamas, parece que
talvez a Liga das Sombras ainda alcançou seus objetivos quase tão bem quanto Batman o fez.

 

Todos os heróis da trilogia são criados essencialmente como
altruístas
, que procuram salvar o povo de Gotham. E, desta forma, estes filmes são consistentes com o resto dos filmes de Super-heróis. Primeiramente, eu estou falando é claro de Batman, mas também daqueles que estão apoiando ele, incluindo Gordon, Blake (Joseph Gordon-Levitt), ou mesmo Rachel Dawes, Alfred e Lucius Fox (Morgan Freeman).

Mas, curiosamente, todos os vilões principais são comparavelmente ​​
“altruístas”
, e é aqui que a trilogia O Cavaleiro das Trevas é
a peça que não se encaixa no resto dos filmes de super-heróis.
Exceto pelos os bandidos de nível inferior, como os Falcones, Lau ou os policiais corruptos, você pode citar qualquer criminoso nesses filmes que esteja buscando qualquer tipo de ganho pessoal, seja poder, lucro, ou prestígio? Ra’s al Ghul e a Liga das Sombras são, em suas mentes,
os avatares da ordem
. Eles estão, em suas mentes,
procurando salvar Gotham
. Até o final da trilogia, Ra’s al Ghul é revelado como um homem com uma consciência imperfeita, mas ainda uma consciência. Mesmo
Bane derrama uma lágrima
.

Quanto à
cena final
do TDKR, no começo eu esperava que Nolan levaria as fileiras do cinema a girarem como na cena final de seu
Inception (A Origem)
. Alfred sentava-se no café, e veria alguém, mas não haveria o corte para se descobrir que eram Bruce Wayne e Selina Kyle (anteriormente a Mulher-Gato). Esse fim seria bonito, e geraria conversa e tweets.
Mas esta terminação não seria adequado para esta série.
Desde o início a série teve a convicção de que o medo pode ser curado, que as pessoas eram inerentemente boas, e que a esperança pode vencer. Era necessário não só para Alfred ver Bruce, mas
era ainda mais necessário para Bruce ficar com Selina
, pois ela estava abrangendo a linha entre a esperança e o desespero, e no final
escolheu a esperança
. E, no final, Bruce finalmente encontrou sua companheira.

 

Mas aquela cena final também resume o problema com a trilogia. Como é o caso recente com filmes de
M. Night Shyamalan,
a filosofia da trilogia Dark Knight começou a superar o drama. Eu tive que explicar – primeiro a mim mesmo – por que aquela cena final trabalhou em TDKR. Mas dramaticamente, isso era irrelevante e previsível. Quando Alfred senta-se no café, e percebe o casal, aquele momento era tão previsível, que eu estava colado a poltrona à espera de ver algo inesperado, somente para testemunhar o esperado. Antes dessa cena, grande parte do que o terceiro filme revela era quase tudo previsível. Essencialmente, o clímax do filme foi montado por momentos de grande emoção, misturado com momentos de revelações previsíveis. Que a criança que fugiu da prisão foi Miranda (e não Bane), e que
ela era filha de Ras al Ghul
, era óbvio. Que Blake ia ser Robin, era ainda mais óbvio. Que Bruce Wayne acabaria por escapar da prisão inescapável era, naturalmente, o mais óbvio. Mesmo um político seria capaz de descobrir esses pontos da trama.

 

Todos os três filmes sofrem de um problema repetido nos filmes de Nolan: a ação – especificamente a luta – não tem
sentido de coreografia
. O “Morcego” helicóptero tem elegância em seu vôo. O Tumbler Batmóvel tem a qualidade reclamante de um punho enfraquecida na musculatura pronto para perfurar uma parede. Mas, os socos parecem desajeitados e de má qualidade. A maioria das tomadas de câmera são tiros médios, que
nos impedem de apreciar qualquer senso de graça.
Tudo isto se aplica mais no terceiro filme, porque estamos falando do melhor da Liga das Sombras: Bane e Batman não são apenas ninjas, eles são
Superninjas
, mas eles brigam como um casal de boxeadores toscos em um ginásio de escolar vazio. Mesmo quando a Mulher-Gato faria uma de suas cambalhotas, a câmera prefere cortar,
cortando também a alegria do momento.

 

 

Outros queixam-se que a exposição de Nolan é muito verbal. Eu não me importo. Há uma noção que
os filmes devem ser mostrados, não falados.
Eu tendo a pensar que os filmes que são falados muitas vezes
concedem muito mais satisfação em visões múltiplas
, assumindo que pode ser assistido novamente, em primeiro lugar.
Levei algumas assistidas para entender o enredo em TDK e eu ainda não entendi tudo até TDKR.
Eu suspeito que vou entender o que parece ser a trama complicada de TDKR após mais algumas assistidas. Ainda assim, eu tendo a queixar-me que cada vez que um aliado pede a Batman que revele sua identidade real, ele não diz “Eu sou Bruce Wayne.” Em vez disso, ele diz
algo abstrato
, e bem coxo.

Isso não é para tirar a expressão não-verbal dos filmes. Bane era um vilão assustador até o momento em que se ouviu sua voz.
Em sua quietude, lenta e deliberada, achei-o muito mais assustador do que o gênio errático do Coringa.
Mas se a forma simples de enfraquecê-lo era para desconectar os cabos em seu nebulizador – que deveria ter sido óbvio -, em seguida, Batman deveria ter atirado algum gancho morcego em seu rosto. Mas, ao invés disso, ele decidiu dar um soco. E pelo jeito, eu esperava acreditar que o resto da nação permaneceu impotente contra Bane? Isso lembra o grande buraco no original
Red Dawn (Amanhecer Violento)
, onde os soviéticos invadem uma pequena cidade, mas parece ser ignorado pelo resto do país. E, uma vez que estamos sobre este assunto, eu esperava acreditar que os funcionários da Wayne Enterprises, que reuniu todos os brinquedos do patrão (o Tumbler, a coisa do vôo, o terno, a capa) não reconheceram a sua utilização nas ruas de Gotham? Talvez a construção tenha sido terceirizada para algumas pessoas que não têm acesso à Internet.

E, ao assistir TDKR, senti a maneira que eu senti ao assistir
O Retorno de Jedi
, bem como
Toy Story 3
(que teve lugar em
uma creche
, por sinal). O sentido da conclusão nestas trilogias muitas vezes parece
mecânico
, senão forçado.
O Retorno de Jedi
, em particular, teve seus momentos divertidos com o Imperador, ainda que também tiveram os Ewoks e seu final com X-Wing Fighters disparando fogos de artifício chineses. Tal foi o caso com
O Cavaleiro das Trevas Ressurge
. Não tinha Ewoks, mas teve a Bomba Nuclear e Pulso Eletromagnético que aparecem aparecer no enredo de filmes de ação a cada década ou algo assim. Tem que haver outras maneiras de se desmantelar as armas nucleares.

Então, vai a Trilogia Cavaleiro das Trevas com sucesso
sacudir o pó do gênero?
Eu não sei. Espero que sim. Como metade do mundo, eu assisti todos os filmes de super-heróis mais importantes dos últimos trinta anos passados mais ou menos. Essencialmente, a principal coisa que eu estou pedindo
é uma substância sobre a infantilidade
. Lembremo-nos de que o contador de histórias por trás de
Os Vingadores
é
Joss Whedon
, que tem seus próprios dons da narrativa. Se essa substância é dada, então eu vou tolerar os adultos pulando como loucos estúpidos na festa de uma criança de pijama.

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