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Forum Cinema em Cena

Festival CeC de Cinema Francês


Jack Ryan
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Asterix e Cleópatra (Astérix et Cléopâtre' date=' 1968)
[/quote']

Reputação: 3/3

 

Meu Deus, estou precisando assistir de novo. Lembro que passava direto no Cartoon Network (na época em que era possível assistir esse canal) nos finais de semana. Eu realmente não me preocupava com as características mais profundas. Achava superdivertido.
leomaran2011-08-24 21:44:39
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Fetiché. Outro ótimo texto que, de novo, me deixou curioso pra assistir, embora já tenha caçado na net e quase não encontro nada a respeito do filme, que dirá pra baixar. Mas eu confesso que to um pouquinho receoso com esta questão surrealista do roteiro porque é um preconceito meu mesmo: sou reticente com histórias que se baseiam nesse contexto. Mas o texto do Jack é show, independente disso. Parabéns, de novo!

3/3 de reputação (já que vc iria ver mesmo...02)

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Não sabia que era pra avaliar o texto do Jack Ryan (que está excelente, de leitura gostosa), mas é 3 pontos de reputação também. Assim como os do Le Mascot (nunca nem tinha ouvido falar desse, foi interessante conhecer) e o do Astérix et Cléopâtre, bem nutrido em termos de informação. Nunca fui lá muito fâ do Asterix, mas a resenha tá bem bacana mesmo! Alexei2011-08-25 11:26:26

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Jack, posso dar uma nota só para todos os texto?

 

Se puder, todos até agora são 3/3, estão mto bem escritos e alguns deles como do Mascot me deu vontade de assistir, o do Asterix já tinha visto o filme e concordo com o que foi escrito.

 

3/3 para todos aqui, estão de parabéns... tenho até vergonha do meu humilde textinho... se eu conseguir 2/3 ficarei feliz :D

 

 

 

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Que bom que todo mundo gostou da minha resenha. O melhor é que, mesmo eu fazendo ela meio que na correria, ela atingiu o objetivo: deixar o pessoal curioso para assistir o curta.

 

 

 

Aliás, se o pessoal quiser, posso ajudá-los a conseguir o curta (se for permitido, é claro). Aqueles que tiverem interessados, me enviem MP.silva2011-08-25 11:34:37

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Percebi pelo post do bs11ns que cometi um erro ao postar a resenha de Fétiche: faltou botar o crédito. O texto não é meu, é de autoria do silva. Já tá corrigido, e peço desculpas pela mancada.

 

 

 

Todo mundo vem com esse papo de "ah, minha resenha vai ficar mal comparada com as outras", mas até agora todas as que eu li tão bem boas. 01.gif

 

 

 

Ah, e podem me avaliar sim. E sem dó, se for o caso, já que quem vai avaliar tudo são vcs mesmo, não tem risco, hahaha.

 

 

 

Asterix e Cleópatra (Astérix et Cléopâtre' date=' 1968) [/quote']

 

Reputação: 3/3

 

 

 

Meu Deus, estou precisando assistir de novo. Lembro que passava direto no Cartoon Network (na época em que era possível assistir esse canal) nos finais de semana. Eu realmente não me preocupava com as características mais profundas. Achava superdivertido.

 

 

 

Meu pai tinha os quadrinhos em uma coleção de capa dura em quatro volumes, eu adorava ler. E ele alugava os desenhos, eu lembro de ter visto Astérix o Gaulês, Asterix e Cleópatra, As Doze Tarefas de Asterix, Asterix contra César e Asterix entre os Bretões. Esse último era meu segundo preferido, depois de Asterix e Cleópatra, obviamente. To com esses 5 aqui, já revi os dois primeiros, e peguei um sexto, pra ver uma novidade na série: Asterix e o Combate dos Chefes.

 

 

 

Mas alguns dos melhores quadrinhos não receberam adaptações: O Adivinho e Asterix Legionário.

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Percebi pelo post do bs11ns que cometi um erro ao postar a resenha de Fétiche: faltou botar o crédito. O texto não é meu, é de autoria do silva. Já tá corrigido, e peço desculpas pela mancada.


 Gente, desculpa aí! Me confundi também. O texto é do Silva!! Todos os méritos pra ele. Foi mal!!!

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Só queria avisar que a semana está bem corrida na escola, portanto, estou com pouco tempo pra comentar sobre as resenhas. Neste final de semana, vou reservar um tempo para fazer os devidos comentários às excelentes resenhas que, até então, estão 3/3, sem exceção.

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As Bicicletas de Belleville
Humanismo poético 

 

por Alexei

 

Triplets_of_Belleville-Poster.jpg

 

 

 

Ah, o amor incondicional. Essa maravilha da natureza da qual nós ouvimos falar tanto e, ao mesmo tempo, vemos tão pouco. É a sua verdadeira essência que torna o amor incondicional tão cativante: ele existe de per se, independentemente de qualquer reposta do ambiente ou dos outros. Nele, ama-se apenas por amar, bastando que o objeto desse amor simplesmente exista. Amor maduro, que não exige reconhecimento, não espera algo em contrapartida, não vem acompanhado de ciúmes. Não aparece, não ofusca, não se mistura com gratidão, pena ou senso de dever. Amor pleno, enfim.

 

 

 

belleville2.jpg

 

 

 

No longa de animação As Bicicletas de Belleville (Les triplettes de Belleville, 2003), do francês Sylvain Chomet, o amor incondicional de uma velha portuguesa chamada Madame Souza por seu neto, Champion, move montanhas. Ou melhor, atravessa continentes. É o que ela tem que fazer quando Champion ("campeão"), um exímio ciclista, é sequestrado pela máfia francesa juntamente com outros dois competidores durante o Tour de France, a mais tradicional competição do gênero naquele país. Champion é levado para Belleville para ser usado como cavalo de corrida em jogatinas privadas, com resultados mortais para os perdedores, e sua única esperança é o resgate da sua avó, que cruza o oceano num pedalinho movido pelo cão obeso de Champion, Bruno, mediante a promessa de comer uma salsicha pendurada numa vara de pescar.

 

 

 

belleville4.jpg

 

 

 

O amor de Madame Souza é dessa espécie rara, inteiramente incondicional, e é nisso que reside sua fortaleza. Champion não lhe dá absolutamente nada em troca de tanto amor, embora não seja culpa dele – sua única forma de se comunicar com o mundo, aliás, é por meio de uma bicicleta. É com uma magrela que ele se realiza, se torna gente. Nada mais. De outro lado, os parcos aliados de Madame Souza – uma velha pobre, manca e quase cega – são Bruno e um trio de músicas de vaudeville idosas e de hábitos excêntricos, as Trigêmeas do título original em francês, que enfrentam a máfia armadas de panelas. É como se a ala geriátrica de um hospital de doentes terminais resolvesse resistir a uma quadrilha de assaltantes armados até os dentes. Uma situação não muito auspiciosa.

 

 

 

belleville1.jpg

 

 

 

Belleville é uma pequena jóia, uma costura de improbabilidades e contrastes cuidadosamente equilibrados. Antes de mais nada, trata-se de uma animação clássica, a lápis, numa era em que o computador e suas maravilhas imperam. Não apenas isso, seu traço é uma mistura curiosa de excentricidade e doçura: os rostos, as fisionomias são grotescas e, ao mesmo tempo, extremamente delicadas. Narizes, papadas, bochechas e orelhas são exagerados, beirando a caricatura, mas sempre cativantes, como se uma coisa, de tão feia, se tornasse bela. Completando o rol de originalidades, o filme praticamente não tem diálogos. Repousa seu poder de comunicação na mímica, nas expressões dos personagens e na trilha sonora, que é, aliás, de excepcional qualidade, assinada por Benoît Charest.

 

 

 

belleville6.jpg

 

 

 

Uma síntese dessa amálgama de informações conflitantes – beleza e feiúra, som e silêncio, potência e fraqueza – é a cena na qual Madame Souza encontra as Trigêmeas. Sozinha e quase perdendo as esperanças, a velhinha brinca com os aros de uma bicicleta e – voilá – extrai cadência deles, ritmo. Ao fazer música do quase nada, Madame Souza encanta as Trigêmeas (que, a propósito, usam como instrumentos musicais em seus shows uma geladeira, um aspirador de pó e um jornal velho), que a adotam e, posteriormente, resolvem ajudá-la quando o caso Champion volta à tona. A cena, de extraordinária beleza, é reveladora do grande mote do filme, da presença que impregna cada uma das opções estéticas de seu criador: do feio pode nascer o belo, ou, em outras palavras, a beleza pode estar em qualquer lugar, basta ter olhos para ela. Assim como uma animação de linhas quase grosseiras, sem diálogos e com uma estória tão sombria quanto esta pode cativar e encantar. E muito.

 

 

 

Tá aí, mais uma animação francesa, a terceira representada no festival - seguindo Fétiche (1934) e Asterix e Cleópatra (1968). smileys/10.gif" align="middle" />

 

 

 

Até agora, tivemos ficção científica em dois momentos diferentes, animação em três momentos, então agora pensei em não pegar um gênero exatamente, mas um tema: três filmes centrados na mulher. Vamos ver no que vai dar.

 

 

 

Em breve:

 

 

 

26/08 – Cópia Fiel (Copie conforme, 2010), de Abbas Kiarostami, por bs11ns.

 

27/08 - A Rainha Margot (La reine Margot, 1994) - Lucyfer

 

28/08 - A Bela da Tarde (Belle de Jour, 1967) - Sith

 

 

 

Lista atualizada

 

 

 

Demais resenhas recebidas (7)

 

 

 

Ascensor para o Cadafalso (Ascenseur pour l'échafaud, 1958) - luccasf

 

Brinquedo Proibido (Jeux interdits, 1952) - leomaran

 

O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et le papillon, 2007) – bs11ns

 

A Fraternidade é Vermelha (Trois couleurs: Rouge, 1994) - Lucyfer

 

Fúria (Furia, Alexandre Aja, 1999) - Tensor

 

O Salário do Medo (Le salaire de la peur, 1953) - leomaran

 

O Sol por Testemunha (Plein soleil, 1960) – bs11ns

 

 

 

Resenhas em aberto (8)

 

 

 

35 Doses de Rum (35 Rhums, 2008) - Alexei

 

O Atalante (L'atalante, 1934) - ltrhpsm

 

O Desprezo (Le mépris, 1963) - Pdiogo2006

 

Fat Girl (À ma soeur!, 2001) - Alexei

 

O Filho Preferido (Le Fils Préféré, 1994) - Alexei

 

Gabrielle (Idem, 2005) - Alexei

 

Os Guarda-Chuvas do Amor (Les parapluies de Cherbourg, 1964) - silva

 

O Sopro no Coração (Le souffle au coeur, 1971) - -felipe-

 

 

 

Resenhas já publicadas:

 

 

 

Asterix e Cleópatra (Astérix et Cléopâtre, 1968), de René Goscinny, Albert Uderzo e Lee Payant, por Jack Ryan - página 13

 

As Bicicletas de Belleville (Les triplettes de Belleville, 2003), de Sylvain Chomet, por Alexei - página 14

 

Fétiche (idem, 1934), de Wladyslaw Starewicz, por silva - página 13

 

La jetée (idem, 1962), de Chris Marker, por Jack Ryan - página 12

 

Viagem à Lua (Le voyage dans la lune, 1902), de George Méliès, por luccasf - página 12Jack Ryan2011-08-25 20:37:09

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Essa é uma das resenhas que eu mais aguardava, pois eu amo esse filme com todas as minhas forças. O filme é de uma sensibilidade cativante, e o alexei conseguiu exprimir isso em palavras exatamente como eu imaginava que ele faria.

 

 

 

Sendo assim, 3/3 para ele.

 

 

 

Aliás, serei repetitivo e darei 3/3 de reputação para todas as outras resenhas até agora. O Festival está do mais alto nível.

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As Bicicletas de Belleville

Humanismo poético 
por Alexei 

 

Sempre tive muita vontade de ver Belleville. Quando vi o trailer na época do lançamento me encantei e me apaixonei mas tantos outros vão chegando e eu nunca consegui assistir. Essa resenha do Alexei no entanto me fez sentir a emoção necessária para eu correr atrás do filme de novo. Tenho certeza de que vou chorar horrores. Belíssimo texto! Parabéns!

 

Reputação: 3/3

 

Obs.: Só pra avisar que essa semana to sem tempo pra nada. Vou tentar ver os filmes amanhã. Único dia que não vou ter nada pra fazer. Daí comento mais sobre as resenhas.
bs11ns2011-08-26 08:39:07
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O filme do Chomet é um dos meus xodós a algum tempo já, principalmente pela escassez de animações que estejam up to par nos aspectos citados pelo Alexei.

 

 

 

Mais do que a questão da beleza (da qual o Alexei traçou um paralelo com outro filme que gosto muito, Beleza Americana, além de estar presente na filmografia de diretores como o Almodóvar), Belleville é atualmente a prova máxima de que os limites da animação vão de acordo com a imaginação do diretor. Pode soar batido mas basta olhar o cardápio de longas animados da última década, quase nenhuma ambição.

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copy_binosh_kiorost.jpg

 

 

 

Cópia Fiel. Por bs11ns - Interessante e diferente roteiro dirigido pelo iraniano Abbas Kiarostami, que usa o debate sobre autenticidade artística, principalmente de obras de arte como quadros, de modo a descortinar questões complexas com relação á nossa própria autenticidade. Por meio de dois personagens, o diretor criou uma espécie de colcha de retalhos sobre a passagem do tempo e seus reflexos no comportamento das pessoas e nos seus relacionamentos. Mostra, principalmente através do texto, a dificuldade que temos de nos manter com os mesmos pensamentos e atitudes durante uma vida inteira, deixando claro, porém, que isso não significa que amor, carinho, respeito, gratidão, responsabilidade e confiança entre outros sentimentos construídos por um casal, não possam continuar existindo mesmo depois de muitos anos. Passeando pelas iluminadas e bucólicas ruas de algum lugar belíssimo da Itália, esse casal também questiona o que é real na nossa existência e se seríamos mais interessantes do jeito que somos, ao nos transformarmos conforme o tempo passa ou ao vivermos uma vida que gostaríamos de ter vivido mas não conseguimos por algum motivo. Ao manter a mesma linha narrativa para construir três relacionamentos em estágios diferentes (seguindo uma certa linearidade), Cópia Fiel consegue extrair inúmeras interpretações de um roteiro aparentemente simples por explorar ao máximo os conflitos do casal (ocorridos, de maneira mais contundente, na segunda parte do filme). Para tal êxito, Kiarostami escalou dois atores que deveriam ter a habilidade de atuar sob variadas vertentes e diversos prismas, o que possibilitaria aos mesmos inúmeras nuances. William Shimmel consegue ser soberbo desde seu discurso imponente no lançamento do livro até o emblemático e aberto desfecho de seu personagem dentro do banheiro. Com uma naturalidade inspiradora, suas feições mudam conforme o filme se movimenta em três atos distintos. Principalmente quando fica a sós com Binoche, ele exibe dramaticidade para mostrar o quanto um homem pode ser a réplica de si mesmo sem ser melhor ou pior: apenas um ser humano. Mas é, sobretudo, por estar em pé de igualdade com Juliette que o ator deve ser aplaudido. A interpretação da francesa é simplesmente extraordinária e encontrar um par cênico á sua altura não deve ter sido fácil. Binoche incorpora três mulheres absolutamente opostas umas das outras (ou uma mesma mulher em três fases opostas da vida) que sintetizam o mundo de sonhos no qual, ás vezes, algumas pessoas passam a viver para suprir a sua necessidade de atingir a felicidade que imaginaram para elas. Do drama á sensualidade, a atriz esbanja domínio de cena, equilíbrio emocional e contenção de expressões, conseguindo transitar de um pólo a outro sem nem piscar, falando três idiomas fluentemente e entregando uma atuação tão perfeita que nos faz esquecer alguns pontos negativos do roteiro comandado pelo iraniano. Embora de qualidade inegável, o texto alcançaria melhor resultado se reduzido á momentos onde não houvessem atitudes ou olhares que dissessem alguma coisa sobre os personagens, uma vez que tais recursos são utilizados estupendamente pelos dois e na maior parte do longa, o que limitaria a colocação do texto em momentos realmente necessários sem desperdiçá-lo. Me incomodam também o terceiro ato tão curto e pouco explorado e a falta de um desfecho mais bem elaborado: quando os finais são abertos fico com a impressão de que o diretor não quis se comprometer a dar a sua versão dos fatos ou que não soube como concluí-los. Aqui, embora coerente com a complexidade do filme, o caminho encontrado pelo iraniano poderia ter sido tão neorralista quanto, por exemplo, as mudanças do primeiro pro segundo e do segundo pro terceiro ato, agregando uma característica mais compacta á história. De qualquer forma, a qualidade e amplitude do filme são indiscutíveis assim como a inacreditável e belíssima atuação de Binoche (no auge da beleza por sinal). 9,0/10

 

 

 

Em breve:

 

 

 

27/08 - A Rainha Margot (La reine Margot, 1994) - Lucyfer

 

28/08 - A Bela da Tarde (Belle de Jour, 1967) - Sith

 

 

 

Lista atualizada

 

 

 

Demais resenhas recebidas (7)

 

 

 

Ascensor para o Cadafalso (Ascenseur pour l'échafaud, 1958) - luccasf

 

Brinquedo Proibido (Jeux interdits, 1952) - leomaran

 

O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et le papillon, 2007) – bs11ns

 

A Fraternidade é Vermelha (Trois couleurs: Rouge, 1994) - Lucyfer

 

Fúria (Furia, Alexandre Aja, 1999) - Tensor

 

O Salário do Medo (Le salaire de la peur, 1953) - leomaran

 

O Sol por Testemunha (Plein soleil, 1960) – bs11ns

 

 

 

Resenhas em aberto (8)

 

 

 

35 Doses de Rum (35 Rhums, 2008) - Alexei

 

O Atalante (L'atalante, 1934) - ltrhpsm

 

O Desprezo (Le mépris, 1963) - Pdiogo2006

 

Fat Girl (À ma soeur!, 2001) - Alexei

 

O Filho Preferido (Le Fils Préféré, 1994) - Alexei

 

Gabrielle (Idem, 2005) - Alexei

 

Os Guarda-Chuvas do Amor (Les parapluies de Cherbourg, 1964) - silva

 

O Sopro no Coração (Le souffle au coeur, 1971) - -felipe-

 

 

 

Resenhas já publicadas:

 

 

 

Asterix e Cleópatra (Astérix et Cléopâtre, 1968), de René Goscinny, Albert Uderzo e Lee Payant, por Jack Ryan - página 13

 

As Bicicletas de Belleville (Les triplettes de Belleville, 2003), de Sylvain Chomet, por Alexei - página 14

 

Cópia Fiel (Copie conforme, 2010), de Abbas Kiarostami, por bs11ns - página 14

 

Fétiche (idem, 1934), de Wladyslaw Starewicz, por silva - página 13

 

La jetée (idem, 1962), de Chris Marker, por Jack Ryan - página 12

 

Viagem à Lua (Le voyage dans la lune, 1902), de George Méliès, por luccasf - página 12Jack Ryan2011-08-30 21:09:30

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Bicicletas - 3/3 uma das mais fodas animações q já q entra com certeza no meu top 5.. e a resenha faz jus ao q se passa no filme... ta de parabens o Alexei, mas tb não tinha menos do q esperar

 

Copia fiel - 2/3 a resenha em si está boa, porem a forma q ela foi organizada me confuindiu um pouco, acredito ter sido culpa do paragrafo único, o q me passou a inpressão q todas as informações me foram passadas de uma vez só o q torna a leitura um pouco dificil. mas fora isso, sua analise está boa.

 

By the way, jack, pretendo postar minha resenha em meu blog, ai no seu posta apenas o link dela. 03

 

 

 

Sith2011-08-26 20:53:17

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copy_binosh_kiorost.jpg

Cópia Fiel.

 

Reputação: 2/3: Também por causa do parágrafo único e de períodos muito grandes, que tornam a leitura cansativa e pesada.

 

No geral, a resenha está boa, embora pessoalmente não concorde com alguns dos pontos levantados.
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Finalmente consegui terminar de assistir ao Napoleão do Gance, agora posso voltar a viver, hehehe. Então deixa eu comentar.

 

 

 

Eu não vi ainda Cópia Fiel (peguei ele já faz uma semana, mas acabei não vendo, de repente amanhã, se der tempo). A resenha ficou realmente um pouco pesada de acompanhar, sou obrigado a concordar com o Sith e o Léo. Mas analisou bem o filme, sem dúvida.

 

 

 

Sobre Belleville, gostei muito da resenha do Alexei, mas comigo não rolou o envolvimento tão pleno. Foi mais uma coisa de compreender intelectualmente o significado daquilo tudo, mas não de sentir pessoalmente aquilo. É um filme fantástico, no visual, na cadência, e até mesmo na ambiguidade com que trata os personagens (enquanto os bonzinhos escapam ilesos de um monte de tiros, os malvados capotam, explodem, morrem sem dó mesmo). Gostei muito, mas aparentemente sou quem menos gostou aqui no tópico.

 

 

 

Se eu conseguir, vou resenhar Napoleão.

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Como falei ao Marcelo dia desses, não tive como participar do festival. Porém, se o interesse é França, fica a dica:

 
 
Foi lançado hoje. Além de filmes do circuito, traz um especial com 20 textos sobre Max Ophüls, fundamental diretor franco-alemão com nada menos que 13 filmes franceses, e que acho que não foi representado aqui no tópico.
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Sith: valeu pela dica. E obrigado pelo elogio. É que geralmente escrevo de acordo com o que to sentindo e sai tudo de uma vez só....hehehe..Mas vou tentar me organizar melhor.

 

leomaran e Jack Ryan: obrigado pelos comentários. Tentei interpretar o filme da melhor forma possível. Vou procurar me organizar mais, separando os períodos e parágrafos. Valeu pelas dicas e pelas notas. 03
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Reine_margot1.jpg

 

 

 

Rainha Margot - La reine Margot, Patrice Chéreau, França, 1994 por Lucyfer - O filme exagera ao mostrar a irmã do rei da França andando pelas ruas em busca de sexo com estranhos, como uma forma de escapismo e de preencher um espaço vazio na sua vida. Mas o sexo não é idealizado, e combina com o clima pesado do filme. A corte francesa não é um ambiente lindo e reluzente, é escuro, feio, sujo e cheio de intrigas. Catherine de Médicis, a rainha-mãe, ganha destaque como uma figura manipuladora e perigosa. A família nos parece doentia, sem o afeto e a lealdade que consideramos essencial. A vida vale pouco e pode ser facilmente perdida por causa da política.

 

 

 

O ano é 1572 e o cristianismo toma conta da Europa, ainda na agitação causada pela Reforma Protestante. Aqueles cristãos estão dispostos a cometer atos de extrema violência, porque é insuportável e imperdoável a existência da religião errada, e a liberdade de escolha não é a regra. A religião interfere imensamente nas relações pessoais e políticas. A sociedade não está aberta a idéias que a resgatariam do domínio religioso, e fariam com que as pessoas parassem de matar umas as outras por causa de crenças religiosas. O mundo é brutal. A atmosfera é deprimente e sufocante. Na infame Noite de São Bartolomeu, as ruas de Paris ficam cobertas por cadáveres de protestantes.

 

 

 

É o cenário social no qual Margot entra num casamento arranjado, contra a própria vontade, e depois muda de perspectiva em relação ao marido indesejado e se desilude com a família. Embora se esforce, pouco pode fazer, pois não é dona sequer de si mesma (as transgressões sexuais funcionam também como uma maneira de se rebelar, de assumir o domínio ao menos sobre uma parcela de sua vida). As decisões políticas estão além do seu controle, e não importa que ela seja filha da realeza e encontre forças para lutar, Margot é propriedade de sua família. Nem mesmo ela permanece intocada pelo sangue que jorra ao longo do filme. E no fim, seu vestido branco manchado de vermelho é uma imagem emblemática.

 

 

 

Em breve:

 

 

 

29/08 - A Bela da Tarde (Belle de Jour, 1967) - Sith

 

30/08 - O Sol por Testemunha (Plein soleil, 1960) – bs11ns

 

31/08 - Brinquedo Proibido (Jeux interdits, 1952) - leomaran

 

01/09 - Ascensor para o Cadafalso (Ascenseur pour l'échafaud, 1958) - luccasf

 

 

 

Lista atualizada

 

 

 

Demais resenhas recebidas (7)

 

 

 

Ascensor para o Cadafalso (Ascenseur pour l'échafaud, 1958) - luccasf

 

Brinquedo Proibido (Jeux interdits, 1952) - leomaran

 

O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et le papillon, 2007) – bs11ns

 

A Fraternidade é Vermelha (Trois couleurs: Rouge, 1994) - Lucyfer

 

Fúria (Furia, Alexandre Aja, 1999) - Tensor

 

O Salário do Medo (Le salaire de la peur, 1953) - leomaran

 

O Sol por Testemunha (Plein soleil, 1960) – bs11ns

 

 

 

Resenhas em aberto (8)

 

 

 

35 Doses de Rum (35 Rhums, 2008) - Alexei

 

O Atalante (L'atalante, 1934) - ltrhpsm

 

O Desprezo (Le mépris, 1963) - Pdiogo2006

 

Fat Girl (À ma soeur!, 2001) - Alexei

 

O Filho Preferido (Le Fils Préféré, 1994) - Alexei

 

Gabrielle (Idem, 2005) - Alexei

 

Os Guarda-Chuvas do Amor (Les parapluies de Cherbourg, 1964) - silva

 

O Sopro no Coração (Le souffle au coeur, 1971) - -felipe-

 

 

 

Resenhas já publicadas:

 

 

 

Asterix e Cleópatra (Astérix et Cléopâtre, 1968), de René Goscinny, Albert Uderzo e Lee Payant, por Jack Ryan - página 13

 

As Bicicletas de Belleville (Les triplettes de Belleville, 2003), de Sylvain Chomet, por Alexei - página 14

 

Cópia Fiel (Copie conforme, 2010), de Abbas Kiarostami, por bs11ns - página 14

 

Fétiche (idem, 1934), de Wladyslaw Starewicz, por silva - página 13

 

La jetée (idem, 1962), de Chris Marker, por Jack Ryan - página 12

 

A Rainha Margot (La reine Margot, 1994), de Patrice Chéreau, por Lucyfer - página 14

 

Viagem à Lua (Le voyage dans la lune, 1902), de George Méliès, por luccasf - página 12Jack Ryan2011-08-30 21:11:46

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Como falei ao Marcelo dia desses' date=' não tive como participar do festival. Porém, se o interesse é França, fica a dica:

 
 
Foi lançado hoje. Além de filmes do circuito, traz um especial com 20 textos sobre Max Ophüls, fundamental diretor franco-alemão com nada menos que 13 filmes franceses, e que acho que não foi representado aqui no tópico.
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O único que vi do Ophüls foi Lola Montès, e a resenha do filme está muito boa e esclarecedora de sua importância. Muito legal ver isso, parabéns!

 

 

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