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Forum Cinema em Cena

A Árvore da Vida


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Gostei muito da sua critica Pablo, a parte que você cita a diferença entre graça e natureza é chave. É possível se emocionar muito com a existência sem precisar apelar ao sobrenatural.

 

Quero muito ver no cinema esse filme e Melancolia, pois parece, tudo indica que já são clássicos.
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Mas a existência é sobrenatural, afinal, se fosse algo "natural", não seria tão dificil encontrar vida como a nossa em outros planetas e mais, só é possível dizer que a existência é natural porque estamos aqui pra testemunhar isso...

 

 

 

 

 

Ou não, vai saber...

 

 

 

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Sean Penn critica edição do filme A Árvore da Vida

 

 

Para ator, seu personagem se tornou desnecessário no longa de Terrence Malick

Sean Penn ficou frustrado com a edição final do filme A Árvore da Vida,

do diretor Terrence Malick. Em entrevista ao jornal francês Le Figaro,

o ator confessou ter dúvida sobre a real necessidade de seu personagem

na história e disse que o diretor nunca explicou claramente para ele o

papel.

 

 

Penn atua na fase adulta de Jack, homem solitário e

deprimido que possui muitas lembranças da infância com o pai exigente,

vivido por Brad Pitt. O roteiro, segundo ele, era magnífico. Mas na

tela o ator diz não ter visto a emoção que encontrou no texto.

 

 

 

Para Penn, Malick errou na escolha da narrativa. Marcada por idas e

vindas no tempo - com cenas que mostram desde a criação do mundo até as

lembranças de infância de Jack -, a construção da trama, em sua

opinião, poderia ter sido mais clara e convencional. Isso, diz ele, não

diminuiria o impacto e beleza do filme.

 

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  • 2 weeks later...
  • Members

Não me sentindo apto a escrever uma resenha

sobre o filme, resolvi registrar aqui coisas importantes que defendi

e/ou aprendi em inúmeras discussões. Spoilers (claro)!

 

1. Todo o filme se passa pela visão do JACK.

Muitos

parecem não ter percebido isso e falham ao criticar os personagens do

pai e da mãe (“esteriótipos”, “maniqueístas”) ou as tomadas simplistas

de cidade Texana. Todo o filme, e eu incluo aí o big bang e os tempos

pré-humanidade, se passa através da visão do irmão mais velho da

família. Isso explica as tomadas rente ao chão, como se vistas por uma

criança, e a forma simplista como muitos eventos são retratados. Mas

isso levanta questões importantes: os outros irmãos de Jack parecem

gostar muito do pai, por que então Jack tem tantos problemas com ele?

Será que o pai é tão rígido assim? E a mãe dele, será que é tão

perfeita? Não, claro que não.

 

....

 

Discutindo A Árvore da Vida:

 

http://bodeproducoes.wordpress.com/2011/09/05/discutindo-a-arvore-da-vida/

 

 

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Discordo completamente de um  ponto crucial da critica do Pablo: 

 

"Porque se há algo inegável em A Árvore da Vida é a opressiva ausência de Deus: constantemente questionado e clamado pelos personagens, o “criador” surge apenas em representações religiosas como vitrais que sobem em espiral ou uma igreja vista ao longe"

 

É exatamento o inverso. Em arvore da vida, a divindade está presente em todas as imagens, é nessa constante busca por Deus que o filme se constroi.

Alguns personagens podem não enxerga-lo mas ele está expresso em cada plano. É ai que se encontra a beleza do filme e a genialidade de Malick.

 

Minha resenha sobre o filme:

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Gualt,

 

Concordo um pouco com você, mas acho que a verdade é mais um meio termo entre o que você falou e o que o Pablo falou. Eu falo sobre isso também no meu post de discussões sobre o filme: tudo tem haver com o conflito Natureza x Graça.

 

Ele apresenta ambos os pontos de vistas, sem defender vigorosamente um ou o outro. Fica a cargo do espectador ver mais por um lado ou por outro. Alguns vão ver Deus em toda cena, outros podem perdê-lo por completo.

 

Deus quem salvou o dinossauro? Ou foi um instinto natural do predador?

 

Comento mais sobre isso em Bode Produções.

 

Vou ler sua resenha ainda e qualquer coisa comento lá.

 

Abraços.

 

 

 

bodao2011-09-06 17:20:09

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Vlw bodão, espero que goste do texto!

 

Mas eu ainda discordo. Acho que não há ambiguidade no discurso do filme sobre isso. A busca do Divino está presente em todo o filme.

Esse é o primeiro ponto para entender o cinema de Malick, veja isso em alem da linha vermelha.

Malick não é um cetico, é um cara de muita fé que faz cinema tentando expor isso na tela. Algum espectador pode não conseguir ver, como alias, alguns personagens tb não conseguem, mas está lá.

 

"A natureza busca motivos para sofrer enquanto tudo brilha a sua volta"   

 

Ele se esforça ( até demais) para expressar Deus no filme. Nos planos das arvores, dos girassois, cachoeiras, rostos humanos, na trilha sonora.

 

Que o filme trata da dualidade entre natureza e graça, isso já está bem claro. Vamos alêm: Malick parece dizer que a vida e o divino estão na união desses dois fatores. Ele ve a graça envolvendo a materia bruta da natureza.  
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Não compartilho da opinião de quem afirma que Árvore da Vida é um filme religioso. Malick, pessoalmente, deve ser panteísta. É a ideia que os filmes dele passam.

 

As citações bíblicas são utilizadas com um intuito puramente literário, na minha opinião.

 

O filme é sobre a existência per si. Uma obra-prima.

 

 

 

Siger Expectar2011-09-10 06:09:08

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  • 1 month later...
  • Members

Eu já tenho uma visão diferente... o que eu percebi durante o filme e só me foi confirmado ao refletir após o fim do mesmo foi que os personagens do Brad e da Jessica são personificações de Deus: o pai (caminho da natureza) que requer disciplina, ordem; e a mãe (caminho da graça) que traz o amor, a intimidade, a informalidade. Não é possível ser completo sem os dois, já que em determinado momento o pai se ausenta, e é aí que Jack (nós) flerta com o mal, quebrando vidraças ou machucando os semelhantes.

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  • 4 weeks later...
  • 1 month later...
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