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Stephen Daldry


Cremildo
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Qual o melhor filme do diretor?  

3 members have voted

  1. 1. Qual o melhor filme do diretor?

    • Billy Elliot (2000)
      0
    • As Horas (2002)
      2
    • O Leitor (2008)
      1
    • Extremely Loud and Incredibly Close (2011)
      0


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Antes de se tornar realizador' date=' Stephen Daldry (47 anos)

teve um considerável percurso nas artes de palco, primeiro como actor –

de peças juvenis ou mesmo como palhaço num circo – e posteriormente

como encenador.

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Foi aliás como encenador teatral que Stephen Daldry mais se distinguiu, tendo dirigido mais de 100 peças e foi nomeado director do Royal Court Theatre, em Londres, aos 32 anos.

Enquanto

trabalhava aí, a produtora de cinema britânica Working Title aliciou-o

para uma carreira no cinema, que começou com a curta-metragem «Eight»

(1998).

Após tirar uma licença no teatro, Daldry começou então a trabalhar na sua primeira longa-metragem, «Dancer», depois rebaptizada Billy Elliot (2000), para não se confundir com Dancer in the Dark, de Lars Von Trier, também participante na mesma edição do Festival de Cannes.

O

filme, ambientado na Inglaterra proletária da década de 80, contava a

história de um jovem que ambicionava ser bailarino e revelou em Jamie

Bell um dos actores britânicos mais promissores da altura.

Conjugando

drama e comédia, esta primeira longa-metragem foi nomeada para três

Óscares - Melhor Argumento, Melhor Actriz Secundária e Melhor

Realização.

Ainda mais aclamado, As Horas

(2002) adaptou o romance de Michael Cunningham (premiado com um

Pulitzer) e contou com um elenco de peso que incluiu Meryl Streep,

Julianne Moore, Nicole Kidman, Claire Danes ou Ed Harris.

Drama

alicerçado nas histórias de três mulheres em períodos temporais

diferentes, foi uma obra mais ambiciosa do que antecessora, tanto a

nível formal como temático, e recebeu nove nomeações para os Óscares,

ainda que tenha ganho apenas um – o de Melhor Actriz, para Nicole Kidman

na pele de Virgina Woolf.

Com O Leitor (2008), Daldry torna-se no primeiro realizador cujos três primeiros filmes foram nomeados para os Óscares.

Este

drama onde um adolescente se apaixona por uma enfermeira, tendo a

Segunda Guerra Mundial como pano de fundo, está nomeado nas categorias

de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actriz, Melhor Argumento Adaptado (de um livro de Bernhard Schlink) e Melhor Fotografia.

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O Leitor me comoveu profundamente. Fiquei fascinado pela personagem da Kate Winslet. Na minha opinião, é a obra-prima do Daldry. 5/5.

 

Billy Elliot também me conquistou como um drama ao mesmo tempo encantador e forte. 4/5

 

As Horas... Bem, esse eu quero rever antes de comentar.

 

 

 

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  • 11 months later...
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The Amazing Adventures of Kavalier & Clay | Stephen Daldry quer transformar romance sobre criadores dos quadrinhos em missérie

 

Diretor diz que adaptação do livro de Michael Chabon funcionará melhor na TV do que no cinema

 

Natália Bridi

12 de Dezembro de 2011

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Stephen Daldry (Billy Elliot, O Leitor, As Horas) contou aos nossos parceiros do Collider que quer transformar As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay, livro vencedor do prêmio Pulitzer do escritor Michael Chabon, em uma minissérie de oito partes.

O projeto de adaptação existe há anos e pretendia levar ao cinema o romance sobre dois primos judeus que se unem durante a Segunda Guerra para criar histórias em quadrinhos. Daldry foi contratado para dirigir e diversos atores estiveram ligados ao longa, como Natalie Portman, Andrew Garfield e Tobey Maguire, mas nada de concreto foi realizado. Agora o diretor revela que não desistiu da adaptação, mas quer levar a ideia para outro meio: "Adoraria fazer algo para a TV... Quero fazer The Amazing Adventures of Kavalier & Clay como uma minissérie de oito partes para a HBO. Será muito melhor como série do que como filme, sinceramente".

Ainda assim, a adaptação continua a ser uma incerteza, já que nenhum contato com a HBO foi feito e nem os direitos do livro, nas mãos da Paramount, estão assegurados: "Passei um ano trabalhando com Michael Chabon, então estamos bem próximos [do roteiro da adaptação]. Mas se a Paramount dará os direitos para mim? Eu não sei".

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE:OMELETE

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  • 1 year later...
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 Visto AS HORAS

 

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   Na trama, Virginia Woolf (Nicole Kidman) é uma escritora com tendências esquizofrênicas que em 1929, esta escrevendo um romance. Em 1951, Laura Brown (Julianne Moore) é uma dona de casa que prepara um bolo para o aniversário de seu marido, mas sofre uma grave crise existencial, tendo como único consolo o livro de Virginia. Por fim, em 2001, Clarissa Vaughan (Meryl Streep) é uma mulher que prepara uma festa para seu melhor amigo Richard (Ed Harris), sem saber que a sua vida tem grande semelhança com a historia escrita por Virginia e lida por Laura.

 

 AS HORAS é o primeiro filme que eu assisto de Stephen Daldry. E devo dizer que gostei muito do que vi. O diretor constrói um drama sólido, nos fazendo mergulhar nos anseios, tristezas e frustrações de suas três protagonistas. O cineasta tece com habilidade os paralelos entre as três histórias, não permitindo que nenhuma soe desconexa, mas sem cair na armadilha de gerar um excesso de simbolismos.

 

 O filme também tem o mérito de ter três ótimas atrizes no auge de seu talento. Nicole  Kidman por exemplo anda precisando de uma atuação desse calibre. Ela constrói Virginia como uma mulher totalmente introspectiva, que passa mais tempo em suas histórias do que no mundo real, simplesmente pelo fato de ter o controle no seu mundo literário. Já Julianne Moore interpreta a sua Laura como uma mulher obrigada a viver os padrões da sociedade conservadora americana da década de 50, e que vive uma vida que não é a que deseja. Meryl Streep trabalha com sua competência habitual, dando a Clarissa uma força admirável, e que faz de tudo para esconder as suas fragilidades em nome de quem ama.

 

 No geral, AS HORAS é um excelente drama multi plot. Recomendado.

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  • 1 year later...
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 Visto TRASH: A ESPERANÇA VEM DO LIXO

 

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   Na trama, Rafael, Gardo e Rato (Rickson Tevez, Eduardo Luiz e Gabriel Weinstein) são três garotos que trabalham em um lixão. Certo dia, eles encontram uma carteira pertencente a José Ângelo (Wagner Moura) um homem que reuniu provas que incriminam Santos(Stepan Nercessian) um poderoso politico corrupto  além de uma grande quantia em dinheiro. A carteira possui um código que revela a localização das provas e do dinheiro. Agora, os três meninos se vêem perseguidos por policiais corruptos a serviço de Santos.

 

  Co produção entre Brasil e Estados Unidos, TRASH: A ESPERANÇA VEM DO LIXO mostra-se um filme repleto de boas intenções ao colocar um elenco juvenil de não atores muito bem dirigidos, apoiado por um time de atores nacionais e internacionais bastante talentosos. Infelizmente, o roteiro escrito por Richard Curtis mostra uma séria crise de identidade. Se na maior parte do tempo, TRASH dá a impressão de querer ser uma aventura lúdica, onde o cenário de pobreza e corrupção do nosso país são mero pano de fundo para uma aventura juvenil, em outros momentos ele parece empregar um tom político e social mais pesado e engajado. Não que eu ache impossível conciliar as duas coisas, mas o roteiro de Curtis e a própria direção do Daldry não conseguiram encontrar um equilíbrio. Portanto, nunca consigo de fato embarcar no tom descompromissado com que os garotos encaram algumas das situações de perigo em que se envolvem, nem me sentir tenso nas sequências mais pesadas, com a narrativa ficando em um incômodo meio termo.

 

 Apesar deste e outros pequenos defeitos, TRASH merece elogios por ser uma produção hollywoodiana que mostra o lado feio do Brasil, sem mergulhar em clichês da forma como os americanos nos enxergam. Tal traço da produção, somada ao fato de ela ser falada em sua maior parte em português até justifica a presença de Martin Sheen e Rooney Mara, já que seus personagens não precisavam ser americanos, e os diálogos em inglês surgem bastante deslocados dentro do filme, tanto por parte dos jovens atores, quanto por parte dos atores internacionais.

 

 É um filme bom, mas na visão geral, um tanto irregular.

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  • 9 months later...
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 Visto BILLY ELLIOT

 

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   A trama situada na Inglaterra dos anos 1980, acompanha o jovem Billy Elliot (Jamie Bell) um jovem que perdeu a mãe recentemente, e cuja família enfrenta grave crise financeira, devido as greves ocorridas durante a Era Tatcher. Billy treina boxe, mas certo dia, ao assistir acidentalmente as aulas de balé da Sra. Wilkson (Julie Walters) se fascina pelo universo do balé clássico. Incentivado por Wilkson, que vê no garoto um talento nato, Billy resolve desafiar a sua família para seguir aquela que acredita ser a sua verdadeira vocação.

 

  Longa de estréia de Daldry, BILLY ELLIOT, é um drama simples, mas eficaz dentro de sua proposta. No cerne da narrativa, temos é claro a luta do protagonista contra o preconceito da família (e seu próprio) contra a dança. Afinal, seguindo a "lógica" inicial, se um menino se interessa por balé, consequentemente é homossexual. É esse preconceito que surge no filme antagonizando com o talento nato que Billy exibe ao dançar. O jovem Jamie Bell, que na época também fazia a sua estréia no cinema se mostra uma escolha bastante acertada ao retratar os conflitos de um personagem título bastante angustiado, mas que realmente parece esquecer tudo quando esta dançando.

 

 O filme se beneficia também por seu time de coadjuvantes, que agregam muito a jornada de auto descoberta do protagonista, sem com isso parecerem meros "personagens escadas". Julie Walters, mais conhecida como a mãe de Rony Wesley na franquia HARRY POTTER entrega com a sua Sra. Wilkson uma mentora dura, que mesmo oferecendo a chance de Billy mudar de vida, parece ela mesma presa em um casamento infeliz. E é curioso notar como Daldry parece retratar as aulas de balé da Sra. Wilkson como sendo muito mais duras e exaustivas do que as aulas de boxe que Billy frequenta no começo do filme, reforçando a ideia de que balé não é "para menininhas".

 

 Outro destaque no elenco é Gary Lewis, que interpreta o pai de Billy. O Sr. Elliot nos é mostrado como um homem que esconde dos filhos (e de si mesmo) a dor que sente pela perda da esposa. Ao mesmo tempo, o cenário político da época envolvendo a crise econômica enfrentada nos anos 80 pela Inglaterra surge como um interessante pano de fundo, que só aumentam as tensões na família Elliot.

 

 No geral, BILLY ELLIOT é um bom filme que vale a conferida.

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