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Os Miseraveis, Tom Hooper


CACO/CAMPOS
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Russell Crowe aparece em novas imagens de OS MISERÁVEIS

26/03 - 16h25

 

Na semana passada, foram divulgadas as primeiras imagens do musical Les Misérables, de Tom Hooper (O Discurso do Rei), que traziam Hugh Jackman (Gigantes de Aço) vestido como um verdadeiro miserável. Desta vez, o site HeyUGuys liberou as primeiras fotos de Russell Crowe (Robin Hood) no papel do Inspetor Javert. Confira:

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Após as doze imagens divulgadas , a adaptação cinematográfica de 'Os Miseráveis' (Les Miserables) ganha mais uma.

Hugh Jackman e Anne Hathaway estampam.

Confira:

miseraveis_16.jpg

 

 

Russel Crowe ('Robin Hood') viverá o vilão, o metódico inspetor Javert. Hugh Jackman ('Wolverine') será o protagonista Jean Valjean. Anne Hathaway ('Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge') interpretará Fantine. Sacha Baron Cohen, o eterno 'Borat', viverá o Monsieur Thenardier. Amanda Seyfried ('A Garota da Capa Vermelha') vive Cosette.

 

A cantora Taylor Swift ('Idas e Vindas do Amor') foi dispensada do elenco. Ela viveria Eponine. Em seu lugar, foi contratada a inglesa Samantha Barks, que ficou em terceiro lugar no reality show musical 'I'd Do Anything'.

 

O diretor Tom Hooper, vencedor do Oscar de Melhor Filme e Direção por 'O Discurso do Rei' (The King's Speech), comanda.

 

A Working Title produz, e o orçamento será milionário.

 

A história se passa na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo e os motins de junho de 1832. Acompanhamos a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte.

'Os Miseráveis' foi adaptado dezenas de vezes para as telas. Em 1998, Bille August dirigiu um filme estrelado por Liam Neeson, Geoffrey Rush, Uma Thurman e Claire Danes.

 

Fonte

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OS MISERÁVEIS deve ter três horas de duração

25/10 - 16h24.

russell-crowe-hugh-jackman-les-miserables.jpg

 

 

Logo após ser anunciado que O Hobbit: Uma Jornada Inesperada terá 2h40 de duração, outro filme esperado da temporada será bastante longo: Os Miseráveis, musical dirigido por Tom Hooper (O Discurso do Rei), com base no clássico livro de Victor Hugo, terá quase três horas de duração.

Jeff Sneider, da Variety, publicou em seu Twitter: “Ouvi dizer que Os Miseráveis está com três horas de duração e que o estúdio não tem planos de cortar. Acho que os fãs terão o épico que eles esperam”.

O filme traz Hugh Jackman (Gigantes de Aço), Russell Crowe (Robin Hood), Anne Hathaway (Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge) e Amanda Seyfried (12 Horas) no elenco e chega aos cinemas em 29 de março.

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A última safra do ano, parte ll a valsa dos revoltados. Ana Maria Bahaina

 

lesmiz2.jpg

 

Os dois últimos grandes lançamentos da temporada-ouro estrearam aqui no dia de Natal e, quando escrevo isto, estão brigando ferozmente pelo domínio da bilheteria: Os Miseráveis, de Tom Hooper, está na liderança com 18 milhões de dólares num número menor de telas –2.808– que Django Livre, de Quentin Tarantino, no seu encalço com 14 milhões de dólares em 3.010 telas.

Como ambos estão indicados aos Globos de Ouro e seus respectivos distribuidores acreditam que vão mais longe, até os Oscars, o público brasileiro só vai vê-los respectivamente dia 18 de janeiro (Django) e 1 de fevereiro (Miseráveis). Só para vocês calibrarem seus calendários, as indicações ao Oscar saem dia 10 de janeiro e as estatuetas serão entregues dia 24 de fevereiro. Os Globos serão entregues dia 13 de janeiro. Comparem com as datas das estrêias no Brasil e verão o quanto Universal (Miseráveis) e Weinstein/Sony (Django) estão contando com estatuetas e indicações para alavancar suas campanhas.

Muito pessoalmente, os dois filmes apresentaram problemas para mim. Reforço o muito pessoalmente porque suspeito que, para muitos espectadores, as coisas que não me apeteceram são justamente as que vão encanta-los. Essa é a natureza do cinema (e da música também). E o seu poder, também.

Admiro em ambos o seu fôlego e audácia. Os Miseráveis ataca de frente um monstro sagrado do teatro musical –60 milhões de ingressos vendidos em 42 países, que por sua vez já digeria um monstro sagrado da literatura, o vasto épico de Victor Hugo sobre redenção e amor durante a Revolução de Junho que, na Paris de 1832 tentou em vão restaurar a república. Django Livre encara o esqueleto no armário das novas nações do continente americano: a escravidão. Para mim, os resultados desses projetos ambiciosos foram desiguais, mas fica registrado meu enorme respeito por Hooper e Tarantino por terem tentado, sem meias medidas.

Nota de esclarecimento: não sou fã de musicais. A não ser que se trate de documentários como Gimme Shelter (sobre os Rolling Stones em sua turnê de 1969) e Don’t Look Back (sobre como Bob Dylan virou Bob Dylan) ou filmes em que história, por ela mesma, pede momentos de música (como Quase Famosos), o artifício de parar tudo para que os personagens se expressem cantando tem apenas um efeito, comigo: me fazer imediatamente desconectar da narrativa.

 

Há exceções notáveis (uma delas em Magnolia, de Paul Thomas Anderson), mas vamos ficar por aqui. Basta dizer que, em Os Miseráveis, o recurso me incomodou muito menos por uma suprema ousadia de Hooper: em vez de dublar peças pré-gravadas em estudio, todos os atores foram captados cantando ao vivo, no set. Isso revelou, por exemplo, que Russel Crowe, no papel do implacável Javert, carcereiro e perseguidor do herói Jean Valjean (Hugh Jackman) não deveria ousar cantar além de sua banda de rock. Mas deu também a Jackman, Anne Hathaway (Fantine) e a grande revelação do filme, o britânico Eddie Redmayne (Sete Dias com Marilyn) como o revolucionário Marius, a oportunidade de cantar como uma extensão de seus personagens, e não como proeza vocal.

O resultado é gloriosamente imperfeito e intensamente dramático — e aqui todos os que, como eu, tem reservas quanto às convenções do musical, vão começar a se afastar de Os Miseráveis. Porque este não é um filme onde se pratica contenção e sutileza: os heróis Jean Valjean, Fantine e sua filha Cosette (Amanda Seyfried) sofrem terrivelmente; Javert é um vilão implacável; jovens se sacrificam por amor e idealismo; e mesmo morrendo de tuberculose Fantine/Hathaway canta sem parar. Em 1862, a obra de Victor Hugo fundamentou o realismo na literatura. Um século e meio depois, ela serve de base a arroubos de ultra-romantismo.

Fãs da peça (e fiz questão de ver o filme, pela primeira vez, com uma verdadeira especialista ao meu lado, para compensar minha predisposicão contra musicais…) não vão se decepcionar. Vão, possivelmente, estranhar mas admirar a opção pelo canto dramático no lugar do canto exato, e notar onde o filme diverge da peça como narrativa. São escolhas muito conscientes de Hooper, que compreende bem as necessidades diferentes de tela e palco, e usa todos os recursos do cinema para mostrar em larga escala tudo o que a obra de Victor Hugo descreve em detalhes e a peça menciona com poucos elementos de cena: os trabalhos forçados! Paris! As barricadas dos revolucionários!

Com Django Livre, minha admiração pela dupla ousadia de Tarantino – escolher a escavidão como tema e o spaguetti-western como forma – começou a esfriar quando certas pequenas coisas começaram a se empilhar em cima de suas bravas escolhas. Coisas como:

O fato de Christoph Waltz estar basicamente repetindo seu papel em Bastardos Inglórios – o cavalheiro extremamente educado, calmo e articulado, capaz de incríveis atos de violência sem perder nenhuma dessas qualidades.

A necessidade de colocar um europeu branco (o dentista/caçador de recompensas vivido por Waltz) como a porta da salvação/mentor/educador do escravo negro (Jamie Foxx).

Uma série de coisas displicentes, como uns bons 15 minutos de sobra, uma aparição desnecessária de Tarantino, erros pequenos e não tão pequenos de continuidade.
A ideia de compensar a medonha violência, a violação mesmo, da escravidão, com a super-violência da vingança de Django não me convenceu inteiramente. Eu gostaria de ver um filme em que Tarantino não se auto-referenciasse, em que ele se desafiasse a evoluir. Estou esperando por isso faz tempo, e outros realizadores da geração dele já dispararam na frente.

Tendo dito isso, Tarantino continua sendo um dos melhores dialoguistas que temos, e o que Leonardo Di Caprio faz com seu Calvin Candle, um senhor de escravos com o refinado sadismo que só o poder absoluto possibilita, é a melhor coisa e a mais exata medida do que Django Livre poderia ter sido.
 

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Os Miseráveis conta com as vantagens de uma super-produção: o visual de época é colossal, vívido e o elenco está entre os melhores que o dinheiro pode comprar. Possui ainda um começo e um fim espetaculares, tanto no sentido da grandiosidade quanto do significado. O resto são defeitos. A estória de amor, simplista e previsível, rouba atenção de tramas que poderiam facilmente gerar resultados melhores. Personagens interessantes saem de cena de forma prematura e/ou inesperada, enquanto merdas como o casal de "malandros" continuam enchendo o saco até quase o fim. A maioria das canções não é exatamente cativante, se prestando mais a substituir diálogos do que a se sustentar por si próprias. No fim, não é que o filme seja ruim. Mas a quantidade e relevância dos defeitos deixam claro que não é pra tanto.

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