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The Grind House


Nacka
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A proposta do filme é bem essa: simular uma Grindhouse' date=' alcunha pros cinemas dos anos 70 que passavam filmes terror, pornô, sci-fi trash e filmes B em geral. então, acho que eles vão tá pouco se fudendo se compararem ou não.

 

ou: ver uma coisa desse calibre em um cinema cheio deve ser foda. 06

 

A história do Rodriguez parece que vai ser MUITO mais foda que a do Tarantino. 

 

Por quoi?

 

Porque mulher com metralhadora na perna enfrentando zumbis é infinitamente mais divertidamente bizarro do que carro indestrutível matando todo mundo. 03 Ou pelo menos é o que esse maluco aqui pensa.

 

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Nem hein. Acho que Tarantino tá muito além de ser só um cara que faz diálogos espertinhos.

 

131313

 

 

Sério que vcs acham um carro indestrutível (Tarantino) melhor do que uma garota com uma metralhadora no lugar da perna lutando contra zumbis (Rodriguez)?

 

 

131313

 

Não julgo um filme pela sinopse. A execução é 43275659654298 vezes mais importante que a proposta. Então, Tarantino > Rodriguez.
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O Rodriguez dirigiu a adaptação de Sin City ao lado do criador das HQs. O trabalho dele nem foi lá tão grande, pq eles copiaram o gibi quadro a quadro no chroma-key e com supervisão do criador... mas ficou foda. 06

 

não vi muito do resto da filmografia dele, que tem a trilogia do El Mariachi (que eu não vi nada), Um Drink no Inferno (que eu não vi tbm) e a trilogia Pequenos Espiões, que eu não gosto não...
rubysun2007-02-26 14:40:01
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Não acho que Rodriguez saiba como fazer o clássico humor negro em cima da violência, com o Tarantino sabe fazer como só ele.

 

Mas...

 

Sério que vcs acham um carro indestrutível (Tarantino) melhor do que

uma garota com uma metralhadora no lugar da perna lutando contra zumbis

(Rodriguez)?

 

Apesar de duas sinópses pra lá de bizarras, sim 0606

 

 

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só de ver uma mulher com uma metralhadora na perna já vale o ingresso

 

até agora Robert Rodriguez tá fazendo mistério sobre o visual dos zumbis do filme (será que os zumbis do Planet Terror vão ser no estilo Romero ou no estilo tosco do Resident Evil: O hóspede maldito)

 

 

cinéfilo2007-03-02 16:55:23

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só de ver uma mulher com uma metralhadora na perna já vale o ingresso

 

até agora Robert Rodriguez tá fazendo mistério sobre o visual dos zumbis do filme (será que os zumbis do Planet Terror vão ser no estilo Romero ou no estilo tosco do Resident Evil: O hóspede maldito)

 

 

 

Que seja Romero!!

 

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Nem hein. Acho que Tarantino tá muito além de ser só um cara que faz diálogos espertinhos.

 

131313

 

 

Sério que vcs acham um carro indestrutível (Tarantino) melhor do que uma garota com uma metralhadora no lugar da perna lutando contra zumbis (Rodriguez)?

 

 

131313

 

Não julgo um filme pela sinopse. A execução é 43275659654298 vezes mais importante que a proposta. Então' date=' Tarantino > Rodriguez.
[/quote']

 

Claro cara, eu so comentei 06

 

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Não acho que Rodriguez saiba como fazer o clássico humor negro em cima da violência' date=' com o Tarantino sabe fazer como só ele.

Mas...

Sério que vcs acham um carro indestrutível (Tarantino) melhor do que uma garota com uma metralhadora no lugar da perna lutando contra zumbis (Rodriguez)?

Apesar de duas sinópses pra lá de bizarras, sim 0606
[/quote']

 

Eu diria que parece uma boa sinopse de uma bomba. 06

 

O único ponto ‘positivo’ é que tem o queridinho Tarantino, ele pode fazer a merda que quiser que o povo aplaude.

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

E falemos a verdade, o seu público na maioria não é lá constituído de pessoas interessadas em qualquer conteúdo  reflexivo, contemplativo e informativo. Para eles basta ter sexo, drogas, rock pesado e ultra-violência que eles tem um orgasmo. Heheheh! 06

 

Tirando o rock teríamos diversos Alexs <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em potencial. Hahahah! 06
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putz' date=' eu não vi Um Drink no Inferno, mas esse parece ser um dos filmes mais personalíssimos da década.

 

Tarantino dirigindo terror? 16
[/quote']

 

Nem queira ver, a diferença como eu disse é que é Tarantino. Tenho certeza que se não tivesse creditado o seu nome no longa, ou sequer sua participação o filme seria queimado pelos mesmos que adoram.

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putz' date=' eu não vi Um Drink no Inferno, mas esse parece ser um dos filmes mais personalíssimos da década.

 

Tarantino dirigindo terror? 16
[/quote']

 

Nem queira ver, a diferença como eu disse é que é Tarantino. Tenho certeza que se não tivesse creditado o seu nome no longa, ou sequer sua participação o filme seria queimado pelos mesmos que adoram.

 

Um filme do Tarantino tem cheiro próprio, é reconhecível no escuro e debaixo d'água. Pra alguns fede, acontece...
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Não diria que ele tem tanta personalidade assim, já que como já disseram faz questão de chupar cenas inteiras de filmes Trash e outros gêneros. Ou por diversão ou por homenagem. Então, acho que isto diminui um pouco a qualidade de ‘cheiro próprio’.

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Ainda sim seu valor é questionável pelo simples fato de estarmos comentando sobre a sétima arte, logo não é uma ciência exata.  Então não teria tanta convicção que Tarantino é o melhor do gênero ou o pior.

 

Para mim ele nunca foi até agora. Por não ser versátil, não deixar de lado a ultra-violência, só para variar.

 

Mel Gibson recebe constantemente reprovação de muitos aqui pro exagerar na violência de seus filmes e não transcender disto. Enquanto Tarantino recebe homenagens aqui, acho uma puta injustiça. Reprovo ambos os diretores pro achar que o público no geral adora a política do Coliseu moderno. Violência pela simples pura violência, pela simples diversão. Acho que prefiro mil vezes ver um filme pornô com a Silvia Sant, ou Um Calígula do que um filme com uma mulher com uma arma na perna. E até preferira assistir mais filmes Pornôs com meus familiares do que de violência explicita. Ta certo que eles me deserdariam. Heheheh!06

 

Outra coisa tosca do que vi nas cenas do Trailer Grind House é justamente a moralidade nas cenas de nudez e sexo. Pode ser uma crítica em cima disto, mas duvido.

 

A nossa sociedade é tão fascinada e fomentadora com o sofrimento alheio, que reprova qualquer forma de amor especialmente o carnal. Isto me lembra do filme “O Povo Contra Larry Flynt” de Milos Formam, que dá um ultra sacode nesta cultura do martírio em detrimento com o sexo livre, ao exibir que preferimos ver a imagem de Cristo Crucificado do que cenas de nudez.

 

Além da falta de versatilidade de Tarantino, os atores, embora bons na maioria, no comando do diretor são uma porcaria. Pois reduz os diálogos na maioria de seus filmes a uma coisa grotesca e burlesca. E não me refiro as palavras de ‘baixo calão’, mas sim na execução que ao invés de criar uma situação muito mais coesa na tensão dos conflitos. O diretor busca tornar a situação banal e caricata. Embora alguns adorem por ser assim ou por ser simplesmente Tarantino, mas se fosse um filme nacional ou Pornô Chanchada. O pessoal iria vomitar: “ta vendo o cinema nacional só é isso”.  As atuações conseguem ser mais caricatas do que novela das 8h. E olha que odeio novelas! Muitos dos erros que muitos criticam em vários diretores, este diretor assimila a todos e ainda sim é adorado. Dá para entender? 09 E mesmo que escreva aqui um livro de muitas outras variantes da péssima qualidade da direção do Tarantino, seria perda de tempo. Já que é algo subjetivo, e também por ser cultuado como um Deus.

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Plutão, o Tarantino faz filmes situados em um mundo que aparentemente nada tem a ver com o "nosso" mundo; os personagens são o que se pode dizer de imutáveis, muito contundentes, estandartes. Pode chamar de caricaturas, ok, mas o que eu vejo é ele usar isso em favor do exercício cinematográfico: em Kill Bill por exemplo, de um jeito ou de outro, com aquela epidemia de citações, ele diz muito sobre si mesmo, além de brincar com as expectativas do espectador sobre o filme que vem a seguir. Não vejo como uma compilação dessas possa ser chamada de "plágio" ou sem personalidade, já que ele ambienta as coisas de acordo com as obsessões e cria personagens que vivem em um mundo que segue regras próprias. E vc achando caricato ou não, acho bem vivo, interessante, e não deixo de me cativar por aquilo. A violência é só um detalhe - falando sério. Um detalhe importante, mas que é um elemento do humor do filme (e não digo apenas de fazer gracinhas). Eu achei A Paixão de Cristo um porre, e sim achei a violência gratuita, mas o filme não "reconhecia" isso. É meio estranho esse raciocínio, mas um dos grandes charmes dos filmes do Tarantino é que eles sabem rir de si mesmos.

 

Pulp Fiction por exemplo. Você classifica como o quê? Ação? Drama? Suspense? Acho que é um filme difícil de encontrar elementos comuns aos outros filmes geralmente colocado nesses gêneros... pra mim o filme é uma comédia. É só ver as situações do filme, a maneira como os personagens encaram tudo.. Não é algo habitual.

Só pra frisar que acho irrelevante definir se o filme é de um gênero ou não, já que muitos ou são híbridos, ou transitam entre gêneros... mesmo assim, é interessante pra vc sacar o mood dos filmes dele.
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Plutão' date=' o Tarantino faz filmes situados em um mundo que aparentemente nada tem a ver com o "nosso" mundo; os personagens são o que se pode dizer de imutáveis, muito contundentes, estandartes. Pode chamar de caricaturas, ok, mas o que eu vejo é ele usar isso em favor do exercício cinematográfico: em Kill Bill por exemplo, de um jeito ou de outro, com aquela epidemia de citações, ele diz muito sobre si mesmo, além de brincar com as expectativas do espectador sobre o filme que vem a seguir. Não vejo como uma compilação dessas possa ser chamada de "plágio" ou sem personalidade, já que ele ambienta as coisas de acordo com as obsessões e cria personagens que vivem em um mundo que segue regras próprias. E vc achando caricato ou não, acho bem vivo, interessante, e não deixo de me cativar por aquilo. A violência é só um detalhe - falando sério. Um detalhe importante, mas que é um elemento do humor do filme (e não digo apenas de fazer gracinhas). Eu achei A Paixão de Cristo um porre, e sim achei a violência gratuita, mas o filme não "reconhecia" isso. É meio estranho esse raciocínio, mas um dos grandes charmes dos filmes do Tarantino é que eles sabem rir de si mesmos.

 

Pulp Fiction por exemplo. Você classifica como o quê? Ação? Drama? Suspense? Acho que é um filme difícil de encontrar elementos comuns aos outros filmes geralmente colocado nesses gêneros... pra mim o filme é uma comédia. É só ver as situações do filme, a maneira como os personagens encaram tudo.. Não é algo habitual.

Só pra frisar que acho irrelevante definir se o filme é de um gênero ou não, já que muitos ou são híbridos, ou transitam entre gêneros... mesmo assim, é interessante pra vc sacar o mood dos filmes dele.
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Bom comentário. Mas não concordo sobre a Paixão não "assumir" a violência, já que ela estava na premissa da história. Não violência por ela mesma, como o prato principal para os sádicos de plantão saborearem(a la O Albergue), mas como um elemento importante do sofrimento de Cristo; do episódio A Paixão de Cristo (neste aspecto o filme não engana ninguém, pois hora nenhuma ele se dispunha a falar dos milagres de Cristo, e sim da Paixão!).  A violência não aparece como "espetáculo" ou algo divertido. Neste sentido, a violência do Tarantino se transforma em algo divertido, "banalizado". No filme do Mel Gibson a violência é protagonista, mas na sua essência real - cruel - e não transformada em diversão.
Conan o bárbaro2007-03-06 21:49:31
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Só para complementar então: esse negócio de A Paixão não "assumir" a violência foi só no parâmetro que o Plutão fez entre Tarantino e Gibson. A maneira como ela foi usada pra mim foi de maneira óbvia, achei o filme muito óbvio. A própria violência do filme era absurda, e o impacto que fez em mim não foi o de sentir o flagelo que Gibson tentava transmitir, mas que chegava a um exagero quase gore; que levava o filme a quase uma aura camp, que os filmes do Tarantino tem, e que o de Gibson se levava a sério, sério demais.

 

Longe de mim condenar o filme pela violência ou de exigir justificativas para o uso de um artifício qualquer (i.e. violência) para fazer um filme. A mensagem que Gibson queria transmitir era através de sangue (ficou bonito isso 06), mas o resultado, na falta de termos melhores, ficou um pouco desfuncional entre o tom sério e o exagerado.

 

Mas é um filme que eu gostaria de rever.
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