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Forum Cinema em Cena

American Horror Story


Mr. Scofield
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 Já eu achei COVEN a mais fraca das três. Não foi uma temporada ruim, na verdade estava cheio de boas idéias. Mas alguns plots eram apresentados como sendo grandiosos, para depois serem resolvidos de maneira boba, como a guerra entre as bruxas e as feiticeiras vodu, ou o plot envolvendo os caçadores de bruxas.

 

 Pessoalmente acho que ASYLUM segue sendo a melhor temporada da série até então, conseguindo navegar entre vários subgêneros do horror com elegância e coesão, e também a temporada que conta com as melhores atuações.

 

 Teaser estendido da próxima temporada, FREAKSHOW

 

 

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  • 4 weeks later...
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 Foi um bom começo de temporada. A Paulson tá mandando muito bem como as gêmeas siamesas. Os efeitos usados para cria-las, assim como as diferenças de personalidade das duas vistas instantaneamente também ficaram ótimos. O palhaço assassino é arrepiante também, e fiquei curioso pra saber qual será a relação dele com o circo.

 

 Enfim, não foi uma premiere explosiva, mas com certeza capturou minha atenção, me deixando bem curioso para o que vem por ai.

 

 PS: Claro que Ryan não podia deixar de referenciar o clássico FREAKS de Tod Browning mostrando a Elsa (personagem da Lange) assistindo a um trecho da película.

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American Horror Story” é renovada para a quinta temporada 
Vem mais bizarrice por aí 
Por Arianne Brogini - 13/10/2014 14:49 
 

  fto_ft1_35434.jpg Jessica Lange em Freak Show

Depois do anúncio de mais um ano para Walking Dead, agora é a vez de American Horror Storyganhar mais episódios. O seriado de terror, cuja quarta temporada começou em 8 de outubro nos EUA, voltará para em 2015. A decisão de renovar a série veio após a ótima estreia de Freak Show, que teve cerca de 10 milhões de espectadores no canal FX.

 

 

FONTE: OCAPACITOR

 

Gostei muito da notícia. Adoro a série.

Ainda não se sabe qual será o subtítulo e nem a história do que veremos ano que vem. Como você deve saber, American Horror Story muda sua história a cada ano.

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 Gostei do ep. 02, que teve a introdução de Del, o Homem Forte interpretado por Michael Chiklis, e Desiree, a hermafrodita de três seios vivida por Angela Basset. Del parece ter chegado pra tentar dominar o lugar, já batendo de frente com Elsa e Jimmy (possivelmente o seu filho). Esse conflito pelo poder do circo inclusive já fez a sua primeira vítima.

 

 O misterioso e deformado palhaço assassino continua a fornecer o gore para o show. Embora a sua historia não avança muito, o palhaço surpreendentemente ganha um cúmplice na figura do mimado (e psicótico) Dandy. Esta ai um personagem interessante. Mesmo nascido em berço de ouro, Dandy sente-se um monstro (e é mesmo). Por isso é bem lógico que por se sentir assim, ele tenha tentado se juntar ao show de horrores, e acabou se aliando ao palhaço assassino quando sua mãe pirada levou o maníaco maquiado para "entreter a criança".

 

 Mas Bette e Dottie continuam sendo as personagens mais complexas da série. Curioso que embora Dottie seja mais rude e arredia e Bette seja mais doce e acessível, parece que a irmã siamesa B tem tendências psicóticas bem maiores do que a irmã siamesa D. A cena do numero musical (embora totalmente anacrônica) foi linda de se ver como víamos ao mesmo tempo uma talentosa Dottie surpresa consigo mesma pela capacidade de cantar, e a triste frustração de Bettie por não conseguir acompanhar a irmã e ser relegada a segunda voz. Parabéns para a equipe de efeitos especiais e para o trabalho de Sara Paulson.

 

Enfim, este 4x02 foi um bom episódio. Nada genial, mas plantou as sementes certas para que algo muito melhor possa vir.

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Palhaços profissionais dos Estados Unidos protestam contra American Horror Story
De Rodrigo Torres ▪ quarta-feira, 15 de outubro de 2014 - 17h17 

Associação acusa a série de horror do FX de estimular a mística em torno do “medo de palhaço”. Vilão de Freak Show é o serial killer Twisty, the Clown.

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Após muito investir na divulgação de American Horror Story: Freak Show, o FX começa a colher os frutos do buzz gerado e, há alguns dias, naturalmente, é publicado todo tipo de notícia relacionado à série: a iminência do lançamento da aguardada quarta temporada, as críticas (em geral positivas) ao episódio de estreia, a quebra de recorde de audiência... E, agora, um protesto do principal órgão de palhaços profissionais dos Estados Unidos. Sério!

 

 
161066.jpgTwisty the Clown"Hollywood faz dinheiro sensacionalizando a norma", começou Glenn Kohlberger, presidente da Clowns of America International, até criticar o fato de o vilão da série ser um violento palhaço, Twisty. "Eles conseguem pegar qualquer situação, não importa quão boa ou pura, e transformar num pesadelo", lamentou o homem, nada satisfeito em ver um profissional de sua classe atacando casais com uma tesoura e sequestrando um ônibus escolar.

"Nós não admitimos, de modo algum, que qualquer mídia gere sensacionalismo ou estímulos à coulrofobia ou 'medo de palhaço'", disse Kohlberger, referindo-se a um termo psiquiátrico cunhado há décadas e reclamando uma mítica presente em obras literárias seculares. Certamente, a principal preocupação do gestor é o futuro de sua organização, que enfrenta uma crise: hoje, são 2.500 profissionais inscritos na sociedade, número bem inferior aos 3.500 de 10 anos atrás.

 

Glenn Kohlberger tem um alterego. Seu nome de palhaço é Clyde D. Scope.

 

 

FONTE: ADORO CINEMA

 

  Porra, fazer o que se palhaços dão medo? Se vai reclamar de American Horror Story, então também tem que ir reclamar com a DC por causa do Coringa, com o Stephen King por causa do IT, com o Rob Zombie por causa de REJEITADOS PELO DIABO, etc, etc, etc.

 

PS: Palhaços são sindicalizados?! :blink:

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Visto o 4x03, 

 

 Com "Edward Mordrake, Part 1" esta 4ª temporada entrega o seu melhor episódio até aqui, justamente em um episódio passado durante o halloween. Se no episódio passado vimos um pouco do lado sombrio da doce Bettie, este episódio mostrou um pouco das tendencias egoístas de Dottie, em uma sequência de sonho em que ela é separada da irmã, visão compartilhada por Bettie, mas o que é um sonho para Dottie é um pesadelo para Bettie. Gosto de como a série trabalha a dictomia entre as duas, fugindo da armadilha de simplesmente transforma-las na irmã boa/irmã má, tendo ambas seus lados sombrios e altruístas.

 

 Mas embora as gêmeas continuem a ser as claras protagonistas, este episódio pertenceu mesmo a Ethel, a sofrida mulher barbada. Kathy Bates dominou praticamente todas as cenas de que participou. E foi tocante ver as lágrimas que Ethel ao ser informada por um médico que devido a um caso grave de cirrose, tinha pouco tempo de vida. Mas as lágrimas da mulher barbada não são provocadas pela sentença de morte que acabara de receber, e sim por pela primeira vez na sua vida, alguém a tratar com respeito.

 

 Ethel também divide uma interessante cena com Dell, onde os dois falam de seu passado e é confirmado aquilo que já estava obvio. Dell é mesmo o pai de Jimmy. Michael Chklis também esta de parábens nesta cena, já que consegue mostrar novas facetas de seu "Homem Forte", que é assim egoísta e violento, mas podemos ver neste homem bruto uma ponta de humanidade, quando ele pergunta a si mesmo se as coisas poderiam ter sido diferentes se ele tivesse ficado por perto para ver o filho crescer.

 

  A trama envolvendo o palhaço assassino não evoluiu muito, mas foi interessante ver a influência que o serial killer esta tendo sobre o mimado Dandy. Em uma hilária homenagem ao clássico HALLOWEEN de John Carpenter, vemos uma quase paródia do filme de 78, com Dandy usando a mesma fantasia de palhaço que o icônico vilão Michael Myers usou, e sua patética tentativa de matar a sua empregada, que praticamente rÍ da cara dele. Uma sequência que equilibrou muito bem o suspense e o humor negro.

 

 O episódio introduz também os vigaristas Stanley e Maggie, vividos por Denis O'Hare e Emma Roberts. A dupla pretende lucrar vendendo orgãos de aberrações para museu de ciência, embora Maggie pareça um pouco reticente com a ideia de assassinato. Maggie já consegue se infiltrar no circo, fazendo-se passar por uma cartomante, e é de forma inteligente que a série mostra como a golpista consegue enganar Elsa para ser contratada pelo circo, ao fazer um rápido exercício de observação na tenda de Elsa no melhor estilo Sherlock, e olhando para uma bola de cristal, dizer para a dona do freak show exatamente o que ela quer ouvir. Foi apenas uma introdução, mas estou curioso pra saber como será a jornada da dupla de golpistas na trama.

 

 Mas a grande novidade que este episódio trouxe foi a introdução do sobrenatural no enredo de FREAK SHOW, através da lenda de Edward Mordrake, interpretado por Wes Bentley. A lenda circense do personagem é contada de forma a emular o cinema mudo. Mordrake era um cavalheiro com habilidades musicais incríveis, mas também uma aberração que tinha um rosto deformado e sorridente na parte de trás da cabeça, cuja voz só o próprio Mordrake conseguiria ouvir. Mordrake teria entrado para um freakshow, e seguindo as ordens de sua face maligna, matou todos os colegas, se matando em seguida. Desde então há a lenda de que nenhum circo pode se apresentar ou mesmo ensaiar no dia das bruxas, caso contrario, Edward virá e levara alguém da trupe para o inferno.

 

 É claro que Elsa ignora a lenda, e incentivada pelas "previsões" de Maggie ensaia um numero musical, que acaba por invocar o espírito de Mordrake. Alias, devo dizer que apesar do numero musical de Elsa ter uma função dentro da trama, esse negócio de ter um numero musical por episódio começa a me incomodar. Um que todas as musicas escolhidas são anacrônicas. E dois que me soa desnecessário. Por enquanto, Elsa tem soado bem aborrecida, e a personagem mais fraca de Lange nestas quatro temporadas da série.

 

 Mesmo assim, gostei muito do personagem de Mordrake, surgindo de uma fantasmagórica névoa esverdeada, como uma mistura de mágico do mal e Dr. Caligari. Com a promessa de levar um membro da trupe para o inferno, foi o episódio que mais me deixou na expectativa para o próximo nesta temporada. Espero que tenham coragem e não Mandrake não leve um personagem/figurante qualquer, e cause um real impacto na série. Curioso para ver como o halloween acabara em FREAKSHOW.

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American Horror Story: Freak Show | Neil Patrick Harris aparecerá na sérieAtor e seu marido, David Burtka, estarão na quarta temporada
Aline Diniz
29 de Outubro de 2014
 
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Neil Patrick Harris e David Burtka
 

Neil Patrick Harris participará da quarta temporada deAmerican Horror Story, Freak Show. As informações são do TV Line.

Segundo o site, o ator e David Burtka, seu marido  na vidareal, aparecerão nos últimos episódios do ano. Harris viverá um vendedor camaleão nos dois últimos capítulos de Freak Show, Burtka terá uma trama sensual envolvendo apersonagem de Jessica Lange.

O convite a Harris foi feito pelo criador da série, Ryan Murphy, através do Twitter em agosto, depois que o ator comentou na rede social sua vontade de participar do programa.

American Horror Story: Freak Show é exibida às quintas-feiras nos EUA pelo canal FX. A temporada chegará ao Brasil pelo mesmo canal no primeiro trimestre de 2015.

 

FONTE: OMELETE

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American Horror Story: Freak Show | Lily Rabe retornará à série reprisando sua personagemAtriz volta ao décimo episódio da quarta temporada
Aline Diniz
29 de Outubro de 2014
19
 
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American Horror Story vinha sendo uma antologia atéFreak Show, que começou (lentamente) a interligar as temporadas da série. Depois do anúncio de que Pepper (Naomi Grossman) retornaria ao quarto ano, foi divulgado agora que Lily Rabe  também volta ao programa.

Segundo o site da revista EW, Rabe também estará na quarta temporada reprisando seu papel como a freira irmã Mary Eunice, que viveu em Asylum, o segundo ano da série.

Sua primeira aparição acontecerá no décimo episódio deFreak Show, e terá envolvimento direto com Pepper e como ela acabou indo do circo de horrores ao manicômio Briarcliff.

American Horror Story: Freak Show é exibida às quintas-feiras nos EUA pelo canal FX. A temporada chegará ao Brasil pelo mesmo canal no primeiro trimestre de 2015.

 

FONTE: OMELETE

 

 Adoro Lily Rabe e a Irmã Mary Eunice de ASYLUM foi sua melhor personagem nas três temporadas que participou. Vamos ver como vai funcionar esse crossover entre FREAKSHOW e ASYLUM.

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 Visto o 4x04

 

 "Edward Mordrake part II" não decepcionou, e não apenas foi o melhor da temporada até aqui, como também o episódio mais movimentado, trazendo refrescantes mudanças para o universo de FREAK SHOW. Todo o episódio girou na busca de Edward Mordrake (Wes Bentley em excelente participação especial) em busca de uma "Aberração de alma pura" para integrar a sua trupe fantasmagórica. Ao mesmo tempo, o caminho dos circences enfim se cruzou com o do palhaço assassino e seu novo parceiro Dandy quando Jimmy e Maggie ficam encalhados na estrada e acabam testemunhando mais uma das tentativas de fuga frustrada dos reféns do palhaço.

 

  Centrando-se nessas duas linhas narrativas, o episódio fluiu de maneira maravilhosa. Conhecemos de forma rápida as origens de alguns dos freaks da trupe de Elsa Mars, seus medos e anseios a medida em que eram confrontados por Mordrake, em uma mistura de gentileza e ameaça. O passado de Elsa também nos foi revelado, onde ficamos sabendo um pouco sobre a sua história na Alemanha, e o modo como perdeu as pernas do joelho para baixo. O episódio também teve direito a perseguição, com o palhaço assassino e Dandy (Finn Wittrock). Não conhecia este ator, e ele está se mostrando a grande revelação da temporada. Ao mesmo tempo em que é um psicopata homicida, o rapaz é uma criança birrenta que não cresceu. A forma como ele grita repetidamente "I Hate You" é bizarramente assustadora.

 

 O desfecho foi atmosférico e adequado. A série não teve medo de arriscar, retirando um personagem importante da trama pelas mãos de Mordrake. E devo dizer, que tendo em vista aquilo que ele alegava buscar, sua escolha foi bem adequada, embora eu confesso, não esperava. O status do circo diante da cidade de Júpiter mudou pra melhor, e aparentemente (é claro) as coisas vão melhorar. Mas mal sabe o circo e a cidade, que pularam da frigideira pra cair no fogo, como mostra a cena final.

 

Ah, graças a deus, não teve nenhum numero musical neste episódio.

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 Visto o 4x05

 

 Achei um episódio bem fraquinho, depois dos ótimos episódios girados em torno do Halloween. Os mercenários vividos por Dennis' O Hare e Emma Roberts ainda não disseram a que vieram, e aqueles devaneios do Stanley dele matando os Freaks e os expondo no museu enchem o saco. Entretanto, plantaram uma semente de um possível romance entre o Jimmy e a Maggie, que parece não querer que Jimmy se torne vítima do Stanley, e isso pode gerar coisa legal.

 

 Finalmente deram algum plot pra Desiree. Angela Basset é uma ótima atriz e estava sendo desperdiçada. Ela descobriu ser 100%, e não uma hermafrodita de fato. Gostei também do fato de ela ter feito amizade com Ethel. O episódio também revelou que Del é homossexual, o que explica sua falta de comparecimento com a esposa (e o simples fato de ter casado com uma suposta hermafrodita, pra começar). Alias, quando ele descobriu o que o médico da cidade pretendia fazer, senti pena do próprio doutor, que teve as mãos esmagadas por Dell.

 

  Tenho que admitir que foi um saco ver as frustradas manias de grandeza da Elsa. Esta sendo a pior temporada pra Jessica Lange.

 

  Mas quem roubou mesmo a cena foi o Dandy, que já provou que será um excelente substituto para o Palhaço Twisty, e a mãe superprotetora da Frances Conroy. Os dois salvaram o episódio. Alias, se antes usaram Dandy pra homenagear HALLOWEEN, neste episódio optaram por homenagear PSICOPATA AMERICANO, com toda uma satirização do tratamento de beleza do Christian Bale no filme. Dandy está se mostrando um ótimo vilão.

 

 E se a trama de recalque da Elsa com as gêmeas foi um saco, pelo menos gerou um ótimo gancho, com Elsa aceitando a oferta que foi feita lá no primeiro episódio, e entregando as gêmeas para a mãe do Dandy, como um "novo brinquedo". Curioso pra ver como vai funcionar a dinâmica Dandy, Bettie e Dottie.

 

 No geral, achei o episódio mais fraco da temporada, mas que guarda potencial para que venham coisas melhores.

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 Visto o 4x06

 

  Melhor que o da semana passada, mas ainda longe do potencial que a série tem a oferecer. Por ser focado em grande parte em Elsa, personagem que não conseguiu me cativar, tornou o episódio um pouco desinteressante para mim. Por outro lado, a subtrama envolvendo Maggie e seu dilema em matar uma das aberrações para o seu parceiro Stanley deu um toque de profundidade a personagem, que apesar de ser uma golpista, esta longe de ser uma assassina como Stanley. Só o romance entre ela e Jimmy é que não esta convencendo muito,já que não tivemos realmente um momento que apresente uma conexão forte entre os personagens.

 

  Nesta semana, Paul, o homem dos braços curtos que basicamente fazia figuração ganhou uma trama própria, ao descobrirmos não só que ele é amante de Elsa, como também mantém um caso com a enfermeira lá do primeiro episódio, e que ambos acabaram apaixonados. Claro que quando um personagem menor ganha destaque é sinal de que algo horrível esta prestes a acontecer com ele, e é justamente o que ocorre, quando Elsa, descobrindo que muitos de sua trupe estão desconfiando que ela tenha algo a ver com o desaparecimento das gêmeas, exige uma prova de lealdade, e faz Paul ir para a "roda da fortuna" usada pelos atiradores de faca, que termina com o homem dos braços curtos tomando uma facada na barriga (mas pelo menos não morto até o fim do episódio). Tal ato deixa claro que Elsa já esta pra lá de louca, e que o circo esta prestes a colapsar.

 

  Enquanto isso, as gêmeas estão sob a tutela de Dandy, que as trata como princesas. Bette é claro, adora a situação, e se declara apaixonada pelo assassino minado (embora desconheça essa sua natureza). Já Dot vê Dandy como um idiota, e se sente presa em uma "Gaiola dourada", mas pretende se aproveitar da situação para usar o dinheiro do rapaz pra pagar a operação de separação, mesmo sabendo que isso resultara na morte de Bette. Se nos primeiros episódios, elogiei a construção das personagens, que fugiam do estereótipo "gêmea boa, Gêmea má", nos últimos dois Bette tem sido mostrada como um anjinho tolo, e Dot como um demônio esperto. Espero que voltem para a abordagem inicial, que mostrava que ambas as irmãs tem luz e sombras em suas almas.

 

 E vamos esperar que FREAKSHOW melhore. A série já mostrou que tem um baita potencial, e personagens interessantes, mas desde a morte do palhaço Twisty, só tem exibido episódios medianos.

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  • 2 weeks later...
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 Porra, FREAKSHOW deu uma estagnada legal. Praticamente nada acontece neste episódio. Fica tudo na promessa. A coisa mais relevante que aconteceu foi o Dell não tendo coragem de matar o filho e assumindo pra todos que ele é seu filho (o que como Elsa ressalta, não é nenhuma prova de coragem vinte e quatro anos depois). Tivemos algumas sementes plantadas que podem render situações bem legais, como Ethel descobrindo a verdadeira natureza de Elsa, e a transformação da enfermeira em uma "mulher cobra" pelo próprio pai. Ah, a relação de Maggie e Jimmy também não tá fazendo muito sentido. Em um episódio ela não deixa o cara dar um beijo nela, e agora já estão na cama fazendo planos pra fugir juntos?  Eu devo ter dormido, piscado ou coisa parecida.

 

 Sei que desde a morte do Palhaço Assassino a serie não se desenvolveu. Se FREAKSHOW não der uma sacudida e rápido, se encaminha pra ser a pior temporada da série.

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  • 2 weeks later...
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 Visto o 4x08. Spoilers neste review

 

 "Bloodbath" deu uma boa sacudida no universo da série, matando personagens importantes e definindo o rumo para o terço final desta temporada. Começamos com os desdobramentos da morte de Mon Petit, ocorrida no fim do episódio anterior. Os freaks procuram pela pequenina pela mata após o seu desaparecimento, e encontram o seu vestido manchado de sangue. Todos aceitam que a pequenina deve ter sido devorada por algum animal, todos menos Ethel, que suspeita imediatamente que Elsa tenha algo a ver com isso, já que ouviu a dona do circo conspirando para matar as gêmeas com Stanley.

 

  Ethel confronta Elsa, dando a Kathy Bates mais uma chance de brilhar no show. A rejeição materna ou paterna (tema recorrente deste episódio) é uma das coisas mais dolorosas que existem. E é assim que Ethel se sente ao saber que Elsa sacrificaria qualquer um da trupe em nome da sua glória pessoal. Afinal, para a trupe, Elsa sempre foi vista como uma salvadora, uma mãe. Foi uma cena tensa, que obviamente traria consequências, mas quando  veio foi brusco e totalmente inesperado, fechando a participação de Kathy Bates nesta temporada. Foi uma boa cena, impactante, mas quando pensada um pouco sem brilho, afinal, Ethel ia matar Elsa por um crime que ela não cometeu. pois ela não teve nada a ver com a morte de Mon Petit.

 

  Com duas baixas em um tempo recorde, qualquer espirito natalino que podia haver no circo foi perdido. Enquanto Jimmy se afunda na bebida, um outro acerto de contas decorrente de uma rejeição fraterna acontece. A morte de Ethel inflou um espirito feminista nas mulheres freaks, e lideradas por Desiree (finalmente deram alguma coisa para Angela Basset fazer) decidem vingar os maus tratos e mutilações que Penny, agora a garota lagarto, sofreu nas mãos do pai. Elas sequestram o cara, e depois de jogar penas e piche quente nele decidem mata-lo, não fazendo isso apenas pela intervenção de Maggie, que parece ter se tornado a bussola moral do circo. Entendo por que os apelos de Maggie fIzeram Penny poupar o pai (mas não perdoa-lo). Penny não nasceu uma freak, ela foi transformada em uma. Ela não tem os anos de rejeição e humilhação que Desirée e as outras tem. Mas Penny abraça o seu lado freak, dizendo ao pai que era a "fabulosa garota lagarto" que estava deixando ele viver, e se o visse por perto de novo, o mataria.

 

  E tendo perdido duas de suas atrações, Elsa recruta uma nova, Ima Wiggles, a Mulher Gorda. Não sei por que essa personagem vai servir ainda, mas foi bizarro a sugestão de Elsa para Jimmy de que ela poderia ser um "busto substituto", sugestão primeiro rejeitada, mas aceita ao final em um ato de desespero.

 

  Mas não tem jeito, o melhor deste episódio foi mesmo o núcleo do psicótico Dandy e sua mãe Gloria. A mãe do rapaz já não sabe mais o que fazer com a psicose crescente deste, pressão só aumentada pela chegada de Regina (Gabourey Sidibe) querendo saber de sua mãe (morta por Dandy alguns episódios atrás). Ao mesmo tempo em que tivemos cenas recheadas de humor negro, como as falhas explicações de Gloria para Regina sobre o paradeiro da mãe, e Dandy no psiquiatra passando pelo teste de Rorschach, tivemos muito drama. Afinal, a psicose faz parte do que Dandy é, e quando Gloria parece rejeitar isso (mesmo amando muito o filho) não é raiva que vemos em Dandy e sim mágoa. Belíssima e surpreendente a cena dos dois em frente a arvore de natal. Finn Witrock e Frances Conroy arrasaram, e Frances encerra a sua participação nesta temporada com o seu melhor personagem desde a Moira de MURDER HOUSE. A cena final onde vemos um verdadeiro banho de sangue de Dandy foi ótima pra fechar o episódio.

 

 No geral, não foi um Ep perfeito, mas uma grande melhora diante dos péssimos episódios anteriores. Ainda há esperança para FREAKSHOW que entra agora em seu terço final.

 

 PS 1: nada de gêmeas neste episódio.

 

 PS 2: Danny Huston retorna a série em uma pequena participação em um flashback de Elsa como o cirurgião responsável por suas próteses.

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 Visto o 4x09

 

 "Tupperware Party Massacre" foi Um bom episódio, que resgata as bizarrices visuais e narrativas que fizeram a popularidade da série (levados aqui quase ao limite do ridículo, embora felizmente nunca caia fora desse limite). Felizmente, esse nono episódio tirou um foco de Elsa (já eleita a pior personagem de Jessica Lange na série) pra se concentrar nos personagens realmente interessantes. Dandy como de hábito rouba todas as cenas de que participa. O psicopata "filhinho da mamãe" torna-se cada vez mais doentio e imprevisível, mas ao mesmo tempo mais consciente de como o seu status como o herdeiro de uma fortuna que poderia nas palavras dele "sustentar um pequeno país" pode protege-lo das consequências de seus atos criminosos. Foi legal também ver Dandy em seu delirante complexo de deus, decidindo se vingar de Jimmy por ter tirado as gêmeas dele. Isso parece apontar uma direção para onde a série se encaminha, com o circo e as gêmeas sendo colocadas no centro da sanha psicótica de Dandy.

 

  Falando nas gêmeas, Bette e Dot voltaram ao centro dos holofotes após serem relegadas a coadjuvantes de luxo nos episódios anteriores. Iludida por Stanley Dot aceita fazer a cirurgia que supostamente a separaria da irmã, inclusive com chance de sobrevivência para as duas. Claro que é tudo um blefe do golpista, mas Dot parece estar tão cega por seu desejo de uma vida própria que não vê isso, mesmo com os apelos de Bette. Mas é então que vemos o ótimo diálogo entre as siamesas, que poderia facilmente se tornar risível, mas que graças a eficiente decupagem e o talento de Sarah Paulson se tornou emocionante, palmas para Paulson que conseguiu frisar bem a personalidade das duas irmãs, e ainda construir aqui uma bela (porém bizarra) relação entre elas através da devoção de Bette a Dot, gerando o tocante momento em que as duas se dão as mãos após Dot ser rejeitada por Jimmy. As gêmeas paassaram por uma evolução emocional interessante neste episódio, e fiquei curioso pra ver como isso aferara seu papel nos planos dos vilões Dandy e Stanley.

 

  O golpista de Dennis O'Hare alias, enfim ganhou contornos bem interessantes neste episódio, enfim soando como um vilão ameaçador para o freak show. A cena em que ele ameaça Dell, torturando psicologicamente o "Homem Forte" foi perturbadora. Foi aqui também que houve a revelação de que o próprio Stanley também é uma aberração, pois há algo diferente em seu pênis, o que já havia sido sugerido alguns episódios atrás.

 

  Não foi um episódio perfeito, entretanto. O drama de Jimmy, que se atirou na bebida, e nos braços da "Mulher Gorda" desde a morte de sua mãe não consegue cativar, embora tenha os seus bons momentos, como a tragicômica participação de Jimmy em um encontro de donas de casa, onde ele tem uma visão da mãe, olhando-o com reprovação. O drama de Dell, e sua auto aversão por seus desejos sexuais, vendo a si mesmo como um "Freak" somado ao remorso pelo assassinato de Mon Petit, que o leva quase ao suicídio é um subplot interessante, bem defendido por Michael Chiklis, mas que não chega a lugar nenhum neste Ep.

 

  Ainda assim, FREAKSHOW parece estar reencontrando o seu caminho, conseguindo manter a trama em movimento e me deixar intrigado para o que pode vir a seguir, o que é uma evolução do que vinha conseguindo até então.

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 Visto o 4x10

 

 Intitulado "Orphans", este décimo episódio de FREAKSHOW não foi ruim, e teve alguns momentos realmente tocantes, mas peca por ser quase uma história a parte que mal movimenta a história principal. Surpreendentemente, o episódio é focado em Pepper, a moça que sofre de microcefalia, que acaba de perder o companheiro. Através da história de Pepper ficamos conhecendo as origens do freakshow de Elsa Mars, e de como alguns dos mais "célebres" monstros do show foram parar sob a proteção da circense alemã. Também é através da história de Pepper que o show faz o seu primeiro crossover entre temporadas, ao ligar o universo de FREAKSHOW ao de ASYLUM da 2ª temporada. A história pula para os anos sessenta, e ficamos sabendo com mais detalhes como Pepper foi parar no asilo Brierclief, com direito a participação especial da sempre ótima Lily Rabe, reprisando o seu papel como a Irmã Mary Eunice. Além de fazer ligação com a 2ª temporada, esse flashforward nos revelou o destino de um dos principais personagens da temporada (pelo menos nos anos 60). Não entendi o objetivo desta revelação prematura, mas vamos ver.

 

  Além da história de Pepper, a trama central andou alguns milímetros com a revelação de Maggie para Desirée sobre a verdadeira natureza de Stanley, com direito a visita ao museu científico, onde o corpo de Mon Petit e a cabeça do companheiro de Pepper estão em exposição. Achei um pouco mal armado esse súbito surto de consciência da personagem de Emma Roberts. Serviu pra fazer a história andar um pouco, mas foi bem mal armado.

 

  No geral, um bom episódio, com Pepper nos proporcionando momentos emocionantes, e um pequeno presente aos fãs da série ao poder ver Lily Rabe novamente como a Irmã Mary Eunice. Mas olhando o quadro geral, não serviu de nada a trama central da temporada, gerando um episódio enche linguiça, o que é um pouco preocupante para uma série de somente treze episódios. 

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  • 4 weeks later...
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 Visto o 4x11

 

   Intitulado "Magical Thinking", o antepenúltimo episódio da temporada introduz mais um personagem, no caso o mágico e ventríloquo Chester Creb (Neil Patrick Harris de HOW I MET YOUR MOTHER) que chega ao freak show não só com o intuito de integrar o espetáculo, mas de compra-lo. Ao mesmo tempo, as gêmeas Bette e Dot parecem ter enfim entrado em paz consigo mesma, tanto que queimam os seus diários, decididas a não guardar mais segredos uma da outra.

 

  As irmãs agora estão em busca de perder a virgindade, e acabam sentindo-se mutuamente atraídas por Chester e ele por elas. Mas como nada em FREAKSHOW é simples, Chester é um lunático que acredita que sua marionete Marjorie (dublada e encarnada na forma humana pela veterana da série Jamie Brewer) esta viva. Além disso, o episódio continua a acompanhar a descida ao inferno de Jimmy, que após ser enganado por Stanley, acaba ficando sem dinheiro, sem as mãos e na cadeia.

 

 

  "Magical Thinking" foi um bom episódio, que introduziu um personagem bastante interessante na pele de Neil Patrick Harris. Mas a esta altura do campeonato, com somente dois episódios restantes para que a história acabe, não sei se veremos o personagem e as consequências de sua presença serem resolvidas a contento. Quer dizer, os produtores não escondem que Chester desempenhara um papel importante neste fim de temporada, e todo o episódio girou em torno das transações comerciais entre Chester e Elsa e da relação de Chester e das gêmeas. Falando nelas, que bizarrice que foi a cena de sexo das duas com Chester, com cada uma delas tendo uma reação diferente ao orgasmo e a penetração, e tudo isso com Chester usando a boneca na mão. :(

 

  Já os vilões mais antigos de FREAKSHOW como Stanley e Dandy tiveram participações menores, mas importantes. Stanley aparece no começo, enganando Jimmy a lhe vender as suas mãos, ferrando com o rapaz de vez. Já Dandy tem mantido as gêmeas sob observação e não gosta nada de saber da relação delas com Chester. Dandy tem se tornado um psicopata cada vez mais manipulador e consciente. Gostei muito do modo como ele roubou Marjorie (já tendo conhecimento do passado de Chester) e o esta manipulando para fazer a loucura do ventríloquo estourar.

 

  E é claro, tivemos a "redenção" final de Dell. O Homem Forte resolve enfim ser um pai para Jimmy, e chega inclusive a tira-lo da cadeia. Mas a redenção veio tarde demais para ele, pois Desirée voltou trazendo o corpo de Mon Petit, gerando a ira de Elsa Mars. O encerramento da participação de Michael Chlicks na série foi um dos melhores momentos do episódio, rápido e seco.

 

 No geral, um bom episódio. Mas o excesso de tramas que ainda devem ser fechadas fazem com que eu preveja um fim não muito redondo para FREAKSHOW. Espero estar errado.

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 Visto o 4x12

 

  Em seu penúltimo episódio, "Show Stoppers", FREAKSHOW encerra o destino de mais alguns personagens, e apesar de ser um episódio com bons momentos, não consegui me livrar da sensação de que os produtores da série perderam o controle da própria história, e que agora correm para amarrar o máximo de pontas que conseguem, sem se preocupar com qualquer desenvolvimento de personagens ou criação de suspense, simplesmente se contentando em espirrar sangue no público.

 

  "Show Stoppers" começa muito bem, com os freaks liderados por Elsa tendo a sua vingança contra Stanley. Em uma série de referências (talvez até um pouco exageradas) ao clássico FREAKS de Tod Browning, o golpista teve que acertar as contas com os circenses e com sua antiga parceira Maggie em uma tensa cena de jantar, que gradualmente constrói o seu suspense até Stanley encontrar o seu inevitável destino, mas não sem antes revelar aos Freaks que Elsa foi a responsável pela morte de Ethel, a mulher barbada.

 

  Infelizmente, depois desse começo promissor, o episódio entra em uma correria desenfreada e pouco produtiva pra tentar encerrar a sua história. Com certeza a trama que mais sofreu com isso foi a de Chester, o ventríloquo lunático. Após se tornar o novo dono do freakshow, eu esperava ver algum suspense em torno da relação do personagem com as gêmeas e de como a sua loucura afetaria o circo. Mas não, temos uma conveniente reação em cadeia que tira o personagem da história com muito gore, mas zero impacto emocional. Dandy entrega as gêmeas um dossiê que revela os crimes de Chester, elas imediatamente se afastam dele, e durante um ensaio, Chester surta e serra Maggie ao meio. Chester briga com a boneca marjorie "matando-a" e se entrega a polícia por esse crime, fim da história.

 

 Simplesmente um baita desperdício. Devíamos ter visto Chester tentar lutar contra a própria loucura, ao mesmo tempo em que Bette e Dot questionam a sua sanidade. Mas não, tudo é preguiçosamente resolvido rápido demais. E de quebra, mataram a Maggie de maneira gratuita, como se simplesmente não soubessem mais o que fazer com ela. Então por que os freaks a pouparam? Só pra ela ser serrada em seguida pelo mágico maluco? Tá certo que não era nenhuma grande personagem, mas mesmo assim

 

  Danny Huston, depois de fazer uma ponta alguns episódios atrás, retorna a série como o cirurgião italiano que fez as próteses de Elsa. A dona do circo o procura para que ele faça por Jimmy o que fez por ela anos atras. A participação de Huston é pequena, mas marcante, rendendo momentos dramáticos e visuais quase poéticos, como o reencontro do cirurgião com Elsa no centro do picadeiro, filmado em um belíssimo contra luz, e a cena final, onde Jimmy recebe as suas novas próteses.

 

  Quanto a Elsa, com a ajuda das gêmeas, ela consegue fugir da fúria dos freaks pelo assassinato de Ethel, só para vender o circo a Dandy. O final do episódio, com maníaco assumindo o controle do circo, e se colocando sozinho sobre o palco promete uma season finale visualmente impactante, afinal o próprio conceito do psicótico Dandy (o melhor personagem da temporada) assumir o controle do freakshow é pra lá de bacana. Mas infelizmente, creio que será apressado e mal amarrado, como foi a maior parte da temporada, infelizmente.

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 Visto a Season Finale

 

 Intitulada "Curtain Call", este episódio final de FREAKSHOW foi dividido em dois segmentos distintos. No primeiro, acompanhamos a forma desastrosa com que Dandy conduz o circo, o que acaba resultando em um massacre seguido por um ultimo acerto de contas. Já na segunda parte do episódio, vimos a acensão e queda de Elsa Mars como uma estrela televisiva de Hollywood.

 

  Como na maior parte desta temporada, a Finale optou pelo choque ao invés da criação de suspense. Os Freaks não aturam os maus tratos de Dandy por muito tempo, o que resulta em um dos maiores massacres vistos na série até então, com Dandy andando pela propriedade do circo e matando os freaks a bala um a um em uma verdadeira catarse de violência. Apesar de impactante, a virada dos sobreviventes pra cima do psicótico foi bastante mal armada, apressada demais como quase tudo nesta temporada, embora tenha achado apropriado o fim encontrado pelo vilão que se mostrou o melhor personagem desta temporada.

 

  Já em Hollywood, Elsa tem um começo humilhante, mas acaba caindo nas graças de um diretor de elenco. Temos um salto de oito anos, onde vemos que Elsa atingiu a fama e o glamour que sempre desejou, mas vive um casamento infeliz com o tal diretor de cast e sente-se vazia. Após receber a visita de seu amigo e antigo amor Massimo, ela tem um gosto de esperança, só para perder isso quando Massimo lhe diz que esta morrendo devido a um câncer de pulmão. O prego no caixão da antiga circence é a revelação de seu filme snuff gravado na década de 40. Assim Elsa decide fazer um ultimo show no Halloween, para convocar Edward Mordrake (Wes Bentley em pequena participação) e ser levada ao inferno. Entretanto, o que temos ao final foi um estranho final feliz.

 

 A verdade, é que (correndo o risco de me repetir) esta finale foi tão corrida, impactante sim, mas pouco emocionante como todo o resto da temporada. Com certeza foi uma Finale melhor que a ridícula final da temporada passada. O massacre efetuado por Dandy e seu castigo valem o episódio. Mas foi um final irregular para uma temporada irregular, talvez a mais fraca da série. Logo farei um review geral da temporada.

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 Farei aqui uma crítica geral sobre esta quarta temporada.

 

  AMERICAN HORROR STORY é uma série que tem o diferencial de se reinventar a cada temporada tanto em narrativa quanto em tom. MURDER HOUSE, a 1ª temporada da série era no fundo um drama familiar de horror quase intimista, que se desenrolava em uma casa mal assombrada. ASYLUM elevou o nível do macabro, conduzindo várias tramas paralelas em uma atmosfera sessentista deliciosa, mas difícil de definir em sua mistura de ficção científica, thriller psicológico de horror, torture porn e suspense religioso. Por fim, COVEN usava a sua trama de bruxaria para mostrar conflitos adolescentes em oposição a crises de meia idade dos personagens mais velhos, em um horror de estilo teen e pop. Sendo a mais imatura das três temporadas iniciais, a expectativa dos fãs da série para a 4ª temporada, FREAKSHOW era alta, já que ela vinha com a promessa de corrigir os supostos erros que a grande maioria viu na 3ª temporada.

 

 Bom, após conferir FREAKSHOW, posso afirmar que embora seja indiscutivelmente mais madura que o exemplar anterior da série, esta 4ª temporada comete o mesmo erro de COVEN ao apresentar uma quantidade gigantesca de plots e não conseguir dar conta de todos eles, resolvendo-os grande parte deles de forma apressada e insatisfatória ou simplesmente abandonando-os.

 

  Dividida em três atos muito bem definidos, FREAKSHOW acompanha o show de horrores comandado pela alemã expatriada Elsa Mars (Jessica Lange) que em 1954 chega a pequena cidade de Jupiter. Conhecemos o circo através dos olhos das irmãs siamesas Bette e Dot (Sarah Paulson), as mais novas integrantes da trupe circence. Ao mesmo tempo em que as gêmeas se ambientam, acompanhamos uma série de assassinatos e sequestros cometidos por um palhaço (John Carroll Lynch) que vive em um trailer abandonado na floresta e ronda o circo e a cidade.

 

  Este primeiro terço da série com certeza foi o mais promissor e uma amostra da excelência que FREAKSHOW poderia ter alcançado, embora maculado por números musicais não só desnecessários, mas também anacrônicos em relação a época em que a história se passava. Nestes quatro episódios iniciais, tudo foi muito bem estabelecido, como a ambição de Elsa por fama e sucesso, a dicotomia de personalidade existente entre as gêmeas, o papel de líder que Jimmy Darling (Evan Peters) deveria ocupar perante os freaks, o mistério instigante em torno do sanguinário palhaço e mesmo o comentário social sobre as dificuldades enfrentadas pelas minorias, que parecia ser a principal ambição da série. Além disso, ao fim do quarto episódio, a série fazia um movimento corajoso ao eliminar a figura do palhaço, que encontra um fim quase poético nas mãos do fantasmagórico Edward Mordrake (Wes Bentley em participação especial) para abrir espaço para ameaça ainda maior de Dandy (Finn Wittrock), um mimado e psicótico bilionário.

 

  Foi na segunda metade que a temporada começou a desandar. As gêmeas, que deveriam ser as nossa guias, perderam o seu espaço. A série insistia em focar a sua narrativa no plot de Elsa Mars, que nada mais era do que uma reprise piorada da trama da ultima personagem de Lange. E várias tramas começaram a pipocar, como a chegada dos golpistas Stanley (Dennis O'Hare) e Maggie (Emma Roberts) que infiltra-se na trupe como uma cartomante, o pouco convincente romance entre Maggie e Jimmy, o drama de Dell (Michael Chiklis) o Homem Forte homossexual que tinha um casamento infeliz com Desirée (Angela Basset) o desenvolvimento da psicopatia de Dandy e o deterioramento de sua relação com a mãe (Frances Conroy). Excetuando o plot de Elsa, todas eram boas idéias, mas todas mal desenvolvidas.

 

  E este nem foi o principal problema. O que coloca FREAKSHOW como a temporada mais fraca da série é que em seu segundo terço aconteceu algo que nunca havia ocorrido na série, a narrativa estacionou. Em dois ou três episódios, nada novo ou empolgante acontecia. Mesmo com os seus defeitos, a temporada anterior COVEN estava sempre em movimento, na promessa de algo empolgante por vir. Em seu segundo terço, FREAKSHOW se transformou em uma novela chata estrelada por freaks. Salva-se apenas a divertida trama de Dandy. Tal inércia narrativa é simplesmente imperdoável em uma série com apenas treze episódios.

 

  Em seu final, FREAKSHOW voltou a crescer, mas tentou correr atrás do prejuízo um pouco tarde demais. As tramas envolvendo Stanley e Dell foram resolvidas de forma rápida e sem consequências. O romance de Maggie e Jimmy, que parecia tão importante, foi simplesmente esquecido. Além disso, a série se deu alguns luxos que já não tinha mais tempo de dar, como introduzir um personagem novo, como o ventríloquo e ilusionista maníaco Chester Creb (Neil Patrick Harris em participação especial) que embora surgisse com uma atuação forte e um personagem bastante interessante, parece ter sido introduzido apenas para tirar a virgindade das gêmeas, serrar Maggie no meio e ser retirado da trama em seguida, ou o episódio "Orphans" que embora seja emocionalmente forte, ele serve mais para estabelecer uma ligação entre FREAKSHOW e ASYLUM (com direito a Lily Rabe reprisando o seu papel da 2ª temporada como a Irmã Mary Eunice) do que a trama da temporada em exibição.

 

  Assim em sua Finale, FREAKSHOW resolve de maneira corrida e de maneira quase independente as tramas de Dandy, das gêmeas e Elsa, que haviam ficado pendentes, apresentando finais felizes que realmente não fazem sentido, como Jimmy e as gêmeas constituindo família. Afinal, nós não só nunca vimos o rapaz correspondendo o amor de Dot (sim, só uma das gêmeas amava o rapaz), como também as acusações de homicídio contra Jimmy parecem ter desaparecido. Problemas que podiam ser resolvido se a série tivesse se decidido sobre qual história queria contar desde o começo.

 

 Entretanto, apesar dos pesares FREAKSHOW também teve os seus méritos. O Dandy de Finn Wittrock se tornou um dos vilões mais interessantes a passar pela série. Mimado e egoísta, frio e cruel, Dandy tem a loucura de um Coringa e a fortuna de um Lex Luthor para se proteger. Wittrock praticamente salvou a temporada quando esta passava por seus momentos mais fracos, através de sua sanha homicida quase infantil e de seu complexo relacionamento com a mãe. Sarah Paulson teve aqui a sua melhor participação na série, ao tornar as gêmeas Bette e Dot absolutamente distintas sem cair em clichês banais de gêmea boa e gêmea má. Um dos momentos mais fortes da temporada foi a reconciliação das duas, enfim se aceitando como um único ser. Os efeitos também davam um show e realmente acreditamos estar diante de uma mulher de duas cabeças totalmente independentes. E embora desperdiçados pelo roteiro, Kathy Bates e Michael Chiklis mandaram muito bem respectivamente como a sofrida mulher barbada Ethel, que funcionava como a consciência do show, e como o Homem Forte, que por trás de uma faxada de agressividade, escondia a insegurança e o medo de assumir a própria homossexualidade.

 

  Vamos ver agora se Ryan Murphy consegue trazer a série de volta a seus anos dourados da época da ótima MURDER HOUSE e da excelente ASYLUM na já confirmada 5ª temporada. Afinal, como disse no começo do texto AMERICAN HORROR STORY tem a característica de se reinventar a cada temporada. Basta saber se vão saber aproveitar esta característica positivamente.

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Eu discordo da análise. Eu acredito que o grande mérito do FREAK SHOW frente às temporadas passadas foi o foco, a cadência e a menor quantidade de tramas paralelas ou de twists sem sentido. Contudo, essa maior cadência contrastou com a própria premissa de um show de terror, foi incapaz de gerar tensão. 

 

Sou um grande crítico de ASYLUM (temporada predileta da mídia) por exagerar nas tramas sem sentido e na tensão artificial. Ainda não consigo engolir: uma trama onde um padre ambicioso para conseguir promoção nos rankings eclesiásticos coopera com um cientista nazista que promete a cura para doença contagiosa, encobrindo suas experiências com internados sem saber que este não pesquisa vacina nenhuma, mas somente criava monstros (supostamente imunes a qualquer doença). Algo que não tem sentido algum, mesmo que o padre conseguisse uma vacina através da ciência, isso não representaria um grande trunfo para o sucesso na igreja, que sempre historicamente desprezou a ciência ainda mais quando se atinge o sucesso científico a custa de experiências com seres humanos. outra trama, um jovem branco é condenado de matar a amasiada negra e ser um serial killer sem nenhuma prova contundente (nem o corpo foi achado). E tem a trama monótona da repórter dada como maluca que foge/manipula serial killer três vezes. Sem contar o flashfoward sangrento do novo serial killer que aterroriza os visitantes do antigo asilo, como forma de incluir tensão artificial na trama. 

 

Concordo que a trama de COVEN foi muito bagunçada. Achei os primeiros episódios muito bons, criando uma premissa deliciosamente misteriosa. Porem, a trama se perdeu na metade final, com muitas ressurreições (que acaba com a dramaticidade da morte); muita enrolação acerca da identidade da próxima rainha bruxa (a suprema), que criava e revogava regras em todo episódio, fato que acabou com o suspense da revelação; sem contar as súbitas mudanças de temperamento, sentimento e objetivo das personagens. 

 

Em Freak Show, achei que o episódio final foi particularmente fraco, por subverter toda a lógica da série. A grande diferença da última personagem da Jessica Lange para a atual é que a bruxa suprema teve toda uma juventude de poder, beleza e dinheiro infinito e agora lutava contra a decadência da estética e a proximidade com a morte. A Elsa sempre foi uma mulher atormentada com ilusões de grandeza. Para consecução de seus objetivos, primeiro entrou no mundo do S&M, o que custou suas pernas. Depois, virou protetora de "freaks" como preço para conseguir um espaço para exibição de seu  parco "talento" para o público que pudesse lançá-la ao sucesso. O problema que não é crível que uma velha amputada, mandona, caipira consiga seduzir um diretor de Hollyood e alcançar o sucesso. Ainda mais que contando que levou 8 anos para que descobrirem seu passado S&M e freak. 

 

Em relação aos espetáculos musicais anacrônicos. O fato de não ser a canção não ser da época é indiferente. Talvez não se coadune com um filme de terror , mas não achei que atrapalhoua série, pois a temprorada já não tinha tensão alguma. 

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 Gostei muito de ler o seu feedback e suas opiniões, RICHARD4, mesmo que tenha sido descordante.

 

  Discordo que FREAKSHOW tenha tido foco. Acho que ela até conseguiu manter esse foco e cadência citado por você nos primeiros episódios, mas depois se perdeu totalmente. A impressão que eu tinha era que os produtores não sabiam a história que queriam contar. Tínhamos a busca pela fama da Elsa, o crescendo da psicose do Dandy, os conflitos enfrentados pelas gêmeas e pelo Dell, os planos do Stanley para matar freaks e expô-los no museu, o romance da Maggie e do Jimmy, e mais algumas subtramas. Senti que os produtores simplesmente não souberam equilibrar esse grande numero de linhas narrativas.

 

  Discordo também em relação a ASYLUM (como a grande maioria, esta é minha temporada favorita da série). Tá certo que muita coisa ali não tinha muita lógica, mas a lógica nunca foi a maior preocupação de AMERICAN HORROR STORY. Acho que essa temporada ainda guarda os momentos mais tensos e insanos da série, além de contar com grandes atuações de James Cromwell, Lily Rabe, e Jessica Lange em seu melhor momento na série. Além disso, ASYLUM ao meu ver fez o que FREAKSHOW não conseguiu, que foi ter um numero enorme de tramas independentes, e equilibra-las com bastante maestria. Mas ai é muita questão de opinião mesmo.

 

  Concordo plenamente com você sobre COVEN. O começo foi muito promissor. A mitologia que os personagens criaram ali foi muito interessante. Mas muitas boas idéias e plots eram resolvidos de maneira ridiculamente fácil (como o conflito entre as bruxas e as feiticeiras vodus). Concordo com tudo o que você disse sobre esta temporada.

 

 De fato, toda a finale envolvendo a Elsa foi de fato muito pouco crível. Não vejo mesmo ela conseguindo ascender em Hollywood daquela forma de forma relativamente rápida com todos os problemas que ela tinha. Não tanto por demorarem pra descobrir o Snuff dela (até por que foi gravado na Alemanha pré nazista, e naquela época não era mole ter acesso a materiais antigos), mas o próprio fato do Mordrake poupar ela e envia-la para o "Céu" dos Freaks foi meio "What Fuck".

 

  Acredito que FREAKSHOW até conseguiu ter alguns momentos de tensão. Os primeiros episódios envolvendo o Palhaço Assassino eram bem tensos, evocando um horror quase Slasher, e Dandy também proporcionou algumas sequências de suspense bem dignas (gosto muito da cena da morte da mãe dele), e o próprio Edward Mordrake em suas poucas aparições foi uma criação bem sinistra da série. Mas de fato FREAKSHOW podia ter tido bem mais o "horror" do título da série.

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Lady Gaga estará no elenco de American Horror Story: Hotel
Postado por  Silvana Perez  no dia 25/02/2015

Ao mesmo tempo em que confirmou sua participação via Twitter, cantora divulgou o nome da quinta temporada

 
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Este será o primeiro papel recorrente da cantora em uma produção televisiva

Lady Gaga é a primeira nova confirmação no elenco da quinta temporada de American Horror Story. Ao mesmo tempo em que confirmou sua participação em um post no Twitter, a cantora divulgou o primeiro teaser da nova temporada e seu título: Hotel.

Em seu Tweet, Gaga escreveu: “Faça sua reserva agora. #GagaAHSHotel”. O post foi retweetado pelo criador da série, Ryan Murphy. Este será o primeiro papel recorrente da cantora, e a primeira vez em que ela não aparece como “ela mesma” em uma produção televisiva.

Gaga é a primeira confirmação oficial no elenco de American Horror Story: Hotel. De acordo com o Hollywood Reporter, Sarah Paulson e Emma Roberts não devem retornar à série, e Jessica Lange está oficialmente fora da produção.

 

 

FONTE: BOCA DO INFERNO

 

Pena que Paulson e principalmente Lange não voltam para a nova temporada.

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