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Forum Cinema em Cena

Oscar 2013: Previsões


Nightcrawler
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Eu colocaria LAWLESS em 4º. Isso com base nos reviews. Teve muita gente que não gostou NADA do novo Garrone.

 

Já Hillcoat não empolgou mas recebeu reviews decentes de praticamente todas as principais publicações.

 

(Mas Garrone é muito mais premiável, lógico. Acho que sobretudo o protagonista tem boas chances de papar o premio, por questões políticas até)
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Olha aí' date=' Fe, uma galera considerável apostando em Audiard pra Palma. haha

 

Alguns amigos acham que sua derrota por O PROFETA (lembram que muitos acusaram Isabelle Huppert, presidente do júri, de "roubar" a Palma para Haneke?) pode favorecê-lo.

 

 

 

Não aposto nisso.
[/quote']

 

 

 

Cabe um "até agora", né? Porque isso parece óbvio, mas Cannes é O lugar do filme dos 45 do segundo tempo, ou seja, só se pode mesmo afirmar isso no último filme da competição.

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Parece que tivemos a primeira unanimidade positiva do festival: Amour, de Haneke.

 

Uma pequena amostra de tweets:

 

Geoff Andrew ‏@Geoff_Andrew

 

 

 

#cannes2012 Fest's first masterpiece: Haneke's Love. Rich, honest,

deeply moving study of coping with intimacy, illness, death. Perfection!

 

 

 

 

 

Noah Cowan ‏@noahlightbox

 

 

 

I realize it's a bit early but pls inform the Academy that their Best

Actor statue really must go to JL Trintignant this year #amour

 

 

 

 

 

Charlotte Higgins ‏@chiggi

 

 

 

Michael Haneke's AMOUR has been the best film in competition so far. Tender, compassionate and desperately sad. Chapeaux #cannes

 

 

 

 

 

Michal Oleszczyk ‏@michaloleszczyk

 

 

 

LOVE 10/10 Fearless (but not merciless) inquiry into dying as a shared

ordeal. Haneke's best; poignant omissions aplenty. #Cannes

 

 

 

 

 

Kate Muir ‏@muirkate

 

 

 

The five stars are out for Michael Haneke's AMOUR. Also my waterproof mascara.

 

 

Peter Bradshaw ‏@PeterBradshaw1

 

My review of Amour (dir. Michael Haneke) will be up soon. No surprise as

to the star rating. Even five doesn't do it justice #Cannes2012

 

 

 

Sasha Stone ‏@AwardsDaily

 

I may have to amend the best film so far from Rust and Bone to Amour. Good lord. What a movie. #cannes2012

 

 

 

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De Cannes

Amour


amour.jpg


Com as expectativas gerais já devidamente comedidas, eis que o domingo em Cannes pregou uma peça nos jornalistas:

é consenso que poucos filmes exibidos ano passado se comparam a Amour, de Michael Haneke, tachado desde já de

obra-prima pela grande maioria dos que o viram. Um Haneke estritamente emocional. E a primeira grande unanimidade de Cannes'12. 


Time Out London: "O cinema é infestado de histórias sobre amor e morte. Mas o quão original esses temas podem ser? Haneke nos dá uma boa resposta com seu novo filme, frame a frame uma rigorosa e emocionante obra-prima". (cotação máxima)



Peter Bradshaw (The Guardian): "É tudo o que se esperava de Cannes e vai além: trata-se de uma obra absoluta de um grande mestre. Os veteranos Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva estão devastadores". (cotação máxima)



Kléber Mendonça Filho: "Em L’Amour, o maior feito de Haneke é nos lembrar que é possível fotografar o corpo do amor com uma câmera de cinema".



Variety: "De partir o coração. Mais um feito extraordinário de Haneke". 



Sasha Stone: "Desculpe, Audiard, mas o festival tem um novo melhor filme. Que filme!"



Geoff Andrew: "Finalmente a primeira obra-prima desta edição. Amour é perfeição"



Marcelo Miranda: "Com 'Amour', Michael Haneke eleva a competição em Cannes pra valer. Filme é triste, duro e bonito, fez gente chorar. Quem diria."

 

 

Noah Cowan: "Pode parecer cedo, mas a Academia já pode ir reservando a estatueta de Melhor Ator de 2012 para Jean-Louis Trintignant"



IndieWire: "Um drama forte e autoral. A capacidade de Haneke de se desvencilhar das armadilhas de gênero é coisa de mestre". 



Xan Brooks: "O melhor filme do festival de longe. Rigoroso e bem atuado".



Kevin Jagernauth: "Haneke continua firme. Amour é emocionante. (...) Trintignant é a âncora do filme, no sentido de que nós experimentamos a história através de seus olhos, mas é Riva quem empurra o filme para além de uma crônica sobre a morte. Ela está simplesmente inacreditável, com uma performance notavelmente física. O mesmo efeito que ela tem sobre Trintignant, de fazê-lo reagir durante o filme inteiro a ela, tem sobre a audiência".

 

 

Luiz Carlos Merten: "Haneke não me empolga, mas o filme é bom - e doloroso. Trintignant e, especialmente, Riva são excepcionais".

 

 

The Hollywood Reporter: "Magnífico em sua simplicidade, o filme é um honesto e implacável estudo sobre velhice, amor e morte. Trintignant  e Riva estão iluminados".

 

 

Ultra Culture: "Haneke é um mosntro. Devastou a platéia de Cannes".

 

________
Ronny2012-05-20 16:21:26
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django-unchained_510.jpg

 

 

O corte final de The Master, de P.T. Anderson, e uma cópia inacabada de Django Unchained, de Tarantino,

serão exibidos esta noite numa maratona de gala da Weinstein Co. em Cannes, que também exibirá Silver Linings Playbook, de David O. Russell.

 

O The Film Stage informou que está autorizado a divulgar impressões.

 

16
Ronny2012-05-20 15:27:05
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Muito bom esse teu colega' date=' Thico.

 

E galera acaba de entrar na sala pra conferir o novo do Kiarostami. [img']http://www3.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/3d17.gif" height="52" width="68" align="absmiddle" alt="3d17" />


MM é massa demais!!!

E Kiarostami é o que eu mais queria ver, se tivesse em Cannes.

 

Depois de Copie Conforme, qlq coisa dele deve ser esperadíssima. Mas confesso que devo muito de sua filmografia.
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Abbas Kiarostami repete o feito de Copie Conforme e leva a platéia de Cannes a reações exaltadas pelo jogo narrativo do novo Like Someone in Love.

 

like-someone-in-love-01-290x290.jpg

 

 

Muita gente amou - e outras sairam completamente desnorteadas.

 

O correspondente da IonCinema diz que "Kiarostami parece ter incorporado Kaurismaki e realizado a sua versão iraniana de Poderosa Afrodite".

 

 

Sasha Stone twittou: "Se voce encarar Certified Copy como um primeiro ato e Like Someone in Love como um segundo, poderia haver uma estupenda parte três".

 

 

Marcelo Miranda (FilmesPolvo): "Kiarostami de novo apronta das suas. LIKE SOMEONE IN LOVE causou curto-circuito em Cannes. Filme rodado no Japão é um encanto estranho".

 

 

Glenn Heath, da Slant Magazine, concedeu cotação máxima: "O filme é sobre a alma, o corpo e a mente femininas, objetos formais para Kiarostami, que as contrapõe com a tradicional negação masculina. E aí há as rachaduras e consequências".

 

 

Alex Billington (First Showing) também se empolgou: "Realmente me cativou. Há um humor tremendamente charmoso e uma direção incrivelmente refinada".

 

 

 

Muita gente preferiu conferir o filme amanhã, quando de sua sessão de gala. O Hollywood Reporter, que até agora disponibilizou a única crítica para o filme, dá uma idéia do que o fez causar rebuliço nesta sua primeira sessão:

"O filme é um jogo encantador de paixões falhas e identidades trocadas. Tal jogo deriva do que é visto e ouvido - e a dinâmica da relação torna-se o modus operandi da ação. O filme constantemente brinca com as expectativas dos dois personagens, ao passo que faz o mesmo com a platéia, transformando um clássico conto formal sobre identidades equivocadas em algo muito mais misterioso e inquietante".
Ronny2012-05-20 21:16:36
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Sasha Stone não parece muito bem informada, já que Shirin seria o primeiro ato desse "algo" que Kiarostami está propondo em seu cinema.

 

 

 

E Ronny, corra para ver toda a diversificada filmografia do iraniano (ainda que certas pessoas prefiram ignorar essa afirmação e digam que os filmes dele são como todos os filmes iranianos! Cópia Fiel é somente a última das várias obras-primas que ele fez ao longo dos anos.

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Não conheço muito o Kiarostami por falta de acesso, mas do que vi ele é daqueles diretores essenciais... E assim como Christian Mungiu na Romênia e Weerasethakul na Tailândia, ele acabou "ditando" para o resto do mundo um estilo para o Irã, mas isso não significa que todos os filmes iranianos sejam do mesmo jeito.

 

 

 

E saindo do tópico, se alguém tiver a oportunidade de conferir a mostra do Douglas Sirk no CCBB... Ontem finalmente conferi "Palavras ao Vento", que deu o Oscar pra Dorothy Malone, filmaço!!! Ele tem uma ternura pra filmar, dá vontade de entrar nos filmes.

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CANNES: LONGA DE ABBAS KIAROSTAMI TEM SESSÃO REGADA A APLAUSOS

20_1651-tarja-cannes2012.jpg

Acabou há cerca de 20 minutos a sessão de imprensa, regada a aplausos, de"Like someone in love", o novo filme do iraniano Abbas Kiarostami, superando a si mesmo mais uma vez. Desde que os créditos subiram, os críticos estão quebrando a cabeça para montar o puzzle semiótico armado pelo diretor de "Gosto de cereja". Produzido por Marin Karmitz, o mesmo de "On the road", o longa-metragem foi todo rodado no Japão, com atores e técnicos nipônicos, brincando com a questão das representações.

A Croisette já tinha experimentado um joguinho igual mais cedo, com o coreanos "In another country", estrelado por Isabelle Huppert. Mas a charada de Kiarostami é mais complexa: uma estudante vai se refugiar de sua conflituosa relação amorosa no abraço de um velhinho. Essa é a premissa. Mas ao longo de quase duas horas, tudo isso vai parecer mentira ao longo de planos-sequência onde as pessoas falam muito sobre sensações e sentimentos, nos moldes de "Cópia fiel".

 

- Rodrigo Fonseca
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Juliana Rojas, que já havia causado burburinho anteriormente com Trabalhar Cansa, volta a arrebatar Cannes:

 

CANNES: CURTA BRASILEIRO DE RESPEITO

Exibido no fim de semana na mostra paralela competitiva Semana da Crítica, o filme paulista "O duplo", de Juliana Rojas, tornou-se um dos curtas mais elogiados entre os títulos deste formato exibido na Croisette este ano. Com clima de terror, a produção de 25 minutos acompanha a história de uma professora do ensino fundamental, Silvia (Sabrina Greve), que descobre ter uma sósia. No domingo, a Quinzena dos Realizadores, mostra também paralela à Palma de Ouro, exibiu a coprodução do Brasil, Argentina e Espanha "Infância clandestina" , de Benjamín Ávila. A produção recria as transformações políticas do país nos anos 70 pelos olhos de uma criança. 

Desde sexta-feira entre todos os títulos exibidos pela Quinzena, o que teve maior repercussão foi o chileno "No", de Pablo Larraín. Gael Garcia Bernal, o galã do México, vive um publicitário que no fim dos anos 80 cria uma campanha de comerciais para tentar combater o regime de Pinochet.

 

- Rodrigo Fonseca
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