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Forum Cinema em Cena

Caché


-felipe-
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Pois é. Também não entendi direito não...

 

É meio complexo. Ou então é simples demais pra eu entender.

 

 

 

SPOILER

 

 

 

 

 

Cena chocante a do sonho do Georges.

 

 

 

 

 

/SPOILER

 

SPOILER

 

A da galinha? achei mais forte a do apartamento

 

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Então o problema do filme anda mais ou menos por aqui:

PODE CONTER SPOILERS

Georges é um cara que teve tudo desde sempre. Majid foi um fudido que teve uma oportunidade. Tal oportunidade foi destroçada por Georges. Só que aí é que tá: insonscientemente, Haneke, aparentemente jogaria a culpa em Georges. Errado. Haneke faz uma analogia com os "franceses franceses" e os "afro franceses", os costumes e a educação que recebem. Naturalmente Georges, bem nascido, ficou com inveja da chegada do novo integrante na casa, como qualquer criança, de qualquer classe social faria. Mesmo assim, o novo integrante comprou a briga E a disputa com Georges, como o próprio Georges disse "vc era bem maior que eu, e brigava bem melhor".

Logo, Haneke está dando papéis sociais pra cada um. O bem quisto. O fudido. O bem quisto administra a culpa. O fudido se fode. Não acho que Majid enviou as fitas. Acho que foi o filho dele, pedindo o troco. Note que o filho de Majid, de errado nada faz. É apenas um representante dos fudidos, pedindo o troco, de maneira politicamente incorreta, mas nada de grave ele fez. Apenas pediu para que o bem quisto se lembrasse da arrogância de sua classe. As fitas não "machucaram" ninguém, e seu impulso por causar o temor psicológico em Georges tinham "uma boa causa".

Ao julgar Georges em cada minuto de projeção, Haneke é veladamente maniqueísta em sua divisão dos papéis sociais, as metáforas de Georges bem quisto e Majid fudido.

Depois dessa masturbação mental toda smiley36.gif, concluí que o filme é maniqueísta e falacioso. smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif ou 5/10, graças às atuações e à direção.

Isso são opiniões, não fatos.

rubysun2006-6-23 18:22:59
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Eu não concordo com você quando condena um diretor por retratar uma situação social atual e vigente (na França em particular). É assim e ele mostra isso. Corajoso o suficiente pra mostrar o que a maioria acha bem estruturado.

 

 

 

Mas concordo quando você denomina seu post como de origem masturbativa, o que me leva a concluir que o resultado é somente um: PORRA NENHUMA!vcnpm2006-6-21 20:35:14

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Pois é. Também não entendi direito não...

 

É meio complexo. Ou então é simples demais pra eu entender.

 

 

 

SPOILER

 

 

 

 

 

Cena chocante a do sonho do Georges.

 

 

 

 

 

/SPOILER

SPOILER

 

 

 

A da galinha? achei mais forte a do apartamento

 

Também é chocante, mas eu citei a outra porque, embora não apareça nada demais, mesmo assim consegue chocar. A sequência é simplesmente bizarra.

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Eu não concordo com você quando condena um diretor por retratar uma situação social atual e vigente (na França em particular). É assim e ele mostra isso. Corajoso o suficiente pra mostrar o que a maioria acha bem estruturado.

Bom' date=' então por que ele o fez de maneira maniqueísta? Por que mesmo que muitos dos atos do lado "fudido" da coisa sejam obsessivas e/ou vingativos eles tem uma "boa causa"...

Mas concordo quando você denomina seu post como de origem masturbativa, o que me leva a concluir que o resultado é somente um: PORRA NENHUMA!

Origem masturbativa, mas depois de muitas reflexões e pensamentos sobre um determinado filme ou raio que o parta, posso chegar a uma segunda conclusão muito diferente. A expressão era pra ser um tom cômico, mas foi o que me levou a considerar o filme maniqueísta. Ou reles pensamentos masturbativos não levam a conclusões?

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Assisti hoje. Foda, foda, foda, foda... Enquanto alguns citam Mistic River e outros filmes, me lembrei muito de Blow-Up, pois senti que Haneke fez algo parecido com Antonioni: brincar com as nossas noções de realidade...

E, sinceramente, ver maniqueísmo no filme não vira... Só fui saber desse contexto Argélia/França lendo o tópico. Por mim, poderia ser qualquer raça de terceiro mundo. Acho que não é esse conflito que Haneke quer discutir. O foco do filme, no meu entender, são as repercussões da história dos videos na vida daquelas pessoas, principalmente do casal...

Um dos melhores do ano até agora

*****

Dook2006-6-27 20:57:4
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Assisti hoje. Foda' date=' foda, foda, foda... Enquanto alguns citam Mistic River e outros filmes, me lembrei muito de Blow-Up, pois senti que Haneke fez algo parecido com Antonioni: brincar com as nossas noções de realidade...

E, sinceramente, ver maniqueísmo no filme não vira... Só fui saber desse contexto Argélia/França lendo o tópico. Por mim, poderia ser qualquer raça de terceiro mundo. Acho que não é esse conflito que Haneke quer discutir. O foco do filme, no meu entender, são as repercussões da história dos videos na vida daquelas pessoas, principalmente do casal...

Um dos melhores do ano até agora

*****

[/quote']

O Antonioni fez algo que era uma obra por completo pelo contexto histórico (sua constituição da época não deixa o filme envelhecer tão fácil) e a sua brincadeira com as percepções se faz útil dentro do contexto do filme. Se o brilhantismo de Caché está na brincadeira que Haneke faz com as percepções, qual o sentido? Retratar a "elite branca francesa" (como já vi muitos dizerem ser o pulo do gato do longa smiley11.gif)? Fazer o personagem sentir culpa e ter um dilema moral por algo que fez quando mal sabia ir ao banheiro? Qual a função dessa brincadeira de percepção dentro do contexto do filme? Pra refletir sobre a repercussão da recepção das fitas pelo casal? Qual o sentido das fitas? Não é muito crível...

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O filme não tem muito sentido ruby... Já disse que eu não vi nada dessa tensão racial no filme e pra mim o Majid podia ser qq um... Aliás, me parece estranho dizer que Haneke pinta seu protagonista de vilão e o argeliano de vítima sendo que o argeliano tira a própria vida ao final do filme... Entendo que o pressuposto do maniqueísmo é que o mal sempre seja derrotado e se Georges é o mal, ele deveria ter morrido e não o Majid... Enfim, o filme pode até ter esse lance de luta de classes sociais, mas para mim, é um fator imperceptível e, por isso mesmo, sequer determinante para apreciação da obra.

A comparação com Antonioni advém do fato de diversas cenas que achamos ser da câmera que conta a história na verdade serem as gravações feitas pelo ser misterioso. Foi nesse aspecto que me lembrei de Blow-Up.

Continuo repetindo: procurar sentido no lance das fitas, quem as mandou, pq mandou é besteira. Haneke parece mais interessado em ver como uma bobagem como esse lance das fitas perturba seu protagonista, um cara que aparenta ser cuca legal, mas tem vários demônios não resolvidos.

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Continuo repetindo: procurar sentido no lance das fitas' date=' quem as mandou, pq mandou é besteira. Haneke parece mais interessado em ver como uma bobagem como esse lance das fitas perturba seu protagonista, um cara que aparenta ser cuca legal, mas tem vários demônios não resolvidos.[/quote']

E a intersecção entre os demônios não resolvidos (quais são?) e o lance da percepção (que faz parte do título do filme), qual é?

A bobagem do lance das fitas teria qual sentido? Se vc recebesse uma fita com uma imagem da casa que vc morou no interior do Piauí quando vc tinha cinco anos junto com um desenho de uma galinha degolada, seria besteira se preocupar com isso? Teria a ver com a dita "percepção retraída", este acontecimento?

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Continuo repetindo: procurar sentido no lance das fitas' date=' quem as mandou, pq mandou é besteira. Haneke parece mais interessado em ver como uma bobagem como esse lance das fitas perturba seu protagonista, um cara que aparenta ser cuca legal, mas tem vários demônios não resolvidos.[/quote']

E a intersecção entre os demônios não resolvidos (quais são?) e o lance da percepção (que faz parte do título do filme), qual é?

A bobagem do lance das fitas teria qual sentido? Se vc recebesse uma fita com uma imagem da casa que vc morou no interior do Piauí quando vc tinha cinco anos junto com um desenho de uma galinha degolada, seria besteira se preocupar com isso? Teria a ver com a dita "percepção retraída", este acontecimento?

1) Até onde eu saiba, Caché significa 'escondido', 'oculto'... Se refere obviamente ao cameraman que nunca descobrimos quem é, mas tb se refere aos segredinhos de infância que Georges esconde, portanto, nada de percepção aí... No meu entender Haneke parece mais interessado em perturbar seu protagonista somente, não em contar uma historinha americana com começo meio e fim definidos...

2) Vc ainda continua procurando sentido nas fitas... Esqueça! Ou melhor, manda um e-mail pro Haneke perguntando pra ele o que ele quis dizer com seu filme...

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1) Até onde eu saiba' date=' Caché significa 'escondido', 'oculto'... Se refere obviamente ao cameraman que nunca descobrimos quem é, mas tb se refere aos segredinhos de infância que Georges esconde, portanto, nada de percepção aí... No meu entender Haneke parece mais interessado em perturbar seu protagonista somente, não em contar uma historinha americana com começo meio e fim definidos...

2) Vc ainda continua procurando sentido nas fitas... Esqueça! Ou melhor, manda um e-mail pro Haneke perguntando pra ele o que ele quis dizer com seu filme...

[/quote']

Bom, então não sobra muita coisa, será? O personagem recebe umas fitinhas estranhas de presente e se perturba. Até aí, o que tem de mais? SPOILER Georges é um personagem que fez coisa feia quando era criancinha e seu demônio mal resolvido é trazido à tona pelo correio anos depois e ele fica perturbado. E aí, é só? FIM DO SPOILER Não se trata de não ter começo, meio e fim; o filme visto pela ótica que vc propôs poderia gerar um curta-metragem genial, não algo que preencheria com louvor um longa-metragem, porque a idéia que vc extraiu pode ser "profunda", mas ela não tem vigor.

rubysun2006-6-29 23:24:23
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Sobra sim... Vc fechou a questão do personagem' date=' mas tem os aspectos estéticos do filme, todo o clima sinistro, a forma como Haneke filma, etc.[/quote']

Não concorda que o clima sinistro ajuda na composição do personagem? Logo, todo o mood do filme faz parte da questão do personagem no que diz respeito a conteúdo. É suficiente pra vc? Na questão da forma isso é mais um fator da (excelente, diga-se de passagem) direção de Haneke. Mas assim: um filme bom de forma não tem duas pernas. Some better content is needed...

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Sim, o clima sinistro ajuda... E não, não é suficiente e já te falei que Caché não se sustenta só no que tange aos seus personagens...

Senão vejamos:

Vc percebeu toda a discussão acerca da imagem que o filme traz? Vc percebeu que a estética das fitas é a mesma estética do resto do filme? Que filme e fitas se confundem, fazendo vc pensar o que é real e o que foi gravado da vida deles? Parou pra pensar na bomba que essas fitas causaram na vida do casal (e principalmente na vida do Georges)? Se não me falha a memória, algo igual acontece em Teorema do Pasolini... Vc acha que Teorema é vazio e falacioso e não faz sentido tb?

Além do mais, vc parece construir toda essa sua argumentação baseando-se em um autor bem definido para as fitas, coisa que o filme não revela em momento algum o que nos faz voltar à velha questão de 'procurar sentido onde não tem'.

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Bom, vamos por partes...

Vc percebeu toda a discussão acerca da imagem que o filme traz? Vc percebeu que a estética das fitas é a mesma estética do resto do filme? Que filme e fitas se confundem' date=' fazendo vc pensar o que é real e o que foi gravado da vida deles? [/quote']

Isso sim é uma proeza do filme que eu reconheço e, em nenhum momento, neguei...

Parou pra pensar na bomba que essas fitas causaram na vida do casal (e principalmente na vida do Georges)?

Essa bomba que as fitas causam está sozinha na história. Digo de novo' date=' um cara fica assustado porque recebe uma fita com segredinhos da infância dele + um desenho perturbador. E aí, é só? (no que tange ao conteúdo do filme)

Seria mais ou menos, filmar um homem que sorri ao encontrar dez conto no chão e ficar boa parte do filme pensando "cara, como foi legal encontrar aquele dinheirinho"...

Se não me falha a memória, algo igual acontece em Teorema do Pasolini... Vc acha que Teorema é vazio e falacioso e não faz sentido tb?

Cara, eu ainda não vi esse filme... smiley9.gif

Só uma coisinha; me expressei mal, mas o que quis dizer é que o filme OU é vazio OU é falacioso, respectivamente ignorando e considerando a questão Argélia/França.

rubysun2006-6-30 21:43:56
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Essa bomba que as fitas causam está sozinha na história. Digo de novo' date=' um cara fica assustado porque recebe uma fita com segredinhos da infância dele + um desenho perturbador. E aí, é só? (no que tange ao conteúdo do filme)[/quote']

Sim, só... É daí que vem a perturbação sua, enquanto expectador que te faz perguntar 'como uma fita que mostra apenas a casa do cara pode deixá-lo tão assustado?'

Repito, não procure sentido nisso, pois não é isso que Haneke quer... Ele quer te mostrar que, como seres complexos que somos, às vezes deixamo-nos levar por situações inócuas que acabam por revelar quem realmente somos. No caso, ele é um cara que, diante desta situação aparentemente banal, revela que não confia na mulher e que, se esconde um segredinho tão boçal que nem esse de quando era criança, o que mais ele poderia estar escondendo? Veja você quanto tempo ele levou para dizer à mulher qual era a relação dele com Majid. Ora, se era algo tão boçal (como efetivamente era), o que ele temia?

Haneke faz um pequeno estudo das reações e comportamentos humanos frente a coisas do cotidiano. Ele deixa o seu protagonista louco, a ponto de vc perguntar 'mas como o cara pode ficar desse jeito por causa de algumas fitas que nada revelam?'

Seria mais ou menos' date=' filmar um homem que sorri ao encontrar dez conto no chão e ficar boa parte do filme pensando "cara, como foi legal encontrar aquele dinheirinho"...[/quote']

Mas é isso mesmo! É uma situação inócua, banal, que coloca à prova todo um sustentáculo moral, pessoal e social da pessoa. É daí que vc se pergunta 'mas é mesmo possível isso?' Resposta: sim, é... basta prestarmos atenção a nós mesmos em quantas situações estapafúrdias damos extrema atenção a ponto de nos esquecermos de nossas prioridades e objetivos.

E sobre Teorema, é a história de um cara (Terence Stamp) que chega, sem mais nem menos, na casa de uma família rica e a simples presença dele mexe com a libido do povo, sem mais nem menos...

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Entendi (finalmente smiley36.gif) o seu ponto de vista.

Mas veja bem, eu não considero as fitas algo tão banal. Se eu tivesse morado no Piauí até os cinco anos de idade, e depois de 40 anos, receber uma fita com imagens da casa além de um desenho perturbador. Não vejo exagero nisso. No mínimo eu ficaria intrigado por alguém que me conhecia fazer uma brincadeira de mal gosto. E pela constância da brincadeira de mal gosto eu poderia até achar que um amigo, vizinho ou familiar teria ficado psicótico. Mesmo que não tenha sido a intenção de Haneke revelar o responsável, eu na pele de Georges ficaria preocupadíssimo com isso. Eu pensaria "tem alguém que me conhece ou conheceu tendo surtos psicóticos ou fazendo uma brincadeira de muito mal gosto". Não é o suficiente para te preocupar?

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Se não me falha a memória' date=' algo igual acontece em Teorema do Pasolini... Vc acha que Teorema é vazio e falacioso e não faz sentido tb?[/quote']

30/06/06 21:12

Achei interessante esta última parte... Em linhas gerais' date=' sobre o que é Teorema do Pasolini? [/quote']

30/06/06 11:40

Em um dia útil, no horário comercial dava tempo para ver Teorema?

E mais: o Marcel jamais perguntaria sobre o que é Teorema... A essa altura do campeonato' date=' ele já teria assistido faz tempo... heheheeh [/quote']

30/06/06 22:23

Aí não dá a entender que vc tenha visto o filme...

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Essa discussão sobre CACHÉ chega a ser hilária. Duas pessoas inteligentes (aparentemente) debatendo sobre um mesmo filme, cada um amparado em seu ponto de vista. Um é ingênuo o suficiente pra achar que as coisas são muito mais rasas do que "outros" imaginam. O outro quer saber o significado de tudo, de todo o contexto, de cada frame.

Certamente nunca chegarão a um denominador comum. Idéias rasas demais (levar o cinema tão superficialmente é algo extremamente errádico, caro Dook) ou profundidade demais não combinam, meus caros.

Melhor cada um deixar do jeito que está. Debater é interessante mas somente quando se pode chegar a algum lugar. Vocês dois me parecem estagnados.

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achei o filme bem foda. aquele lance da estetica das fitas com a situacão real do filme ficou muito bom

Essa discussão sobre CACHÉ chega a ser hilária. Duas pessoas inteligentes (aparentemente) debatendo sobre um mesmo filme, cada um amparado em seu ponto de vista. Um é ingênuo o suficiente pra achar que as coisas são muito mais rasas do que "outros" imaginam. O outro quer saber o significado de tudo, de todo o contexto, de cada frame.

Certamente nunca chegarão a um denominador comum. Idéias rasas demais (levar o cinema tão superficialmente é algo extremamente errádico, caro Dook) ou profundidade demais não combinam, meus caros.

Melhor cada um deixar do jeito que está. Debater é interessante mas somente quando se pode chegar a algum lugar. Vocês dois me parecem estagnados.

acho que a discussao tá boa. um debate só existe se vc ampara seu ponto de vista, o que há de errado nisso?

não achei que o dook vê o cinema de forma superficial assim como acho que é valida a busca do robisun por sentido nas coisas que o filme coloca.

e qual é esse lugar que se deve chegar quando se discute? ninguem aqui quer convencer ninguem, tá havendo apenas uma troca de idéias muito sadia por sinal, o que eh raro neste forum

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  • 1 month later...
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Não sei se isso é novidade só pra mim, mas Caché ganhou um título "bem legal" em português: "Nada a Esconder" smiley11.gif Sei lá... ficou parecendo título de comédia romântica...

 

Isso sem falar no remake americano que vão fazer... muito medo nesse momento!

 

 

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Bom, eu dei uma repensada no filme e senti que ele não é tão vazio quanto eu pensei se o filme não for observado pela ótica da questão Argélia-França. Eu considerei banal a culpa de Georges pela vida de Majid, ignorando a questão psicológica complexa disso, me distanciei demais do personagem.

Mas não acho que a questão da atenção excessiva ao estapafúrdio seja o lance principal do filme, e sim um filme dos personagens... por enquanto, porque só que esse filme me fez pensar... smiley36.gif

Não sei se isso é novidade só pra mim' date=' mas Caché ganhou um título "bem legal" em português: "Nada a Esconder" smiley11.gif Sei lá... ficou parecendo título de comédia romântica...

Isso sem falar no remake americano que vão fazer... muito medo nesse momento!
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Nada a Esconder? Quando eu fui ver era só Caché o nome. Aliás, se não estou enganado, Nada a Esconder é quase a tradução oposta de Caché smiley36.gif.

Remake americano? Que bizarro!

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Opa! Foi mal smiley36.gif Quando pesquisei sobre o filme, não percebi que o título era em português de Portugal... shame on me. De qualquer forma, excelente tradução dos nossos irmãos lusos! smiley32.gif Depois ainda reclamam das piadas smiley36.gif Olha o cartaz, que legal!

 f1.jpg

 

 

Ah.... parece que ainda não definiram diretor para a versão americana de Caché, mas o estúdio se chama Plum Pictures...

 

Quanto à Funny Games, será dirigido pelo próprio Haneke e terá Naomi Watts no elenco... Mas, pode parecer opinião de fãzóide, mas acho que, se não tiver Arno Frisch, o filme vai perder um pouco de impacto...

 

Garami2006-8-21 8:26:44

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