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Forum Cinema em Cena

Alexandre (Oliver Stone)


Dook
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Concordo que esta seria a visão mais interessante a ser apresentada' date='só acho que não foi o que aconteceu.[/quote']

Como não? Stone abdicou quase que completamente de mostrar a figura histórica de Alexandre... Tanto é que as maiores críticas ao filme são que nunca fica claro pq Alexandre foi uma figura histórica importante... Putz, isso nunca esteve na mente de Stone e a sua cinegrafia é a prova disso!

Pela pressão do estúdio para que a postura "polêmica" de Alexandre fosse amenizada' date='o filme nem se aprofunda no lado pessoal e ficou confuso no lado histórico,a ponto do narrador (Hopkins) ter que periódicamente explicar o que estava acontecendo.[/quote']

Houve pressão? Houve... e sabe onde ela se fez EFETIVAMENTE presente? Na ausência de um ato de amor FÍSICO entre Alexandre e Hefestion (um beijo, no caso)...

O filme se aprofunda até demais na questão pessoal do personagem e um dos indícios disso é a crítica da Isabela Boscov que aponta que Stone transformou Alexandre num Édipo chorão... Ora, isso é improfundidade do lado pessoal??

Aliás' date='por isso é que eu falei que talvez (não vi) a segunda versão seja melhor,pelo menos haveria mais ação e menos enrolação,já que a parte pessoal não foi tratada adequadamente mesmo,embora seja a visão que eu preferiria ver.[/quote']

Ou seja, vc prefere a visão histórica do personagem, pois é nela que está calcada a ação que vc quis tanto ver... Sinto Dado... Alexandre não foi feito com o propósito de reafirmar estereótipos em torno do personagem, mas sim para desconstruí-los. Houveram falkas no processo? Sim, houveram (como a já citada ausência do beijo), mas criticar a essência da coisa toda? Aí voltamos àquela velha discussão: é como criticar a violência em Laranja Mecânica.

Concentrei a crítica em Stone por acreditar que o diretor seja o principal comandante do projeto.Tudo bem' date='não é bem assim,senão não haveriam tantas versões de diretores,então refaço; O FILME ficou em cima do muro quando não aborda a contento,na minha opinião,nem o lado pessoal,nem o lado histórico de Alexandre,tudo foi tratado de forma muito leve,superficial,de encomenda para não chocar.[/quote']

Pelo contrário... o filme estabelece muito bem qual é o seu foco... A pena é que ele não enfrenta todas as consequências desta escolha de foco (mais uma vez, a cena do beijo).

Não vejo o que uma coisa tem a ver com outra.A impressão que dá é que o filme foi feito com mão pesada' date='usando de novo essa expressão,coisa que acho que Oliver Stone não tem.O fato da questão ter sido aberta no final para que a história se encarregasse de imortalizar Alexandre a seu modo,não redimem os erros que estão lá,indeléveis.[/quote']

Stone não é mão pesada? Conta outra Dado, até parece que Alexandre foi o ÚNICO filme que vc viu dele... E a questão aberta ao final, no meu ver, redime a prolixidade da narração de Ptolomeu e não o filme como um todo...

 

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Poxa vida, Dook...você queria um beijo entre Hephestion e Alexandre? smiley36.gif Na minha opinião, não foi falta de coragem, mas intenção mesmo do diretor. Já mostrou Alexandre beijando bagoas,e até indo pra cama com ele (assim como com Roxane), mas acho que ele queria mostrar algo mais.

No início, eu até concordava com você, mas quando revi percebi um detalhe: Uma parte quando Roxane entra no quarto de Alexandre e o vê com Hephestion, e este dando um anel. Neste momento ela pergunta se ele a ama. E ele responde "existem várias maneiras de se amar". E se for ver, esta frase encaixa perfeitamente no filme, que vemos um Alexandre com desejos físicos/carnais, desejos até mesmo políticos (as várias opiniões sobre Alexandre ter se casado com Roxane), e ao mostrar uma relação mais sentimental sem contatos físicos entre Hephestion, fica claro este lado mais afetivo. E uma outra passagem interessante que eu acho é quando Ptolomeu diz "Bagoas disse uma vez que o coração de Alexandre é tão difícil de se alcançar, ou senão mais, que o fim do mundo". Fazendo uma relação com a eterna busca empreendida por Alexandre.

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Concordo que esta seria a visão mais interessante a ser apresentada' date='só acho que não foi o que aconteceu.[/quote']

Como não? Stone abdicou quase que completamente de mostrar a figura histórica de Alexandre... Tanto é que as maiores críticas ao filme são que nunca fica claro pq Alexandre foi uma figura histórica importante... Putz, isso nunca esteve na mente de Stone e a sua cinegrafia é a prova disso!

Seria idiotice eu rebater aqui,afinal uma das coisas que estou defendendo é que o filme não dá a Alexandre a dimensão que ele tem,você está reafirmando isso, logo,só posso concordar,mas acho que a questão é mais ampla,vamos adiante...

Pela pressão do estúdio para que a postura "polêmica" de Alexandre fosse amenizada' date='o filme nem se aprofunda no lado pessoal e ficou confuso no lado histórico,a ponto do narrador (Hopkins) ter que periódicamente explicar o que estava acontecendo.[/quote']

Houve pressão? Houve... e sabe onde ela se fez EFETIVAMENTE presente? Na ausência de um ato de amor FÍSICO entre Alexandre e Hefestion (um beijo, no caso)...

O filme se aprofunda até demais na questão pessoal do personagem e um dos indícios disso é a crítica da Isabela Boscov que aponta que Stone transformou Alexandre num Édipo chorão... Ora, isso é improfundidade do lado pessoal??

Mas ele beija o Bagoas se não me engano (vi faz alguns meses),ou seja,não é questão de mostrar ou não um beijo entre dois homens.Independente se a memória me traí ou não,até concordo que um ato físico poderia reforçar a postura dele diante da situação,mas não acho que seria fundamental.Ou até,se ele beijou o Bagoas e não o Heféstion,Stone poderia estar querendo colocar o sentimento acima do ato físico,ponto prá ele.

O que me deixou insatisfeito foi o modo como tudo foi colocado,não senti no Alexandre de Stone a dualidade de sentimentos que ele experimentava,se é até que ela existia,tudo pareceu mais por conta de umas sacanagenzinhas de juventude.Imagino também que pudesse ter alguma relação de revolta com o pai ou de contrariedade com o domínio da mãe,mas isso eu achava pelo que eu sabia da história,não pelo que foi colocado pelo roteiro.

Aliás' date='por isso é que eu falei que talvez (não vi) a segunda versão seja melhor,pelo menos haveria mais ação e menos enrolação,já que a parte pessoal não foi tratada adequadamente mesmo,embora seja a visão que eu preferiria ver.[/quote']

Ou seja, vc prefere a visão histórica do personagem, pois é nela que está calcada a ação que vc quis tanto ver... Sinto Dado... Alexandre não foi feito com o propósito de reafirmar estereótipos em torno do personagem, mas sim para desconstruí-los. Houveram falkas no processo? Sim, houveram (como a já citada ausência do beijo), mas criticar a essência da coisa toda? Aí voltamos àquela velha discussão: é como criticar a violência em Laranja Mecânica.

Não Dook,acho que você não me entendeu.Eu não preferia que tivesse sido feito um filme de ação,uma visão histórica com apenas representações das batalhas,até escrevi que preferiria ver uma visão pessoal do Alexandre.Acho que um filme tem que ser analisado pelo que ele é,não pelo que eu gostaria que fosse,senão,eu que me transfomasse num cineasta e desse minha visão das coisas.

O que eu não gostei foi que,pelo menos na versão que eu vi,acho que Stone não fez nem uma coisa,nem outra satisfatóriamente,nem analisou a pessoa,nem fez um filme de ação,pois o ritmo ficou todo quebrado.Aí que eu falei que talvez a segunda versão seja melhor pelo menos como filme de ação,não que fosse minha preferência.

Concentrei a crítica em Stone por acreditar que o diretor seja o principal comandante do projeto.Tudo bem' date='não é bem assim,senão não haveriam tantas versões de diretores,então refaço; O FILME ficou em cima do muro quando não aborda a contento,na minha opinião,nem o lado pessoal,nem o lado histórico de Alexandre,tudo foi tratado de forma muito leve,superficial,de encomenda para não chocar.[/quote']

Pelo contrário... o filme estabelece muito bem qual é o seu foco... A pena é que ele não enfrenta todas as consequências desta escolha de foco (mais uma vez, a cena do beijo).

Tudo bem,deixa eu ir por outro lado: admito o foco no pessoal,mesmo assim acho duas coisas:

Má análise da psique de Alexandre pelo roteiro,que faz até que algumas pessoas,como eu,tenha se desviado deste foco.Escrevi mais acima sobre dualidade (?!?!),pai,mãe,etc.

Forma inadequada e prolixa demais (dito por você) da apresentação das conquistas de Alexandre,mesmo sendo isso secundário,já que o foco era outro.

Não vejo o que uma coisa tem a ver com outra.A impressão que dá é que o filme foi feito com mão pesada' date='usando de novo essa expressão,coisa que acho que Oliver Stone não tem.O fato da questão ter sido aberta no final para que a história se encarregasse de imortalizar Alexandre a seu modo,não redimem os erros que estão lá,indeléveis.[/quote']

Stone não é mão pesada? Conta outra Dado, até parece que Alexandre foi o ÚNICO filme que vc viu dele... E a questão aberta ao final, no meu ver, redime a prolixidade da narração de Ptolomeu e não o filme como um todo...

Não acho Stone um cinesta de mão pesada,pelo menos no geral de sua filmografia.Vi vários filmes dele,e,na maioria das vezes ele trata as situações de forma adequada,como em JFK,Nixon,Platoon,Wall Street e Nascido em 4 de Julho por exemplo.

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Mas ele beija o Bagoas se não me engano (vi faz alguns meses)' date='ou seja,não é questão de mostrar ou não um beijo entre dois homens.Independente se a memória me traí ou não,até concordo que um ato físico poderia reforçar a postura dele diante da situação,mas não acho que seria fundamental.Ou até,se ele beijou o Bagoas e não o Heféstion,Stone poderia estar querendo colocar o sentimento acima do ato físico,ponto prá ele.

O que me deixou insatisfeito foi o modo como tudo foi colocado,não senti no Alexandre de Stone a dualidade de sentimentos que ele experimentava,se é até que ela existia,tudo pareceu mais por conta de umas sacanagenzinhas de juventude.Imagino também que pudesse ter alguma relação de revolta com o pai ou de contrariedade com o domínio da mãe,mas isso eu achava pelo que eu sabia da história,não pelo que foi colocado pelo roteiro.

[/quote']

Bem, já na minha opinão, a dualidade de Alexandre está bem presente no roteiro. Mas a presença do pai e da mãe está bem claro no filme...

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Bem, se me permitem vou postar as frases de Ptolomeu no final, pois além de achar que foi muito foda, revela bastante sobre o próprio filme. (Mas está em inglês, um dia desses em copio em português...smiley36.gif)

 

He died on 10 of june, a month short of his 33 rd year. But in his short life, he achieved, without doubt the mythic glory of his ancestor Achilles and more. His sacrifice was an early death, but in keeping to his side of the bargain I cannot help but feel he conquered death as well.

Olympias' transfression in the murder of his father is, to my mind, a probability. His, a burden. Alexander was too in love with glory for him to steal it. But by blood, blood alonne, he was guilty.

But the truth is never simple and yet it is. The truth is, we did kill him. By silence, we consented. Because we couldn't go on. What, by Ares, did he look forwad to but to be discarded in the end, like Cleitus? After all this time, to give away our wealth to asian sycophants we despised? Mixing the races, harmony? Bahh!...oh, he talked of these things, but wasn't it really about Alexander and another populations ready to obey him?

I never believed in his dream. None of us did. That's the truth of his life. The dreamers exhaust us. They must die before they kill us with their blasted dreams.

...oh, just throw all that away, Cadmos. It's an old fool's rubbish. You shall write "he died of fever and weakened condition.

He could've stayed home in Macedonia, married, raised a family. He'd have died a celebrated man. But this was not Alexander. All his life he fought to free himself form fear. And by this, and this alone, he was made free. The freest man I've ever known. His tragedy was one of increasing loneliness and impatience with those who could not understand. And if his disire to reconcile greek and barbarians ended in failure...

What failure!!! His failure towered over other men's successes. I've lived long life, Cadmos...but the glory and the memory of man will always belong to the ones who follow their great visions. And the greatest of these is the one they now call Megas Alexandros. The great Alexander of them all...

Conan o bárbaro2006-5-12 17:38:36
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Será possível que ninguém viu a versão do diretor e pode nos contar como é?

 

Big' date=' os coments de Stone estão legendados?

[/quote']

 

Também estou curioso. Posso dizer por ora o seguinte: na verdade, o dvd que se chama "Versão do diretor" é aparentemente a edição mais curta do filme, sem as cenas de conotação homossexual e com o acréscimo de cenas de ação. Foi feita principalmente, cogitou-se na época da divulgação do dvd, para o interior dos EUA, onde o filme, este sim a autêntica versão do Oliver Stone (que sequer deu as caras no dvd simples da suposta "Director's cut", concentrando-se no dvd duplo), não chegou nem a estrear em decorrência do preconceito profundamente arraigado por aquelas bandas no que diz respeito ao enfoque que o diretor deu a "Alexandre", ou o aspecto do filme, mais propriamente, a que a Imprensa calhorda, sempre desviando o foco principal das obras, deu mais destaque: seu lado pretensamente "gay".

 

 

 

A propósito, já que ninguém falou: mais uma trilha sonora soberba, épica, olímpica do Vangelis. Por conta da música, as revisões da obra tendem a ser cada vez melhores.

Pelo visto niguem viu a "versão do diretor"...smiley18.gif Já li q teve mais coisa modificada tb, cortaram bastante a participação de Hopkins e que o filme ñ está mais totalmente em ordem cronológica (algumas cenas foram divididas por todo o filme). Ñ sei até q ponto isso é realmente verdade.

 

E Silentio, no "director's cut" americano tem comentários de Stone tb.

 

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Será possível que ninguém viu a versão do diretor e pode nos contar como é?


Big' date=' os coments de Stone estão legendados?

[/quote']
Também estou curioso. Posso dizer por ora o seguinte: na verdade, o dvd que se chama "Versão do diretor" é aparentemente a edição mais curta do filme, sem as cenas de conotação homossexual e com o acréscimo de cenas de ação. Foi feita principalmente, cogitou-se na época da divulgação do dvd, para o interior dos EUA, onde o filme, este sim a autêntica versão do Oliver Stone (que sequer deu as caras no dvd simples da suposta "Director's cut", concentrando-se no dvd duplo), não chegou nem a estrear em decorrência do preconceito profundamente arraigado por aquelas bandas no que diz respeito ao enfoque que o diretor deu a "Alexandre", ou o aspecto do filme, mais propriamente, a que a Imprensa calhorda, sempre desviando o foco principal das obras, deu mais destaque: seu lado pretensamente "gay".

A propósito, já que ninguém falou: mais uma trilha sonora soberba, épica, olímpica do Vangelis. Por conta da música, as revisões da obra tendem a ser cada vez melhores.


Pelo visto niguem viu a "versão do diretor"...smiley18.gif Já li q teve mais coisa modificada tb, cortaram bastante a participação de Hopkins e que o filme ñ está mais totalmente em ordem cronológica (algumas cenas foram divididas por todo o filme). Ñ sei até q ponto isso é realmente verdade.

E Silentio, no "director's cut" americano tem comentários de Stone tb.

Que estranho...agora fiquei curioso (mas não gostei de cortar o Hopkins. Mas será a versão mesmo do diretor, ou a versão dos produtores?

Mas hoje comprei a trilha sonora do Alexandre!!!smiley4.gif Esta trilha eu faço questão de ter em cd (ia comprar do carruagens de fogo tb, mas estava muito carosmiley18.gif). A qualidade do cd é muito boa! Não vejo a hora de ouvir no surround sound! Vangelis mais uma vez mostra porque é o mestre dos mestres. Ele está pau a pau com o Williams, mas o Vangelis tem poucas trilhas, mas todas são memoráveis, 100%. É o tipo daqueles casos que trabalha pouco, mas quando trabalha...

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  • 4 weeks later...
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Revi o filme!!

Depois de vê-lo duas vezes no cinema, eis que que revejo o filme agora em DVD... E me impressionei por tê-lo achado melhor agora do que nas outras vezes. Mesmo as falhas mais evidentes como a opção de Stone em não mostrar aberta e explícitamente o amor de Alexandre com Heféstion, ficaram menores quando percebi que o diretor nos joga na contramão do clichê do épico biográfico... Sim, as glórias de Alexandre estão lá, mas Stone nos revela o que livro de História algum revelou: o preço que Alexandre pagou por perseguir os seus sonhos. O cara entrou para a História, sim, mas conheceu o INFERNO por isso... Foi morto pelos seus sonhos e por aqueles que 'se aborrecem com os sonhadores' - nas palavras do próprio Ptolomeu.

Assim, Stone nos leva para uma dura jornada rumo ao fundo do poço onde somos levados a questionar se valia realmente a pena o cara perder a confiança de seus aliados em prol de seu sonho de conhecer e conquistar o mundo... No fundo, Stone diz praticamente o mesmo que Filipe (Kilmer) ensina a seu filho: nenhuma glória é conquistada sem sofrimento. No caso de Alexandre, com uma mãe bruxa, um pai boçal e aliados mesquinhos e preconceituosos, é de se admirar que seu sonho tenha vivido por mais de 10 anos. Buscar o que sonhamos é uma faca afiadíssima de dois gumes e Stone escancara isso de forma bem dolorosa. Pra um filme hollywoodiano, é mais do que estamos acostumados a ver e, nesse sentido, o filme é corajosíssimo pois seu protagonista é manifestamente gay, o mundo à sua volta é escroto e, mesmo assim, o cara nunca desistiu.

Com essa reassistida, Alexandre se torna, pra mim, o melhor dos épicos modernos (e mornos) lançados de 2000 pra cá. Um filme pra ser revisto e reavaliado...

*****

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O Dook conseguiu se expressar melhor do que eu a respeito do filme. Muita gente vê o filme como apenas o homem atrás do mito, simplesmente por abordar o homosexualismo (que mesmo este tema pode ser debatido, pois ele está em contextos diferentes, e é tratado de maneira diferente em cada época). A proposta não é fazer um "brokeback", mas mostrar o inferno que ele passou por perseguir o sonho dele. Dois momentos (cenas fodonas) deixam isto bem claro: a conversa que Filipe tem com Alexandre a respeito dos heróis gregos, que a glória trouxe sofrimento a todos eles; que os deuses se divertem conosco, uma hora fazem com que você esteja lá em cima, só para depois te verem cair. E a outra, no final com o Ptolomeu, que já comentei antes.

Mas o que eu tinha comentado antes agora é confirmado. O filme melhora cada vez que assistimos novamente.

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  • 1 month later...
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"I had a chance to sit down with Oliver Stone to talk about World Trade

Center this afternoon (more on that interview in a few days) and he

casually mentioned a THIRD version of Alexander. Whaa?? I couldn't let

a topic like that go by and when pressed for details the great director

had this to say:

 

"I'm doing a third version on DVD, not theatrical. I'm going to do a

Cecile B Demille/Oliver Stone three hour forty five minute thing, I'm

going to go all out, put everything I like in the movie. He was a

complicated man, it was a complicated story and it doesn't hurt to make

it longer and let people who loved the film and see it more and

understand it more," he said.

 

I was a little surprised because I had assumed (as I'm sure some of you

had) that the director's cut was the final say on Alexander. We got

back into World Trade Center after that but near the end of the

interview I just had to ask him why he'd go back to the well on this

one and when we could expect to see it. Again, he didn't disappoint.

 

"I love working on it because I love the movie. I hope to have it done

in two months, a month and a half and then it's up to Warner. It will

be a catalogue item, I don't think they'll go out and make a big thing

of it."

 

 

 

So there you have it, a third cut of Alexander coming to a DVD machine

near you. I know I'll be interested to see it because it's one of the

rare instances to see where a film became broken and how a master

storyteller would go about putting it all back together. Stay tuned for

the rest of the illuminating interview..."

 

smiley24.gif

 

 

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Putz!!! Agora fiquei curioso...O que a pressão das empresas não fazem com um filme: ter três versões, sendo que a do diretor é a mais curta. Agora sim, o filme, como Oliver tinha na cabeça, na íntegra. Como ele mesmo disse:

He was a complicated man, it was a complicated story and it doesn't hurt to make it longer and let people who loved the film and see it more and understand it more...

É isto aí. Às favas aqueles que criticaram o filme.

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Realmente o filme sofreu uma das maiores injustiças de todos os tempos no cinema.

Apesar do filme ter cortado 90% das situações marcantes da vida de Alexandre, a obra é explendidamente bem condusida. Me trouxe um sentimento estranho.

Eu tb não entendo como tem criticos calhordas que avacalham as cenas de batalhas do filme. Uma batalha é aquilo mesmo. Não é algo glamuroso como SdA. As pessoas pesoas sangram, sai bosta e urina quando furam a barriga.

9/10 

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 Cast equivocado (Angelina Jolie mãe de um Colin Farrel de "18 anos" com cara de trintão?!! Hum, hum... thumb.gif), covarde na abordagem homossexual, clichezento (a cena do menino Alexandre domando Bucéfalo é hilária...), cenas de batalhas confusas e chatas (a única tomada genial é aquela que começa focando a cara da águia num vôo sobre o campo de batalha e, depois o ponto de vista lá de cima...), além de extremamente longo...

 Nota: 2,0/5,0  

 Oliver queria demais. Infelizmente, conseguiu de menos... smiley6.gif        

 PS: A trilha sonora é muito boa! Não é o melhor trabalho do Vangelis, mas é muito boa.  

The Deadman2006-8-8 16:14:12
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 Cast equivocado (Angelina Jolie mãe de um Colin Farrel de "18 anos" com cara de trintão?!! Hum' date=' hum... thumb.gif), covarde na abordagem homossexual, clichezento (a cena do menino Alexandre domando Bucéfalo é hilária...), cenas de batalhas confusas e chatas (a única tomada genial é aquela que começa focando a cara da águia num vôo sobre o campo de batalha e, depois o ponto de vista lá de cima...), além de extremamente longo...

 Nota: 2,0/5,0  

 Oliver queria demais. Infelizmente, conseguiu de menos... smiley6.gif        

 PS: A trilha sonora é muito boa! Não é o melhor trabalho do Vangelis, mas é muito boa.  

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Opinião bem próxima da minha Dead.De todos identificados por você,precisaria revê-lo para os pequenos detalhes,acho que o aspecto mais importante foi a forma de apresentá-lo como homossexual,o fizeram de uma maneira que acabou passando uma superficialidade covarde na abordagem,muito bem definido por você.

Prefiro continuar acreditando que os problemas foram causados mais pelas interferências do estúdio do que pela falta de posicionamento de Stone.

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3h45min? smiley5.gif
Meio arriscado entrar nessa parada

Discordo. A duração de um filme deve ser a última coisa que deveria depor contra ele, antes de assisti-lo você precisa pensar no esforço do diretor e em como ele atingiu seu objetivo. A empreitada pode ser árdua com alguns filmes outros é puro deleite... como sabemos existem filmes que com prosaicos 90 minutos conseguem nos irritar tanto quanto.

Não diria que Oliver Stone fez "O" épico. Como já apontaram, a interferência do estúdio deve ter causado um estrago, mas "Alexandre" não é um filme ruim. Equívocos há, aos montes, o cast é o primeiro deles e maior deles, mas mesmo aí temos boas interpretações, Val Kilmer e Anthony Hopkins que faz um Ptolomeu contido mas crível ... o filme tem uma direção de arte suntuosa, produção caprichada e condizente e se parece excessivo algumas vezes é porque estamos falando de alguém que dispensa comentários.

Se pensarmos na duração como um fator de impedimento, perderemos os maiores clássicos do cinema...

 

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3h45min? smiley5.gif
Meio arriscado entrar nessa parada

Discordo. A duração de um filme deve ser a última coisa que deveria depor contra ele' date=' antes de assisti-lo você precisa pensar no esforço do diretor e em como ele atingiu seu objetivo. A empreitada pode ser árdua com alguns filmes outros é puro deleite... como sabemos existem filmes que com prosaicos 90 minutos conseguem nos irritar tanto quanto.

Não diria que Oliver Stone fez "O" épico. Como já apontaram, a interferência do estúdio deve ter causado um estrago, mas "Alexandre" não é um filme ruim. Equívocos há, aos montes, o cast é o primeiro deles e maior deles, mas mesmo aí temos boas interpretações, Val Kilmer e Anthony Hopkins que faz um Ptolomeu contido mas crível ... o filme tem uma direção de arte suntuosa, produção caprichada e condizente e se parece excessivo algumas vezes é porque estamos falando de alguém que dispensa comentários.

Se pensarmos na duração como um fator de impedimento, perderemos os maiores clássicos do cinema...

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 Discordo. Oliver Stone sempre foi um cara que primou por ser meio que "anti-convencional" (vide Platoon, Reviravolta, Assassinos por Natureza, JFK etc) e me faz um filme desse nível (não discuto o primor técnico...Muito bom.)?!!! nononono.gif   

 No way!!

 PS: Nem venha com o papo do arroz, Nacka! Pelamordedeus!! smiley36.gif 

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A interferência do estúdio deve ter causado um estrago' date=' mas "Alexandre" não é um filme ruim. [/quote']

 Discordo. Oliver Stone sempre foi um cara que primou por ser meio que "anti-convencional" (vide Platoon, Reviravolta, Assassinos por Natureza, JFK etc) e me faz um filme desse nível (não discuto o primor técnico...Muito bom.)?!!! nononono.gif   

 No way!!

 PS: Nem venha com o papo do arroz, Nacka! Pelamordedeus!! smiley36.gif 

Não ser convencional não significa que ele não possa sofrer pressão dos estúdios e mesmo sucumbir a ela e veja eu nem acho que todos os problemas de Alexandre se devam apenas a isso... mas pitaco nunca é bom, ainda mais em um filme assim...

PS: Ok... smiley36.gif

 

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