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Julgamentos do STF


Gust84
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Começando com a reportagem sobre o voto do relator, sobre a situação de interrupção de gravidez no caso dos fetos anencéfalos.

 

 

 

Fetos anencéfalos não têm vida, diz relator no Supremo

 

 

 

 

 

Relator no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação que visa descriminalizar a interrupção de gestações de anencéfalos, o ministro Marco Aurélio de Mello votou nesta quarta-feira (11) a favor da medida. Para ele, dogmas religiosos não podem guiar decisões estatais e bebês com ausência parcial ou total de cérebro não têm vida. O julgamento continua na mais alta corte do país.

 

 

 

Ao contrário do que defendem entidades religiosas, em especial as ligadas à Igreja Católica, Mello afirmou que o feto anencéfalo não tem potencialidade de sobrevivência. "Hoje é consensual no Brasil e no mundo que a morte se diagnostica pela morte cerebral. Quem não tem cérebro não tem vida", disse. "Aborto é crime contra a vida em potencial. No caso da anencefalia, a vida não é possível. O feto está juridicamente morto."

 

 

 

O ministro reforçou a separação entre Estado e religião ao citar o “sob a proteção de Deus” do preâmbulo da Constituição Federal como uma referência sem efeito prático e criticou e referências em notas de real e em repartições públicas. Mello afirmou que a questão dos anencéfalos “não pode ser examinada sob os influxos de orientações morais religiosas”.

 

 

 

“A garantia do Estado laico obsta que dogmas de fé determinem o conteúdo de atos estatais. Concepções morais religiosas, quer unânimes, quer majoritárias, quer minoritárias, não podem guiar as decisões estatais, devendo ficar circunscritas à esfera privada”, disse. “Ao Estado brasileiro é vedado promover qualquer religião.”

 

 

 

Segundo o relator, a polêmica era prevista, porque é “inescapável o confronto entre os interesses da mulher e de parte da sociedade que desejam proteger todos os que a integram”. “[Mas] não há colisão real entre direitos fundamentais. Apenas há conflito aparente”, disse Mello , o primeiro ministro a se manifestar nesta quarta-feira.

 

 

 

Laicidade

 

 

 

“Na discussão mais ampla sobre o aborto, incumbe identificar se existe algum motivo para interromper a gestação de um feto sadio. No caso dos anencéfalos, o foco se mostra diverso”, disse ele, que ainda citou o evangelho de São Marcos para defender a separação entre Estado e Igreja. “Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.”

 

 

 

ENQUETE

 

Você acha que a interrupção da gravidez em casos de anencefalia deve ser legalizada?

 

Para o ministro, defender o Estado laico não se confunde com laicismo. “A laicidade é atitude de neutralidade do Estado. Laicismo é atitude hostil”, disse. “Deuses e Césares têm espaços apartados. O Estado não é religioso. Tampouco é ateu. É simplesmente neutro”, afirmou.

 

 

 

A ação chegou ao STF em 2004, por sugestão da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS). A entidade defende o aborto quando há má formação cerebral sem chance de longa sobrevivência para a criança. Para grupos religiosos, incluindo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o princípio mais importante é o de que a vida deve se encerrar apenas de forma natural.

 

 

 

Mas há controvérsias de que o bebê anencéfalo, de fato, vive – mesmo que brevemente. Juristas, que autorizam a interrupção de gestações desse tipo há mais de 20 anos, alegam que legalmente a vida termina na morte cerebral. É apenas depois disso que são autorizados os transplantes e o desligamento dos aparelhos. Os anencéfalos nunca chegam a ter vida cerebral. É por isso que os especialistas inclusive são contrários ao uso do termo "aborto" - preferem usar "interrupção da gravidez" ou "antecipação do parto".

 

 

 

Os críticos dessa visão veem no julgamento uma tentativa de abrir as portas para todos os tipos de aborto, como defendem entidades feministas, inclusive de dentro da Igreja Católica. De acordo com uma pesquisa do instituto Datafolha, em 2004 havia 67% de paulistanos favoráveis a interromper a gravidez de bebês com anencefalia.

 

 

 

O que o pessoal do Forum acha?

 

 

 

Eu particularmente sou a favor. Primeiro, por que essa decisão, apenas deixaria quem concorda com esse tipo de situação, realizar o aborto de maneira legal. Não confrontando em nada com quem é absolutamente contra, afinal, não atinge a liberdade de cada um de decidir o que achar melhor para sua família/saúde.

 

 

 

E Segundo por que vivemos num país laico e não cristão/católico. Os religiosos, podem manter suas crenças e fés, e nesse caso, a decisão não afetaria em nada.

 

 

 

Honestamente não entendi o alvoroço e o repúdio de alguns sobre tal decisão.

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Tem algumas questões aí que entendo não terem sido respondidas:

 

1) A anencefalia diz respeito à ausência de cérebro ou má formação do mesmo ou ambas as coisas?

 

2) E se a mulher abortar a criança por causa de um diagnóstico errado de anencefalia?

 

3) Se o que a mulher carrega é um cadáver, porque o organismo dela simplesmente não aborta espontaneamente a criança? Afinal, o feto anencéfalo não tem vida, não é mesmo?

 

4) Como os "especialistas" respondem às situações onde bebês anencéfalos sobrevivem muito além dos "poucos instantes que tem de 'vida'" (opa, vida?)?

 

Acho que é só, por enquanto...

 

 

 

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Mas você não disse o que acha da decisão...Concorda ou não com a decisão do Supremo?

 

 

 

Questões importantes estas que foram levantadas. Mas eu sou a favor do aborto, em alguns casos, como estupro, e principalmente nos casos em que o diagnóstico é o feto anencéfalo.

 

 

 

Mas eu ser a favor do aborto, não quer dizer que eu ache que tenha que simplesmente legalizar. É necessário um instituto muito seguro, e que só possa ser realizado, não tenho certeza, até os primeiros 2 ou 3 meses de gravidez NO MÁXIMO, com prévio acompanhamento psicológico obrigatório de antes da decisão final, e principalmente após, etc, para a mãe e família.

 

 

 

Algo que sou a favor, mas ainda não idealizo a melhor maneira prática pra isso. Portanto, não "luto" por qualquer causa.

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Ontem passou na TV os pais de um bebe acefalo de 2 anos... aquilo não é vida, aquilo é um vegetal, não fala, não pensa, não tem sentimentos... é praticamente a mesma coisa q criar uma planta, isso não é vida, é tortura para os pais e familiares q dedicam suas vidas a uma criança q não tem futuro algum e sequer sabe q eles estão lá...

 

Sempre fui a favor de aborto de acefálos, é mto sofrimento fazer pais carregarem durante 7-8 meses um bb acefalo no ventre...

 

 

 

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Mas você não disse o que acha da decisão...Concorda ou não com a decisão do Supremo?

 

Não concordo com a decisão por causa das questões que levantei que entendo serem extremamente problemáticas e que NINGUÉM com o mínimo de bom senso e influência na mídia se perguntou, ou pelo menos tentou responder. O assunto não foi abordado como deveria. Do jeito que está, penso que foi mais uma decisão demagógica do STF - igual àquela que decidiu que união estável homossexual é a mesma coisa que união estável normal. Com o agravante de que esta decisão sobre o aborto interfere exatamente em algo mais precioso: a vida. Estamos nos arrogando o direito de dizermos quando uma vida deve começar ou terminar. Hoje, é o feto anencéfalo. Quem nos garante que amanhã virão com o mesmo papo para os portadores do Down, por exemplo? Onde é que nós vamos parar?

 

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Ontem passou na TV os pais de um bebe acefalo de 2 anos... aquilo não é vida' date=' aquilo é um vegetal, não fala, não pensa, não tem sentimentos... é praticamente a mesma coisa q criar uma planta, isso não é vida, é tortura para os pais e familiares q dedicam suas vidas a uma criança q não tem futuro algum e sequer sabe q eles estão lá...[/quote']

 

Sith, vou pegar seu comentário como exemplo para demonstrar que a gente não faz algumas perguntas que precisam de respostas e são determinantes para qualquer decisão ou opinião que a gente venha a ter, veja só:

 

1) Quem disse que aquele bebê não tem sentimentos? Se for a tal Vitória, vi algumas fotos dela na net e a criança sorri, dorme, interage, ainda que com extremas limitações. Não estaríamos então diante de um ser portador de necessidades especiais como o Down, por exemplo?

 

2) A colocação sua de que vegetal = não vida, pode ser problematizada e levada à seguinte ponderação: plantas não são seres vivos? Podemos então matar as pobres plantinhas, já que elas não tem vida? Há pessoas que se realizam cuidando de plantas. Quem somos nós para determinarmos que tais pessoas não são felizes?

 

3) Nós não sabemos qual é o NOSSO futuro, portanto que poder temos nós para determinarmos que essa ou aquela criança, por ter esse tipo de problema, "não tem futuro"? E para aqueles que defendem a falác..., ops, argumento, de que a mulher carrega no ventre um bebê com 0% de chance de viver após nascer, digo o seguinte: a morte é a ÚNICA certeza que 100% de TODOS OS SERES VIVOS têm. E nós simplesmente não temos o poder de determinarmos quando será a nossa. Qualquer um de nós aqui corria o risco de morrer assim que nasceu.

 

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“Engraçado”

os fetos anencéfalos são tão vivos como as rochas do meu quintal. E esta de

definir vida putz! Sem comentários. 07

 

 

 

Na boa

todo mundo é bem crescidinho para saber o que é vivo ou não. Natimorto não é

vivo. Fato!

 

 

O mais

"engraçado" disto que estas entidades religiosas que dizem serem defensores da

vida. Será?

 

 

 

Foram

defensores dos judeus perseguidos no holocausto, ciganos, negros e cristãos

ortodoxos? Alguma vez foram defensores da vida dos hereges? Foram defensores

dos novos cristãos, centenas de outros cristãos acusados de forma infundada

sobre pretexto de bruxaria e queimados na fogueira? Foram a favor de cristãos árabes

massacrados pelos cruzados para ampliar os domínios do poder do clero de Roma?

 

 

 

Lembrem-se

árabes é etnia e não religião, para os leigos. Jesus e seus profetas se existiram

provavelmente eram árabes palestinos. Alias hoje a igreja defende seus cristãos

palestinos no conflito árabe israelense? Defende a vida deles ou ignora, se

ignora deferia fazer também vista grossa aqui.

Plutão Orco2012-04-13 16:36:40
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Ontem passou na TV os pais de um bebe acefalo de 2 anos... aquilo não é vida' date=' aquilo é um vegetal, não fala, não pensa, não tem sentimentos... é praticamente a mesma coisa q criar uma planta, isso não é vida, é tortura para os pais e familiares q dedicam suas vidas a uma criança q não tem futuro algum e sequer sabe q eles estão lá...[/quote']

 

Sith, vou pegar seu comentário como exemplo para demonstrar que a gente não faz algumas perguntas que precisam de respostas e são determinantes para qualquer decisão ou opinião que a gente venha a ter, veja só:

 

1) Quem disse que aquele bebê não tem sentimentos? Se for a tal Vitória, vi algumas fotos dela na net e a criança sorri, dorme, interage, ainda que com extremas limitações. Não estaríamos então diante de um ser portador de necessidades especiais como o Down, por exemplo?

 

2) A colocação sua de que vegetal = não vida, pode ser problematizada e levada à seguinte ponderação: plantas não são seres vivos? Podemos então matar as pobres plantinhas, já que elas não tem vida? Há pessoas que se realizam cuidando de plantas. Quem somos nós para determinarmos que tais pessoas não são felizes?

 

3) Nós não sabemos qual é o NOSSO futuro, portanto que poder temos nós para determinarmos que essa ou aquela criança, por ter esse tipo de problema, "não tem futuro"? E para aqueles que defendem a falác..., ops, argumento, de que a mulher carrega no ventre um bebê com 0% de chance de viver após nascer, digo o seguinte: a morte é a ÚNICA certeza que 100% de TODOS OS SERES VIVOS têm. E nós simplesmente não temos o poder de determinarmos quando será a nossa. Qualquer um de nós aqui corria o risco de morrer assim que nasceu.

 

1) Cogito, ergo sum, traduzindo: penso, logo existo... famosa frase do filosofo francÊs Descartes... essa é a melhor definição de vida q eu considero, como pode alguém q não tem cerebro, desenvolver sentimentos, pensar... quem garante q o sorriso da criança seja realmente um sorriso ou apenas um resposta incontrolavel do corpo a algum fator externo? Ela terá a capacidade de dissernir entre o certo e errado? a crianã não pensa... logo não existe.. há apenas uma casca vázia... a própria ciência define assim, qualquer outra vertente disso é amparado na crença pessoal de cada individuo...

 

2) Se uma mãe quer cuidar de seu bebê sem esperanã alguma q um dia ele vá chamar seu nome ou sorrir para ela, é uma escolha pessoal... o fato de uma plantar assim como o bebê acefalo serem organismos celulares, não interverem no fato de q há um sistema nervoso funcional... planta nsace, cresce e morre... o mesmo q um acefalo fará só q morrerá mto prematuramente...

 

3)não entrarei nessa questão já q a considero pessoal e da crença de cada um, se o médico diz q a chance é 0, e for confirmado por outro especialista... não tem como argumentar contra a ciência...

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A vida humana, ainda que breve, tem o direito de existir.

 

 

 

A questão é que a "vida" do anencéfalo se resumirá a poucos minutos/horas após o parto, quando não morrer no próprio parto. Isso SE for considerado ser vivo, já que a situação do anencéfalo não difere da pessoa adulta que tem morte cerebral, mas respira e cujo coração ainda bate.

 

 

 

Por isso, não sou a favor DO ABORTO em caso de anencefalia.

 

 

 

Sou, isso sim, totalmente favorável à DESCRIMINALIZAÇÃO de tal conduta.

 

 

 

A situação, por si só, já é uma dor e uma tragédia: a mulher (o casal) já sabe estar grávida de um ser condenado à morte nos primeiros minutos. É maldade querermos ainda criminalizá-la e aumentar sua dor se ela optar por abreviar seu sofrimento e interromper essa gravidez.

 

 

 

 

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O negócio é que se fala em aborto a nossa moral dominante logo pensa em patricinhas irresponsáveis querendo se livrar de um "acidente de percurso" (e, via de regra, se livram, em clínicas clandestinas com toda a higiene necessária, enquanto a moça pobre tem de enfrentar "carniceiros (as)" que podem efetivamente matá-la por infecção e aí porque a questão "saúde pública" sempre entra na discussão, mas enfim... contradições do nosso Brasil). Só que o caso de anencefalia é muito diferente... estamos falando de mulheres, famílias, que podem ter acalentado o sonho de ter um filho e acordam em um pesadelo ao saber que a criança não terá condições sustentáveis de vida. Não estamos falando de futilidade, estamos falando de dor... uma dor que irremediavelmente acontecerá e ficará para sempre, mas que pode ser um pouquinho abreviada se a gravidez puder ser suspensa...

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A lição de "moral" da maioria de religiosos é fail Lucas. 

 

Pois se

os religiosos fervorosos e suas instituições mais afoitas estão tão inclinados em

defender vidas, que sejam escudos anti-guerra contra exploração da humanidade

pela humanidade. A guerra e exploração  mata

muito mais que “abortos”. Entretanto não se vê tantos voluntários para isto. Voluntários

em defender a paz mundial a libertação de abusos etc. Muito pelo contrário. Até mesmo porque as instituições

religiosas estão sempre do lado do mais forte ao longo da história. Escravidão

dos povos indígenas, negros africanos, exploração de classes, etnias e religiões. Enfim mais vidas perdidas, perseguidas e exploradas. A mesma história e nada de uma posição firme de verdade. Cadê a defesa da vida ai? Sempre intimidada pelo poder vigente

desde o Marques de Pombal aos Reis Católicos. Lição de moral Fail!

 

 

Um exemplo disto no cenário

político mundial. Sarah

Palin é totalmente anti-aborto em qualquer situação, mas a favorável da manutenção

da guerra lá oriente médio (justificativa dela é a vontade de deus). Acho uma tremenda

contradição de uma “defensora da vida”.smiley24

 

Não é uma

questão de discussão ou opinião como alguns querem pensar da vida. Até mesmo

porque nada de racional vem desta “discussão” da vida. Já que é fato comprovado

que não estamos falando sequer de coisas vivas.

 

 

 

 

 

Se

quiserem discutir algo irracional sinta-se à-vontade em abrir um tópico inútil em

discutir se "rochas são seres vivos?". Aproveitem e batem com elas na cabeça.

 

 

Plutão Orco2012-04-13 20:19:02

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Não é uma

questão de discussão ou opinião como alguns querem pensar da vida. Até mesmo

porque nada de racional vem desta “discussão” da vida. Já que é fato comprovado

que não estamos falando sequer de coisas vivas.

 

Do que estamos falando então?

 

 

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1) Cogito' date=' ergo sum, traduzindo: penso, logo existo... famosa frase do filosofo francÊs Descartes... essa é a melhor definição de vida q eu considero, como pode alguém q não tem cerebro, desenvolver sentimentos, pensar... quem garante q o sorriso da criança seja realmente um sorriso ou apenas um resposta incontrolavel do corpo a algum fator externo? Ela terá a capacidade de dissernir entre o certo e errado? a crianã não pensa... logo não existe.. há apenas uma casca vázia... a própria ciência define assim, qualquer outra vertente disso é amparado na crença pessoal de cada individuo...

 

2) Se uma mãe quer cuidar de seu bebê sem esperanã alguma q um dia ele vá chamar seu nome ou sorrir para ela, é uma escolha pessoal... o fato de uma plantar assim como o bebê acefalo serem organismos celulares, não interverem no fato de q há um sistema nervoso funcional... planta nsace, cresce e morre... o mesmo q um acefalo fará só q morrerá mto prematuramente...

 

3)não entrarei nessa questão já q a considero pessoal e da crença de cada um, se o médico diz q a chance é 0, e for confirmado por outro especialista... não tem como argumentar contra a ciência...

[/quote']

 

1) Isso não é definição de vida, é constatação de auto-consciência. Agora se vc acha que a vida só se perfaz se o ser tem auto-consciência, mate o seu cachorro. Melhor, mate todos os bebês abaixo dos 3 anos que é a idade, segundo a ciência, em que o ser humano começa a pensar...

 

2) Pessoas também nascem, crescem e morrem.

 

3) Com certeza que tem como argumentar contra... a tal garota anencéfala de 2 anos é a prova de que a ciência não dá a palavra final quando o assunto é a vida.

 

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Do que estamos falando então?

 

Estamos falando nem de aborto para começar e sim de interrupção da gravidez. Tal termo é mais apropriado para gravidez de risco e má formação. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Estamos falando de uma casca orgânica que em raros casos têm alguns estímulos sensoriais. Mesmo no caso Marcela é uma vida de sofrimento, que não é sofrimento para criança. Sendo que nem pode ter consciência disto já que não tem cérebro apenas o córtex cerebral. Sofrimento é da família.

 

Ficheiro:Marcela%20de%20Jesus.jpg 

 

 

E nesta foto posso esta interpretando errado, mas parece nítido o sofrimento da mãe. O pior que a criança nem pode se quer ter consciência do que é dor. Não pode processar tristeza, pois lhe falta “acessórios” para isto.

 

Para quem tiver curiosidade sobre o tema:

 

http://saude.hsw.uol.com.br/anencefalia.htm

 

http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2011/2018todos-morrem2019

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Eu, sou completamente a favor da descriminalização do aborto, e digo, do aborto em geral.

 

MAS sou contra o aborto em si nas minhas crenças pessoais. Acredito que cogitaria isso em uma situação extrema talvez (estupro, e esse caso da decisão do STF), mas sou a favor de sua legalização.

 

Agora minha opinião não pode prevalecer. O Estado deveria regulamentar isso. Principalmente em se tratando de um assunto tão delicado.

 

Mas seria a favor de sua legalização da prática pelos seguintes motivos. Primeiro Quem pensa, em fazer isso, não deixará de fazer por que é proibido. Trata-se de uma preocupação com saúde da mulher, e da proteção da profissão do médico. Melhor que seja realizado tal ato em clínicas, do que com cabides, agulhas, em qualquer lugar de qualquer modo.

 

 

Segundo, obviamente que legalizando o aborto, na minha opinião, seria necessário um processo burocrático de alistamento, com o dever de cumprimento de uma série de requisitos para poder realizar o aborto, ou interrupção de gravidez. Desde o período de gestação (até no máximo 7 ou 8 semanas de gestação, não sei ao certo), como acompanhamento psicológico não só da mãe, como de seus familiares. E acompanhamento que deve persistir obrigatoriamente, pelo menos um ano depois de realizada a operação, etc.

 

E terceiro, pode parecer maluquice, mascom a legalização deveria ser obrigado o registro de identificação da família e da mulher que quer realizar a operação. Com essa publicidade e identificação, acredito que até diminuiriam os casos do que esse anonimato absurdo que só traz danos, às mulheres, à classe dos médicos, e à sociedade.

 

Esse é meu ponto de vista.

 

Agora sobre o caso específico do feto anencéfalo, partilho da opinião de que a interrupçaõ da gravidez é muito menos nociva à família do que ter seu bebê por poucos momentos, mesmo que sejam 1 ou 2 anos. É uma agonia de não poder partilhar, viver, conviver, conhecer seu filho. Não desejo isso a nenhum pai ou mãe.

 

No mais Dook. Quanto a discussão sobre as questões que você levantou acredito que apenas com o acontecimento do caso prático para ser sanado. Eu tenho certeza absoluta que caso seja identificada a anomalia na gestação, não será simplesmente uma decisão rápida de aprovação dos pais que determinará a possibilidade do aborto. Descriminalizar o ato não quer dizer que qualquer um o fará sem pensar em qualquer consequência.

 

 

 

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off topic:

 

What??? smiley3

 

Isto vai dar problema para você Gust84. Não querendo te alarmar' date=' mas já alarmando. Vai ter que discutir isto ou não com os moderadores.

 

Mesmo usuário dois logins não pode até onde eu sei. 03

 

[/quote']

E não pode mesmo. Vamos deletar a outra conta, Plutão.

 

Pelo contexto, é claro que não foi de má fé, mas advertimos que fiquem atentos para que não aconteça mais. O usuário pode ser advertido ou até banido por situações como esta.

 

 

 

Mr. Scofield2012-04-14 11:48:18

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Quanto a discussão, acredito que se busca muito uma tentativa de amenizar situações concebidas como "não desejáveis moralmente". As pessoas morrem de medo de termos como extinção da vida (daí ficam argumentando que aquilo não é vida), abertura de precedentes, exageros como se TODAS as mulheres do mundo fossem abortar obrigatoriamente por lei, etc.

 

Eu sou radicalmente a favor e não me importo também com os termos que usem. A distorção da discussão não me tira do foco: são fetos anencéfalos. Causa grande sofrimento aos pais a manutenção de uma gravidez do tipo e a criança não sobrevive. A família deve ter o direito, ao meu ver, de escolher se quer ou não ter o bebê. E aqui, pelamor, não leia-se "matem esse bebê" e enfatizem em "escolha".

 

Se quiser ter o filho baseado em suas crenças (tanto de sobrevivência quanto religiosas, éticas, etc) que tenha, se não quiser não tenha. Não acho que seja papel do estado DETERMINAR o que fazer (muitas vezes contra a vontade da família) nesse caso.

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2012-04-14 12:03:09

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