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O cinema atual está em crise de criatividade?


Plutão Orco
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22 members have voted

  1. 1. O cinema atual está em crise de criatividade?



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E muitos sabem por que o Hobbiti que era para ser inicialmente dois filmes, agora virou três. Mas claro que vai ter aqueles que vão querer se enganar, que os produtores não são gananciosos e que Peter Jackson não quer mais dinheiro. Ou que isto não é caça níquel. O motivo é tão “nobre” que nem vai ter merchandising. <_<

 

http://www.youtube.com/watch?v=IjEdWTk1l9o

 

Alias alguns filmes nem dão muito lucro, mas o merchandising. Até hoje dão lucro.

 

Acham mesmo que um produtor com grana vai investir mais em um roteiro original do que em um adaptado que pode ser de HQ, filme comercial famoso etc. Qual vai dar mais divisas $$$? Qual vai dar para vender bonequinhos, jogos de vídeo game, camisas e outras bugigangas do filme de um novo Homem Aranha ou um filme da “Primavera Árabe”? Isto sem contar que um filme da “Primavera Árabe” não pode gerar muitas continuações como o “cabeça de teia”. Ou pode?

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Concordo com o que o Tensor disse, de que há de se analisar se os remakes trazem uma abordagem diferente do mesmo filme, etc. Mas também concordo com o que o Plutão disse em seguida, de que há uma certa insegurança em se lançar coisas novas no chamado "cinemão", é mais prudente apostar em algo que já deu certo. Não há quem me faça crer que esse reboot do Homem Aranha, por exemplo, é necessário, ele não é, e ponto. Pelo menos não pra mim, assim como não foi aquele remake do Hulk, nem aquele do Psicose (caso clássico de remake desnecessário), A Hora do Pesadelo, e muitos e muitos outros. Pela quantidade maior de remakes, reboots, etc, ruins, acho fácil afirmar, sem medo, de que sim, há uma crise de criatividade rolando, aliada a esse medo de se arriscar, e consequentemente de se perder dinheiro.

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Psicose eu não vi, mas todos falam que é exatamente a mesma coisa, então provavelmente também acharia ridículo. Outro que acho absurdo é o Funny Games. Sim, são dois filmes sensacionais, mas são exatamente a mesma coisa. Qual o sentido disso?

 

Já Homem Aranha eu adorei, então pra mim foi muito bom (mas esse caso tinha outros fatores, os atores e diretor não renovaram, eles precisavam fazer um novo filme em até 5 ou 6 anos senão perderiam os direitos sobre o personagem, etc). E o Hulk não foi um remake, e sim uma continuação. Apenas trocaram os atores pq muitos deles tinham feito contrato para apenas um filme e não voltaram depois.

 

Mas aí que ta, o problema de Psicose, Funny Games, etc, não é pq eles são remakes, mas sim pq eles são remakes feitos com um propósito besta. Ou seja, filmes feitos com um proposito besta. E isso tem aos montes no cinema, inclusive em roteiro original.

 

Melhor post desde a reinauguração do fórum = esse último do Tensor.

 

óun çç

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Isso do Hulk eu realmente não sabia, me pareceu um reboot (e não remake), mas parece que me enganei, de qualquer forma não tive o menor interesse em assistir, assim como acontece com esse novo Homem Aranha. O que eu disse no post acima é da quantidade maior de remakes, reboots, etc ruins que bons. Óbvio que adoro Guerra dos Mundos, do Spielberg, e tô cagando para o fato de ser um remake (nunca nem vi o original, que me parece ser bem tosquinho), mas é aquela coisa, pra cada remake bom, válido, que eu me lembro, me vem uns 10 ruins na cabeça.

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Óbvio, só dei uma segmentada. Não posso falar pelo CINEMA em geral, já que vejo muita pouca coisa atualmente, fazer comparações com filmes bons antigos e dizer "ah, antigamente a galera era mais criativa", seria injustiça. Por isso tô falando especificamente dos remakes, reboots, e etc, que visivelmente estão sendo produzidos em demasia, dá impressão de que há um novo anúncio de remake, reboot, reload, respaldo, refluxo, etc por minuto. Já tô me preparando psicologicamente para anunciarem pra breve um reboot das sagas do Harry Potter, Crepúsculo, etc, haha.

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É quase impossível fazer uma comparação embasada com outras épocas pq nenhum de nós pode experimentar as outras épocas como experimenta agora. Isso já foi dito, de outras formas, ao longo do tópico, mas é a essência da questão. É - guardadas as devidas proporções - como afirmar que nos séculos anteriores só tinha música de altíssima qualidade baseado no que se destacou ao longo do tempo. Mas para cada Mozart, sou capaz de apostar que tinha 10 aspirantes fracassados.

 

Que há um grande influxo de filmes "requentados" é inegável, independentemente de qualquer comparação com outras épocas. A questão é se isso, por si só, representa "crise criativa". O Tensor foi muito feliz no post que eu ressaltei ao abordar filmes como a visão do diretor sobre uma estória. Até pq quase tudo que é estória, em quase tudo que é mídia, em quase tudo que é época, gira em torno de alguns fatores relativamente comuns - e que são comuns por serem essenciais. De que forma um romance ou uma vingança se traduzem em uma obra é que determina se há originalidade ou não (caso contrário, todas as estórias de vingança teriam se tornado obsoletas depois de O Conde de Monte Cristo).

 

Ao invés de me ater à quantidade de continuações e remakes, eu prefiro me concentrar na minha própria experiência. Se vcs forem olhar meus posts nos tópicos "Top 20**", vcs vão ver que minhas listas compreendem cerca de 50-60 filmes por ano. E todo ano eu tenho dificuldades em pegar 5 filmes dignos de uma lista de piores (pq me recuso a acusar de pior um filme que eu acho médio apenas pq não vi nada mais fraco). Se, daqui a algumas décadas, as pessoas deixarem de lado as bostas esquecíveis e se concentrarem nos filmes que compõe os top 10 das listas de muitos membros aqui do fórum, vai ter mais de meia dúzia de nego dizendo que o início deste século foi uma época de grandes obras-primas em que diretores como Malick, Tarantino e os Irmãos Coen atingiram o ápice de sua originalidade.

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Já que o Plutão citou alguns, também vou citar pra defender 92 pra cá então.

 

Muita comédia, terror, animação, dramas densos, dramas leves, trillers, adaptações de HQ, ação, aventura, estrangeiros, nacionais, blockbusters... Tem pra todo o gosto. E nem todos eu realmente adoro, tentei colocar apenas os que tiveram uma repercursão mais favorável (réquiem para um sonho, por exemplo, eu detesto). E muitos que eu adoro não coloquei na lista por achar que não sejam tão queridos assim pelo pessoal.

 

- Os Imperdoáveis

- Vício Frenético

- Invasores de Corpos

- Jovens, Loucos e Rebeldes

- Jurassic Park

- A Liberdade é Azul

- A Lista de Schindler

- Olhos de Serpente

- O Estranho Mundo de Jack

- Feitiço do Tempo

- À Beira da Loucura

- Ed Wood

- Entrevista Com o Vampiro

- Forrest Gump

- O Profissional

- Pulp Fiction

- O Rei Leão

- Um Sonho de Liberdade

- True Lies

- Antes do Amanhecer

- Cassino

- Fogo Contra Fogo

- As Pontes de Madison

- Seven

- Os Suspeitos

- Toy Story 1, 2 e 3

- Os Viciosos

- Os Chefões

- Crash (cronenba)

- Um Drink no Inferno

- Fargo

- ID4

- Missão Impossível

- Pânico

- Todos Dizem Eu Te Amo

- Irma Vep

- Blackout

- Boogie Nights

- Cubo

- Descontruindo Harry

- Gattaca

- Jackie Brown

- Los Angeles

- Titanic

- Tropas Estelares

- Violência Gratuita

- Contato

- Enigma do Poder

- O Grande Lebowski

- O Show de Truman

- Quem Vai Ficar com Mary?

- O Resgate do Soldado Ryan

- Além da Linha Vermelha

- A Outra História Americana

- À Espera de Um Milagre

- American Pie

- Beleza Americana

- A Bruxa de Blair

- Clube da Luta

- De Olhos Bem Fechados

- eXistenZ

- História Real

- O Informante

- Magnólia

- Matrix

- Quero Ser John Malkovich

- O Sexto Sentido

- As Virgens Suicidas

- Vivendo no Limite

- Audition

- Alta Fidelidade

- Amnésia

- Corpo Fechado

- Dançando no Escuro

- Gladiador

- Quase Famosos

- Réquiem Para Um Sonho

- X-Men

- Zona de Risco

- A.I.

- Cidade dos Sonhos

- Donnie Darko

- Excêntricos Tenenbaums

- O Homem que Não Estava Lá

- Montros S.A.

- Moulin Rouge

- Os Outros

- Kairo

- Senhor dos Anéis trilogia

- A Viagem de Chihiro

- O Fabuloso Destino de Amelie Poulain

- Adaptação

- Gangues de Nova York

- Agora ou Nunca

- Austin Powers

- O Chamado

- Chicago

- Cidade de Deus

- Dog Soldiers

- Embriagado de Amor

- Estrada Para a Perdição

- Extermínio

- Femme Fatale

- Herói

- Trilogia Bourne

- Homem Aranha 1 e 2

- As Horas

- Insônia

- Minority Report

- Irreversível

- Mr. Vingança

- O Pianista

- Prenda-me se For Capaz

- Sinais

- Spider

- Terra de Sonhos

- Lilo e Stitch

- 21 Gramas

- Adeus, Lênin

- Dogville

- Elefante

- Encontros e Desencontros

- Kill Bill 1 e 2

- A tale of two sisters

- Memórias de Um Assassino

- Peixe Grande

- Procurando Nemo

- Sobre Meninos e Lobos

- Os Sonhadores

- x-men 2

- Alta Tensão

- Antes do Pôr do Sol

- O Aviador

- Bridget Jones

- Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

- Closer

- Colateral

- Os Incríveis

- Hora de Voltar

- Jogos Mortais

- Madrugada dos Mortos

- Mar Adentro

- Menina de Ouro

- A Queda!

- Shaun of the Dead

- Team América

- A Vida Marinha com Steve Zissou

- A Vila

- Plataforma do Medo

- Abismo do Medo

- Batman Begins

- Beijos e Tiros

- Caché

- Casa de Areia

- Guerra dos Mundos

- O Jardineiro Fiel

- King Kong

- Manderlay

- Orgulho e Preconceito

- O Segredo de Brokeback Mountain

- Sin City

- O Senhor das Armas

- V de Vingança

- Terra dos Mortos

- O Virgem de 40 Anos

- O Novo Mundo

- Boa Noite e Boa Sorte

- Marcas da Violência

- Cassino Royale

- Once

- Borat

- O Céu de Suely

- O Diabo Veste Prada

- A Espiã

- Filhos da Esperança

- O Grande Truque

- O Hospedeiro

- Os Infiltrados

- O Labirinto do Fauno

- Match Point

- Miami Vice

- Piratas do Caribe

- Viagem Maldita

- Voo United

- Behind the Mask

- [REC]

- À Prova de Morte

- Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto

- Hot Fuzz

- Os Donos da Noite

- O Nevoeiro

- Onde os Fracos Não Têm Vez

- Paranoid Park

- Planeta Terror

- Ratatouille

- Sangue Negro

- Senhores do Crime

- Superbad

- Traição em Hong Kong

- Tropa de Elite

- Zodíaco

- A Invasora

- Temos Vagas

- Rogue

- Amantes

- O Cavaleiro das Trevas

- Cloverfield

- Deixa Ela Entrar

- Gran Torino

- Indy 4

- Queime Depois de Ler

- Trovão Tropical

- Wall-E

- O Casamento de Rachel

- O Lutador

- Coraline

- Pontypool

- Guerra ao Terror

- Os Estranhos

- Espinhos

- Eden Lake

- 500 Dias com Ela

- Arraste-me parao Inferno

- Avatar

- Bastardos Inglórios

- Eu te amo, Cara

- Adventureland

- Inimigos Públicos

- Zumbilândia

- Mother

- A Fita Branca

- Se Beber não Case

- Watchmen

- A Estrada

- Up

- Martyrs

- Triângulo do Medo

- O Segredo dos Seus Olhos

- Mary e Max

- Brilho de Uma Paixão

- Ilha do Medo

- A Origem

- Kick Ass

- Tropa de Elite 2

- Como Treinar o Seu Dragão

- ScottPilgrim

- Piranha

- Cisne Negro

- Bravura Indômita

- Inverno da Alma

- Blue Valentine

- A Mentira

- O Vencedor

- Pânico na Neve

- I Saw the Devil

- Mother's Day

- X-Men First Class

- Meia Noite em Paris

- Melancolia

- A Árvore da Vida

- Drive

- A Pele que Habito

- O Espião que Sabia Demais

- Cópia Fiel

- Cão Sem Dono

- Os Descendentes

- Millenium

- A Sepração

- Guereiro

- Margin Call

- Hugo

- Conto do Dia das Bruxas

- Felicidade

- Taken

- Ligeiramente Grávidos

- 21 Jump Stree

- TDKR

 

E claro, o melhor de todos, Vingadores :B

 

De zoeira. Mas vendo essa lista só reforça o quanto eu amo esse cinema. Tem pra todo mundo.

 

Cinema atual, se você está em crise, por favor, permaneça assim!

 

Pera ai, você citou alguns horríveis, como guerra dos mundos, e um remake King Kong.

 

Você não está se focando bem no foco da discussão, que é criatividade e qualidade.

 

De novo, não estou falando de qualidade... E pra mim não basta, não é uma questão de "dane-se se não tem uma cara em particular". Um filme representa a visão de mundo de quem o fez. Um filme revela, muitas vezes, quem o seu diretor é. Se isto não importa, também não importa ficarmos bajulando esse ou aquele diretor já que o que interessa mesmo é o filme ser bom e não se ele foi feito por um cara que pesquisou a fundo o tema e conhece a técnica e a linguagem ou se foi feito por um pedreiro analfabeto. E a comparação com a Pixar não tem nem cabimento... O Brad Bird tem uma "assinatura" perceptível em cada uma de suas animações... O time da Pixar é composto por gente que ama fazer filmes e por isso seus filmes são top.

 

Pois é.

 

Mas existe algum filme que NÃO É a visão do diretor?

 

Até Avangers tem um tom da visão do diretor, pode estar muito misturado com a necessidade do mercado, mas ela tá lá, na construção da obra...

 

Só uma coisa que quero entender, muitos aqui são defensores de que a direção é o elemento mais significativo de um filme, certo? Que quando criam um roteiro, o que realmente deixa vocês empolgados ou não é quem vai dirigi-lo, certo? Sai do forno o roteiro de Transformers e descobrimos que o Spielberg vai dirigi-lo "eeeeeee \o\". Sai do forno o roteiro de Transformers e descobrimos que o Michael Bay vai dirigi-lo "ahhhhhh =( ". É assim que funciona normalmente, né? Então qual é o problema? E olha que estamos falando de um roteiro já pronto e apenas a direção como elemento diferenciado, o que não é o caso de remakes, reboots ou o que seja, e por isso não sou nada contra eles.

 

Por exemplo, vocês podem ver como falta de criatividade ou sei lá o que o Spike Lee querendo criar a versão dele de Oldboy. Eu vejo algo do tipo "essa história é do caralho, eu preciso mostrar a MINHA versão dela!". Pra mim uma história, a mesma história, são 1 milhão de histórias diferentes se passarem nas mãos de 1 milhão de diretores diferentes. Eu vi Vício Frenético nas mãos de um Abel Ferrara que conta a história de um policial corrompido e devorado pelos mais diversos vícios. Eu vi Vício Frenético nas mãos do Werner Herzog que conta a história de um policial corrompido e devorado pelos mais diversos vícios. E a semelhança se encerra aí. Apesar de dividirem essa premissa básica, os filmes são absolutamente diferentes. Foi gratificante ter os dois pontos de vista, e seria mais ainda se outros diretores talentosos também se interessassem e tivessem algo a acrescentar (pq o Herzog acrescenta, não copia o que o Ferrara fez). Claro que quando mais versões tu faz, mais dificil passa a ser tu criar algo legal em cima do que ainda não foi mostrado. Mas isso é com eles e não é a discussão, tudo depende da criatividade e a vontade de contar essa história.

 

No final das contas tudo não passa de um "eu vi primeiro". Eu vi primeiro essa história foda e quero filma-la. Um grande sucesso, baita filme. Outro diretor assiste esse filme, absorve essa história e pensa "hmmm, que história foda, eu poderia fazer algo bem diferente com isso aí que vale a pena compartilhar". Então esse remake é outra coisa, ser remake é apenas um rótulo insignificante. Agora um diretor assiste esse filme e pensa "hmmm, que história foda, eu poderia fazer algo bem semelhante a isso com algumas pequenas mudanças", daí ele é realmente um fdp que colabora pra essa má imagem que remakes, reboots, etc, carregam.

 

Eu vi trailers desse Vingador do Futuro e parece ser um filme bem ruim. Vou ver, se for bom, ótimo, se for ruim, é apenas mais um filme ruim. Mas pelo menos eu vi um propósito nele, ele realmente é DIFERENTE, ele realmente é uma outra visão, ele realmente é um filme inédito (pelo menos aparentemente, claro). Então não vejo problema (se for ruim, repetindo, é apenas mais um filme ruim).

 

Mas é só um gatilho, um fragmento de uma história. Se inicialmente sair algo foda dali não quer dizer que outros diretores também não possam tentar a sorte. E se sair uma bosta que ninguém mais deve tentar.

 

Pra mim remake nunca vai ser sinônimo de falta de criatividade. Dependendo da situação, muito pelo contrário. Imagina tu pegar filmes já elogiados como Guerra dos Mundos, Scarface, Vicio Frenético, etc, e conseguir fazer com aquilo algo diferente e ótimo (muitas vezes melhor)? Não é tarefa fácil.

 

Vida longa aos remakes.

 

você não está errado, e também digo que uma obra visitada por vários diretores contam várias histórias.

 

Mas do que restaria ao cinema viver só de revisitadas, de pontos de vistas diferentes a respeito da mesma história?

 

isso é falta de criatividade SIM.

 

Ficar rodando na mesma ladainha, por mais que sejam formas diferentes de rodar, ou abordem coisas diferentes da mesma ladainha, é falta de criatividade SIM se a mídia ficar só nisso.

 

Vida longa aos remakes, contanto que eles não sejam a maioria ;) !

 

Eu não digo que o cinema está pior ou melhor, mas acho que a quantidade de obras sem criatividades está maior (talvez porque a quantidade de filmes seja maior, ou porque uma idéia pode ser lucrativa, aposto mais na segunda hipótese).

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Mas existe algum filme que NÃO É a visão do diretor?

 

Até Avangers tem um tom da visão do diretor, pode estar muito misturado com a necessidade do mercado, mas ela tá lá, na construção da obra...

 

Vamo lá Adler... vc entendeu o que eu disse...

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Pra mim remake nunca vai ser sinônimo de falta de criatividade. Dependendo da situação, muito pelo contrário. Imagina tu pegar filmes já elogiados como Guerra dos Mundos, Scarface, Vicio Frenético, etc, e conseguir fazer com aquilo algo diferente e ótimo (muitas vezes melhor)? Não é tarefa fácil.

 

Vida longa aos remakes.

 

Remake, per si, não é sinônimo de falta de criatividade, nunca foi. Alguns dos melhores filmes de determinados diretores são remakes. O que é estranho é a QUANTIDADE de remakes atualmente, TONELADAS deles e é isso que eu vejo um certo problema, uma vez que filmes com roteiro original ficam cada vez mais raros já que a indústria prefere apostar naquilo que, de alguma forma, já foi visto por milhões... Parece que a única coisa que vende hoje e tem 99% de chance de receber sinal verde dos estúdios é remake ou reboot. Ontem mesmo li que estão, na surdina, fazendo remake de mais dois filmes do Hitchcock: Suspeita e Rebecca. São filmes menos famosos do mestre - pelo menos pelo grande público que não acessa fóruns e vai aos cinemas ver o último lançamento adaptado de HQ - que talvez gerem alguma coisa interessante. O que nos leva a outro problema: quem vai dirigí-los. Entendo todo o ponto do Tensor e concordo apenas quando se percebe que o diretor contratado tem a intenção de fazer algo diferente... Do contrário, fico com as sábias palavras do Sean Connery: "por que não relançar o original nos cinemas?"

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Pera ai, você citou alguns horríveis, como guerra dos mundos, e um remake King Kong.

 

Você não está se focando bem no foco da discussão, que é criatividade e qualidade.

 

 

 

Pois é.

 

Mas existe algum filme que NÃO É a visão do diretor?

 

Até Avangers tem um tom da visão do diretor, pode estar muito misturado com a necessidade do mercado, mas ela tá lá, na construção da obra...

 

 

 

você não está errado, e também digo que uma obra visitada por vários diretores contam várias histórias.

 

Mas do que restaria ao cinema viver só de revisitadas, de pontos de vistas diferentes a respeito da mesma história?

 

isso é falta de criatividade SIM.

 

Ficar rodando na mesma ladainha, por mais que sejam formas diferentes de rodar, ou abordem coisas diferentes da mesma ladainha, é falta de criatividade SIM se a mídia ficar só nisso.

 

Vida longa aos remakes, contanto que eles não sejam a maioria ;) !

 

Eu não digo que o cinema está pior ou melhor, mas acho que a quantidade de obras sem criatividades está maior (talvez porque a quantidade de filmes seja maior, ou porque uma idéia pode ser lucrativa, aposto mais na segunda hipótese).

 

Em todas as décadas as obras sem criatividade (seja lá o que for isso), superam as obras com criatividade, com qualidade. O post do Jack é perfeito, em especial o ultimo paragrafo.

 

E estranho, tu fala de remakes em um tom meio apocaliptico "Mas do que restaria ao cinema viver só de revisitadas, de pontos de vistas diferentes a respeito da mesma história?", como se eles estivessem engolindo tudo. What, isso é uma preocupação real tua? Quando isso ficou minimamente próximo de acontecer? Eu vi 31 filmes lançados comercialmente esse ano. Um remake (Millenium, aliás, um remake que prova que eles são bem vindos) e um reboot (Homem-Aranha). Além de apenas uma continuação (Batman). Sobram 28 filmes vindo de material original ou de adaptações de livros ou o que seja.

 

E quanto a Guerra dos Mundos, bom, é horrível pra ti. Eu acho espetacular, fantástico, etc. Mas é subjetivo, assim como achei vários da lista do Plutão uma merda.

 

Mas me explique uma coisa, o que é uma obra com criatividade e pq as dessa década estão sem?

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Remake, per si, não é sinônimo de falta de criatividade, nunca foi. Alguns dos melhores filmes de determinados diretores são remakes. O que é estranho é a QUANTIDADE de remakes atualmente, TONELADAS deles e é isso que eu vejo um certo problema, uma vez que filmes com roteiro original ficam cada vez mais raros já que a indústria prefere apostar naquilo que, de alguma forma, já foi visto por milhões... Parece que a única coisa que vende hoje e tem 99% de chance de receber sinal verde dos estúdios é remake ou reboot. Ontem mesmo li que estão, na surdina, fazendo remake de mais dois filmes do Hitchcock: Suspeita e Rebecca. São filmes menos famosos do mestre - pelo menos pelo grande público que não acessa fóruns e vai aos cinemas ver o último lançamento adaptado de HQ - que talvez gerem alguma coisa interessante. O que nos leva a outro problema: quem vai dirigí-los. Entendo todo o ponto do Tensor e concordo apenas quando se percebe que o diretor contratado tem a intenção de fazer algo diferente... Do contrário, fico com as sábias palavras do Sean Connery: "por que não relançar o original nos cinemas?"

 

Quantos filmes lançados comercialmente tu viu esse ano? E quantos são remakes ou reboot? Não está havendo um exagero aí?

 

E sim, como disse, também só aplaudo remake quando esse se propor a ser diferente do original. Caso isso não aconteça a culpa é por estar nas mãos de um diretor ou incompetente ou que mandou muito mal. Esses são a maioria? Os filmes ruins são a maioria em relação aos filmes bons também.

 

E quando tu fala roteiro original, tu quer dizer os originais MESMO, aqueles que são criados do zero da cabeça do roteirista, os as adaptações de livros também fazem parte? Se for o primeiro caso, 2001, Laranja, Poderoso Chefão... Nenhum é roteiro original. Mas acho que tu está se referindo a primeira vez visto no cinema. Mas enfim, esses mesmo, 95% dos filmes que vi esse ano, são originais. Se tu assistir 10 filmes e 3 ou 4 são remakes, daí da pra ter essa imagem. Mas eu por exemplo não tive dificuldade nenhuma de encontrar esses outros 95%.

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Vamos lá... Não sei se fui claro, mas isto é um problema não só para a indústria cinematográfica como os problemas atuais. Esta mania de roteiro adaptado e a "necessidade" de gerar mais lucros. Não é só ganância como alienação sim sem sombra de dúvidas. Claro que você tem a "escolha" para ver o que quer. Mas que "escolha" que existe quando se reduz as opções? Enquanto na geração de 70 se teve muito mais “consciência” da mídia cinematográfica. É só ver o número de obras sobre a imoralidade da Guerra do Vietnã a geração atual se esqueceu para ver filmes mais e mais filmes fantasiosos.

 

 

Tem pessoas que adoram ópio das HQ's, das mesmices e tantas outras formas de repeteco. E confesse qual foi o último documentário que viram? Afinal isto também é cinema e é um dos gêneros mais esquecidos. Os Irmãos Lumiere iniciaram o cinema com diversos documentários do cotidiano. E hoje o que temos é mais e mais fantasia. Vivam bem na Matrix. A ignorância é uma benção.

 

Aqui é uma lista de filmes do conflito do Vietnã:

 

http://en.wikipedia....etnam_War_films

 

Aqui é uma lista de filmes da guerra no Iraque:

 

http://en.wikipedia....:Iraq_War_films

 

Fora que nossa época tem muito mais coisas acontecendo no cenário mundial, mas o cinema prefere dar pouca ou nenhuma importância para isto. Este é outro problema que apontei e parece ser sistematicamente ignorado por conveniência é claro.

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Eu ainda acho que o que acontece, é que quanto mais o tempo passa, mais obras tornam-se pilares do cinema.

 

Deturpando um pouco, seria como a história do "Meia Noite em Paris". O Atual nunca será considerado o melhor. A crítica de hoje quer tentar reviver ou ver algo que já fora desbravado. Pra acontecer isso de novo é muito complicado. Não é só uma safra de bons diretores que precisam aparecer. Toda uma questão política/econômica do país/mundo, ajudam no contexto.

 

Você pega uma década da liberdade, do uso da minissaia, das drogas, do Rock, pós- "libertação" feminina, fim do racismo, etc, borbulhando pra ser explorado de inúmeras maneiras.

 

O que você tem hoje? O novo iphone? O Facebook? Algo do gênero.

 

Aí se o diretor revisitar aquela época dos anos 60/70, ele estaria apenas plagiando algo já feito. Ou só quer ganhar dinheiro em cima da fórmula, etc.

 

As obras tem que tentar ser analisadas dentro da própria obra, e não dentro de todo um contexto que não se encaixa mais. Obviamente que existem referências que devem ser levadas em conta.

 

Daqui a alguns anos, irão enaltecer a década de 90, onde T2, Titanic, Matrix, Jurassic park, Advogado do diabo, perfume de mulher, Fogo contra fogo, foram feitos, de maneira espetacular, etc.

 

****

Alguém aqui já viu o filme "Quanto vale ou é por quilo?" do Sérgio Bianchi? Pra mim, uma obra muito foda, do cinema brasileiro, com o diretor mostrando toda a sua visão sobre um determinado assunto, com total liberdade pra trabalhar e que pouca gente comenta.

 

Os exemplos do passado ainda existem, só que não possuem o romantismo de serem do passado, o que fazem bastante gente torcerem o nariz.

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Vamo lá Adler... vc entendeu o que eu disse...

eu entendi e concordo com ela.

 

Só quis acrescentar um adendo para sermos mais exatos!

 

 

Em todas as décadas as obras sem criatividade (seja lá o que for isso), superam as obras com criatividade, com qualidade. O post do Jack é perfeito, em especial o ultimo paragrafo.

 

E estranho, tu fala de remakes em um tom meio apocaliptico "Mas do que restaria ao cinema viver só de revisitadas, de pontos de vistas diferentes a respeito da mesma história?", como se eles estivessem engolindo tudo. What, isso é uma preocupação real tua? Quando isso ficou minimamente próximo de acontecer? Eu vi 31 filmes lançados comercialmente esse ano. Um remake (Millenium, aliás, um remake que prova que eles são bem vindos) e um reboot (Homem-Aranha). Além de apenas uma continuação (Batman). Sobram 28 filmes vindo de material original ou de adaptações de livros ou o que seja.

 

E quanto a Guerra dos Mundos, bom, é horrível pra ti. Eu acho espetacular, fantástico, etc. Mas é subjetivo, assim como achei vários da lista do Plutão uma merda.

 

Mas me explique uma coisa, o que é uma obra com criatividade e pq as dessa década estão sem?

 

Eu acho que a quantidade de obras sem criatividade está maior, independentemente de ser por rebook ou por prequel, ou por continuação, ou por remake, ou mesmo por obras novas mais cheias de clichê e ideias repetidas...

 

Pois é, não precisa ser remake ou rebook ou prequel para ser uma obra repetida.

 

E para piorar, tem muitos remakes que são muito mais autorais e criativos do que muitos filmes inéditos. Tem muitos que utilizam das mesmas técnicas, sequencias, ideias, histórias para fazer seu filme, quase como um frankstein cujo seu corpo é construído de pedaços de vários outros.

 

Pode ser que a quantidade de obras sem criatividade seja por conta da quantidade de obras feitas e expostas no mercado, mas acho que não é isso. Pode ser que eu esteja enganado, mas também acho que não é isso.

 

E bem, a subjetividade... Mas não consigo entender como alguém pode achar fantástico uma obra tão igual a todas como Guerra dos Mundos, e sem nada. É o que? extraterrestres, explosão, protagonista correndo, se escondendo, com sua filha do lado?

 

E esse lance da subjetividade é uma coisa boa de ser discutida. Subjetividade sincera é quando duas pessoas tem o conhecimento de algo e julga o que é melhor pra ela partindo de uma característica desse algo que lhe é mais proeminente. Agora se uma pessoa dotada de conhecimentos acerca do objeto e outra não, isso não é subjetividade em todo o seu potencial, porque a pessoa que não teve a oportunidade de saber do objeto ao nível da outra não pode eleger o que é mais proeminente.

 

Por exemplo, duas pessoas que amam a poesia, só que um que entende da técnica e do significado das metáforas e outro que não conhece as metáforas ou a técnica. O que conhece os dois pode preferir uma obra pela metáfora do que outra, ou pela técnica utilizada do que outra do que o que conhece apenas um ou o outro. É óbvio que há subjetividade nos dois gostos, mas o gosto daquele que só sabe a técnica ou só sabe o significado da metáfora está com o horizonte limitado.

 

É claro que tem outras nuances como o fato da pessoa não se apegar a técnica (e por mais que a conheça, simplesmente para ela não faz diferença frente a importância do significado da poesia) e vice versa. Mas é sempre útil e produtivo buscar conhecer o objeto que gosta na maior amplitude que pode para possibilitar ter mais com que embasar sua subjetividade. É sempre bom ouvir alguém que tem um conhecimento daquilo que se gosta diferente do seu, para aquele conhecimento tornar parte do seu e assim você fazer uma escolha, um gosto mais firme. mais convicto.

 

Não estou dizendo que aqui é o caso, que pessoas que gostam das obras atuais é porque desconhecem o cinema (ou quem gosta de Guerra dos Mundos é porque desconhece sobre ele), LONGE DISSO (eu mesmo desconheço cinema, e desconheço as técnicas envolvidas no Guerra dos Mundos). Apenas estou colocando esse adendo para a subjetividade porque ela acaba sendo usada muitas vezes como válvula de escape, um escudo mesmo. O que acaba-se perdendo vários elementos que nós não damos importância (mesmo sabendo da existência deles no objeto que se discute) e que podem ser elementos que acrescentam ou mesmo diminuem o valor do objeto, e com a nossa indiferença estamos perdendo grande oportunidade de aumentar a convicção de nosso gosto, o valor de nossa subjetividade, ou mudar nosso gosto, ganhando assim um novo objeto a que nos agrada.

 

Mas, por outro lado, tem muitos desses elementos que não damos importância porque nossa conduta, na nossa linha de visão certos elementos não tem grande significância, seria como em uma música, ou poesia, você tem como linha pensar nelas como uma forma de transmitir sentimentos, assim uma poesia com metáfora muito boa ou com uma técnica muito boa para você não tem tanta relevância, já se a poesia aborda situações, ou ideias, estímulos universais que despertam sentimentos universal, logo você sabendo mais ou menos a respeito da técnica ou do significado da metáfora, não influenciará no seu julgamento tanto quanto você saber que a poesia aborda momentos do dia a dia, ou sentimentos que todos nós sentimos.

 

Eu particularmente acho que a ação é uma ferramenta, não um fim em si mesma. Logo, saber as técnicas de ação ou a qualidade delas em um filme que tem a ação em si mesmas não influenciar-me-ão, tendo a gostar menos de filmes que tem ação como objetivo. E mesmo porque soa-me como hipócrita, porque nunca uma ação de um filme está desprendida da perspectiva do seu autor. .

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A guerra do Vietnã foi até 1975 e em 1979 e tivemos Apocalypse Now.

 

A Guerra no Iraque que pode se falar hoje em dia em um desdobramento da Guerra do Golfo.

 

Olha que não tivemos nenhum filme, que presta e que trata o tema de forma séria em minha opinião.

 

Mas não precisa só disto temos ai à crise mundial, temos ai à Guerra no Afeganistão e seus desdobramentos assim como no Iraque também, as revoluções no mundo Árabe e o Wikileaks. A propósito parece que até engavetaram o filme do Julian Assange que cogitaram até algum tempo. Mas por quê? É mais interessante ver seres com super poderes no cinema do que ver um Occupy wall street.

 

Claro que ninguém disse nada ainda sobre Documentário, mas parece que também ninguém liga aqui para isto. Olha que aqui têm cinéfilos.

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Os últimos 3 documentários que eu vi, foram Skinhead attitude (francês de 2003) Muito bom, em que separa todas as vertentes do movimento skinhead. Desde o movimento cru que começou com os negros, até os Nazi que conseguiram denegrir tudo.

 

It Might get loud, sobre as vertentes do rock, e influências de 3 guitarristas que correspondem a 3 respctivas décadas (jimmy Page, Ed e Jack White)

 

E 20, sobre os 20 anos de carreira do Pearl Jam.

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Claro “Guerra Ao Terror”! Um filme que no final temos o protagonista voltando para o fronte. Putz! Eu acho que disse filmes sérios. Quantos soldados conhecemos em que passaram o horror do conflito e quiseram voltar? Ou gosta de estar lá na guerra? Sinto muito o filme é bem feito tecnicamente e tudo mais, mas no que tange a realidade política e humana do conflito em questão é de um absurdo sem precedentes. O filme vai na contra mão de um Apocalypse Now, Nascido Para Matar, Platoon, Além da Linha Vermelha e tantos outros filmes de guerra.

 

Ninguém em sã consciência quer voltar para o matadouro.

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Claro “Guerra Ao Terror”! Um filme que no final temos o protagonista voltando para o fronte. Putz! Eu acho que disse filmes sérios. Quantos soldados conhecemos em que passaram o horror do conflito e quiseram voltar? Ou gosta de estar lá na guerra? Sinto muito o filme é bem feito tecnicamente e tudo mais, mas no que tange a realidade política e humana do conflito em questão é de um absurdo sem precedentes. O filme vai na contra mão de um Apocalypse Now, Nascido Para Matar, Platoon, Além da Linha Vermelha e tantos outros filmes de guerra.

 

Ninguém em sã consciência quer voltar para o matadouro.

 

Acho que o filme é muito mais sério do que você imagina. O protagonista não consegue funcionar normalmente na sociedade, só no contexto de alta pressão e matança da guerra. Você pergunta se alguém em sã consciência gostaria de voltar, mas o fato é que há psicopatas que são recrutados especialmente para servir como soldados. Há matérias sobre isso. Não é um assunto que ganha manchetes de jornalões norte-americanos, mas que existe e o filme de Kathryn Bigelow ousa por colocar como protagonista uma pessoa claramente viciada em guerra.

 

Isso pode não parecer sério para quem não está a par da realidade feia.

 

E Redacted? Também não é sério?

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Então o filme quer dizer olhem psicopatas e loucos por guerra tem um lugar para se soltarem... O exército. WTF??? “Que ótima mensagem”!

 

Olha o que me lembra:

 

I_want_you.jpg

 

Desculpa-me, mas um filme que de certa forma incentiva a volta de um soldado para um conflito e chama por sangue novo em uma zona de tensão não é nada bom para o quadro atual. É um filme sem menor valor para mim e é até um insulto. Afinal qual o objetivo disto? Ajuda o telespectador ter consciência do conflito? Ensina algo? Ou é apenas mais uma ficção de um universo de ficção e ainda por cima parcial?

 

E não vi o outro "Redacted" até agora. Isto ainda não depõe contra que postei o cinema e especialmente o grande cinema está se lixando para atualidade e a realidade do mundo.

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