Members Gustavo Oliveira Posted October 7, 2012 Members Report Share Posted October 7, 2012 Este filme estreou em: 05 de Outubro de 2012 Tino (Leandro Hassum) é um pai de família de classe média que vê sua vida e, especialmente, seu casamento com Jane (Danielle Winits), completamente transformados após ganhar na loteria. O problema é que ele acaba perdendo tudo em dez anos de uma vida de ostentação. A partir daí, com a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) e de seu melhor amigo Adelson (Aílton Graça), ele cria uma série de situações hilárias para que sua esposa, grávida do terceiro filho, não perceba que está falido. CURIOSIDADES - Inspirado no livro “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, do consultor financeiro Gustavo Cerbasi. FICHA TÉCNICA Diretor: Roberto Santucci Elenco: Leandro Hassum, Danielle Winitz, Ailton Graça, Kiko Mascarenhas, Rita Elmôr, Henry Fiuka, Maurício Sherman, Carlos Bonow, Julia Dalavia, Julio Braga, Marcelo Saback, Vitor Maia Produção: Fabiano Gullane, Caio Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda Roteiro: Paulo Cursino, Angelica Lopes Fotografia: Juarez Pavelak Duração: 104 min. Ano: 2012 País: Brasil Gênero: Comédia Cor: Colorido Distribuidora: Downtown Filmes, Paris Filmes, RioFilme Estúdio: Gullane Filmes / Globo Filmes Classificação: 12 anos Dê sua opinão a respeito dessa nova comédia nacional! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Gustavo Oliveira Posted October 7, 2012 Author Members Report Share Posted October 7, 2012 Para mim, Havia me assustado com a qualidade do último longa – e o único de expressão – dirigido por Roberto Santucci (“De Pernas Pro Ar”), pois o cineasta faz questão, a todo o momento, de adaptar as características televisivas para às telonas de maneira precipitada, principalmente em relação ao elenco que, por mais carismático que seja (nesse caso, Ingrid Guimarães e Maria Paula), demonstra absoluta falta de experiência. Porém, mesmo com tudo conspirando contra a este “Até que a Sorte nos Separe”, Leandro Hassum rouba o filme para si na maior parte da metragem garantindo algumas risadas espontâneas – embora muitas delas sejam forçadas –, e conta com a ajuda de Danielle Winitz desempenhando um papel estranhamente eficaz como megera. Mas não se engane, pois estes fatores não impedem que a comédia passe perto de ser um desastre. Bastam pouco mais de cinco minutos de projeção para termos a mais nítida certeza de que se trata de um filme com direção pedestre, cujas cenas são decupadas de maneiras quase que amadoras; roteiro assustadoramente ingênuo e uma trama boba que, de algum modo, atrai um grande público nacional. Tino (Leandro Hassum) é um pai de família de classe média que vê sua vida e, especialmente, seu casamento com Jane (Danielle Winits), completamente transformados após ganhar na loteria. O problema é que ele acaba perdendo tudo em dez anos de uma vida de ostentação. A partir daí, com a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) e de seu melhor amigo Adelson (Aílton Graça), ele cria uma série de situações hilárias para que sua esposa, grávida do terceiro filho, não perceba que está falido. Apostando seu possível êxito total e desesperadamente no engraçado Leandro Hassum (mas longe de ser milagroso), “Até que a Sorte nos Separe” se perde em pontos básicos de construção narrativa minimamente coesa, como, por exemplo, os personagens secundários que entram e saem da trama igual a piscas-piscas; mas, pior ainda, é ter que aturar o personagem interpretado por Kiko Mascarenhas (fraquíssimo, por sinal) tendo grande foco desnecessário no enredo, simplesmente para criar um contraste entre o vizinho chato e o pobretão ignorante (Tino), mas que, aos poucos, vão se tornando amigos por ironia do destino. Todavia, devo admitir que achei graça dos pouquíssimos momentos onde Airton Graça aparece em cena se fingindo de gay, pois, embora seja pastelão puro, consegue fazer rir. Afinal, este é única e exclusivamente o objetivo do longa. Porém mesmo se privando somente a isso, não cumpre sua promessa totalmente (vide alguns momentos). À medida que a historinha se desenrola precariamente, o roteiro impõe inúmeras chanchadas com o objetivo de quase forçar risadas amarelas do público, como num momento (do qual tem grande foco no trailer, aliás) onde Tino dança hilariamente Flashdance, no maior estilo Zorra Total, realmente soa descartável e irritante, etc.etc.etc... Seria perda de tempo enumerar as demais cenas, mas acho plausível citar o melhor momento do filme, para mim, quando Olavinho – primo de Jane, de 104 anos de idade e multibilionário – diz a Tino: “... Eu daria tudo o que tenho para ser jovem e ter uma mulher bonita outra vez, tudo!”. Por mais que possa parecer careta, a frase mencionada reflete exatamente toda a moral que a comédia tenta transmitir constantemente no decorrer dos 104 minutos de sua metragem, e, felizmente – apesar de todos os excessos, exageros, apelos, erros, ingenuidades, falhas... –“Até que a Sorte nos Separe” consegue realizar tal proeza, fazendo com que, desta forma, o filme não seja um desastre total (como dito no inicio desse texto). Enfim, não vá ao cinema esperando um bom filme, e sim algumas risadas e uma válida liçãozinha de moral, pois no final das contas são as únicas coisas que a comédia proporciona, além, claro, de Hassum se esforçando muito para convencer e divertir. OBS: Dá para acreditar que na sessão quando assisti “Até que a Sorte nos Separe” muitas pessoas aplaudiram durante 4 minutos após o término da projeção? Por que será? Talvez carência de bons filmes nacionais ou simplesmente estavam ironizando? Ou melhor: Será que se divertiram tanto a ponto de chegar a esse nível de aclamação? Bom, não sei responder... Vai entender. Nota: 3 de 10. Eu até me diverti, e você? jujuba 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted October 7, 2012 Members Report Share Posted October 7, 2012 Eu gosto das comédias nacionais. São as que mais me fazem rir. Essa aí tem o Hassum, que faz valer uma checada. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members leomaran Posted October 8, 2012 Members Report Share Posted October 8, 2012 Imaginando-se que eles coloquem os melhores momentos no trailer... Não, eu não tenho a mínima vontade de assistir isso aí. Gustavo Oliveira 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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