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007 Spectre (2015)


skellington
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Louco pra ver esse. E do ponto de vista financeiro as notícias são, digamos, agradáveis para a Sony.

 

The latest James Bond film released in six territories so far where it has taken in $80.4 million, which includes record-breaking numbers in the UK where it opened to an estimated £41.7 million ($63.8 million USD) in its first seven days of release. Spectre took the highest seven day gross record in UK box office history from the last James Bond film, Skyfall.

Additional records were broken in the Netherlands where Spectre took in 3.3 million Euro ($3.7 million USD), surpassing the record set by Skyfall. In the Nordic region, Spectre set records in Finland and Norway with 2.35 million Euro ($2.63 million USD) and 24.4 million krone ($2.88 million USD) respectively. In Denmark it achieved the biggest three-day opening of all time with 28.1 million krone ($4.21 million USD), also surpassingSkyfall. In Sweden it added another 24.95 million krone ($2.97 million USD), 30% over the opening of Skyfall.

Add to that a new IMAX record as it opened with the highest per-location average in IMAX history. Spectre is the first film to ever top a $100,000 per-location average, bringing in $5 million on 47 IMAX screens. The previous IMAX, per-location record for an opening weekend was Transformers: Dark of the Moon's per screen of $76K.Spectre will arrive on 537 IMAX screens next weekend, including stateside where it will open in 3,600+ theaters, hoping to top the $88.3 million opening weekend Skyfall enjoyed in 2012.

 

Resumindo: foi lançado em seis países e em cada um deles quebrou algum recorde. Tem possibilidade de arrecadar mais que Skyfall.

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Liam Neeson dispensou papel de James Bond

O ator Liam Neeson (‘Busca Implacável 2’) revelou o motivo de ter recusado interpretar James Bondnos cinemas.

Quase duas décadas atrás, os produtores dos filmes de James Bond estavam procurando um ator para reviver o personagem nas telonas, e acabaram contratando Pierce Brosnan. Porém, a lista de preferidos incluía Neeson, Mel Gibson, Sam Neill, Hugh Grant e Lambert Wilson.

Neeson era o grande preferido para o papel, já que tinha acabado de ser indicado ao Oscar de Melhor Ator por seu papel em ‘A Lista de Schindler‘, filme de 1993 dirigido por Steven Spielberg.

Crítica | 007 Contra SPECTRE 

Após anos de silêncio, o ator revelou que foi sua esposa Natasha Richardson (‘A Experiência’) que não permitiu que ele interpretasse o agente britânico mais famoso da história do cinema.

“Eles [produtores] estavam me cortejando. Mas tenho certeza que eles tinham alguns outros atores em vista também. Foi há cerca de 18 ou 19 anos e minha esposa me disse: ‘ Se você interpretar
, não vou me casar com você’. Eu tive que levar isso em consideranção, pois queria muito me casar com ela”,
disse sorrindo.

007 Contra SPECTRE‘ foi exibido para o público em sua première em Londres na última semana, e agradou. O filme está com fantásticos 81% de aprovação da crítica especializada no Rotten Tomatoes.

Segundo especialistas do Pro Box Office, o longa deve arrecadar em torno de US$ 96 milhões em seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos. A soma não computa o valor que a produção deve arrecadar mundialmente.

Uma mensagem enigmática do passado de Bond o envia a uma caçada para descobrir uma organização sinistra. Enquanto M batalha contra forças políticas para manter o serviço secreto vivo, Bond desmascara as fraudes para revelar a terrível verdade por trás de SPECTRE.

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Conheça os preferidos para substituir Daniel Craig na franquia ‘007’

Daniel Craig é um dos James Bonds mais prestigiados do cinema, e ainda tem contrato assinado para mais dois filmes como o personagem: ‘007 Contra SPECTRE‘, que estreia nos cinemas nacionais dia 5 de Novembro, e ‘Bond 25‘.

Porém, a imprensa nos Estados Unidos e na Inglaterra tem noticiado que o astro Daniel Craig está arrependido de ter aceito o papel, e não vê a hora de cair fora.

Como Hollywood é mais rápida que nossos pensamentos, já começaram as apostas para qual ator irá substituí-lo em um futuro próximo.

Segundo o Hollywood Reporter, o ruivo Damian Lewis (da série ‘Homeland’) está sendo dado como aposta certa para viver o agente. Aposta, literalmente. O site afirma que o nome do ator cresceu significativamente nas casas de apostas do Reino Unido, em que empresários apostam até 200 Euros no nome de Lewis em uma espécie de “bolão” para acertar quem ficará com o papel.

Outros nomes cotados para o papel nas casas de apostas são: Tom HardyHenry CavillMichael Fassbender e Idris Elba.

Assista nossa cobertura EXCLUSIVA da première de ‘007 contra SPECTRE‘:

 

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‘007 Contra SPECTRE’ quebra recordes nas bilheterias

Publicado em 03/11/2015 às 21:32 por Renato Marafon 
 
A EON Productions, MGM e a Sony Pictures Entertainment anunciaram hoje que 007contra SPECTRE‘ quebrou recordes de bilheteria em quase todos os mercados em que foi lançado, seguindo uma performance histórica nas bilheterias do Reino Unido.

No total, nos seis territórios em que já foi lançado, o filme arrecadou $80,4 milhões de dólares, incluindo $67,7 milhões em territórios Sony e $12,7 milhões nos territórios em que a MGM está distribuindo o filme.

No Reino Unido, o filme abriu com estimados £41,7 milhões de libras ($63,8 milhões de dólares) nos primeiros sete dias de lançamento, assegurando novos recordes como a maior abertura de todos os tempos nas bilheterias do país.

007 contra SPECTRE‘ quebrou o recorde de ‘Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban‘ que também foi lançado em uma segunda-feira, com £23,882 milhões de libras.

O Reino Unido não ficou sozinho na quebra dos recordes de bilheteria, com quase todos os mercados em que ‘007 contra SPECTRE‘  foi lançado fazendo com que esta seja a maior abertura de todos os tempos.

Na Holanda, arrecadou 3,3 milhões de Euros ($3,7 milhões de dólares). Na região Nórdica, em que foi distribuído pela MGM, arrecadou um total de $12,7 milhões de dólares, atingindo novos recordes de abertura na Finlândia e na Noruega.

007 contra SPECTRE‘ também atingiu um novo recorde IMAX, com a maior média por sala na história da empresa, sendo o primeiro filme a atingir a média de $100,000 por local, com $105,000 em 47 salas IMAX.

“Que incrível emoção para nós da MGM ver como 
 continua a entregar tamanho divertimento para seus fãs. Este apoio do público britânico que quebrou recordes não é nada menos que espetacular para nosso 24º filme. Mal podemos esperar para que o resto do mundo veja 
CONTRA SPECTRE”, disse 
Gary Barber
, Chairman e CEO da MGM.

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É bem bom.

 

Mendes é, de fato, um fã da franquia, e isso fica claro aqui, na maneira como ele mescla elementos clássicos e caros à série (como o tema musical bem mais presente e a reintrodução das invenções de Q, mas com o "pé no chão") com a visceralidade da era Craig.

 

Ponto negativo pra passagem relâmpago de Bellucci.

 

E Léa Seydoux.  :wub:

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kkkkkkkkkkkkkk

 

Daniel Craig hilário tenta conseguir um novo carro em paródia de ‘007 Contra SPECTRE’

Rendeu ótimas risadas por aqui!

Você sabe bem que James Bond consegue destruir carros de uma forma digamos que… bem prática. Mais ainda como ele consegue novos carros de luxo, parece que os veículos literalmente caem do céu (brincadeira, brincadeira).

Então Craig deixou o mau humor de lado e participou de uma cena “deletada” de ‘007 Contra SPECTRE‘ no The Late Show with Stephen Colbert.

Assista, com os vídeos anteriores:

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Assisti ontem!

Achei inferior a casino Royale e skyfall.

O filme é um pouco arrastado no seu terço do meio, e não gostei muito do Waltz como vilão .

Primeira cena espetacular.

Daniel Craig melhor bond ever. Mas é muito bem filmado,bem bonito e com uma mixagem de som de tirar o fôlego.

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007 Contra Spectre entra para o Livro dos Recordes por cena de explosão

spectrexplosao.png

 

 

 
 

007 Contra Spectre entrou para o Guinness World Records, oLivro Mundial dos Recordes, como o filme com a maior cena de explosão da história. O anúncio foi feito pelos estúdios MGM, Sony Pictures e EON Productions em coletiva na China. Assista mais abaixo o vídeo da premiada explosão.

 

Ao lado da produtora Barbara Broccoli, os atores Daniel Craige Lea Seydoux, que apareceram na cena, aceitaram o prêmio em nome de Chris Corbould, o supervisor de efeitos especiais do filme.

incrível sequência da explosão foi filmada no dia 29 de junho, no Marrocos, e usou 8.418 litros de combustível e 33 kg de explosivos.

007 Contra Spectre teve abertura de US$ 70 milhões nos EUA, um pouco menos que os US$ 73 milhões inicialmente divulgados e número inferior ao da abertura de US$ 88,3 milhões do filme antecessor, 007 – Operação Skyfall.

No mundo, a nova aventura de James Bond já acumula US$ 296,1 milhões em apenas 10 dias de exibição, se tornando a oitava maior arrecadação da franquia 007.

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007 Contra Spectre - 2,0/5,0

 

Achei o filme horroroso. É tão ruim, mas tããão ruim que nem quero perder meu tempo escrevendo muito... (minha namorada dormiu praticamente toda a duração do filme de tão empolgante que ele é).

 

E cada dia que passa fico mais e mais sem entender o que se passa na cabeça de alguns roteiristas e produtores (quiça de um diretor do nível - teoricamente - do Sam Mendes...).

 

Enfim...O "plot" é simplesmente ridículo, mentiroso, picareta, sem sentido algum. Constrói passagens e elabora situações de "causa-efeito" que...não tem nada de causa-efeito (mas tentam, com estilo, enfiar garganta abaixo dos espectador)! O negócio é tão mal enjambrado que dá pra perceber pela própria interpretação de Craig (pouco à vontade em muitas cenas...): no automático.

 

Personagens mal aproveitados, situações estapafúrdias, soluções bisonhas e mal desenvolvidas ( MEIO SPOILER -> alguém peloamordedeus pode me explicar o que foi aquela sequência que rola no trem e seu "desfecho"??!! E a "fuga das instalações da Spectre"????!!!!!!!! :o:huh::blink:).    

 

Enfim... Uma verdadeira merda de mais de trezentos milhões de doletas!! :ph34r:

 

Confira por seu risco e azar.

 

PS: minha nota só não é menor porque a fotografia é boa e tem a diva Mônica Bellucci (num papel simplesmente sem sentido, completamente e absolutamente desperdiçada e perdida no filme).   

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Fiquei muito triste com as criticas ao filme. Parece que ninguém gostou. Casino Royale sem dúvida foi o melhor da era Craig, Skyfall adorei, mas esse parece que foi fraquinho, apesar de estar faturando horrores nos EUA.

Parece que todos os filmes agora são oferecidos para o Nolan auhauhau. O cara devia abrir a mega produtora e de quebra uma distribuidora, a maior parte dos filmes que estão fazendo dinheiro de verdade estão na mão dele.

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Eu também gostei bastante de Casino e Skyfall, mas com esse aqui não rolou, apesar do apuro técnico e das boas atuações costumeiras da era Craig. Achei fraco, infelizmente.

 

Possíveis spoilers daqui em diante:

 

O roteiro desse filme é simplesmente um desastre em vários níveis: primeiro eles provavelmente não tinham mais como segurar a Judi Dench dentro da franquia, daí inventaram um modo dela ainda ser relevante encaixando esse participação que, apesar de não apresentar nenhum problema escancarado, joga completamente para escanteio o personagem do Fiennes, então relegado a pseudo-batalhar com o sub-vilão mais óbvio desde muito tempo.

 

Não que o verdadeiro vilão seja exatamente bom, pois ele não é, apesar do esforço (padrão, é verdade) do Waltz. Simplesmente não há fator externo que o ajude. A maquininha de tortura é interessante, mas decepcionante: cadê os bagos para levar o filme às últimas consequências e fazer Bond de fato esquecer a menina?

 

Todas as amarras são frouxas, quase forçadas. Dá a impressão que os roteiristas não sabiam muito bem o que fazer com o setup que lhes foi entregue e aí começaram a se virar do jeito que deu, pois realmente não compreendo a frouxidão que é o laço existente entre Blofeld e Bond e entre Blofeld e os últimos três vilões da série. Nada trabalhado, desenvolvido, só jogado ali pra dar algum peso dramático e, sei lá, servir como elo com os filmes anteriores? Achei muito pobre, sinceramente.

 

E eu ainda tô custando a acreditar na nulidade que é a personagem que escreveram e entregaram para a Monica Bellucci, assim como tudo o que ocorre na Spectre. Oh, gosh...

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o Pablito tb so deu 3 em 5.. :o  :(

 

Ao longo de mais de 50 anos da série 007, poucas vezes fomos apresentados de fato ao homem dentro do smoking: testemunhamos a morte de sua esposa em A Serviço Secreto de Sua Majestade, acompanhamos sua determinação ao vingar o amigo Felix Leiter em Licença para Matar e, em duas ou três ocasiões, visitamos seu apartamento. Isto até Daniel Craig assumir o papel e a franquia mergulhar no passado de James Bond com um ímpeto que sugere a vontade de compensar cinco décadas de enigma. Neste 007 Contra Spectre, por exemplo, vemos como a casa do espião revela um morador sempre ausente através dos quadros no chão, da TV sem suporte e da falta de decoração – com exceção do pequeno buldogue de porcelana que, até o último longa (Skyfall), ocupava a mesa de “M” (Dench). Aliás, este é um detalhe de design de produção que ilustra não só um cuidado digno de nota, mas também a vontade de manter o aspecto emocional presente na trajetória de Bond, resultando em um bom filme que, no entanto, é prejudicado por um roteiro problemático e uma indefinição preocupante com relação ao personagem-título.

Mantendo o padrão recente da série, que (talvez inspirada pelos projetos da Marvel) vem tentando contar uma história maior e contínua desde o excelente Cassino Royale, os roteiristas John Logan, Neal Purvis, Robert Wade e Jez Butterworth buscam conectar todos os elementos anteriores em uma única trama com tons conspiratórios, comprovando apenas que raramente é um bom sinal quando um roteiro é assinado por mais de quatro mãos. Iniciando a projeção com uma gravação deixada por “M” que sugere que todos os vilões anteriores faziam parte de uma única organização, Spectre ressalta a ideia ao exibir, em seus créditos iniciais, flashes dos três últimos capítulos e ao levar Bond (Craig) a uma investigação que o conduzirá a Madeleine Swann (Seydoux), filha do Mr. White (Christensen) visto em Cassino Royale e no péssimo Quantum of Solace. Enquanto o herói tenta descobrir exatamente o que é a SPECTRE e quem é o misterioso Oberhauser (Waltz) que a lidera, o novo “M” (Fiennes) enfrenta uma disputa com o obviamente mal intencionado “C” (Scott), que quer eliminar o programa “00”.

Como já seria de se esperar, de um ponto de vista puramente técnico, o novo 007 é exemplar: as locações são diversas e fantásticas, sendo fotografadas por Hoyte Van Hoytema com cores intensas e contrastantes que servem também para diferenciá-las à medida que a história avança, ao passo em que as várias sequências de ação são conduzidas por Sam Mendes com segurança, permitindo que o espectador compreenda exatamente o que está acontecendo mesmo que se mostrem complexas em sua construção – e o plano-sequência que abre o longa, começando em meio a uma multidão na celebração do Dia dos Mortos, seguindo Bond em um elevador, por uma janela, pelo beiral de um edifício e até um ponto de observação privilegiado, é particularmente notável em sua execução e no efeito alcançado.

Além disso, o diretor sabe valorizar o mistério em torno do vilão principal e da organização que comanda, apresentando-a de forma corajosamente absurda ao enfocar uma reunião durante a qual assuntos como o tráfico de drogas internacional e a exploração de escravas sexuais são discutidos ao redor de uma mesa impossivelmente extensa enquanto uma plateia de criminosos observa tudo a partir de balcões que a rodeiam. Da mesma forma, Oberhauser é retratado como uma sombra sentada à cabeceira e cujo silêncio se mostra mais ameaçador do que as bravatas do indivíduo localizado na outra extremidade e cujo destino serve simultaneamente para apresentar o capanga principal (Bautista) e para estabelecer a natureza implacável de seu chefe. Por outro lado, se considerarmos que a série vinha tentando construir uma atmosfera realista influenciada pelas superproduções pós-Jason Bourne e Batman Begins, a abordagem de Mendes acaba se mostrando relativamente incompatível, chegando a flertar de perto com o ridículo (muitas vezes divertido) da era Roger Moore, que enxergava Blofeld como um vilão deformado sempre acariciando um gato (que, não à toa, gerou o Mr. Evil de Austin Powers) e cenas como a explosão de Kananga em Com 007 Viva e Deixe Morrer.

E este, aliás, é o problema central de 007 Contra Spectre: a indefinição quanto ao que pretende fazer – um dilema que encontra reflexo, claro, em seu herói. Quem, afinal, é o James Bond de Daniel Craig? O sujeito durão e frio de Cassino Royale? O sujeito atormentado pelo passado deSkyfall? O romântico que se apaixona por Vesper Lynd e por Madeline Swann? O fosse-lá-o-que-ele-estivesse-tentando-fazer em Quantum of Solace? Na tentativa de criar um Bond mais complexo, a franquia criou apenas um personagem que parece mudar de filme para filme e de cena para cena, por mais que Craig seja capaz de projetar uma segurança fabulosa como 007, conseguindo bater em um bandido e levar outro a desistir do ataque apenas ao gritar um “Não!” que indica sua capacidade de matá-lo com apenas um golpe. Neste sentido, Craig é, talvez, um dos melhores Bonds da franquia, já que consegue conferir autenticidade a instantes que seriam ridículos se vividos por alguém menos intenso – e quando ele despenca de certa altura apenas para cair sentado em um macio sofá estrategicamente localizado, sua reação é perfeita, evocando uma surpresa inicial que logo é substituída por um “Claro, por que não?” que desperta cumplicidade no espectador. Sim, é tudo implausível, mas por que não nos divertimos com isso?

Esta tentativa de conciliar tons opostos pode também ser constatada nas performances do elenco secundário: se a Madeleine de Léa Seydoux jamais remete – nem mesmo em nome -a personagens como Pussy Galore, Solitaire, Mary Goodnight, Holly Goodhead ou a dra. Christmas Jones, o vilão de Christoph Waltz desaponta justamente por ir na direção contrária, surgindo com calças curtas, sapatos sem meias e culminando numa transformação que... bom... qualquer fã da série já antecipará ao vê-lo pela primeira vez. Além disso, há o fato de que Waltz oferece, aqui, a mesma composição que já testemunhamos em meia dúzia de outros projetos, encarnando um sujeito de modos refinados, dicção impecável, maneirismos afáveis e sorriso fácil que não conseguem ocultar sua natureza vil. Para piorar, o “C” de Andrew Scott expõe um ator ainda preso à composição do Moriarty da ótima série britânica, o que se torna ainda mais preocupante quando constatamos que sua subtrama poderia perfeitamente ser eliminada do inchado roteiro sem prejudicar muito a narrativa, parecendo ter sido incluída apenas para permitir que Ralph Fiennes (ótimo como de hábito) pudesse ter mais tempo de tela.

Simultaneamente homenageando o passado da série (através do Aston Martin e de referências aMoscou Contra 007, por exemplo) e subvertendo-o (como ao usar uma epígrafe que surge após a clássica vinheta e resume o tema do longa), 007 Contra Spectre é certamente uma obra melhor do que Quantum of Solace, mas empalidece diante de Skyfall e, principalmente,Cassino Royale.

Ao tentar investir em um peso dramático excessivo e numa história pregressa complicada demais ao mesmo tempo em que busca principalmente entreter, o novo 007 compromete ambos os esforços, resultando em um filme moderadamente divertido, mas facilmente esquecível.

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Curti muito não. O pior do Graig, e quisá um dos mais fracos da série toda. Algumas cenas legais (o começo no Mexico, a cena do trem), mas muita coisa truncada, principalmente o final, que resolve (tenta resolver) tudo, mas muito rápido, e assim fica tudo meio sem sentido.

 

No geral, fizeram uma trama pra homenagear os filmes anteriores, os do Connery basicamente, mas tem coisas do Moore, e até o do Lazenby e Dalton. Mas tudo misturado com essa fase sóbria e séria do Graig não ficou uma mistura muito boa...

 

Mas nenhum  filme do Bond é ruim então nota 2/4.

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Mas esse lance do vilão ser cômico me preocupa, agora todos os filmes querem ser de comédia.

 

Daqui a pouco, em plena guerra, uma pessoa com a perna decepada será mostrada como se fosse um momento hilario  :wacko:

 

Não achei ele cômico. Ele não fica fazendo piadas, nem tem cenas cômicas com ele. Ele só fica sorrindo o tempo todo (sorrindo, não rindo).

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