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Hellboy 2 - O Exército Dourado


sunderhus
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Veja novos bonecos do filme de Hellboy e réplica perfeita da Mão Direita da Perdição

Sideshow Collectibles coloca nas lojas em agosto objeto de desejo de 4,5 quilos

 

A Mezco segue lançando produtos baseados em Hellboy II: The Golden Army, novo longa-metragem do herói demoníaco de Mike Mignola.

Desta vez são o Anjo da Morte (versão luxo, 30 centímetros), e as figuras articuladas da série II do filme: Hellboy (Black Shirt), Wounded Hellboy, Goblin e Princess Nuala (68 dólares o pacote com as quatro).

Pra completar, a Sideshow Collectibles mostrou a réplica da Mão Direita da Perdição que

colocará nas lojas em agosto. É em escala 1:1 (quase 50 centímetros de

altura), pesa 4,5 quilos e é oca, para que você possa colocar o braço

dentro e distribuir umas porradas.

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 Fonte: omelete.com.br

 

 

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O problema Tonytt e que os distribuidores ficaram reciosos do Hell Boy bater de frente com algum blockbuster tipo o TDK que tá literalmente dominando as bilheterias mundias, e jogaram o lançamento para o dia 22/08. E olha que fico muito triste com resultado americano :

 

Lamentavelmente, a estréia do morcego foi fulminante para Hellboy II: O Exército Dourado, filme que com este divide boa parte do público-alvo. A adaptação dos quadrinhos despencou da primeira para a quinta colocação com apenas 10 milhões. Em dez dias o filme faturou 56 milhões de dólares, valor ainda expressivo, mas que se cair mais pode prejudicar - e muito - as chances do encerramento da trilogia. Teria sido um erro estratégico da Paramount lançá-lo tão perto de Batman? Não da Paramount local... o escritório brasileiro do estúdio programou o longa pra bem longe... 5 de setembro.

 

E nesta última semana chegou ao US$ 65,85, nesta horas que queria saber quem o gênio que agenda está datas. O filme e bom mas estreou numa data infeliz.

De qualquer forma eu vou ver.

 
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Caco,realmente faz sentido o que voce postou,provavelmente vai estreiar tambem em outros paises numa data diferente o que talvez de ao filme um folego na bilheteria.O ruim é que encomendei e ja recebi o livro The Art of Hellboy 2,muito bom,mas so olhei de relance e vou guardar até setembro para olhar melhor para evitar os spoilers.

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Queria saber onde o Soto ficou sabendo desta "informação" do spoiler, mas tudo bem eu quero dar uma bela conferida em Hell Boy que espero sinceramenter ser muito bom. Fiquei triste com a péssima estrátegia de colocarem o lançamento do vermelho 1 semana antes do TDK de Nolan que ja conseguiu 395 milhoes10 . De certa tirando o foco do demônio mas se o Del Toro conseguiu realizar está continuação do fraco desepenho do anterior de 2004. Imagina agora com O Hobit em pauta e candidato a ser blocbuster em 2010 e 2011, acho que ainda vamos ter notícias de Hell Boy 303

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Queria saber onde o Soto ficou sabendo desta "informação" do spoiler' date=' mas tudo bem eu quero dar uma bela conferida em Hell Boy que espero sinceramenter ser muito bom. Fiquei triste com a péssima estrátegia de colocarem o lançamento do vermelho 1 semana antes do TDK de Nolan que ja conseguiu 395 milhoes10 . De certa tirando o foco do demônio mas se o Del Toro conseguiu realizar está continuação do fraco desepenho do anterior de 2004. Imagina agora com O Hobit em pauta e candidato a ser blocbuster em 2010 e 2011, acho que ainda vamos ter notícias de Hell Boy 303[/quote']

 

Uai, eu assisti o filme este sabado atraves de meios pouco convencionais, digamos..08 Outra, o filme carrega bastante no clima mistico-onirico q recorda e muito o Labirinto do Fauno, conehcemos o Mercado Troll, mais criaturas bizarras e outro impagavel integrante da Equipe Paranormal, contratado pra substituir o vermelho.03
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Se Hellboy 3 for o fim, como ficam Mike Mignola e sua série em quadrinhos?

"Ele vai morrer, mas EU quero matá-lo", adianta-se o criador

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Em junho o cineasta Guillermo Del Toro nos comentou que planeja filmar Hellboy III por volta de 2012 ou 2013, assim que terminar seu trabalho em O Hobbit. Especula-se que o fim da trilogia traria também o fim do herói demoníaco: Em entrevista à MTV Del Toro já disse que o primeiro filme simbolizava o nascimento, o segundo a adolescência e o terceiro as escolhas e consequências da vida adulta e o confronto com o destino, "se é que existe algo como destino", segundo ele.

Mas o que o autor da HQ que inspirou o filme acha disso?

"O problema é que Del Toro me disse que o terceiro seria o fim de Hellboy. E aí temos um grande conflito. Minha versão de Hellboy nos quadrinhos é uma história finita, mas ainda vai levar 15 anos para chegar ao fim. Se ele fizer Hellboy III e for a morte de Hellboy, eu fico escrevendo a HQ e dizendo 'calma, que eu não acabei ainda'", disse Mike Mignola também à MTV.

"O meu Hellboy não vai ter filhos. Ele vai morrer, mas eu quero matá-lo. E se Del Toro fizer isso antes não vai sobrar muita coisa para o fim da HQ. Vamos ter que decidir isso entre ele, eu e meu terapeuta. Ainda estou nutrindo o personagem", emendou. Claro que nada disso está definido ainda, e mesmo Del Toro não disse com todas as letras que vai matar o herói. "Nós não passamos muito tempo discutindo como seria a versão dele da história, e eu mesmo não passo muito tempo pensando nisso [no terceiro filme]", amenizou.

Voltando ao início, pelo menos quatro anos separam o segundo filme do terceiro, então vamos com calma... O curioso é perceber que Mignola já sente que sua criação saiu do seu controle. No livro que compila as artes conceituais de Hellboy II - O Exército Dourado, Mignola estranha quando chega no set de filmagem e vê seres tipicamente "deltorianos" que não existem na HQ: "De onde saíram essas fadas?", pergunta. O autor se resigna, dizendo que aquele é o Hellboy de Del Toro, não o seu.

Hellboy II estréia em 5 de setembro no Brasil.

Soto também acho que vou me divertir a beça com o vermelho e cia mas vou esperar para ver no cinema03
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Acabei de ver o Hellboy 2.. não sou fã do personagem (nunca li nada dele e não tenho vontade), mas adorei o primeiro filme, mto divertid... e como o povo daqui não gosta de spoiler... vou falar apenas o q achei do filme...

 

É um ótimo filme de fantasia, Del Toro acerta em cheio em trazer o universo q ele criou para o Labirinto de Fauno para esse filme, o Mercado dos Ogros, e o Anjo da Morte remetem diretamente a alguns personagens de Fauno, o clima do filme é bem leve e flui mto bem, esse filme tem um clima mto mais fantasioso do q o primeiro (tb, verba maior, mais dinheiro p/maquiagem e GC 06) a sequencia das cenas de ação são mto boas, principalmente a do hellboy contra o exercito dourado, ficou 10 a luta... a Shelma Blair tb está bem no filme, gosto dela como atriz, pena q não tem mta chance em filmes bons...

 

Mas nem tudo é maravilha.... o filme tem vários defeitos, pelo menos para mim, tem partes extremamente bobas e infantis, q não posso falar sem dar spoilers, q para mim, cortou mto o clima de várias sequencias, isso sem contar nos vários cliches q quando vc vê a cena se diz, mas q merda é essa, caralho não precisava disso... essas coisas me irritaram bastante no filme, não sei se pq cortaram cenas, para fazerem um outro dvd com director cut, mas poderiam ter desenvolvido melhor o conflito interno do Vermelho, pareceu uma coisa seca e forçada de mais quando aparece...

 

Mas no total, Hellboy 2 é um ótimo filme de fantasia/herói, um pouco melhor q o primeiro, e espero ver um Hellboy 3 fechando o arco e concluindo a série... só senti falta das chamas azuis...0404

 

 

Tenho q falar q fiquei impressionado pela beleza plástica da cena do feijão mágico, e eu quero uma fada dos dente para mim 16060606

 

 

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  • 3 weeks later...
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Ron Perlman diz que seria uma vergonha se Hellboy III não fosse feito

"Praticamente esse filme precisa acontecer", diz o astro da série

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Em junho o cineasta Guillermo Del Toro nos comentou que planeja filmar Hellboy III por volta de 2012 ou 2013. Quem está na torcida para que o desejo vire realidade é o ator Ron Perlman, que vive o herói infernal na série.

"Nada foi anunciado, mas eu não ficaria surpreso se houver um terceiro filme, particularmente na esteira do sucesso de Hellboy II. E eu sei que Guillermo tem uma idéia incrível e muito bem articulada sobre o que devemos abordar no terceiro. Vai responder um monte de questões. Praticamente esse filme precisa acontecer, porque tem idéias que fecham a trilogia, seria uma vergonha se ficasse coisa em aberto", disse em entrevista ao Moviehole. fonte:Omelete

Hellboy II - O Exército Dourado estréia em 5 de setembro no Brasil - e prepare-se para uma verdadeira avalanche de conteúdo exclusivo por aqui na semana que vem!

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BOA CRÍTICA PARA O HELLBOY03

HELLBOY II - O EXÉRCITO DOURADO
Por Angélica Bito
[email protected]

Hellboy II - O Exército Dourado é continuação de Hellboy (2004) e leva às telas o universo criado para as histórias em quadrinhos por Mike Mignola (que atuou na produção de ambos os longas). Novamente dirigido pelo mexicano Guillermo Del Toro, o filme chega às telas após O Labirinto do Fauno, longa do diretor que despertou um grande interesse do público em torno de sua obra. E, de fato, é possível encontrar muito do universo de fantasia que o cineasta mostrou em sua obra de 2006, ao mesmo tempo em que ele volta a revisitar o personagem que deu vida em 2004.

O começo de Hellboy II - O Exército Dourado mostra uma passagem da infância do herói do longa (Ron Perlman), quando era criado por Trevor Bruttenholm (John Hurt). Nessa ocasião, o professor lhe conta a lenda do Exército Dourado que dá nome a esta continuação, criado pelos seres fantásticos que ainda habitam as florestas e subterrâneos da Terra, enquanto os humanos ocupam as grandes cidades. Adormecidos, podem ser acordados novamente pelo príncipe elfo Nuada (Luke Goss), que aguarda e treina ansiosamente pela oportunidade da revanche de seu povo contra os humanos, que segregaram seus semelhantes às sombras. Os agentes da ultra-secreta Agência de Pesquisa e Defesa Paranormais - cuja função é defender os humanos dos perigos ocasionados pelo choque entre eles e as criaturas fantásticas - tentam a todo custo defender a humanidade da possível destruição caso o Exército Dourado seja despertado por Nuada.

A fotografia de Hellboy II - O Exército Dourado é sempre sombria, com algumas oscilações douradas na composição dos cenários e figurino, remetendo ao exército que nomeia esta seqüência. O humor de Hellboy e dos personagens que o cercam na agência - como Liz (Selma Blair), Abe Sapien (Doug Jones) e sua nova aquisição no comando, Johan Krauss (dublado por John Alexander, James Dodd e Seth MacFarlane) - continua afiado e esperto como no longa anterior, oferecendo momentos de descontração nessa violenta luta entre os monstros do filme.

Mais uma vez, Hellboy II - O Exército Dourado traz à tona o sempre recorrente embate entre humanos e os protagonistas da trama. Ou seja, a não-aceitação do diferente. Mas, independente deste tipo de discussão - tratado de forma superficial, já que não parece ser este o foco do longa -, trata-se de um excelente filme de ação, com toques caprichadíssimos de fantasia. Aliás, Del Toro sabe como poucos dar vida às criaturas fantásticas criadas por Mignola nos quadrinhos.

Todos os personagens são assustadores, cada um de sua forma, mas existe uma delineação bem-definida dos "mocinhos" e "bandidos", por mais que carreguem oscilações temperamentais. Afinal, como todos os filmes de super-heróis, os grupos são bem definidos: os que salvam e os que destroem o mundo.

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Crítica: em 'Hellboy II', Guillermo del Toro promove a guerra dos 'freaks'

Diretor mexicano recupera criaturas gosmentas de 'Labirinto do Fauno'.
História narra disputa milenar entre o mundo místico e os homens

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Não muito tempo atrás, o nome de Guillermo del Toro era conhecido apenas por poucos cinéfilos, fãs de quadrinhos e de histórias de horror. Mas o sucesso de "Labirinto do Fauno", indicado a seis Oscars e vencedor de três deles em 2007, abriu de vez as portas de Hollywood para o universo de fantasia do diretor mexicano.

Em "Hellboy II: o Exército Dourado", que estréia nesta sexta-feira (5) nos cinemas do país, as criaturinhas gosmentas e assustadoras de Del Toro - além, claro, do diabão musculoso e esquentado que dá nome à série - estão de volta, em maior número e mais fortes do que nunca.

Nesta continuação do filme de 2004, Nuada, o príncipe dos elfos, resolve quebrar uma trégua milenar que havia entre os seres místicos (elfos, ogros, goblins etc.) e os humanos. Contrariando o pai e a irmã, ele tenta reunir os três fragmentos de uma coroa mágica que lhe dará controle sobre o Exército Dourado, batalhão de soldados imbatíveis que séculos atrás já havia dado uma lição sangrenta à humanidade.

Quando os primeiros sinais dessa nova guerra iminente começam a aparecer em Nova York, caberá a Hellboy - personagem adaptado das histórias em quadrinhos de Mike Mignola -, com a ajuda de seus parceiros do Bureau de Pesquisas e Defesa Paranormal, solucionar o caso.

 H.G. Wells x J. R. R. Tolkien

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O personagem Johann Krauss e seu visual 'steampunk'

 

Apoiado no mesmo elenco, com Ron Perlman no papel principal, Selma Blair como a também paranormal e namorada de Hellboy, Liz Sherman, e Doug Jones vestindo a fantasia do escamoso Abe Sapien, "Hellboy II" preserva afiado o senso de humor do longa anterior. Seus melhores momentos giram em torno das piadas com o pavio curto e a falta de tato do vermelhão, que, desta vez, como castigo por estragar uma missão, ganha de presente um novo chefe, o caxias Johann Krauss.

 

Krauss é um agente alemão, na verdade um ectoplasma (fumacinha, espírito, você escolhe) vivendo dentro de uma armadura que lembra aquelas roupas de mergulho antigas. Cercado de engenhocas e bugigangas que parecem saídas da ficção científica do início do século passado, o personagem serve como o contraponto "steampunk" à estética mais orgânica dos monstros que Del Toro espalha pelas cenas, espécie de encontro entre os imaginários de H.G. Wells e J.R.R. Tolkien. 

 

Nós contra eles

Por baixo da superfície, no entanto, o filme de Guillermo del Toro procura dar espaço a um velho dilema de Hellboy: apesar de ter nascido demônio, o herói se esforça para se integrar aos humanos e viver dentro da "normalidade" - quer casar, ter filhos, beber cerveja e ouvir Barry Manilow como um americano qualquer. A recíproca, porém, nem sempre é verdadeira e, nesses casos, o herói - e todos os outros "freaks" que o cercam - acaba sempre se perguntando até que ponto vale a pena lutar por alguém que, mais dia menos dia, vai querer vê-lo destruído.

Já bastante manjada do universo de livros de fantasia, a idéia faz sentido aqui, mas escorrega em alguns momentos quando apela para uma retórica por demais simplista. Quando tenta convencer o pai de que é hora de entrar em guerra novamente com os humanos, o Príncipe Nuada se justifica dizendo que estes "estão construindo shopping centers e estacionamentos" nas terras que um dia foram deles. Será que não dava para arranjar uma desculpinha melhor?

Como nos quadrinhos, em que Hellboy é um personagem cult, mas sem sombra do sucesso de um Batman ou Homem-Aranha, é covardia imaginar que, no cinema, "Hellboy II" tenha estatura para enfrentar um "Cavaleiro das Trevas". É preciso reconhecer, contudo, que, como na maior parte dos trabalhos de Del Toro, o filme respeita as convenções do gênero e dá ao personagem-título mais uma chance digna de conquistar novos fãs e obter definitivamente o seu passe de saída do purgatório.

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Hellboy II: O Exército Dourado

Del Toro não erra a mão, mas se distancia do personagem das HQs em novo filme

04/09/2008

Os quadrinhos de Hellboy, criados por Mike Mignola em 1993, não são exatamente um sucesso arrebatador de público. Claro, vendem bem para os padrões da Dark Horse, sua editora nos Estados Unidos, mas estão longe do patamar dos super-heróis da Marvel e DC Comics.

Numa analogia com o cinema, heróis dos quadrinhos como Batman, Homem-Aranha, X-Men e Superman, personagens das duas principais editoras dos EUA, são os filmes arrasa-quarteirão de verão (e, não por acaso, ganham adaptações desse gênero). Já Hellboy, com uma pegada mais autoral e artística, é algo que se aproxima de projetos como O Labirinto do Fauno. Faz um bom dinheiro ao seu criador, é reconhecido pela crítica, disputa (e ganha) prêmios, mas não vai brigar de igual pra igual com Batman. Não tem como.

É curioso então que no mundo bizarro de Hollywood exista uma sucessão tão grande de erros em torno da estratégia cinematográfica deste Hellboy II: O Exército Dourado (Hellboy II: The Golden Army), segundo filme da série.

Acompanhe: O diretor é justamente o mesmo de O Labirinto do Fauno, Guillermo del Toro, que trabalhou ombro a ombro com Mignola na criação desta série no cinema. O primeiro filme já não havia sido um sucesso tão grande, pois apostou numa transformação de Hellboy no super-herói que ele não é (não adianta, Hellboy é um demônio, não um adolescente colegial superpoderoso - a relação entre personagem e público é difícil). Então, por que repetir os mesmos erros? Por que tentar adequar uma série originalíssima a uma fórmula mais fácil, tentando transformar a série no próximo Homens de Preto? E, pior, colocá-la pra brigar com Batman nas bilheterias?

Hellboy funcionaria melhor um pouco mais contido. Mignola é conhecido pela construção de clima, não pelas grandes cenas épicas. Del Toro idem. Então parece que ambos ficaram um tanto iludidos com o potencial da série. E tome monstros colossais, mercados com centenas de criaturas, exércitos com 70 vezes 70 soldados, ação vertiginosa... Não precisava de tanto.

Claro, dá gosto ver o trabalho de Del Toro. O cineasta é um virtuoso visual desde os pequenos detalhes (observe a intrincada coroa do reino das fadas) às cuidadosamente orquestradas cenas de pancadaria. Nesse aspecto, Hellboy é irretocável. E se deixei Mignola de lado aqui é simplesmente porque o quadrinista ficou mesmo de escanteio nesta continuação. O design é todo Del Toro e se parece mais com o já citado O Labirinto do Fauno do que com o trabalho do ilustrador e roteirista.

Outro aspecto que acredito que poderia ser melhor trabalhado é o próprio Hellboy. A interpretação de Ron Perlman está ainda mais "indestrutível" que a do primeiro filme. É como se o herói estivesse ainda mais convencido e seguro de si - tanto fisica quanto psicologicamente. Ele ficou com a mocinha, Liz (Selma Blair) e encara monstros de qualquer tamanho. Faltam à versão do cinema alguns lados mais humanos do demônio (por mais estranha que esta frase tenha ficado), ainda que Del Toro tenha colocado no filme algumas cenas românticas divertidas, como a da bebedeira regada a Barry Manilow. Mas humanizar não é só colocar dores de amor. Felizmente, no terceiro ato esses aspectos começam a surgir, como o sentimento de inadequação e a dúvida do herói se ele está do lado certo. Esse é melhor momento do filme, um aspecto do longa até politizado e dentro de todas as discussões mais relevantes sobre meio-ambiente e sociedade - sem cair na chatice. Com o desfecho, a impressão clara é que o cineasta está guardando o melhor para o final, Hellboy III, que periga não acontecer já que o filme, como o primeiro, não foi um grande sucesso de bilheteria.

De qualquer maneira, minhas ressalvas são mera chatice de fã, admito. As falhas de Hellboy II: O Exército Dourado são defeitos apenas para quem conhece bem os quadrinhos. A tentativa de aproximá-lo do grande público é honesta, os valores de produção são altíssimos e a estrutura funciona dentro das pretensões da aventura. Os novos personagens, o ectoplásmico alívio cômico Johann Krauss (voz de Seth McFarlane) e o orgulhoso vilão Príncipe Nuada (Luke Goss) são ótimos e a trama, um ataque do mundo das fadas ao nosso, ainda que não tenha contraparte nos quadrinhos, é empolgante. Mesmo que seja uma versão mais brilhante e empolgada das HQs, Hellboy migra às telas muito acima da média das adaptações da nona arte. Só reclamo - e aqui cabe um desabafo - porque queria dar nota máxima ao filme. Hellboy merecia cinco ovos, não os quatro ali ao lado.

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2008 foi um ano de ouro para as adaptações de quadrinhos nos cinemas. Nomes famosos como Batman, Hulk e Homem de Ferro tiveram ótimos filmes, que faturaram muito alto. Porém, o mais surpreendente foi o sucesso de nomes bem menos conhecidos. Já falamos por aqui de O Procurado, um sucesso quase nada fiel aos quadrinhos; agora é a vez de falarmos de mais um título pouco conhecido do grande público, que se deu bem nas telas neste ano.

 

Hellboy II - O Exército Dourado (Hellboy II - The Golden Army) amplia as qualidades do primeiro filme e mostra, assim como a renovada franquia de Batman, que é muito importante ter uma equipe fixa pronta para as continuações. Elenco, roteiro e direção em sintonia conseguem dar coesão para a saga, fazendo que os filmes não sejam apenas os filmes de tal personagem, mas também filmes com a “cara” do personagem.

 

Nesta nova aventura, o Bureau de Pesquisa e Defesa Paranormal (que nas legendas é erroneamente nomeado como Agência de Pesquisa e Defesa Paranormais) enfrenta grandes mudanças, entre elas discordâncias internas e a chegada de um novo agente, o ectoplasmático alemão chamado Johann Krauss (vivido por James Dodd e John Alexander, com a voz de Seth MacFarlane).

 

Mas a maior ameaça vem de fora, na forma do Príncipe Nuada (Luke Goss), que pretende retomar o mundo para os seres sobrenaturais, usando para isso o lendário e supostamente indestrutível Exército Dourado. Por outro lado, sua irmã, a Princesa Nuala (Anna Walton), está determinada a fazer de tudo para evitar essa catástrofe. E, é claro, cabe a Hellboy (Ron Perlman) e seus amigos deterem Nuada.

 

Guillermo del Toro, o diretor, é mundialmente conhecido pelas fantásticas criaturas que cria em seus filmes. Mike Mignola, criador de Hellboy, não fica atrás no quesito criatividade quando cria seus quadrinhos. Unidos para criar essa nova trama, agora mais confiantes depois do primeiro filme, os dois ousam muito mais, criando alguns dos mais incríveis seres fantasiosos do cinema, dando atenção especial para os visuais surpreendentes.

 

Distorcendo lendas como a da Fada dos Dentes ou criando personagens do zero, a dupla cria um espetáculo visual, expandindo e muito o que foi mostrado no primeiro filme. Desta vez, tudo parece possível, em alguns momentos parece até que estamos assistindo a uma versão sobrenatural de Homens de Preto.

 

Embora o astro seja Hellboy, todos seus parceiros ganham mais espaço, pois o roteiro explora bem a todos, criando situações pouco usadas anteriormente, abrindo mais espaço para o romance e o humor, sem exagerar demais em nenhum dos dois casos. Liz Sherman (Selma Blair) está mais determinada depois das provações do filme anterior, tendo uma participação maior até mesmo nas cenas de ação. Abe Sapien (Doug Jones), que antes era quase um figurante de luxo, desta vez protagoniza ótimas cenas, sejam de ação, romance ou até humor.

 

O carrancudo Tom Manning (Jeffrey Tambor), que administra o Bureau, volta menos sisudo, mas ainda batendo de frente com 99,9% das ações de Hellboy. Mesmo Johann Krauss, recém chegado, tem um bom destaque, sobretudo com suas habilidades sobrenaturais, que são muito bem exploradas durante o filme.

 

Sucesso de crítica nos quadrinhos há muitos anos, Hellboy consegue em seu segundo filme se provar em mais uma mídia, comprovando que o macabro e sinistro não precisa envolver adolescentes descerebrados e esquartejamentos, que nem todo super-herói precisa ser mundialmente conhecido para fazer sucesso e que algumas mudanças são até aceitáveis numa adaptação, principalmente quando são escritas pelo próprio criador do personagem.

 

E o melhor de tudo: deixa situações em aberto que causam água na boca dos fãs na espera de mais um filme.

 FONTE: HQMANIACS

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O primeiro Hellboy é legal. É um dos raros casos em que um longa de gibis não é obra de um produtor (que comprou os direitos e contratou um diretor), mas de um diretor, fã do original, que lutou para realizar uma fita com seu personagem preferido. Isso não só é raro de acontecer, mas também dá um gostinho especial para ele, pois se torna mais autoral. Diminui a cara de trabalho para pagar as contas e fica com um jeitão de arte. Para ter uma idéia, o único outro filme de gibi que eu me lembro que seguiu esse caminho foi Sin City. E esse você com certeza conhece muito bem e não duvido nada que tenha o DVD dele na sua coleção.

Contudo, ao contrário de Sin City, faltava algo para Hellboy. Não sei exatamente dizer o quê, mas embora seja muito legal, ele não merecia a honraria de ser chamado de tremendão. Hellboy II: O Exército Dourado merece. E muito. Aliás, ele não só é tremendão e uma obra de arte como é também deveras divertido. Sério mesmo, eu sinceramente nunca imaginei que passaria duas horas tão divertidas em um lugar tão desconfortável quanto o Cinemark Santa Cruz. Diverti-me tanto durante a projeção que quase cheguei a esquecer que aquelas poltronas ridículas ficavam constantemente brigando comigo e me empurrando para frente.

Parte do que torna Hellboy II tão bom é o visual caprichado, marca do trabalho do diretor Guillermo Del Toro. E eu entendo perfeitamente porque o cara é adorado por nerds do mundo inteiro. Afinal, seus filmes trazem temáticas e figuras que poderiam estar em qualquer Harry Potter e dá a elas um jeitão from hell mais assustador e mais sombrio. Sim, o que temos aqui é, sob todos os aspectos, uma obra de fantasia (a cena do mercado de Trolls, por exemplo, parece saída do próprio Harry Potter), mas é uma fantasia muito mais “adulta” e séria do que estamos acostumados a ver em coisas como Star Wars. A meu ver, é legal termos os dois lados e nem tudo fica bom com esse tempero sombrio, ao contrário do que dizem meus colegas de tribo. Deve ser a forma de eles explicarem para si mesmos que o que gostam não é coisa de criança – só quase. :P

Acabei de falar que temos aqui uma fantasia adulta e séria, e isso é verdade. Porém, não entenda séria como “desprovida de humor”. O visual é, sim, mais sóbrio e menos colorido do que as fantasias mais comuns, mas, ainda assim, Hellboy II é um filme muito engraçado. Aliás, isso realmente me surpreendeu, pois não lembro de ter dado risadas no primeiro filme, enquanto nesse cheguei a gargalhar em várias cenas. Em especial a parte em que o Hellboy e o Abe estão tentando entender as mulheres é impagável. Nem criaturas mágicas e superpoderosas entendem esses seres ainda mais mágicos e superpoderosos que são as criaturas do sexo feminino. :P

Somado ao humor, temos também várias cenas de ação exageradas, com muita destruição. E, com isso, o delfonauta mais antenado já se tocou. O que temos aqui é um Testosterona Total digno de ser estrelado pelo Governator. E essa “mudança de gênero” foi muito bem-vinda. O fato de o filme não se levar a sério em nenhum momento é justamente o que o torna tão especial.

Não acho que é a sinopse que vai fazer você assistir ou não a este longa, mas só para não dizer que eu saí do padrão, vamos nessa: há muito tempo, em uma galáxia muito distante, os elfos e os humanos entraram em guerra e, posteriormente, fizeram um acordo de paz. Isso deixou o descendente da realeza élfica mordido e, séculos depois, ele resolve retomar a hostilidade entre as raças e destruir o mundo dos humanos. Hellboy e sua trupe são os únicos manos trues o suficiente para salvar todos nós. Vai, Vermelhão! =D

Aliás, partindo dessa sinopse, posso colocar o único problema que vi no filme. E deixo claro que é um daqueles furos de roteiro que muita gente mal vai perceber. Apenas lendo o parágrafo acima, deve ter ficado claro para você que o príncipe que faz as vezes de vilão é um caboclo deveras orgulhoso da sua ascendência élfica, certo? Pois em determinada cena, o vemos conversando com seu papis e sua maninha. E enquanto o velho e a moça falam em élfico, ele responde tudo em inglês. Ora pois, se todo o diálogo fosse em inglês, eu nem pensaria nisso, mas se eles vão estabelecer que os elfos têm uma língua própria, por que alguém com o orgulho racial do príncipe vai se comunicar com seus iguais em inglês? Seria algum tipo de defesa Chewbacca?

Eu não queria. Eu juro que não queria. Mas estaria sendo injusto se não concedesse a honraria máxima da indústria do entretenimento, o Selo Delfiano Supremo, para um filme tão divertido, tão engraçado e tão visualmente caprichado quanto Hellboy II. Sim, eu sei que a medalhinha está comum demais nessas páginas, mas que culpa eu tenho se um monte de filmes tremendões estão saindo ao mesmo tempo? É bom para nós, afinal de contas!

Curiosidades:

- A voz de Johann Krauss é de Seth McFarlane, que você deve conhecer como o criador dos divertidos desenhos Uma Família da Pesada e American Dad. Ah, e ele também faz as vozes do Peter Griffin e do Stan Smith nos desenhos que criou. E o personagem que ele faz aqui é responsável por algumas das melhores piadas do longa.

- Ano passado tivemos tão poucos filmes bons saindo que todo mundo aqui do site penou para fazer o Top 5: Melhores Filmes de 2007. Esse ano vai ser completamente o oposto. São tantos longas bons que eu não faço a menor idéia de como vou conseguir selecionar apenas cinco em detrimento dos outros. Pelo menos um já tenho certeza que vai entrar. Só que eu não vou contar!

FONTE: DELFOS
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Fiquei um pouco desapontado com o filme.

 

Esperava um pouco mais. Principalmente depois da obra-prima "O Labirinto do Fauno".

 

A impressão que ficou de Hellboy 2 é de um filme bobinho, lotado de clichês e roteiro rasteiro. Não que o filme seja ruim, só que pecou em partes fundamentais.

 

[spoilers Free]

 

O começo do filme é promissor, com uma narração singela, porém épica da guerra entre homens e seres magicos. Os problemas chegam justamente na parte que deveria ser o forte do filme: Hellboy e sua equipe.

 

Fiquei chateado com o não retorno do carinha boa pinta do filme anterior.

 

(ele deve ter morrido de uma maneira horrorosa, vendo pelo destino dos outros agentes)

 

E o Bureau ficou desagradavelmente caricato, como uma versão paranormal do quartel da MIB.

 

A quimica entre Hellboy e Liz não soa muito bem. Desagradavel tambem é ficar imaginando a como foi a concepção dos dois bebes dela.

 

(Ai está outro motivo que lamento a falta de um membro "humano" na equipe. Poderiamos ter um conflito muito interessante).

 

Já que, pelo que me lembro, no primeiro filme o amor de Hellboy era muito mais platonico do que qualquer coisa.

 

Outro problema é que o filme seguiu um pradrão totalmente linear. Não há reviravoltas significantes, as que existem parecem jogadas para  tentar imprimir alguma tenção.

 

E essas reviravoltas se mostram terivemente previsiveis. Como a sinergia entre Nuada e sua irmã. Quantas vezes vc já não viu um sacrificio final como aquele?

 

Era como se Del Toro jogasse na nossa cara como o cara seria derrotado faltando mais de 1h para o final.

 

Qualquer nerd jogador de RPG ou Magic pensaria em algo melhor.

 

 

--Tenho mais coisas ruins pra falar sobre o filme, Mas coisas boas também.

Até mais tarde.

 

 

 

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Gostei bastante, Del Toro se soltou mais, criou um universo muito mais interessante e divertido que o do filme anterior, que já era bom. O tom leve e despretensioso funcionam perfeitamente nesse filme que se sustenta pelos climas, pelas suas imagens e pelas suas criaturas geniais. Mal posso esperar pelo próximo.

 

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