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Forum Cinema em Cena

Gustavo Oliveira
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Este filme estreou em: 21 de Dezembro de 2012

Sinopse: A história de uma família em meio ao tsunami que assolou o litoral da Tailândia, em 2004. Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus três filhos iniciam suas férias na Tailândia em busca de alguns dias de sossego no paraíso tropical. Porém, na manhã de 26 de dezembro, enquanto a família relaxa na piscina depois das festividades de Natal, um terrível barulho surge do centro da terra. Maria, paralisada, vê à sua frente uma enorme parede de água suja que vem ao seu encontro.

 

CURIOSIDADES

- Do mesmo diretor de O Orfanato.

 

FICHA TÉCNICA

Diretor: Juan Antonio Bayona

Elenco: Naomi Watts, Ewan McGregor, Tom Holland, Russell Geoffrey Banks, Marta Etura, Geraldine Chaplin, Sönke Nöhring, Dominic Power, Olivia Jackson, Oaklee Pendegast, Bruce Blain, Teo Quintavalle, Nicola Harrison, Samuel Joslin, Gitte Witt, Byron Gibson, Oak Keerati, Laura Power, Natalie Lorence, Ploy Jindachote, Johan Sundberg, Cecilia Arnold, Henry Reed, Georgina L. Baert, Jan Roland Sundberg, Vanesa de la Haza, Christopher Alan Byrd, George Baker, Oli Pascoe, Lancelot Kwok, David Firestar, Marco Naddei, Desmond O'Neill

Produção: Belén Atienza, Álvaro Augustín, Enrique López Lavigne , Ghislain Barrois

Roteiro: Sergio G. Sánchez

Fotografia: Óscar Faura

Trilha Sonora: Fernando Velázquez

Duração: 107 min.

Ano: 2011

País: Espanha/ EUA

Gênero: Drama

Cor: Colorido

Distribuidora: Paris Filmes

Estúdio: Apaches Entertainment / Telecinco Cinema

Classificação: 14 anos

 

Trailer:

 

 

 

Comente, aqui, sobre o filme ;)

 

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Para mim,

 

Filmes que trazem como pano de fundo catástrofes, naturalmente, possuem uma carga dramática tensa. E em “O Impossível”, mais do que nunca, isso acontece; não por ser necessariamente inspirado em fatos reais (até porque outros filmes já exploraram o mesmo tema), e sim por retratar um grande quadro trágico com segurança por meio de comoventes arcos familiares e, claro, um magnífico designer de produção, ressaltando, assim, toda a tristeza rodeada por trevas daquela lamentável ocasião – onde, apesar de tudo, a esperança prevalecera.

 

O filme nos conta a história de uma família (espanhola, na vida real) em meio ao tsunami que assolou o litoral da Tailândia, em 2004. Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e seus três filhos iniciam suas férias no país em busca de alguns dias de sossego no paraíso tropical. Porém, na manhã de 26 de dezembro, enquanto a família relaxa na piscina depois das festividades de Natal, um terrível barulho surge do centro da terra. Maria, paralisada, vê à sua frente uma enorme parede de água suja que vem ao seu encontro, ocasionando mortes, trevas e vários momentos de agonia.

 

Não perdendo tempo, a envolvente narrativa logo nos apresenta um monumental “clímax antecipado” (e não é exagero algum dizer que se trata de uma das sequências mais impressionantes e assustadoras de todos os tempos), onde os incríveis efeitos visuais e a brilhante direção de arte ressaltam com perfeição os mínimos detalhes da tragédia (quando, além da trama envolvendo os personagens principais, podemos observar com clareza a angustia de várias outras famílias). E não há como deixar de mencionar, também, a excepcional edição de som – que passa a impressão de, definitivamente, estarmos vivenciando a grande catástrofe –, a precisa montagem e a excelente maquiagem [...]. Tudo isso, claro, orquestrado pela ótima e matura direção do espanhol Juan Antonio Bayona (do bom “O Orfanato”).

 

Com isso, o forte contexto dramático do longa é facilmente transmitido ao público por meio de vários momentos tensos produzidos com primor e, principalmente, pelas ótimas atuações (destaque para Naomi Watts e para o filho mais velho de sua personagem, Lucas, interpretado pelo jovem Tom Holland). Já a atuação de Ewan McGregor é extremamente discreta pelo fato de seu personagem, Henry (que, junto com os outros dois filhos, se separara de sua mulher e Lucas, iniciando, assim, uma bela busca por seus entes queridos), protagonizar outro foco narrativo do filme – passando a ser desenvolvido após o tsunami –, que ganha ênfase somente no terceiro ato; já o arco principal é protagonizado por Maria (Naomi), que, após ser gravemente ferida, aguarda com seu valente filho Lucas, em um hospital lotado, por um atendimento médico vital para a salvação de sua vida (onde, aliás, a direção de arte e a maquiagem voltam a aparecer ricas em detalhes que, por vezes, ressaltam todos os sentimentos possíveis das pessoas, feridas e caídas no chão, que procuram desesperadas por ajuda).

 

E se, por um lado, Juan Antonio Bayona dirige uma impecável obra visual; por outro, o mesmo não se pode dizer de seu desempenho a respeito do desenvolvimento narrativo da trama acerca do roteiro de Sergio G. Sánchez, que, pouco a pouco, apresenta momentos exagerados e, até mesmo, melodramáticos. E chega a surpreender que o cineasta inclua em sua narrativa cenas e sequências que, de tão forçadas (destaque para a sequência final dos desencontros entre pai e filho nos corredores do hospital), tornam a conclusão de “O Impossível” totalmente obvia e, sobretudo, decepcionante ao constatarmos que um comovente retrato de um verdadeiro acontecimento caia em velhos truques cinematográficos com o objetivo de arrancar lágrimas do espectador, fugindo, assim, totalmente da realidade que o longa pretendia alcançar. E é justamente esse o grande problema que impede a produção de almejar grandes prêmios.

 

Enfim, uma produção admirável, magistralmente orquestrada e visceralmente atuada, que, sim, consegue comover e convencer; porém, infelizmente, peca por exagerar na forte dose dramática que, naturalmente, a trama possui. Assim, as lágrimas dão lugar a certa insatisfação.

 

P.S: Apesar dos defeitos, “O Impossível” é, sem dúvidas, um dos melhores filmes-catástrofe da história.

 

 

Nota: 7 de 10.    

 

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Um dos melhores filmes catástrofe da história foi pesado...

Bom, sinceramente, a maioria dos filmes catástrofes - ou ao menos os que eu já vi - "mirabolam" demais em sua história. No caso de "O Impossível", apesar dos exageros e de não ser o melhor, a trama se desenvolve muito bem, e o drama é abordado com muita humanidade - sem contar a belíssima produção.

 

A meu ver, "O Impossível" se encaixaria perfeitamente em uma lista dos, por exemplo, "vinte melhores filmes-catástrofe" do cinema - ou ao menos dos últimos tempos.

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