Nacka Posted May 24, 2006 Report Share Posted May 24, 2006 Pablo mandou muito bem... talvez esse salve a temporada... http://www.cinemaemcena.com.br/crit_editor_filme.asp?cod=200 Editado pela Moderação. Não é permitido colar as críticas aqui. Somente os links. Grato. Big One2006-5-24 11:18:55 Quote Link to comment
Members J. de Silentio Posted May 24, 2006 Members Report Share Posted May 24, 2006 O melhor passo da crítica do Pablo é este: "O que é a praga do “politicamente correto” senão uma tentativa - possivelmente danosa a longo prazo - de tentar nos forçar a ignorar as diferenças naturais entre indivíduos, raças, credos, etc?" Excelente comentário. Quote Link to comment
Members Garami Posted May 24, 2006 Members Report Share Posted May 24, 2006 Apesar de não gostar muito de fazer esse tipo de coisa, acabei lendo a crítica (só verei o filme no domingo). Agora estou mais ansioso... a crítica do Pablo conseguiu atiçar ainda mais a curiosidade... E bom saber que há uma cena após os créditos... fiquei esperando a de Constantine e não me arrependi Quote Link to comment
Members Jailcante Posted May 24, 2006 Members Report Share Posted May 24, 2006 Felizmente, parece que não estragaram a série! Já estou ancioso pra assistir! E gostei da crítica do Pablo. Ele não conta o final... Quote Link to comment
Members cauchies Posted May 25, 2006 Members Report Share Posted May 25, 2006 O melhor passo da crítica do Pablo é este: "O que é a praga do “politicamente correto” senão uma tentativa - possivelmente danosa a longo prazo - de tentar nos forçar a ignorar as diferenças naturais entre indivíduos' date=' raças, credos, etc?" Excelente comentário.[/quote'] Muito bonito sim, mas não de todo certo. O politicamente correto não quer ignorar as diferenças, mas sim usá-las de forma a suprimir toda a hierarquia de certo e errado entre elas. É o relativismo levado as suas conseqüências práticas. Sendo, assim, é o pai e a mãe de todos os movientos de minorias como feminismo, orgulho gay, cultura afro, affirmative action, etc. Isto é, o politicamente correto nos força a ignorar os princípios essencias do que é ser um ser humano, evitando dar valor aos as características acidentais de cada raça, entia, etc. Ele foi criado com um único objetivo: destruir as bases da cultura ocidental, i.e., a moral judaico-cristã. Houve um caso, há uns três anos, onde uma antropóloga, que estudava uma tribo africana, deixou os pais matarem a filhinha deles, de 1 ano, em um ritual. Apenas o politicamente correto pode criar na mente das pessoas racionalizaçao para aceitarem esse tipo de coisa. Quote Link to comment
Members J. de Silentio Posted May 26, 2006 Members Report Share Posted May 26, 2006 O melhor passo da crítica do Pablo é este: "O que é a praga do “politicamente correto” senão uma tentativa - possivelmente danosa a longo prazo - de tentar nos forçar a ignorar as diferenças naturais entre indivíduos' date=' raças, credos, etc?" Excelente comentário.[/quote'] Muito bonito sim, mas não de todo certo. O politicamente correto não quer ignorar as diferenças, mas sim usá-las de forma a suprimir toda a hierarquia de certo e errado entre elas. É o relativismo levado as suas conseqüências práticas. Sendo, assim, é o pai e a mãe de todos os movimentos de minorias como feminismo, orgulho gay, cultura afro, affirmative action, etc. Isto é, o politicamente correto nos força a ignorar os princípios essenciais do que é ser um ser humano, evitando dar valor às características acidentais de cada raça, etnia, etc. Ele foi criado com um único objetivo: destruir as bases da cultura ocidental, i.e., a moral judaico-cristã. Houve um caso, há uns três anos, onde uma antropóloga, que estudava uma tribo africana, deixou os pais matarem a filhinha deles, de 1 ano, em um ritual. Apenas o politicamente correto pode criar na mente das pessoas racionalizaçao para aceitarem esse tipo de coisa. Sim. Concordo com tudo quanto você disse. Elogiei o comentário do Pablo apenas e tão-somente pelo seu posicionamento contrário à praga do politicamente correto, o que, convenhamos, é antes exceção do que regra na Imprensa brasileira, mas as suas explanações é que tocam o cerne do problema. Já li Olavo de Carvalho, Alan Bloom, Harold Bloom, et alii, autores que dissecam, ou antes desmascaram, o quanto de realmente danoso subjaz ao conceito aparentemente inocente e benigno do politicamente correto. Em "O Declínio da Cultura Ocidental", por exemplo - se me não falha a memória -, O Alan Bloom descreve o descalabro em que se encontra a Educação nos EUA, com a conseqüente diminuição do nível dos universitários norte-americanos, com sua vulgarizada noção de subjetividade e, intrinsecamente a ela relacionada, relativismo cultural e, pari passu, moral. Há alunos que negam a superioridade de Mozart em face de qualquer tocador de pandeiro (ou, quem sabe?, de uma caixa de fósforos), porque, segundo eles, as noções de cultura são diferentes... Já o Harold Bloom, o mais conhecido adversário do multiculturalismo, alerta, mormente em seu "O Cânone Ocidental", quão perniciosa pode ser para a Literatura, e por tabela para as demais Ciências Humanas, a adoção do politicamente correto. Basta citar como exemplo a exclusão de "As Aventuras de Huckleberry Finn" do currículo dos estudantes norte-americanos - livro glorificado por um autor como Borges como a "epopéia do Mississippi" -, sob a alegação de racismo do seu autor, o irreverente Mark Twain. Evidentemente, se as pessoas lúcidas dos EUA, que ainda as há, sem dúvida e por graça de Deus, se manifestam contrárias à moda do politicamente correto, que, como você disse, não é senão um passo no já avançado processo de desvalorização da Cultura Ocidental, ou seja, dos pilares que outrora a fundaram e hoje a sustentam, o Cristianismo e o Judaísmo, tais pessoas - eu dizia -, aos olhos da mídia cega, do beatiful people, e de pessoas tão desavisadas quanto, por conta disso, tanto mais convictas de seus erros, não passam de fundamentalistas, fanáticos, salafrários de extrema direita... É de rir mesmo quando tais ignorantes e incautos acham positivo que as pessoas sejam processadas, inafiançavelmente, como um crime de morte ou, pior, como o crime contra o Espírito Santo, que não será perdoado, por atos de racismo, por discriminação sexual etc., enquanto a mesma mídia estimula a supressão das diferenças, erigindo a imagem ideal do futuro humano, não à semelhança de Deus, mas do Leviatã (tal como Hobbes descreveu o Estado). Ademais, esses direitos para as minorias significam mais poder para o Estado, e, por conseqüência, menos poder para o indivíduo, que é o que real e unicamente importa. O que há de mais diabólico no politicamente correto é, em suma e entre outras coisas, isto: Divide ut regnes. Quote Link to comment
Members Jorge Soto Posted May 31, 2006 Members Report Share Posted May 31, 2006 na hora q virem algo isento de hipocrisia por favor me avisem, ta bom? Quote Link to comment
Members Dook Posted May 31, 2006 Members Report Share Posted May 31, 2006 Há alunos que negam a superioridade de Mozart em face de qualquer tocador de pandeiro (ou' date=' quem sabe?, de uma caixa de fósforos), porque, segundo eles, as noções de cultura são diferentes... [/quote'] Isso é uma questão extremamente delicada e acho que vc a reduz a termos extremamente simplistas... Enfim, é assunto pra outro tópico de qq forma... Quote Link to comment
Members Administrator Posted May 31, 2006 Members Report Share Posted May 31, 2006 Achei interessante a crítica Só uma aspecto que eu gostaria de ressaltar: o cineasta sabe respeitar a lógica de séries iniciadas por outros realizadores Nos primeiros momentos aparece o professor Xavier e o Magneto visitando a casa dos Greys para convence-los de deixarem jovem Jean entrar para a escola de jovens superdotados. Para demonstrar que Jean duvidava que existissem outras pessoas como ela, Jean levanta meia dúzia de carros com a mente, entre outras coisas... Nos momentos finais do primiro filme fazem um fiasco para ela apenas dar sustentabilidade para o Wolverine enquanto que a Tempestade o levanta com as correntes de vento. Está certo que o professor "bloqueou" ela, mas não acharam exagero, não? Quote Link to comment
Members cauchies Posted June 1, 2006 Members Report Share Posted June 1, 2006 na hora q virem algo isento de hipocrisia por favor me avisem' date=' ta bom?[/quote'] De qualquer pessoa?? Quote Link to comment
Members cauchies Posted June 1, 2006 Members Report Share Posted June 1, 2006 Isso é uma questão extremamente delicada e acho que vc a reduz a termos extremamente simplistas... Conhecendo sua capacidade de interpretação, só imagino como deve ser complicada... Quote Link to comment
Members Dook Posted June 1, 2006 Members Report Share Posted June 1, 2006 Não tenho dúvidas que a questão está além das suas capacidades de entendimento e discernimento... Quote Link to comment
Members Germer Posted June 3, 2006 Members Report Share Posted June 3, 2006 Definitivamente não é assim tão simples, é um tanto subjetivo até. Têm assuntos em que a pessoa pode se considerar politicamente correta e outros não. Não dá pra tomar uma posição extremista. Dizer que tudo relacionado ao "politicamente correto" é errado é exagero. Quote Link to comment
Members Administrator Posted June 18, 2006 Members Report Share Posted June 18, 2006 Uma excelente análise, de fato (na minha opinião...). Quote Link to comment
Members Sandro* Posted June 19, 2006 Members Report Share Posted June 19, 2006 Uma excelente análise' date=' de fato (na minha opinião...). [/quote'] 2 Quote Link to comment
Members Administrator Posted June 19, 2006 Members Report Share Posted June 19, 2006 Dois o quê? Quote Link to comment
Members Jailcante Posted June 21, 2006 Members Report Share Posted June 21, 2006 Dois o quê? Você não entendeu essa? Isso é tão usado aqui no fórum. É que ele concordou com você, então são "2" pessoas com a mesma opinião. Se outra pessoa concordar aí vão ser "3", e se vier outra vão ser "4", e assim vai. Quote Link to comment
Members Administrator Posted June 25, 2006 Members Report Share Posted June 25, 2006 Dois o quê? Você não entendeu essa? Isso é tão usado aqui no fórum. É que ele concordou com você' date=' então são "2" pessoas com a mesma opinião. Se outra pessoa concordar aí vão ser "3", e se vier outra vão ser "4", e assim vai.[/quote'] Eu bem que desconfiei... Quote Link to comment
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