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No ano que vem, mais uma vez, estaremos encarregados de escolher nossos representantes para os cargos de presidente, governadores, senadores e deputados. É um processo longo e complexo, tornado ainda mais difícil pelo contexto político do país, com campanhas marcadas mais por desinformação, ataques e promessas vazias do que por um debate maduro. Assim sendo, quanto mais cedo começarmos a nos inteirar da corrida eleitoral, melhor.

 

Ontem, foi publicado resultado de uma pesquisa de intenção de voto realizada pelo Datafolha, conforme abaixo:

 

 

22/03/2013 - 17h28
Dilma tem 58%, Marina, 16%, e Aécio, 10%, diz Datafolha

 

DE SÃO PAULO

 

Atualizado às 20h31.

A presidente Dilma Rousseff lidera a mais nova pesquisa Datafolha de intenções de voto para a Presidência da República. Se a eleição fosse hoje, a petista teria 58%, seguida pela ex-senadora Marina Silva, que tenta viabilizar sua própria sigla, a Rede, com 16%.

Logo atrás estão o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 10%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que aparece com 6% das intenções de voto. Neste cenário, 6% declararam voto nulo ou em branco, e 3% disseram não saber em quem votar.

Aécio diz que nova pesquisa Datafolha é 'ótimo resultado'
Ministro diz que PT será atacado por 'conservadores' após Datafolha

 

Na pesquisa anterior, realizada em dezembro do ano passado, Dilma tinha 54%, Marina aparecia com 18%, Aécio, 12%, e Campos, 4%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 21 de março e ouviu 2.653 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Leia na edição da Folha deste sábado mais detalhes sobre a pesquisa Datafolha.(LEANDRO COLON)

  Editoria de Arte/Folhapress   130811005.jpeg

 

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22/03/2013 - 16h21

 

Dilma muda agenda na segunda ao lado de Campos para ir a missa no Rio

 

ANDRÉIA SADI

DO PAINEL, EM BRASÍLIA

 

A presidente Dilma Rousseff alterou parte de seus compromissos na segunda-feira (25) e participará de missa em na catedral de Petrópolis em homenagem às vítimas dos deslizamentos na região serrana do Rio.

Com isso, a presidente encurtará sua passagem por Pernambuco, ao lado do governador Eduardo Campos (PSB), e irá apenas a Serra Talhada para inaugurar obras.

O convite para ir à missa, que está prevista para começar 17h, partiu do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

O Corpo de Bombeiros do Rio informou na manhã desta sexta-feira (22) que já chega a 33 o número de mortos em Petrópolis.

Na cidade, mais de 4.000 pessoas permanecem desabrigadas. Os temporais que castigaram a região provocaram vários alagamentos e deslizamentos de terra.

DILMA E CAMPOS

O encontro de Dilma com Campos é aguardado com ansiedade no meio político. O cancelamento da visita marcada para fevereiro, justificado pelo dedo quebrado da presidente, gerou mal estar entre aliados do governador.

Desde então, o governo pernambucano demonstrou seu desconforto ao deixar de especular sobre a visita presidencial ao Estado, informação muito demandada pela imprensa local.

O Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo estadual, optou por deixar a divulgação do evento a cargo do Palácio do Planalto.

Apesar de flertar com a unanimidade em Pernambuco e da grande influência política que exerce em alguns Estados nordestinos, Campos sabe o tamanho da aceitação que os programas sociais do governo petista têm na região, especialmente nas camadas mais pobres da população.

No meio político, a grande expectativa gira em torno dos discursos de Dilma e Campos na próxima segunda. A fim de garantir a hegemonia petista no Nordeste, a presidente tem ressaltado as parcerias com lideranças regionais, desde governadores do PT e do PSB até figuras como ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB).

Se celebrar a parceria com Campos, Dilma poderá colocar o pernambucano --que quer sua cadeira-- em situação desconfortável. Se mencioná-lo sem muito entusiasmo, pode dar uma marretada decisiva na já combalida aliança entre PT e PSB.

Campos, se mantiver a postura que vem adotando, deve se ater a questões técnicas e administrativas, com agradecimento discreto ao papel do governo federal no crescimento apresentado por Pernambuco nos últimos anos.

 

Da Folha Online.

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22/03/2013 - 13h17
Campos diz ter mais coisas em comum com Serra do que com alguns aliados

DANIEL CARVALHO

DO RECIFE

 

Depois de ser elogiado pelo ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirmou ter mais pontos em comum com o tucano do que com alguns aliados.

"Esse campo em que Serra sempre militou é um campo mais próximo do nosso campo político do que muita gente que está conosco e esteve conosco na base de sustentação do presidente Lula. Todo mundo sabe disso", afirmou o governador.

 

Candidatura de Eduardo Campos é 'boa', diz Serra
Para 'Economist', Aécio terá que lutar para passar sua mensagem em 2014
Aécio pede a tucanos ajuda para 'aparar arestas'
Dilma e Campos devem dividir palanque em Pernambuco na semana que vem

 

A declaração ocorreu nesta sexta-feira (22), no Recife, antes de ele participar do lançamento de um livro patrocinado pela empreiteira OAS sobre artesãos pernambucanos.

O governador afirmou ter "muitas coisas em comum" e citou como exemplo questões como a maior distribuição de renda, crescimento "mais arrojado" da economia e "inovação que agregue valor às nossas exportações".

"Não há diferença nisso em relação a muitos que estão na base do governo e outros que estão na oposição", disse Campos.

  Eduardo Braga - 19.mar.2013/Divulgação/SEI   13078976.jpeg Eduardo Campos, governador de Pernambuco, durante lançamento de revista sobre gestão pública

 

Em entrevista à Folha, José Serra disse que a provável candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República "é boa para o Brasil e boa para a política".

O jornal revelou também que os dois se encontraram em São Paulo, na última sexta-feira.

Ontem, o ex-governador se irritou ao ser questionado sobre o encontro. Hoje, ele disse encarar a reunião como algo "inteiramente natural".

"Eu acho que nós devemos seguir discutindo o Brasil. É bom, é importante que possamos acumular um debate plural, diverso, sobre o futuro do Brasil", afirmou.

"Ele não vai concordar com tudo o que eu falo, nem eu vou concordar com tudo o que ele fala. Mas nós vamos, com certeza, com esse debate, enriquecer o debate político", disse Campos.

O governador falou da relação que sua família teve com Serra durante o regime militar e depois, quando ambos eram governadores.

Referiu-se ao tucano como homem de "experiência", "quadro importante na vida brasileira" e "economista respeitado".

"Sempre tive uma boa relação com Serra. O próprio [ex-]presidente Lula sabe disso, que sempre tivemos uma porta de conversa".

 

DILMA

 

O governador Eduardo Campos disse que nesta segunda-feira (25) terá "absolutamente" a mesma postura que sempre teve com a presidente Dilma Rousseff em suas visitas ao Estado.

Dilma irá inaugurar uma adutora no sertão de Pernambuco e um trecho de uma rodovia na região metropolitana do Recife.

"Estamos felizes de receber a presidente Dilma aqui. Terei muito gosto de fazer uma calorosa recepção para ela", disse.

 

Da Folha Online.

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23/03/2013 - 3:48 ‘Eduardo candidato é bom para o país’, diz FHC

Josias de Souza

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Principal esteio da candidatura presidencial de Aécio Neves no PSDB, Fernando Henrique Cardoso acha que será “bom para o país” se Eduardo Campos (PSB) entrar na disputa. “Ainda que seja contra minha escolha, é preciso haver a possibilidade de mudar”, diz o xamã do tucanato. “Quanto mais pessoas digam alguma coisa, melhor.”

Na opinião de FHC, o governador pernambucano “está pintando” como candidato. Acha bom porque, assim como Aécio, Eduardo e Marina Silva (Rede) têm o que dizer. No curso da campanha, vai-se verificar “quem será capaz de galvanizar” o eleitorado. Na largada, Aécio leva vantagem. Por quê? “Tem apoio em Minas e tem estrutura partidária mais ampla que o Eduardo”.

Em entrevista aos repórteres Guilherme Evelin, João Gabriel de Lima e Helio Gurovitz, FHC disse que há no país “um sentimento mudancista”. Alheio à taxa de aprovação e ao índice de intenção de votos que Ibope e Datafolha atribuem a Dilma Rousseff, FHC sapecou: “O que está aí está se esgotando.”

A íntegra da conversa está disponível aqui. Vão reproduzidas abaixo algumas das principais observações feitas por Fernando Henrique Cardoso:

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– Dois turnos: Estão se desenhando aí quatro candidatos [Dilma, Aécio, Eduardo e Marina]. Provavelmente, segundo turno. Sempre houve segundo turno depois que saí. É provável que haja de novo. Como vai ser, sabe Deus! Falta muito tempo. Porque isso foi precipitado, não entendo. Nunca vi o governo precipitar a eleição.

– Projeto alternative: Projeto é uma ideia complicada. O que está aí está se esgotando. Começam a despontar críticas. Há um sentimento mudancista, mas ainda sem dar conteúdo à mudança. Não sei se no povo. Mas entre as pessoas que leem jornal, sim. Inclusive empresários. Para vencer a eleição, tem de chegar embaixo.

– Ausência de crise: Nem sei se é necessário crise. De vez em quando, as pessoas querem aerar. Querem mudar. Meio irracionalmente. Quando tem uma basezinha que não é irracional, o problema se agudiza. Como você vence a eleição? Numa situação em que o eleitorado é fluido e os partidos não seguram nada, depende do desempenho. Depende da mensagem. Na política, não adianta só ter ideia. Tem de fulanizar. Não adianta sentar aqui três meses com um clube de sábios e escrever um projeto. Tem de tocar nas pessoas. E a pessoa tem de ser capaz, ela mesma, de inspirar isso. Precisa ter alguém que expresse esse sentimento e diga: ‘Vou fazer isso, me sigam’.

– Aécio Neves: Se não achasse [que ele é capaz de liderar o processo], não o teria apoiado.

– Eduardo Campos: A pior coisa que pode acontecer no país é não haver alternativa. Ainda que seja contra minha escolha, é preciso haver a possibilidade de mudar. Quanto mais pessoas digam alguma coisa, melhor. Independentemente de ser bom ou mau para meu partido, é melhor para o Brasil. Não sei o que Eduardo fará. Está pintando que será candidato. Se for, acho bom para o país. Porque ele e a Marina dizem coisas. Quem será capaz de galvanizar, veremos. No ponto de partida, Aécio tem uma base maior. Tem apoio em Minas e tem uma estrutura partidária mais ampla que o Eduardo. Veremos o que acontece.

– Serra X Aécio: De tudo que ouço do Serra, ele diz que não tem essa pretensão. Nem mesmo de ser presidente do partido. Tenho de acreditar no que ele me diz. O candidato do PSDB será apoiado pelo PSDB de São Paulo. Não tem muita alternativa. É especulação [a hipótese de deixar o PSDB]. Ele nunca me disse isso.

– Mensagem de Aécio: Não posso falar por ele. Ele é que dará a mensagem.
Aécio transmite uma coisa importante, a contemporaneidade. É jovem. Isso você não fala. Você é.

– ‘Yes, we care’: Perguntaram-me uma vez qual seria um bom slogan para o PSDB. Não dá para falar como o Obama: “Yes, we can”. Tem de ser: “Yes, we care”. Nós prestamos atenção a você. Não é que farei mais hospitais. Meu hospital terá cuidado com você. É preciso insistir que o governo olhará para toda essa gente que está melhorando de vida. Isso não é palavra. Tem de ter também imagem e gesto.

– Impulso social: Lula simboliza isso. Ele vem de baixo, é um líder operário. Sem dúvida. Não estou tirando o mérito dele. A César o que é de César. Desde que eu também tenha meu cesarzinho [risos].

– Nacional-estatismo: Todo mundo reiterou que, no governo Lula, houve continuidade na política econômica. Até a crise de 2008, sim. Com a crise, a política anticíclica adotada foi correta. Aí o governo pressentiu que havia uma espécie de licença para fazer o que quisesse. E isso se agravou nos anos Dilma, com a volta da ideia de que você pode fechar mais a economia, apoiar certas empresas, promover uma política industrial apoiando certas áreas. Voltamos a uma visão nacional-estatista. A política fiscal foi abandonada, como se fosse uma persistência do que eles chamavam de neoliberalismo. […] Quando houve a crise de 2008, eles disseram: “Então vamos voltar. A crise nos dá o direito de fazer o que nós queríamos ter feito antes”.

– Volta ao passado: Estamos agora na realidade do Ernesto Geisel (presidente brasileiro entre 1974 e 1979). No momento em que o mundo vai sair da crise, o Brasil está voltando nas suas concepções quanto ao desenvolvimento da economia. Isso me preocupa. Novamente, os Estados Unidos sairão na frente, sobretudo com a revolução energética que estão fazendo.

– Privatização envergonhada: Ela [Dilma] é capaz de entender o erro. Vê o número e se assusta. Mas aí, quando vai consertar, tem de fazer coisas que não são da alma dela. Então, tem uma inconsistência. Ela não fala que é privatização, nem fala que é concessão. Fala que é PPP [Parceria Público-Privada]. Ela até recuperou uma ideia da Idade Média, o lucro justo. Entendo essa reação, o capitalismo é irritante. Qualquer pessoa sente raiva disso aí. Mas essa é a lógica do sistema – tem de acumular mais, senão não cresce. O capitalismo não é justo. Quem tem de ser justo não é o mercado, é o Estado. Se você é neoliberal, deixa por conta do mercado e comete injustiças. Se você não é, usa o Estado para tentar evitar que o capitalista arrase tudo.

– Capitalismo selvagem: […] No fundo, qual a base ideológica do governo Dilma? É o desenvolvimentismo. É crescer o PIB. O meio ambiente atrapalha. A regulação atrapalha. É um pouco a volta do capitalismo selvagem. Ela parece não perceber que o crescimento do PIB não depende só do governo, mas tem ciclos. Infelizmente, tocou a ela um ciclo mau. Como tocou a mim também. Ao Lula, tocou um ciclo bom.

- Educação e tecnologia: A ideia de economia primária ou secundária é antiga. Em lugar de se preocupar com os 12% da indústria no PIB, devíamos nos preocupar com o resto. Qual o coeficiente tecnológico da indústria? Essa é a chave da questão. E isso leva à educação de novo. O governo percebeu isso. Criou o programa Ciência sem Fronteiras. Mas, entre perceber e fazer, há uma distância. Há a mania de grandiosidade. Tínhamos nos Estados Unidos, no ano passado, 8.500 bolsistas. O governo disse que vamos passar para 100 mil em quatro anos. Claro que não conseguiremos. Isso é mania de grandeza.

– Apropriação programática: Foi mudada a legislação [do petróleo] com o propósito de aumentar o controle do governo sobre tudo. Mudaram para se apropriar politicamente. O Bolsa Escola virou Bolsa Família. Dizem que o PSDB não tem programa. Mas não é isso. O programa do PSDB foi apropriado. Quem não tem programa mais é o PT, porque o programa que eles tinham, de socialismo no século 21, ética na política, acabou. É de espantar que o Congresso jamais tenha discutido o pré-sal. Quando fiz a quebra do monopólio, houve um debate imenso. Agora, tudo foi feito a frio.

– Mensalão e hegemonia: […] O governo Lula tomou, implicitamente, a decisão de não mexer com o Congresso. Ele não precisava do Congresso para praticamente nada. Não fez nenhuma mudança constitucional. Nunca entendi uma coisa: para que uma base de sustentação tão grande? Para não fazer nada? Eu precisava da base porque precisava de três quintos do Congresso para as reformas. O governo Lula só precisava de 51%. Não precisava de mensalão. Foi um erro de cálculo.
E, claro, também havia vontade de domínio, de hegemonia.

– Insegurança regulatória: […] Agora estão mudando a regra dos portos. Mudam do dia para a noite com medida provisória. Não deve ser esse o processo de mudança. O Estado tem de regular. Mas não pode mudar a regra do jogo a toda hora. Isso gera instabilidade. Não temos uma cultura de longo prazo. Tem um aperto qualquer, o governo fica nervoso, a presidente fica aflita e muda as regras.

– Lula e a metamorfose: É até curioso: o PT nasceu contra o corporativismo. Lula dizia que a verdadeira anistia do trabalhador era acabar com a CLT. Mas criou uma tremenda burocracia sustentada pelo governo. É fascinante ver como, em vez de mudar a cultura dominante, ele foi absorvido por ela. No clientelismo, no corporativismo, no jogo da política.

– Fisiologismo tucano: Eu tinha um propósito: fazer reformas. Meu objetivo era esse. Você tem de fazer escolhas. Fiz a escolha, fiquei com o PFL. Não era suficiente. Forcei o PMDB a entrar. Mas escolhi quem do PMDB eu iria nomear. No segundo mandato, quando você perde força, tem de entrar mais nas negociações com os partidos.

 

Do Blog do Josias.

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21/03/2013 - 18h26
Para 'Economist', Aécio terá que lutar para passar sua mensagem em 2014

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DE SÃO PAULO

 

A gestão de Aécio Neves (PSDB) no governo de Minas Gerais e seu discurso oposicionista para a eleição de 2014 são destaques de reportagem publicada na edição desta semana da revista britânica "The Economist".

Em texto com o título de "o remédio de Minas", a publicação relata a experiência do mineiro ao recuperar as contas do Estado e analisa as dificuldades dos tucanos em ganhar votos com o discurso do chamado "choque de gestão".

 

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Senador Aécio Neves (PSDB-MG) faz discurso em que enumera 13 pontos negativos sobre os 10 anos que o PT esteve na Presidência

 

"O Estado gasta mais de 8% do seu orçamento em investimento público, abaixo dos 13,2% antes da crise financeira mundial em 2008, mas acima dos 5,1% em 2003. A pobreza caiu mais rápido do que no Brasil como um todo. Minas tem as escolas com melhor desempenho e vem em quarto lugar nos cuidados de saúde."

"The Economist" afirma que, por causa de seu sucesso em Minas, Aécio está perto de se tornar o candidato do PSDB à Presidência em 2014.

De acordo com a revista, a gestão em Minas está em contraste ao inchaço da máquina feita pelo PT no governo federal.

"Mas o PSDB não foi capaz de transmitir a mensagem de Minas de forma eficaz. Isso permitiu que ao PT deturpá-la. No ano passado, Luiz Inácio Lula da Silva, o antecessor de Dilma Rousseff, disse que um 'choque de gestão' significava demissões, cortes salariais e de negligenciar os pobres."

Para a revista, Dilma está preparada para a eleição, enquanto a oposição soa, muitas vezes, petulante e elitista. A reportagem cita, como exemplo, a crítica feita por Aécio quando o governo baixou os impostos da taxa de energia.

A publicação lembra também que, apesar do pequeno crescimento da economia, os salários estão subindo e o desemprego é baixo. Com isso, a popularidade de Dilma é alta.

"A dose do remédio de Minas pode ser boa para o Brasil. Mas ao menos que os sintomas piorem rapidamente, Neves vai ter que lutar para convencer o paciente a tomá-lo", conclui a revista.

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Outra possibilidade nessa do Feliciano é estar tentando valorizar uma eventual aliança. Confesso que não estou familiarizado com a forma como o PSC se comporta eleitoralmente, mas não é incomum partidos ameaçarem lançar candidato pra presidente pra arrancar propostas melhores de quem quer contar com os votos e o tempo de televisão desses partidos pequenos.

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Do blog Coluna Esplanada:

 

 

30/03/2013 - 7:41 Sem consenso, Reforma Política pode ficar só no troca-troca de partidos
 

Leandro Mazzini

A Reforma Política relatada pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) está em risco. Maior bancada na Câmara junto com o PT, o aliado PMDB não vai apoiar as medidas.

O líder Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz que a lista flexível e o financiamento público exclusivo não têm respaldo da bancada. Para Cunha, só a ‘Janela’ passaria – uma permissão para que políticos troquem de partidos a um ano da eleição sem perder o mandato.

O impasse é que a chamada Janela não entrou no relatório. A ‘Janela’ pode aparecer em apresentação de emenda em plenário. O pacote entra em pauta dia 9 de Abril.

Com a antecipação do debate eleitoral e a aparição até agora de Marina Silva – que tenta fundar a Rede – Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e a presidente Dilma também em agenda de reeleição, muitos parlamentares sofrem assédio destes candidatos – com exceção da presidente – para entrar em seus partidos, o que só a ‘Janela’ permitirá se aprovada agora, com prazo final até Outubro deste ano, obedecendo ao calendário eleitoral.

Fontana propõe o fim de coligações em eleições proporcionais, coincidência de todas as eleições em única data e alteração da data de posse de presidente e governadores.

Pelo ouvido no Congresso nos últimos dias, só as coincidências de eleições e a mudança da data de posse encontram consenso.

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  • 4 weeks later...
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Do jornal A Tarde:

 

 

Ter , 23/04/2013 às 20:03 | Atualizado em: 24/04/2013 às 08:44

Campos considera natural debate interno sobre 2014

Angela Lacerda | Agência Estado

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  • Agência Brasil

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    O partido de Campos iniciou na terça, 23, o debate sobre a sucessão presidencial

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência da República, reagiu com naturalidade, nesta terça-feira, 23, à decisão da direção estadual do partido no Ceará, de abrir debate interno sobre a sucessão em 2014. "É natural que a direção estadual abra debate interno", pontuou. "No PSB as questões são debatidas, o PSB tem diversidade de posições".

Presidente nacional da legenda, ele destacou que apesar dessa diversidade, o PSB tem "unidade na ação". Por isso, acredita que "no momento de se pronunciar nas instâncias decisórias sobre a questão nacional, o partido vai estar unido".

Os irmãos Gomes - o governador Cid Gomes e seu irmão, Ciro - vêm fazendo oposição ao nome de Campos desde que o pernambucano começou a se mexer visando a uma candidatura, ainda não assumida. Ciro guarda mágoa de Campos que, em 2010, não apoiou seu projeto de disputar a presidência em detrimento do apoio a Dilma.

Saiba mais

 

Antes de se comentar a decisão dos Gomes, o governador lembrou ser cedo para se tratar de sucessão. "Precisamos ganhar 2013" e "2014 é em 2014", suas frases favoritas com relação ao tema, foram novamente repetidas.

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Do blog Coluna Esplanada:

 

 

Marina Silva: Rede Sustentabilidade sai em Julho

Leandro Mazzini

 

24/04/2013 07:32

 

Apesar da dificuldade em coletar assinaturas, a ex-senadora Marina Silva revela que o trabalho ‘está indo muito bem’ e prevê que a Rede Sustentabilidade pode ser homologada no TSE a partir de Julho, três meses antes do prazo limite.

‘Há uma mobilização muito grande no país inteiro. Hoje temos 200 mil assinaturas. Nossa meta é chegar ao final de Abril com 300 mil e, até o final de Junho, ter mais de 500 mil’, o número necessário para fundar o partido.

Pela meta, o partido nascerá independentemente de ser sancionada a lei que barra tempo de TV e fundo partidário para novas legendas.

Para Marina, surgiu uma natural solidariedade diante das dificuldades do grupo diante ‘desses casuísmos todos que estão acontecendo para tentar evitar’ a criação da Rede.

A presidenciável que teve 20 milhões de votos em 2010 ainda adianta o mote de sua futura campanha: ‘Desenvolvimento sustentável, educação e saúde de qualidade’.

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Da Folha:
 
01/05/2013 - 04h00

Centrais sindicais levam Aécio a festa do 1º de Maio em SP

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DE SÃO PAULO

 

A Força Sindical e outras três centrais sindicais promovem nesta quarta-feira (1º) festa na zona norte de São Paulo para comemorar o Dia do Trabalho.

Além do sorteio de prêmios e shows musicais, o evento contará com um ato político, com a presença confirmada do senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato ao Planalto em 2014. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a ex-senadora Marina Silva e o ministro Manoel Dias (Trabalho) também devem participar da comemoração que acontece na praça Campo de Bagatelle, segundo os organizadores.

A presidente Dilma Rousseff, que participou do evento em 2010, quando era candidata, já avisou que não participará do ato neste ano. Ela será representada pelo ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

A Força é ligada ao PDT, que integra a base do governo, mas o presidente da central, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), tem adotado uma postura de oposição à Dilma e já sinalizou apoio à possível candidatura de Eduardo Campos (PSB) na disputa eleitoral pela Presidência no ano que vem.

"Será um dia de festa e de mobilização", afirma Paulinho. Entre as bandeiras defendidas pelas centrais está desde o fim do fator previdenciário, a jornada de 40 horas semanais sem redução de salários até a ampliação de investimento público.

No evento, que começa às 9h e deve ir até às 15h, a central sindical vai sortear 19 carros da marca Hyundai. Entre as atrações musicais estão shows das duplas sertanejas Fernando & Sorocaba, Bruno & Marrone, Zezé Di Camargo & Luciano, João Neto & Frederico, a dupla de palhaços Patati & Patatá, além de Art Popular, Belo e Restart.

No ano passado, a festa na praça Campo de Bagatelle reuniu 800 mil pessoas em 12 horas de evento, segundo estimativa da Polícia Militar.

CUT

Em um evento paralelo ao da Força, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), que é ligada ao PT, promove show com Alceu Valença e Oswaldo Montenegro no vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.

A central programou um ato político e shows durante todo o feriado de 1º de Maio. Fenando & Sorocaba, Belo, Art Popular, Victor e Matheus, João Lucas & Marcelo, Turma do Pagode, Leonardo também vão se apresentar no palco do Anhangabaú. Segundo a CUT, o tema do evento deste ano é Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade.

Já a Conlutas promove ato na Praça da Sé, às 9h, com pastorais, sindicatos e movimento estudantil.

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Tempos atrás, a Veja denunciou um esquema ligado ao PT para induzir a opinião pública na internet. Agora a revista foi além e trouxe à tona esquemas ligados a outros partidos:

 

 

A militância política falsa (e paga) na internet Renan Calheiros, Aécio Neves e Agnelo Queiroz têm ao seu lado uma rede de militantes que só existem na internet - e na imaginação dos marqueteiros
Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
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Renan Calheiros, Agnelo Queiroz e Aécio Neves: militância fictícia na rede (Sergio Lima/Folhapress e Breno Fortes e Charles Silva Duarte/O Tempo/AE )

Experimente buscar pela hashtag #Agnelo_Queiroz no Twitter. Surgirão dezenas de mensagens de apoiadores do governador petista do Distrito Federal. Por que um gestor questionado por sua atuação pífia e por ligações com infratores tem tanta popularidade na internet? Já Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, sabe que não reuniria muitos apoiadores se convocasse um protesto a seu favor. Mas, na rede, a opinião parece mais equilibrada. Uma simples busca pelo nome do peemedebista em caixas de comentários deixará a impressão de que o senador possui um heterogêneo e extenso  grupo de apoio.

Desde que voltou ao comando do Congresso, em fevereiro, o senador Renan Calheiros tenta refazer sua imagem. O esforço passa por uma estratégia de guerrilha virtual. Na última sexta-feira, por exemplo, um deles tentava neutralizar os impactos da notícia de que os garçons de Renan recebem 18 000 reais por mês do Senado: "Eu sou garçom e sei que é possível ganhar uma grana dessa! Bom é o Renan Calheiros, que reconhece isso!". A ocupação de espaços destinados aos leitores em portais jornalísticos também é parte essencial da estratégia.

O gabinete de Renan tem um histórico de parceria com P&P Inteligência de Marketing, do publicitário Wilmar Soares Bandeira. Ele é ex-secretário de Comunicação do governo de Alagoas e trabalhou na campanha eleitoral de Renan em 2010. A empresa recebeu 244 000 reais desde novembro de 2010. Wilmar tem uma justificativa um tanto suspeita: diz que sai pela internet produzindo comentários em nome de Renan simplesmente porque gosta do senador. E por que usar nomes falsos? "Eu gosto de fazer comentários; e às vezes você até dá um nome qualquer", tenta explicar. O empresário afirma que não presta serviços a Renan desde setembro.

 

Outra pista importante: o gabinete do deputado Renan Filho (PMDB-AL), herdeiro do presidente do Senado, costuma fazer pagamentos à empresa Iny Marketing, que atua exatamente na divulgação em redes sociais: apresenta-se em seu site como parceira da P&P e promete a seus clientes "Fidelização e engajamento de seguidores no Twitter". Cícero Gomes, dono da empresa, é alagoano de Murici, a terra natal dos Calheiros. Ele interage com vários dos perfis falsos que apoiam Renan no Twitter. Mas jura que nada tem a ver com a farsa: "O que eu faço é um trabalho de monitoramento".

O time de militantes virtuais de Renan também inclui integrantes do Sindicato dos Guardas Civils de Alagoas e funcionários nomeados pelo senador para seu gabinete. É o caso de Luciano Camelo, que havia sido empossado por ato secreto, acabou exonerado e retornou com o cargo de motorista. Também atuam Dmitriv Ivanov Wanderley de Barros, Eucene Gomes Tenório Acioli e José Valderi Melo, todos lotados no escritório de Alagoas. 

Tanto o senador Renan Calheiros quanto o deputado Renan Filho negaram que patrocinam a militância dos perfis falsos na internet. “Eu posso assegurar que o Cícero apenas faz o monitoramento das redes. Ele não cria perfis falsos”, afirma o deputado, que também justifica as conversas com usuários forjados. “Todo mundo que fala comigo, que elogia algum projeto, eu retuíto. É lógico que isso ajuda o meu trabalho. Eu não tenho como saber se as pessoas existem ou não.”

Agnelo - Outro político enrolado que recorre a estratégias questionáveis é o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). O site de VEJA localizou cinquenta perfis falsos que funcionam apenas para divulgar o nome do governador no Twitter. A hashtag #Agnelo_Queiroz, usada pelos falsários, liga o nome do governador a notícias positivas e ajuda a reverter a imagem ruim do petista, alvo de várias denúncias de corrupção.

Ao contrário do que ocorre com os perfis ligados a Renan, a maior parte dos perfis fictícios de Agnelo funciona de forma automática, como se fossem robôs espalhando periodicamente notícias sobre o governador. Entre os alvos, estão os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e o ex-deputado Alberto Fraga (DEM).

Alguns perfis, no entanto, se comportam de forma mais elaborada. A principal personagem da turma é uma certa Lúcia Pacci, que se identifica como jornalista e socióloga e informa trabalhar em uma empresa que na verdade não existe. Ela mantém um blog em que, protegida pelo anonimato, faz ataques virulentos a adversários políticos e à imprensa. O deputado Fernando Francischini chegou a registrar boletins de ocorrência depois de sofrer ameaças. "Eles eram comandados por uma pessoa que fazia defesa do governo. Cada vez que eu tuitava alguma coisa, todos eles ao mesmo tempo respondiam com mentiras deslavadas", diz o parlamentar.

A foto que Lúcia Pacci usa para se identificar na verdade é da atriz francesa Laurence Février. Procurando por Lúcia, a Justiça do Distrito Federal chegou a entregar uma intimação à jornalista Daniela Novais, que escreve para um site local. Ela disse ter ficado surpresa: "Não faço ideia de quem ela seja", diz Daniela.

 

Um dos seguidores de Lúcia Pacci e de outros perfis falsos pró-Agnelo é o publicitário e marqueteiro político Sérgio Diniz Vieira, que trabalhou na campanha de Agnelo. Ele interage com os amigos inexistentes e compartilha conteúdo espalhado por eles. Diniz, que afirma não manter vínculo empresarial ou empregatício com o governo, é presença frequente em eventos de Agnelo Queiroz. A mulher dele, Rosa Sarkis, exibe em seu histórico profissional um trabalho com o fotógrafo Júnior Takamoto - o mesmo que a fictícia Lúcia Pacci apontou como seu antigo emprego. Além disso, o perfil da blogueira aponta São Carlos (SP), como terra natal. O site que Sérgio e Rosa mantêm é hospedado em uma empresa de... São Carlos. Sérgio diz que é tudo coincidência.

Tucanos - O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) trabalha para aumentar sua popularidade de olho na eleição presidencial do ano que vem. Com alguma frequência, a equipe de comunicação do PSDB nacional é incumbida de produzir materiais críticos ao governo Dilma Rousseff. O resultado do trabalho, entretanto, não é publicado em páginas oficiais do partido, nem nos perfis oficiais mantidos no Facebook e no Twitter: chega a uma rede de perfis que, nas redes sociais, podem confundir um observador desavisado. Mas, em bom português, são todos falsos.

Com objetivos diferentes, a militância virtual ganhou um exército de perfis forjados para ajudar na propagação da imagem que os políticos gostariam de alcançar. Eles buscam atingir diretamente o eleitorado ao mesmo tempo em que atacam os rivais: um resultado dificilmente conquistado não fossem as facilidades da internet. Esse serviço durante uma campanha eleitoral para deputado, por exemplo, sai por volta de 25 000 reais. No caso de governadores e presidentes, o valor é um pouco maior.

A prática existe desde que publicitários e marqueteiros perceberam o gigantesco potencial das redes sociais. Inicialmente, a mobilização espontânea de militantes demonstrou ser eficiente. O passo seguinte foi organizar apoiadores pagos para criar uma onda artificial na opinião pública. A prática de usar blogs e plataformas sociais para propaganda dissimulada tem até nome próprio: seeding marketing - o "seeding" vem do verbo em inglês "semear".

O serviço prestado ao PSDB é sofisticado e inclui a criação de personagens virtuais que, apesar de existirem apenas na criativa imaginação de seus idealizadores, comportam-se como pessoas reais. O exército fictício de militantes mantém blogs e perfis nos sites Facebook, Twitter, Google+ e Youtube. Os perfis seguem um padrão: retratam pessoas jovens, de boa aparência e, claro, militantes de Aécio Neves. E, para atrair a confiança dos internautas, fazem comentários sobre esportes, cinema, variedades. Entre um post e outro, embutem um elogio ao senador ou uma crítica ao governo federal. Os publicitários acreditam que, dessa forma, podem conquistar o internauta.

O site de VEJA identificou alguns dos nomes por trás dos militantes falsos pró-Aécio. Um deles é Jorge Lopes Cançado, estudante de publicidade e diretor de Mobilização do PSDB Mineiro. Ele se identifica como "analista de redes sociais". É o mesmo cargo de Guilherme Parreiras, que também trabalha na manutenção dos perfis fictícios. Ambos moram em Belo Horizonte e trabalham na Brasil Comunicação. Ambos negaram qualquer ligação com a guerrilha virtual de Aécio - apesar dos indícios.

A empresa funciona em um escritório na Savassi, região central de Belo Horizonte. O dono da companhia é Zuza Nacif, publicitário ligado ao secretário-geral do PSDB, o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG). Nacif é um nome já conhecido dentro do PSDB. Foi secretário de Comunicação de Lavras (MG) e atuou em campanhas de diversos tucanos, como a do atual governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia. Hoje, com a ala mineira da sigla em evidência, ele tem influência no comando da comunicação social do partido.

 

O trabalho não se limita às redes sociais. Os analistas também monitoram notícias sobre Aécio Neves e deixam comentários favoráveis ao senador tucano. Para facilitar o trabalho, publicam mensagens idênticas em outros sites jornalísticos, o que demonstra que o objetivo é espalhar a falsa opinião e buscar convencer os leitores. Mas, na saga de atingir o maior número de pessoas, os próprios autores acabam se denunciando.

No dia 4 de março, Augusto Texeira, militante imaginário, escreveu um comentário em uma reportagem sobre o senador mineiro, cujo teor atacava “o populismo de Dilma no Nordeste”. Um comentário com expressões idênticas foi publicado no dia 3 de abril, dessa vez pelo publicitário Guilherme Parreiras. “Sou um muito simpatizante do Aécio e contra o PT. Sempre posto coisas relacionadas, leio muito sobre política e devo ter visto um comentário que achei bacana e copiei. Já fiz isso algumas vezes”, argumenta. Parreiras diz não se lembrar de onde conhece o militante-fantasma Augusto Texeira, que também é seu amigo no Facebook.

A assessoria de comunicação do PSDB afirma desconhecer a comunidade virtual (e falsa) pró-Aécio e acrescenta que o serviço jamais foi solicitado. A Brasil Comunicação também nega que este seja o serviço prestado pela empresa ao partido - embora admita manter um contrato com os tucanos.

Imagem - A criação de um exército de apoiadores fictícios compensa porque, além de relativamente barata, não oferece grandes riscos aos parlamentares e governantes. “Esses políticos estão buscando minimizar ou equilibrar as dosagens de intenções negativas que possam existir nesses ambientes contra a sua reputação”, diz Alexandre Atheniense, advogado especializado em direito digital. O jurista afirma que a prática não é crime, já que não está relacionada a alguém que já existe. “Mas é condenável”, reforça.

O pesquisador especialista em marketing político da ESPM Victor Trujillo ressalta os prejuízos que a prática pode trazer. “O nome do jogo hoje é transparência, honestidade. Os eleitores estão muito sensíveis. Se o candidato é desonesto já com uma coisa simples, isso diz tudo para o eleitor”, afirma Trujillo. “Essa é uma ação obsoleta, que não funciona e os resultados são contraproducentes do objetivo que se quer alcançar. Gera um desgaste perante a opinião pública.”

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Estratégia: Blogs e perfis no Twitter, todos falsos,  tentam criar uma onda positiva de opinião sobre o senador e o deputado Renan Filho. Os personagens também comentam em sites de notícias. 

 
Quem está por trás: Renan destinou mais de 200 000 reais à P&P Inteligência de Marketing, mantida pelo publiciário Wilmar Soares Bandeira. Wilmar foi secretário de Comunicação de Alagoas e hoje atua em São Paulo. O herdeiro de Renan, o deputado Renan Filho, mantém um contrato com outro especialista em redes sociais: Cícero Filho, que é de Murici (AL), terra dos Calheiros. No site da empresa de Cícero, a Iny, a P&P aparece na página de parceiros. Assessores de Renan e sindicalistas alagoanos também participam da empreitada.

Justificativa: O senador nega o uso da tática virtual. Renan Filho, por sua vez, diz que Cícero apenas monitora as redes sociais e não produz conteúdo. Os empresários também se eximem de culpa.

 

Obs.: as images não vieram. Para vê-las: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/a-militancia-politica-falsa-e-paga-na-internet

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  • 1 year later...
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Perfil falso é super comum na internet especialmente em perfis reacionários e extremistas (muitos leitores da Veja). Uma prova disso é aquela famigerada "Marcha da Família Para Com Deus 2014" os internautas disseram que teriam milhares, mas foi um número pífio de pessoas idiotas. As Olavettes malucos adoram fazer isso, eles tem tanto crédito quanto as mentiras ideológicas deles a nível do Macarthismo.

 

Quer dizer esse número multiplicado pelos perfis falsos desses fanáticos:

 

Manifestação pela volta dos militares reúne menos de 100 pessoas na Paulista

 

Ato foi organizado por entidades com inclinação nacionalista e teve apoio de integrantes da extrema direita

Link.: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2013-07-10/manifestacao-pela-volta-dos-militares-reune-menos-de-100-pessoas-na-paulista.html

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Pois é.

Eu confesso que sou um dos indecisos.

Porém apesar de eu estar completamente indeciso e saber que Marina não seria a mais preparada (tanto em termos de coligações e até know how), me parece uma opção mais razoável, num mundo de dilmas e aécios.

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Ontem assisti o debate, e me impressionei com o baixo nível dos candidatos.

Poucos preparados, com um pequeno destaque pra Marina.

Impressionante que depois de 4 anos, a Dilma não conseguiu aprender a falar em público ainda. Não consegue concluir um raciocínio.

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Ontem assisti o debate, e me impressionei com o baixo nível dos candidatos.

Poucos preparados, com um pequeno destaque pra Marina.

Impressionante que depois de 4 anos, a Dilma não conseguiu aprender a falar em público ainda. Não consegue concluir um raciocínio.

 

Pois é... 

Candidatos que não conseguiriam administrar uma birosca e querem dar conta de um país com as dimensões e problemas que possuimos...

 

Eduardo Jorge - O cara pode até ser inteligente, mas parece o Mestre dos Magos, fala através de enigmas e some...

Não dá para entender direito o que o cara quer, como quer e como vai fazer.

Como um partido consegue colocar um cara desses como "porta voz" para representar seus interesses e concorrer ao de representante do país... 

 

Pastor Everaldo - Só sabe falar em privatização, parece que concorre ao cargo de Ditador, Imperador, etc. Quer fazer tudo no primeiro dia, como se não dependesse do Senado e da Câmara...

Fora que misturar religião com política é por si só um absurdo.

 

Luciana Genro - Só sabe falar que o inimigo é o capital e que é excluída no debate...

Também acha que tá concorrendo ao cargo de Ditador, Imperador, e Sindicalista...

 

Levy Fidelix - O cara viajou em alguns momentos e ficou mais como profeta do apocalipse (embora tenha falado algumas coisas relevantes) do que como candidato... 

 

Dilma e Aécio - Se preocuparam apenas em estapear um ao outro...

 

Marina - Na minha opinião foi a melhor no debate, o que não quer dizer muita coisa. Muitas frases de efeito "#vemprarua" e "#ogiganteacordou", sem muita definição...

 

 

Acredito que a Marina vai ganhar e vai sambar no jogo político...

 

Mas independente de quem ganhe, o Brasil é quem vai sair perdendo... Pior que tá fica sim...

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  • 1 month later...
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Fofoca da boa aqui:

 

Vamos lá. O Mark Ruffalo (SIM, o Mark Hulk Ruffalo) não sei o que rolou, mas ele elogiou ou mostrou apoio ou sei lá, a Marina (SIM, a Marina candidata a presidente). Daí o Pablo (SIM, o Pablo Villaça) twitou a ficha dela pra ele, inclusive falando da retirada de apoio dela pro casamento gay. O Mark não gostou disso e já postou um texto questionando a Marina sobre isso. E agora tá lá a Marina tentando se explicar pro Mark Ruffalo falando que apoia casamento gay, e aí o povo no twitter que viu isso só lá na zoação em cima dela.

 

Texto do Mark:

 

http://markruffalo.tumblr.com/post/98752566050/marina-silva

 

Zoação pra Marina:

 

ByvGa04IQAMriVF.jpg

 

Sério. Isso tudo rolou. rsrsrsrs

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Eita, que foda...

 

 

Sobre meus comentarios a respeito dos candidatos....

 

Vou votar no "mestre dos magos" o qual falei que o partido tinha errado em coloca-lo...

 

 

Bom, ainda acho-o um tanto quanto incapacitado... Mas TODOS os candidatos o são, e ele parece ser o mais "honesto" e "idealista" ali... Então vou com ele...

 

 

Os outros são pior que a mosca que pousa na merda do cavalo do bandido...

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