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Fonte da Vida


Nacka
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Estréia de The Fountain é adiada

 

poster_finalp.jpgA Warner Bros. decidiu adiar a estréia de The fountain nos Estados Unidos. A justificativa: para dar mais tempo de incentivar o marketing e a expectativa popular.

Originalmente previsto para 13 de outubro, o filme de Darren Aronofsky (Pi, Requiem para um sonho) passou para 22 de novembro. Com isso, competirá com outro filme que trata de amores perdidos em viagens no tempo: Déjà vu, novo de Ridley Scott com Denzel Washington.

No Brasil The fountain será lançado pela Fox. A distribuidora estipulou a data em 2 de outubro, mas ainda não sabe se haverá alteração.

A trama costura três períodos históricos diferentes - a invasão do Império Maia pelos espanhóis 1535, a busca da cura do câncer nos dias atuais e o futuro nos confins do universo - através das aventuras de um explorador que encontrou a Fonte da Juventude e procura febrilmente uma maneira de vencer a morte e prolongar a vida da mulher que ama.

Assista ao trailer

A ficção científica tem no elenco Hugh Jackman (X-Men), Rachel Weisz (O jardineiro fiel), Ellen Burstyn, Sean Gullette, Sean Patrick Thomas e Donna Murphy.

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  • 1 month later...
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Vaias em Veneza


Ante a ultra recepção ao novo longa de Alfonso Cuáron em Veneza, Children of Men, indaguei um amigo sobre a possibilidade do filme vir a ser a melhor "ficção científica" do ano, batendo The Fountain.

Pois bem, o filme de Darren Aronofsky foi solenemente vaiado ontem á noite em sua premiere, com reação agressiva da platéia e por parte da crítica.
A Variety disse que "o roteiro parece ter sido escríto por uma criança demente de 12 anos de idade".

Se vem a ser o caso de um filme revolucionário, que depois será reavaliado, como Laranja Mecânica e Blade Runner, não se sabe.

O filme, sob o título de A Fonte da Vida, estréia em Novembro!

 

Os dois filmes que mais espero foram vaiados em dois festivais este ano. Isso torna as coisas muito interessantes.


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Vaias em Veneza


Ante a ultra recepção ao novo longa de Alfonso Cuáron em Veneza' date=' Children of Men, indaguei um amigo sobre a possibilidade do filme vir a ser a melhor "ficção científica" do ano, batendo The Fountain.

Pois bem, o filme de Darren Aronofsky foi solenemente vaiado ontem á noite em sua premiere, com reação agressiva da platéia e por parte da crítica.
A Variety disse que "o roteiro parece ter sido escríto por uma criança demente de 12 anos de idade".

Se vem a ser o caso de um filme revolucionário, que depois será reavaliado, como Laranja Mecânica e Blade Runner, não se sabe.

O filme, sob o título de A Fonte da Vida, estréia em Novembro!

 

Os dois filmes que mais espero foram vaiados em dois festivais este ano. Isso torna as coisas muito interessantes.


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Estou em dúvida sobre se me animo ou não com o que está em destaque.

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  • 2 weeks later...
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As vezes me pergunto se não está havendo' date=' ultimamente, uma banalização do termo obra-prima...

Sunderhus
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... smiley36.gif

Pode até estar havendo, mas apenas perguntar não faz mal. Especialmente quando há escassez de obras-primas nos cinemas.

Obras-primas SEMPRE foram, SÃO, e sempre SERÃO escassas. Se elas não fossem escassas, não seriam obras-primas.

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  • 1 month later...
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eu vi hoje, meu Deus, o que é isso... pra começar, tem um visual foda. que visual. a montagem intercala as três histórias muito bem, e repete alguns momentos sem soar enfadonho. a trilha também é ótima, mística. e os efeitos são bem fodões. o que interessa: a história. tem umas falas dos personagens que são um pouco incômodas sim, parecem destinadas ao público e artificiais, mas foi só isso. é um filme que vc demora pra digerir, mas vc sente que é uma história sobre fé. un hombre con fe es mas peligroso que una bestia com hambre. o núcleo na Inquisição Espanhola me fez lembrar muito desta frase. a relação daqueles cavaleiros com a rainha, e a necessidade da descoberta, da mudança, faz uma rima interessante o sincretismo do paganismo com o cristianismo utilizado no filme. e o conceito da redenção (ou criação, como mencionam no filme) depois da morte é muito bem utilizado. ele fala da descrença do homem nos dias de hoje, além de mostrar que a solução não é tão simples assim; e a relação de pequenez no universo é mostrada de maneira fantástica quando mostra o encontro das pessoas com o poder imenso do estado de 'vida absoluta'. (spoilers) a árvore inexplicável, aceitada com relutância (justificada, o que enriquece o filme), parece ser a cura para o câncer. E a alusão da aliança como sendo a fé é muito boa, ele justamente reencontra a aliança, depois de tentativas de tatuá-la, o que indica seu esmero na busca, quando ele está na árvore mítica. E o que é pior: quando ele chega na árvore, vc pensa "será que isto é realmente bom? vão viver para sempre, isolados, naquela bolha na puta que pariu... o amor que ele sente por ela é capaz de apagar todo aquele isolamento, no estado de vida absoluta?". E o que é aquela cena em que ele bebe a seiva? Beber da fonte da vida pode não ter sido a coisa mais inteligente que ele tenha feito mas... gerou uma cena fantástica, do crescimento das plantas nele, e a barulheira da chegada dele na árvore e a redenção/ compreensão da morte da Izzi. E o que é aquela transformação do Tommy/Conquistador/Primeiro Pai quando ele fica careca? Dá pra ficar horas viajando... o Hugh Jackman pode não ser um puta ator, mas atinge a carga necessária para nos envolvermos com a sua empreitada, independente da crença que vc tenha. pela etérea Rachel Weisz, em um papel meio estranho. o Aronofsky tem uma câmera segura, à meia distância, e mesmo com pouco mais de 1h30, o ritmo lento que ele impõe ao filme é essencial. pode não ser op, mas chega perto.
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Fonte da Vida ('The Fountain' - EUA - 2006 - Dir: Darren Aronosfky)

Imagine a seguinte situação: você entra no cinema, senta e a película se inicia. Uma hora e meia depois, você acorda de um sono profundo, de uma viagem surreal e poética. Ainda afetado pelos efeitos colaterais, você, atordoado, observa o mundo a sua forma de maneira sutil. Pasmo, tenta se levantar, após 5 minutos, de sua poltrona com as pernas bambas e um sentimento o toma... Uma mistura de sentimentos, algo nunca presenciado antes. Pois bem. Tal situação ocorreu comigo na exibição de 'Fonte da Vida'.O que assisti hoje de noite, não é só um dos filmes mais belos deste ano, mas também, um dos melhores que assisti na minha vida. Uma sensação inexplicável. Sinestesias, imagens psicodélicas de uma beleza jamais vista. Um roteiro com frases marcantes e sensacionais (Nunca vou me esquecer da frase: 'A morte é a passagem para o sublime'). Atuações dignas de indicação ao Oscar. Trilha sonora marcante. Tudo soa perfeito nessa película. Discutindo com uma amiga, tentamos achar algo ruim. Não conseguimos. Obra-prima? Pura poesia. Embarque nessa viagem maravilhosa de Aronofsky, monte seu quebra-cabeça para a resolução da trama, tenha a sua interpretação. Navegue.  Disfrute de algo inexplicável e sinta. Já diziam: 'Arte não é para sem entendida, mas sim, sentida'. Assista quantas vezes for necessário, todavia, não perca um dos filmes mais brilhantes de todos os tempos.

 

Veredicto: ***** | 10 | A+
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  • 3 weeks later...

Adorei esse parágrafo aí embaixo que encerra a crítica do Omelete... e aqui em Brasília, estreiou em um cinema perfeito, novinho, multiplex mas só passa filmes assim (pelo menos a maioria) semana que vem vou lá gastar meus convites...

 

Definitivamente o filme não foi feito para ser exibido em multiplexes e muita gente deve sair revoltada do cinema' date=' como aconteceu em festivais por aí. Mas quem consegue se despir de preconceitos e busca no cinema algo diferente, será recompensado com uma viagem inesquecível.

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Vaias em Veneza

Ante a ultra recepção ao novo longa de Alfonso Cuáron em Veneza' date=' Children of Men, indaguei um amigo sobre a possibilidade do filme vir a ser a melhor "ficção científica" do ano, batendo The Fountain.

Pois bem, o filme de Darren Aronofsky foi solenemente vaiado ontem á noite em sua premiere, com reação agressiva da platéia e por parte da crítica.

A Variety disse que "o roteiro parece ter sido escríto por uma criança demente de 12 anos de idade".

 

Se vem a ser o caso de um filme revolucionário, que depois será reavaliado, como Laranja Mecânica e Blade Runner, não se sabe.

 

O filme, sob o título de A Fonte da Vida, estréia em Novembro!

 

Os dois filmes que mais espero foram vaiados em dois festivais este ano. Isso torna as coisas muito interessantes.

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Caramba, seria a criança mais gênio q já vi então06

 

Não é um filme para qualquer um, isso tenho q admitir, mas como vi na crítica anterior, se vc estiver disposto a ver sem preconceitos, verá uma bela obra, talvez uma das 3 melhores do ano.

 

O filme é uma viagem, mistura religião e filosofia, e se eu fosse preconceituoso, só pelo fato de tratar de religião, sendo ateu, teria odiado o filme, mas amei. Portanto quem for assistir e gosta de refletir depois, vá sem medo. Tem uma trilha maravilhosa, um roteiro inteligente (isso pq eu nem gostei dos 2 filmes anteriores do Aronofsky), ou seja, tudo em perfeita harmonia.

 

Esse pessoal q vaiou deve ter adorado Children of Men então, q é muito fraco, salvo pelo sempre ótimo Clive Owen e a fotografia...de resto, achei ruim.

 

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Após ler sobre as vaias no festival de Cannes ( o que para

mim soa  positivo 06 ) e a critica positiva do

Omelete fui assistir a este filme sabendo que seria daqueles amada por alguns e

odiados por outros, como já disseram ai em cima.

 

 

 

 

Sessão vazia, o que é muito bom. Sento no meio para ter uma

visão privilegiada da tela e enquanto eu me entupia de pipoca e refrigerante a

o filme começou. Nas primeiras cenas vejo um conquistador espanhol se

empenhando a qualquer custo em atingir seu objetivo e alguns minutos depois a cena

passa para um futuro distante onde um monge navegava pelo espaço dentro de uma bolha.

Comecei a me perguntar qual era a ligação entre as duas etapas. Qual era o sentido

?. Será que isso está acontecendo pq o Conquistador alcançou seu objetivo. Enquanto

eu pensava sobre isso, tudo muda e o filme parte para o presente. Vi que as

repostas não eram tão simples e focalizado para não perder nada e compreender

qual o verdadeiro sentido enquanto o filme oscilava entre passado, presente e

futuro numa perfeita sintonia.

 

 

 

 

Com uma fotografia impecável, principalmente nas cenas da

bolha dentro da estrela morta. O filme retrata a aceitação da morte como uma

evolução, dando por parte de alguns uma visão  religiosa, filosófica e por outros a pagã. Izzy

nos seus momentos difíceis mostra para seu marido Tommy que a morte não era tão

ruim assim e que ela não tinha mais medo do que poderia vir, enquanto este tentava

a qualquer custo descobrir uma cura para o câncer e assim conseguir salvar a

sua esposa. Essa busca em conseguir uma cura acaba afastando ele do que

realmente importa naquele momento, ficar próximo de sua esposa, aproveitando o

tempo que resta. Podemos perceber esse afastamento quando ele se surpreende

quando sua esposa explica para ele o significado da estrela amarela onde diante

da cara de interrogação dele ela indaga que tinha apreendido isso no colégio e

ao descobrir que sua esposa estava escrevendo um livro.

 

 

 

 

Mesmo começando um pouco confuso no decorrer comecei a

entender a ligação entre o Conquistador, o Monge e o Médico. Faltando uns 40 minutos

para o filme acabar algumas pessoas já saião da sessão, um senhor ao lado

olhava para o relógio como não vendo à hora do filme acabar e eu estava

deslumbrado com o que via.

 

Quando a sessão acabou, uma sensação estranha ainda percorria

dentro de mim, fiquei ali mais 8 minutos pensando em tudo o que tinha visto

enquanto os créditos do filme passavam na tela.

 

 

 

 

Considero este, sem sombra de dúvida, como uns dos melhores

filmes que eu vi neste ano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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