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Forum Cinema em Cena

Agent Carter (Marvel)


Jailcante
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carai, a Marvel ta sabendo capitalizar bem seus personagens secundários com mais sobriedade e coerência.. já já aparece o seriado do hamster do Jarvis no Discovery Channel..kkkkk

enqto isso, a DC não emplaca sequer seus outros personagens do primeiro escalão.. isso tem nome: falta de comunicação na própria empresa e com seu público-alvo..

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  • 2 weeks later...
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 Conferi o piloto de AGENT CARTER

 

  Com seu episódio piloto, "Now is Not The End", AGENT CARTER tem uma ótima estréia, apresentando uma ótima ambientação de época, personagens interessantes e um ritmo divertido e retrô. O episódio começa relembrando ao publico quem é a Agente Peggy Carter, através de uma interessante montagem de cenas de CAPITÃO AMÉRICA e do curta metragem que divide o seu nome com a série. Assim descobrimos que um ano após o fim da 2ª Guerra Mundial, Peggy ainda sente o luto pela aparente morte de Steve Roger, o Capitão America, como também sofre uma insatisfação profissional, já que o fim da guerra voltou a levantar os muros que separam homens e mulheres, relegando Peggy ao puro e simples trabalho de escritório.

 

  As coisas mudam quando o antigo aliado de Carter, Howard Stark (Dominic Cooper reprisando o seu papel em CAPITÃO AMÉRICA) é acusado de traição por vender armas a nações rivais. Após negar as acusações no congresso, Stark desaparece e é considerado um fugitivo. Não demora muito até que Howard procure a ajuda de Peggy, alegando que suar armas foram roubadas. Stark quer que a agente descubra quem roubou as suas armas para que assim possa limpar o seu nome. Claro que a agente aceita, mesmo que ao fazer isso, corra o risco de ser acusada de traição.

 

  Em mais uma boa aposta do Marvel Studios, AGENT CARTER segue a fórmula da maioria dos filmes do estúdio ao apostar no bom humor e no clima descontraído para basear o ritmo da narrativa. Ao mesmo tempo, a ambientação pós Segunda Guerra dá o tom diferencial da série ao mostrar os Estados Unidos ainda se recuperando das baixas sofridas durante a guerra, ao mesmo tempo em que as sementes da Guerra Fria começam a se insinuar. Mas mais do que a politica, a série parece se interessar bastante pelo papel da mulher dentro desse contexto. Em uma época em que o movimento feminista mal existia, Peggy Carter luta para ser reconhecida. O por quê dela ter aceitado tão rapidamente a oferta de Stark sequer precisava ser explicado, já que a ótima sequência inicial, que mostra o passado da personagem pegando em armas em contraste com o seu presente, onde ela costura e prepara café já diz tudo.

 

  Mas isso é pano de fundo, pois não e pretensão da série ser um estudo da época. Na verdade, ela glamouriza a ficção de espionagem através de ótimos detalhes estéticos, como o chapelão vermelho usado pela protagonista, a passagem secreta que dá acesso a sede da SSR (uma espécie de precursora da Shield) e as maquinas usadas pelos vilões.

 

  O elenco é bem interessante também. Hayley Atwell, além de ser muito linda, consegue dar credibilidade a personagem título. Não por acaso, ela já era a personagem feminina mais forte dos filmes da Marvel, ao lado da Viúva Negra. Já James D'Arcy como Edwin Jarvis, mordomo de Howard Stark que é designado para dar suporte a Peggy em sua cruzada para inocentar o patrão acaba roubando todas as cenas de que participa como um respeitoso alívio cômico cheio do melhor humor inglês. E mesmo com uma participação pequena, é sempre bom rever o Howard Stark de Dominic Cooper.

 

  Em resumo, ótimo piloto que promete uma série bem divertida. Gostei bem mais do que o piloto de AGENTS OF SHIELD, o fruto anterior da parceria entre a Marvel Studios e a ABC. Devido a sua localização temporal, AGENT CARTER pode lançar um ponto de vista pra lá de interessante pro universo cinematográfico da Marvel (embora ele definitivamente já não se limita mais ao cinema) ao mesmo tempo em que mantém uma saudável independência. Se os próximos episódios manterem a qualidade deste piloto, com certeza continuarei assistindo.

 

PS 1: Claro que não podiam faltar os clássicos Easter Eggs da Marvel. Não sei se alguém reparou, mas o cientista consultado por Peggy e Jarvis sobre o explosivo é o pai do vilão Chicote Negro, vivido por Mickey Rourke em HOMEM DE FERRO 2.

 

 PS 2: É muito propício que o primeiro produto da Marvel Studios a ser protagonizado por uma mulher tenha o feminismo entre os seus temas. 

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 Visto o 1x02

 

"Bridge And Tunnel"  ficou um pouquinho abaixo do piloto, mas manteve o bom ritmo, as ótimas sacadas com a época em que a história se passa, e é claro, o bom humor. O episódio mostra Peggy ainda sentindo-se culpada pela morte de sua colega de quarto, ao mesmo tempo em que continua tentando encontrar o verdadeiro responsável pelo roubo das armas de Howard Stark. Ao mesmo tempo, os agentes da SSR seguem pistas semelhante as da Agente Carter, mas acreditando que Stark foi o responsável pela explosão ocorrida no episódio anterior.

 

  Achei muito bacana eles mostrarem o entretenimento da época através de um programa de rádio que "dramatiza" as aventuras do Capitão América durante a 2ª Guerra. A cena de abertura que mostra a Peggy puta da cara escutando o programa em uma cafeteria é tragicômica, pois sabemos o quanto é duro pra Carter ver o cara de quem ela gostava transformado em um produto bobo daquele jeito, ao mesmo tempo em que sabemos que ela esta puta da cara pelo fato da mocinha do programa ser retratada como frágil e dependente (e sabiamente o roteiro não explicita a irritação da Carter em diálogos).

 

  O programa de rádio aparece novamente mais pra frente em uma sequência de luta brilhante, em que Peggy enfrenta um grandalhão ao mesmo tempo em que rola uma luta no programa. A montagem paralela que mostra Peggy e o bandido demolindo a cozinha do cara, ao mesmo tempo em que vemos os efeitos sonoros do programa sendo produzidos no programa foi uma baita ideia. Todas as cenas de luta deste episódio foram muito boas alias, e não por acaso, ele foi dirigido por Joe Russo, que co-dirigiu com o irmão CAPITÃO AMÉRICA: O SOLDADO INVERNAL que tinha nesse tipo de cena um dos seus destaques.

 

  O episódio também continuou trabalhando muito bem a dinâmica entre Peggy e Jarvis, e parece que estamos vendo surgir ali uma bela amizade, que foge do clichê par romântico. Ainda abalada pela morte da colega de Quarto, Carter tenta manter Jarvis o mais afastado possível das missões, e na vida pessoal, nem consegue aceitar a oferta da amiga Angie de morar no mesmo prédio que ela. Essa insegurança da Peggy em deixar os outros se aproximarem gerou os momentos mais emocionais do episódio.

 

 O humor também estava afiadíssimo neste episódio. Além do já citado uso do programa de rádio, gostei da sequência quase pastelão em que a Peggy tenta recuperar as fotos que poderiam incriminá-la se esgueirando pelo escritório, e também da cena em que ela se disfarça como uma fiscal linha dura na fábrica de laticínios. E é claro que o Jarvis rendeu momentos hilários, como a sequência do caminhão de explosivos.

 

  Neste episódio vimos mais dos agentes da SSR, que ficaram sempre um passo atrás da Carter mas conseguiam achar a pista certa (embora sempre atrasados). Mas eles acabam sendo a parte chata do ep, e ainda não disseram a que vieram, tanto que ainda nem guardei os nomes deles. A trama central também não avançou muito. Continuamos não sabendo muito sobre o Leviatã, a não ser um misterioso simbolo desenhado por um agente agonizante perto do final. O segredo que o Jarvis e o Stark tão escondendo da Peggy insinuado no fim do piloto nem foi citado aqui.

 

 No geral, um ótimo episódio. AGENT CARTER continua mantendo um bom ritmo e se revelando bastante promissora.

 

PS: O episódio introduziu a Roxxon Oil, conglomerado petrolífero que geralmente assume papel vilanesco nas histórias do Homem de Ferro, e que na série aparece como rival das Industrias Stark.

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 Visto o 1x03

 

  Em "Time And Tide" Peggy tem a ideia de reproduzir o roubo ao cofre de Howard Stark, para assim tentar localizar o resto das armas roubadas. Ao mesmo tempo, Jarvis tenta se livrar das suspeitas da SSR depois que a placa do carro de Stark é encontrada nos destroços da siderúrgica da Roxxon, o que pode jogar luz sobre um aspecto do passado do mordomo que ele preferiria manter escondido.

 

 Antes de começar a crítica do episódio, digo que não gostei do modo como eles apresentaram o "previously" com a narração da Peggy. Achei tal narração desnecessária. Mas tirando isso "TIME AND TIDE" foi mais um ótimo episódio. Embora não tão bem humorado quanto os seus antecessores, ele teve alguns momentos hilariantes, como a cena de abertura, em que Peggy encontra um visitante inesperado em sua janela.

 

  No geral, foi mais um episódio de construção de personagens do que feito pra mover a trama. Ficamos conhecendo um pouco do passado do Jarvis, e de como ele foi acusado de traição no passado quando serviu o exército britânico. Entretanto, ainda não entendi por que os produtores optaram por deixar a esposa de Jarvis, Anna, como uma voz em Off, ao invés de exibi-la na tela. Me lembra recursos usados em sitcoms, que não parece caber com a proposta desta série, ainda mais quando o casamento de Jarvis atinge um certo peso dramático como aquele mostrado na cena do interrogatório do mordomo, ou em sua conversa com Peggy no cofre do Stark.

 

  Os sentimentos e inseguranças de Peggy também são mais aprofundados neste episódio, mostrando que não é só por que ela é uma agente kick-ass que ela não tem seus momentos de fragilidade. A sequência em que Peggy deve se humilhar no trabalho ao "perder um relatório" pra poder livrar a cara do Jarvis é extremamente dolorosa para a personagem, afinal, ela passa o tempo todo tentando provar ser tão capaz quanto qualquer homem ali, e acaba tendo que fingir que não deu conta do trabalho de escritório. Por mais que ela soubesse que não cometeu um erro, deu pra ver que ela sentiu muito o xingão que tomou do Dooley.

 

  Foi bom também ver a reação de Peggy a mais uma morte, desta vez um colega da SSR. A morte sempre nos afeta de alguma maneira, e foi interessante como Peggy lidou com a morte daquele agente. A conversa que ela tem com Angie ao fim do episódio, onde descreve como ela não gostava do colega morto, mas que não conseguia deixar de sentir por ele representa bem como o luto pode afetar uma pessoa, mesmo não sendo por uma pessoa querida. E de quebra, Peggy conseguiu compartilhar um pouco da sua vida com a amiga Angie sem ser totalmente sincera, mas absolutamente honesta, como aconselhou Jarvis.

 

 Ah, e os próprios agentes da SSR se tornaram bem mais interessantes neste ep, dando os coadjuvantes sólidos que AGENT CARTER merece. Dooley se mostra um líder duro, que coordena os seus agentes de modo a obter resultados. Eles não ficaram parecendo só um monte de patetas sempre atrás da Peggy como no episódio anterior, e aqui, parecem mesmo agentes capazes, localizando o esconderijo de um dos assassinos do Leviatã e fazendo Jarvis suar durante o interrogatório. E a cena onde Peggy é informada sobre o agente morto pelo assassino do Leviatã mostrou todo o pesar de um ambiente de trabalho que perde um integrante. O fato de todos estarem ainda mais determinado a pegar Howard Stark e seus comparsas pela morte do agente torna o ambiente de trabalho de Peggy ainda mais hostil para a agente, o que pode ser interessante.

 

 A ação do episódio foi bem branda quando comparada aos dois anteriores, mas houve uma luta bem interessante entre Peggy e m brutamonte, onde ela contou com a inesperada ajuda de Jarvis e não tão inesperada utilização da tecnologia Stark.

 

  Não tivemos mais informações sobre a organização Leviatã, mas desconfio que a nova moradora da "pensão para senhoritas" onde Peggy esta vivendo pode muito bem ser uma agente do Leviatã disfarçada.

 

 Enfim, mais um ótimo episódio.

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ainda não entendi por que os produtores optaram por deixar a esposa de Jarvis, Anna, como uma voz em Off, ao invés de exibi-la na tela. Me lembra recursos usados em sitcoms, que não parece caber com a proposta desta série, ainda mais quando o casamento de Jarvis atinge um certo peso dramático como aquele mostrado na cena do interrogatório do mordomo, ou em sua conversa com Peggy no cofre do Stark.

 

Duas possibilidades, que podem existir e coexistir: 1) o rosto dela revelará à Peggy e ao público algo interessante para a trama no decorrer da série, seja por pertencer a uma pessoa já vista em outro contexto ou por revelar cicatrizes ligadas ao passado de Jarvis, até mesmo um desfiguramento, situação que revelaria ainda mais traços de nobreza do mordomo, reforçando o conceito de que ele, assim como Peggy, é uma daquelas pessoas que revelam aos próximos muito pouco de suas qualidades, mesmo diante de injustiças e inferências recorrentes. 2) uma referência ao Jarvis moderno, que não vemos, mas escutamos.

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Curti demais.

 

Uma das coisas que curto no primeiro filme do Capitão é sua elegância aos retratar a década de 40 (coisa que o diretor Joe Johnston já tinha feito em 91 no "The Rockeeter" da Disney). Podem reclamar, de tudo mas o filme é bonito ao mostrar a década. A série felizmente consegui continuar com isso. Apesar de ainda ter cara de produção pra TV, a série é bem elegante, como o filme o foi.

 

Bão demais ver os desdobramentos da vida dos personagens que ficaram ali no passado. Peggy cresce muito na série e já mostra porque é a protagonista.

 

Não sou tão nerd a saber todas referências que a série faz (aos quadrinhos e aos filmes), então vou ficar devendo isso, mas a presença do Jasper e o Howard, pra mim, já bastam.

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Duas possibilidades, que podem existir e coexistir: 1) o rosto dela revelará à Peggy e ao público algo interessante para a trama no decorrer da série, seja por pertencer a uma pessoa já vista em outro contexto ou por revelar cicatrizes ligadas ao passado de Jarvis, até mesmo um desfiguramento, situação que revelaria ainda mais traços de nobreza do mordomo, reforçando o conceito de que ele, assim como Peggy, é uma daquelas pessoas que revelam aos próximos muito pouco de suas qualidades, mesmo diante de injustiças e inferências recorrentes. 2) uma referência ao Jarvis moderno, que não vemos, mas escutamos.

 

 Interessante essa sua teoria de que Anna pode ter o rosto marcado, e que descobriríamos isso junto com a Peggy, PRIMO. Também não tinha me ligado no fato de que pode ser meramente uma referência ao Jarvis eletrônico dos filmes, como você bem apontou.

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 Visto o 1x04

 

  Este quarto episódio "The Blitzkrieg Button" trouxe o retorno de Howard Stark, que volta aos Estados Unidos supostamente para desmontar um item instável entre o seu arsenal roubado, agora sob posse da SSR. Enquanto Peggy mais uma vez tem que trabalhar contra a própria agencia, descobrindo no processo os segredos que Stark vem escondendo, Dooley viaja até a Alemanha no encalço de uma pista que possa lhe ajudar a descobrir os segredos do Leviatã, enquanto o Agente Sousa encontra uma testemunha que pode lhe ajudar a identificar a mulher misteriosa que estava no encalço das armas de Stark.

 

  Este foi um episódio bem divertido da série, embora deva admitir, o "Menos bom" visto até aqui, mas ainda muito bom. Com o retorno de Stark, Jarvis ficou um pouco de lado neste episódio, deixando os momentos de alívio cômico para o patrão, que vai se esconder no apartamento de Peggy e passa o rodo na "Casa de Senhoritas". Ainda nos momentos mais leves do episódio, tivemos a série voltando a exibir o seu talento para o humor físico, na hilaria cena em que Peggy fotografa as armas de Stark discretamente com a "câmera Caneta", e a sempre espirituosa pontinha de Stan Lee.

 

  Mas não foi só humor que o retorno de Howard Stark trouxe. Gostei de ver como Peggy se sentiu traída e manipulada por Stark (e por tabela, por Jarvis). Afinal, por mais que o Stark pai diga que suas intenções são as melhores, é obvio que ele também quer fazer mais dinheiro com a ultima amostra existente do sangue do Capitão América.

 

  No lado dos agentes da SSR, tivemos a viagem de Dooley até a Alemanha, onde ele confronta um nazista prestes a ir pra forca sobre uma determinada batalha. A forma sacana pra caramba com que Dooley obteve as informações que queria foi uma boa sacada dos roteiristas. Legal também foi ver o Agente Sousa enfim fazendo alguma coisa ao encontrar um mendigo que testemunhou os eventos no barco no episódio anterior.

 

  Embora tenha reforçado em demasia o "coitadismo" do Sousa ao mostrar ele se identificando com o mendigo que perdeu tudo ao voltar da guerra, o mais interessante deste plot mesmo foi mostrar mais facetas do Agente Thompson, que ficou no comando da SSR enquanto Dooley estava fora. Thompson é sim um fdp arrogante, mas não só é um cara que é bom no que faz, tendo exito onde o Sousa falhou no interrogatório,  como também soube reconhecer o bom trabalho do colega. A rápida conversa que ele tem com a Peggy também me deu a entender que ele é perfeitamente consciente (ou pelo menos desconfia) das habilidades dela, mas que pelo fato de ela ser uma mulher, não será vista como igual por ele ou pelos outros agentes.

 

  Por ser o episódio que marca a metade da temporada, pouca coisa acontece em "The Blitzkrieg Button" , que mais prepara o terreno pra metade final. O plot do traficante de armas que estava atrás da Peggy e do Stark pra se vingar serviu mais pra revelar o segredo de Dottie, a nova vizinha. Já tava bem óbvio pra mim que ela era uma espia, isso não foi surpresa, mas o tipo de espiã que ela é, isso sim foi uma surpresa pra mim. Tenho certeza que todos reconheceram o estilo de luta que a loira usou pra matar o cara. Acredito que estejamos vendo aqui uma Viúva Negra anterior a Natasha Romanoff. Tenho a teoria de que Dottie pode ser Yelena Belova, que nas Hqs foi a segunda Viúva Negra (mas que no universo cinematográfico/televisivo da Marvel pode muito bem ter sido a primeira).

 

  No geral, um bom episódio, que economizou na ação, mas esbanjou na intriga e no humor, além de plantar sementes interessantes para os episódios restantes. Estou muito curioso pra ver Peggy enfrentando a sua "vizinha", pois apesar da Agente Carter ser durona, a loira quebradora de pescoços parece bem mais.

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 Visto o 1x05

 

 "The Iron Ceiling" trouxe o episódio mais carregado na ação que a série exibiu até então, ao mesmo tempo em que prepara o terreno para o trecho final da temporada, com uma mudança do status de Peggy dentro da SSR.

 

  O episódio tem um início instigante, com um flashback de 1937 na União Soviética. Lá vemos um internato de meninas. Mas não é um internato comum. Estas meninas dormem algemadas em suas camas. Em um momento de generosidade, uma dessas pequenas prisioneiras, uma menina loira, divide o pão que tem escondido com a amiga. Mas poucas cenas depois, sob o olhar rígido de uma instrutora, essas duas meninas que compartilharam aquele momento tão doce cenas atrás se pegam na porrada com um desfecho mortal. Claro que essa menina loira cresceria para se tornar a misteriosa Dottie. Curti muito a rima visual que o episódio faz ao mostrar Dottie agora adulta, compartilhando a sua torta com Peggy, pois vimos como as relações de generosidade da moça costumam terminar. 

 

  Entretanto, Dottie ainda é uma sombra em AGENT CARTER, pois o núcleo do episódio girou mesmo com a primeira ida oficial de Carter a campo desde a guerra. A SSR intercepta uma mensagem codificada da maquina de escrever automática obtida do Leviatã. Carter consegue quebrar o código, descobrindo coordenadas na União Soviética, onde supostamente Howard Stark tentaria vender armas para os russos. Imediatamente Dooley envia uma equipe para o local liderada por Thompson, que muito a contragosto tem que aceitar Peggy na equipe, já que com o tempo correndo, ela era a unica capacitada a decodificar novas mensagens caso elas surgissem, além de já ter estado na região em tempos de guerra. De quebra, Peggy consegue reforço imediato do famoso Comando Selvagem. Sem muito argumento, Dooley e Thompson não tem mais muita escolha a não ser aceita-la na missão.

 

  Como eu disse antes, as sequências passadas na União Soviética foram basicamente de tiro, porrada e bomba. Foi legal ver Peggy atuando novamente ao lado do Comando Selvagem, assim como a admiração que os agentes da SSR tem por esses homens pelo simples fato de eles terem lutado lado a lado com o Capitão América. A ironia, sutilmente apontada em um comentário de Dum Dum Dugan, é que Peggy também lutou ao lado do Capitão, mas está longe de ter o mesmo respeito que os agentes reservam aos membros do Comando.

 

 As cenas de tiroteio e infiltração foram muito bem editadas, não soando fake. Além disso, as sequências em terrar russas desenvolveram um pouco mais o personagem de Thompson. Acho este um personagem bastante interessante, pois mesmo com a antipatia e arrogância que o personagem geralmente exibe, eu consigo me importar com ele, mesmo quando ele se mostra imperfeito travando em ação, ou quando emocionado, conta a Peggy um "pecado de guerra". Todo este climão sombrio que girou não somente em torno de Thompson, mas de todos os personagens neste ep, fizeram de "The Iron Ceiling" o episódio que menos recorreu ao humor, embora tenha se válido de um ou outro alívio cômico bem empregado.

 

  Enquanto Peggy lutava na União Soviética, enfim conseguindo o respeito de seus colegas de trabalho (sendo até chamada pra "beber com a rapaziada" no final) nos Estados Unidos, o cerco se fecha em torno da agente. Os objetivos da Viúva Negra... Digo Dottie, ainda são bem obscuros, mas perbe-se que ela esta tecendo a sua teia em torno de Peggy. Sua invasão ao apartamento de Carter, após espertamente roubar a chave, mostra que ela sabe exatamente com quem está lidando. Curioso pra saber a verdadeira natureza da missão dela. E fui só eu que achou tenso pra caramba o fato de Dottie ainda dormir usando algemas?

 

  E se Thompson, Dooley e cia finalmente respeitam Peggy por seu desempenho na União Soviética, o Agente Sousa mostra que é realmente o detetive da agência, já já tem 99% de certeza que Carter é a mulher que vem interferindo nas investigações da agencia a respeito de Stark. A pergunta agora é se o agente vai entregar ela ou não.

 

 Ah, e o Jarvis tem aparecido bem pouco. Vimos somente ele no começo tentando pedir desculpas pra Peggy (de um jeito meio torto, já que tentou jogar aquela carta de que os colegas não a respeitam, mas ele e o Stark sim) e depois em outra rápida cena sendo inquerido pelo Dooley. Legal ver que os produtores não estão superexpondo o personagem só por que ele deu certo.

 

 No geral, "The Iron Ceiling" manteve o ótimo nível da série, com boa participação do Comando Selvagem, Peggy enfim podendo mostrar aos colegas o que é capaz de fazer em ação, e de quebra, está mostrando de maneira interessante a gênese da Viúva Negra, através de uma vilã sombria e perigosa.

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Assisti os 4 episódios de uma vez. Achei bom.

 

A comparação com Agents of SHIELD HYDRA é inevitável e Agent Carter é anos-luz a frente da equipe do Nick Fury. Protagonista é bem melhor. Atwell entrega na atuação de um personagem forte, interessante e motivado por diversos ângulos.

 

Assim como Agents of SHIELD, o seriado influi pouco no escopo geral do Universo Marvel, mas Peggy Carter não tem as restrições criativas que a turma do Coulson graças a época. Viva os anos 40 e que se exploda Roxxon Oil.

 


Gostei bastante da ideia dos caras, de fazer Carter trabalhar "por baixo dos panos" ao invés de dentro da agência. Bem na linha do curta estrelado pela maravilhosa Hayley Atwell que funcionou tão bem. Peggy tem mais profundidade e material que toda equipe de Agents of SHIELD em uma temporada inteira. Ela é multidimensional e interessante. E isso que tem carregado a série pra mim.

 

Contudo, gostei nem um pouco dos vilões até agora. Sejam os caras mudos ou os bandidos "normais". O críptico leviathan ainda vai esticar as pernas, então guardo esperanças pra ele.

 

Gostei bastante do Stark no quarto episódio. Um balanço canalha pro personagem da Peggy. Quanto mais contrastes melhor. E falando em contraste, eu tava esperando uma líder forte na Peggy e outros personagens planos e fui felizmente surpreendido não só pelo pessoal da agência como pelas outras mulheres da série.

 

Jarvis, rouba a cena.

 

O show de rádio do Capitao América salvando a "Belly Carter" foi genial! É metalinguagem em tantos níveis, puxa meu sorriso de orelha a orelha.

 

Alguém mais ta achando a edição de som meio estranha? Várias vezes não consigo ouvir os diálogos e to escutando barulho de fundo.


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o mais interessante deste plot mesmo foi mostrar mais facetas do Agente Thompson, que ficou no comando da SSR enquanto Dooley estava fora. Thompson é sim um fdp arrogante, mas não só é um cara que é bom no que faz, tendo exito onde o Sousa falhou no interrogatório,  como também soube reconhecer o bom trabalho do colega. A rápida conversa que ele tem com a Peggy também me deu a entender que ele é perfeitamente consciente (ou pelo menos desconfia) das habilidades dela, mas que pelo fato de ela ser uma mulher, não será vista como igual por ele ou pelos outros agentes.

 

Desde o primeiro episódio, o agente Thompson foi o que mais me chamou a atenção. Ele pode render ainda muita coisa. Ele e Sousa - e talvez um pouco do Dooley - desde o início parecem estar sendo preparados para mostrar, gradativamente, muito mais do que aparentam. Na verdade, todos os personagens da série. Esse, creio, seja um dos grandes trunfos.

 

Quarto episódio assistido. Foi o que menos gostei, até mesmo por conta da perda de mão no início, quando o ritmo da ação e dos diálogos pareciam mera tentativa de emular o estilo certeiro dos episódios anteriores. Jarvis talvez não precisasse ficar tão apagado. Interessante, realmente, os detalhes aqui trabalhados, na relação da Carter com Thompson, na agência, e fora, com Stark. As duas cenas finais salvaram (sangue do Steve, Dottie e a máquina de escrever). Ótimo fim.

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