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Forum Cinema em Cena

Agent Carter (Marvel)


Jailcante
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 E começou a 2ª temporada de AGENT CARTER.

 

 Infelizmente a premiere intitulada THE LADY IN THE LAKE foi um dos episódios mais fracos da série, talvez o mais fraco, fazendo jus a menor audiência da série que recebeu. As coisas até começam bem. A trama inicia-se um ano após Peggy e os agentes da SSR terem impedido o Dr. Fenroff e a Viúva Negra de envenenarem Nova York.

 

 Estamos em 1947, e os traumas da 2ª Guerra começam a ficar para trás, dando lugar as tensões entre Estados Undos e União Soviética. A sequência de abertura emula a sequencia da premiere da 1ª temporada, onde uma mulher de vestido azul e chapéu vermelho anda pelas ruas de Nova York. Mas quem está por trás do chapéu não é Peggy, e sim Dottie Underwood, que inicia um assalto a banco. Mas em uma boa virada, tudo se revela uma armadilha armada por Peggy pra capturar a espiã russa, que termina sob custódia. Apesar das boas idéias, A sequência já traz os primeiros erros do episódio, ao colocar Peggy derrubando Dottie com um saco de moedas, em um slow motion vergonhoso.

 

 Descobrimos que após a morte de Dooley, Jack Thompson assumiu a chefia da SSR, sendo agora o Chefe Thompson. Apesar de claramente respeitar Peggy, ele ainda mantém certa rivalidade com a agente. Outro que foi promovido foi Sousa, que se tornou agente da filial de Los Angeles. E é para lá que Peggy é enviada, quando Thompson a afasta do caso Dottie para investigar um misterioso assassinato, que pode ou não estar ligado as ações de um serial killer de L.A.

 

 O reencontro com Jarvis, que a mando de Stark hospeda Peggy em Los Angeles foi bem divertido. A química de Hailey Atwell e James D'Arcy despensa apresentações. Alias, é o que se salva neste episódio. Que roteiro mais chinfrim. O que foi o encontro de Peggy com aquele cientista da Isodyne e potencial interesse amoroso? Pô Peggy, se você entra em uma empresa possivelmente hostil, não bebe algo vindo de um tubo de ensaio oferecido por um completo estranho :wacko: . Outra coisa que não convenceu foi o Thompson tentando bancar o durão pra cima da Dottie. Caraca, ele viu do que ela era capaz na temporada passada, por que ele achou que era boa ideia ficar na mesma sala sozinho com ela e ainda desalgemar a mulher? :unsure:  Fail 2.

 

 No mais, já sabemos que a grande vilã é Whitney Frost, que nos quadrinhos é a vilã Madame Mascara, adversária e interesse amoroso do Homem De Ferro. No MCU, ela foi reinventada como uma grande estrela da hollywood da década de 40, e que ao que tudo indica, manipula o marido dono da Isodyne para atingir os seus objetivos. A vilã ainda não disse a que veio, mas vamos esperar. Resta saber também como a trama de Dottie vai se relacionar com os eventos em Los Angeles, já que no final do episódio ela é retirada da SSR pelo FBI, que já parece estar vislumbrando a substituição da SSR pela Shield. Embora ai temos mais um furo no roteiro. Se o governo já está vendo a SSR como uma agencia ultrapassada, por que se preocupou em investir na abertura de uma nova filial na costa leste?

 

 No geral, a estréia da nova temporada de AGENT CARTER foi muito fraca, muito aquém do que ela já entregou. Espero que a série se recupere nos próximos episódios, e que tenha sido só uma largada queimada.

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 O segundo episódio, com o título de A VIEW IN THE DARK foi bem melhor que o da estréia. Gostei da interação de Peggy com seu novo interesse amoroso, o Dr. Wilkes. As cenas de ação foram boas, mas nada de espetacular. Achei interessante as contextualizações da época, ao colocar a Matéria Zero, o McGuffin da temporada, como fruto da corrida nuclear. A cena em que Peggy testemunha em primeira mão o preconceito enfrentado por Wilkes foi interessante não só por contextualizar a época em que não faziam questão de esconder o preconceito, como por valorizar a figura do cientista, como um homem que superou preconceitos, chegando em uma boa posição dentro de uma grande companhia.

 

 forçaram um pouco a barra no tom cômico dado ao Jarvis neste ep. Saiu de tom ao meu ver. O conflito amoroso de Sousa, dividido entre a sua paixão platônica por Peggy e a sua noiva da costa leste também ainda não despertou interesse. Do lado dos vilões, vemos que o diretor da Isodyne faz parte de uma misteriosa organização, que parece ser a versão MCU do Império Secreto. Por fim, vemos o que parece ser o início da transformação de Whitney Frost na Madame Máscara, quando ela tenta roubar a Matéria Zero no climax. Alias, interessante retratar a vilã como um atriz que começa a ser descartada pela implacável Hollywood por não ser mais "garotinha".

 

 Enfim, bem melhor do que o fiasco da premiere, mas ainda longe do potencial da série.

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temos mais um furo no roteiro. Se o governo já está vendo a SSR como uma agencia ultrapassada, por que se preocupou em investir na abertura de uma nova filial na costa leste?

 

Uma possibilidade é que a proposta para Thompson tenha sido feita por alguém que, na verdade, não representa a posição oficial do governo, mas sim um movimento interno de uso da influência da agência para outros fins. (Assisti apenas ao primeiro episódio)

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Ví o primeiro episódio da segunda temporada. Não curti. Pareceu um teaser trailer gigante. O charme dos líderes é incomparável e as sementes plantadas são interessantes o suficiente para me animar pro resto  da temporada, mas a trama não funciona e parece acidental.

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 , A sequência já traz os primeiros erros do episódio, ao colocar Peggy derrubando Dottie com um saco de moedas, em um slow motion vergonhoso.

 

Sou obrigado a dizer que gostei do efeito. É canastrão, chamativo, bobo e exagerado, algo que esperaria de velhas produções... E nesse sentido funcionou pra mim.

 

De resto, concordo com sua resenha.

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Uma possibilidade é que a proposta para Thompson tenha sido feita por alguém que, na verdade, não representa a posição oficial do governo, mas sim um movimento interno de uso da influência da agência para outros fins. (Assisti apenas ao primeiro episódio)

 

 De fato, olhando por esse prisma é uma possibilidade, PRIMO.

 

 Mas no geral, o que achou desse retorno de AGENT CARTER?

 

 Visto o 2x03. Aviso de possíveis spoilers adiante.

 

 A série segue num crescendo positivo nesta temporada. Após uma premiere fraca, e um segundo episódio melhor, mas ainda longe do potencial da série, este terceiro episódio intitulado BETTER ANGELS foi realmente bom, trazendo a série de volta aos seus melhores dias, introduzindo novos elementos, mas com aquele charme retrô, bom humor e contextualização histórica leve que marcaram a 1ª temporada.

 

 Neste episódio, temos a Agente Carter ainda se sentindo extremamente culpada pelos eventos do episódio anterior, que resultaram na aparente morte do Dr. Wilkes após a explosão da Matéria Zero. Para entender melhor com quem está lidando, Peggy recorre a ajuda de Howard Stark, que está envolvido na direção de um western. Ao mesmo tempo, vemos a influência do Clube Arena em diversas esferas, e continuamos a acompanhar a transformação de Whitney Frost, que já entra em rota de colisão com Peggy.

 

 Gostei bastante do início do episódio, em que vemos o quão rápido a Isodyne culpou Wilkes pelo incidente com a Matéria Zero. Vemos também mais amostra da paranoia anti comunista, quando provas de que Wilkes seria um espião soviético são plantadas na sua casa. Como Peggy comenta, o fato de levantar esta hipótese já fara com que metade da opinião publica se coloque contra Wilkes, enquanto a outra metade ficara contra ele pelo simples fato de ele ser negro. Uma maneira interessante da série de abordar dois temas sociais no contexto da época de uma só vez (um deles infelizmente ainda muito atual).

 

 O episódio também trouxe Dominic Cooper de volta com seu impagável Howard Stark. Gostei muito da sequência que reintroduz Stark na série, ao coloca-lo como uma versão MCU de outro Howard, o Howard Hughes, que como Stark foi um milionário e gênio de sua área (a aviação) que decidiu se arriscar no cinema. Toda a sequência com Stark no cenário de Western é muito boa, não só pela comédia física, com Peggy e Jarvis entrando acidentalmente no quadro de Stark, pelo diálogo totalmente meta linguístico que ele tem com Peggy, que crítica tanto o fato das mulheres ainda não terem papel de protagonismo em filmes de ação (embora isso esteja mudando aos poucos, vide a franquia "Jogos Vorazes" e o recente STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA) e a visão sobre adaptações de Hqs, com comentário final de Peggy onde ela diz "Quem vai querer assistir um filme baseado em uma história em quadrinhos"? :D

 

 Neste episódio, a série abraça de vez a ficção científica sem medo de ser feliz. Afinal, descobrimos que Wilkes não está morto, mas preso em outra dimensão, que o deixa invisível, intangível, e inaudível. Stark consegue criar uma fórmula que resolve dois dos três problemas, embora Wilkes continue intangível. Wilkes é um personagem interessante, e sua nova condição adicionou mais carga dramática a série (e também alívio cômico, quando o insensível Stark simplesmente atravessa o cientista). É mais do que claro que está rolando algo entre ele e a protagonista, e os dois tem química, bem mais do que existe na relação entre Peggy e Sousa por exemplo. Será Wilkes o futuro marido de Peggy?

 

 O episódio também trouxe um lado conspiratório, não só pelas ações do Clube Arena, mas também pela trajetória de Thompson. O agente parece estar vendendo a alma ao diabo, quando faz de tudo para acobertar o caso, percebendo que está se metendo em briga de cachorro grande, chegando ao ponto de entregar o filme que mostra o surgimento da Matéria Zero para o representante do FBI, que tem clara associação com o Clube Arena. Ao final, vemos que Thompson está em conflito, mas claramente tentado a fechar os olhos em nome de ascensão profissional. Gostei também de Peggy trazer a tona o pecado de guerra do Thompson, revelado na temporada passada.

 

 Por fim, gostei como o episódio continua a construção da jornada de Whitney rumo a sua transformação em Madame Mascara. O episódio deixa mais claro que é ela que manda na Isodyne, mesmo que seu marido não perceba. É bem interessante a forma dissimulada de agir da personagem, vide o seu encontro com Peggy e a forma como convence o marido a mandar um assassino atrás do agente, fazendo jus a seu status de atriz. Ao mesmo tempo, vemos que Frost paga um preço por esse anonimato, já que não pode se aposentar, pois o marido precisa dela em sua campanha ao senado, e poucos se lembram que foi realmente as suas descobertas que colocaram a Isodyne no mapa. Fora que a carreira de Whitney em Hollywood parece estar desaparecendo na mesma velocidade que a Matéria Zero se espalhando pelo seu rosto.

 

 O episódio teve pouca ação, mas a que teve foi bem dirigida, vide a infiltração de Peggy no Clube Arena, e o ataque a Peggy na casa do Stark, que contou até com Jarvis se metendo na briga. Alias, as consequências deste ataque foram muito divertidas, com a instalação do novo sistema de segurança do Stark, que prenuncia o Jarvis eletrônico que seria criado pelo Stark filho.

 

No geral, BETTER ANGELS foi um ótimo episódio, adicionando um jogo de intrigas no mundo de Peggy Carter, fortalecendo a relação dos personagens, vide Peggy e Wilkes, além de trazer velhos personagens de volta na figura de Howard Stark, que rouba todas as cenas de que participa (o que foi o cara não se lembrando da Dottie, mesmo depois das várias dicas dadas pelo Jarvis. Tipo, Dottie não foi a primeira a sequestra-lo?  :D ). Além disso, fica mais claro o tipo de ameaça que Peggy enfrentara na temporada, além das doses de ficção científica pesada adicionada a série, envolvendo outras dimensões, e que funcionou bem. Que a temporada continue neste crescendo, melhorando a cada episódio.

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 Uma coisa interessante é que já estamos no 3º episódio desta segunda temporada e ainda não houve nenhuma menção a Steve Roger. E isso é muito bom. Mostra que os eventos da temporada passada serviram pra Peggy superar o luto, e que esta não é a série da viúva do Capitão América e sim de uma personagem em seu próprio direito.

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o que achou desse retorno de AGENT CARTER?

 

Achei que transmite algo oco, ao contrário de Jessica Jones (na ausência de outro exemplo), que já passa sensação de algo mais, algo interessante. É como se o humor e despretensão estivessem sendo usados como permissão para esse vazio. Mas assistirei ao segundo para avaliar melhor!

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 Acho que nem precisa comparar com JESSICA JONES que tem uma proposta bem mais pesada. Basta comparar com a 1ª temporada de AGENT CARTER mesmo. Não foi um começo explosivo, mas nos detalhes explorava muito bem o papel e os conflitos da Peggy naquele mundo pós 2ªGuerra, além de apresentar aquele universo retrô de forma coerente e divertida. Já a premiere desta 2ª temporada beirou o desastre pra mim.

 

 A coisa melhora um pouco no 2º Ep, e parece finalmente voltar pro eixo certo no 3º.

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 Visto o 2x04 intitulado "Smoke And Mirrors".

 

 Para uma temporada com somente dez episódios, acho bastante temerário fazer um que basicamente explora o passado da heroína e vilã da série, sem tocar a história pra frente. Até foi interessante o jeito como o episódio construiu os paralelos entre Peggy e Frost (Quando esta ainda era conhecida como Agnes Culley), duas meninas com sonhos que foram esmagados pela sociedade machista, mas que no fim, conseguiram atingir o que queriam reinventando-se como a Agent Carter e Whitney Frost.

 

 Entretanto, todos estes paralelos já estavam de certa forma subentendidos, e fazer um episódio com foco em reforçar tais paralelos/discrepâncias em detrimento do avanço da trama não me pareceu das melhores jogadas. Por outro lado, está sendo interessante acompanhar a transformação de Whitney na Madame Mascara, que está se mostrando uma vilã com algumas camadas a mais do que a Víuva Negra ou o Dr. Fenroff da temporada anterior. Gostei da cena final onde ela mostra ao marido quem realmente manda.

 

 A tensão e paranoia política da época surge bem representada na figura do ator Kurtwood Smith como o figurão do FBI que faz uma ameaça mais do que clara a Agente Carter. Esse é um aspecto da série que deveria ser mais investido. Gostei da parceria que se formou entre Peggy e Sousa no episódio, embora o aparente triângulo amoroso que parece estar se formando entre a protagonista, Sousa e Wilkes nnão parece dos mais interessantes.

 

 Por fim, é lamentável dizer que O Jarvis de James D'arcy, que foi um dos grandes trunfos da temporada de estréia parece estar se tornando um ponto fraco da série. O humor em torno do personagem está pastelão demais. O que era divertido no Jarvis era vez um civil cheio de fleuma inglesa se envolver no mundo da espionagem. Agora, Jarvis virou uma piada por si só, gerando sequências constrangedoras como a do "Jarvellous".

 

 Mas no geral, mesmo sendo filler, "Smoke and Mirrors" trouxe coisas interessantes, embora ainda sofra da irregularidade que está marcando esta temporada.

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  • 3 weeks later...
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 Minha crítica sobre a 2ª temporada da série

 

 No começo do ano passado, AGENT CARTER se mostrou uma grata surpresa da Marvel na TV. A série protagonizda por Hailey Atwell expandia o universo da Marvel dos anos 40 visto em CAPITÃO AMÉRICA através de uma charmosa trama de espionagem retrô, que além de contar com uma protagonista extremamente carismática, contava também com coadjuvantes que só acrescentavam a narrativa e que tinham boa liga com a heroína. A parceria com o mordomo Edwin Jarvis, vivido por James D'arcy, foi com certeza a cereja do bolo.

 

  Assim, mesmo não tendo conseguido grande audiência, a 1ª temporada explorando boas cenas de ação, o passado do Universo Marvel, leve contexto histórico, e uma narrativa de caráter feminista (mas sem ser impositivo) que se contava de maneira correta em enxutos oito episódios conquistou a crítica e uma base de fãs. As expectativas eram altas para a segunda temporada. Mas se este foi o fim para AGENT CARTER (e a audiência ainda mais baixa indica que é) foi um fim bastante melancólico. Pois não é que a temporada foi inferior a temporada de estréia. É que foi ruim mesmo, salvando-se poucos momentos.

 

 A mudança de cenário de Nova York para Los Angeles foi uma ideia interessante, que trazia grandes possibilidades para a série. A introdução de Whitney Frost (que nunca chega nem perto de se tornar a vilã Madame Máscara, como nos quadrinhos) também trazia pontos interessantes por possíveis paralelismos que poderiam ser feitos entre a protagonista e a antagonista. Conspirações dentro da SSR envolvendo uma organização secreta também parecia perfeito para um cenário histórico que ficou conhecido pela paranoia. Mas tudo é terrivelmente desperdiçado.

 

 Em seus dez episódios (dois a mais que a temporada passada, mas ainda pouco) a série conseguiu se tornar arrastada, simplesmente não conseguindo evoluir a narrativa do confronto entre Carter e Whitney Frost. A série ficava dando voltas e voltas em torno do próprio rabo, o que numa série de somente dez episódios é simplesmente imperdoável. As cenas de ação também eram pouco criativas, excetuando uma ou outra, como o  impressionante plano sequência envolvendo a luta de Dottie "Viúva Negra" Underwood contra um grupo de capangas..

 

  O humor estava totalmente fora do tom, um erro relativamente comum nas produções da Marvel, mas que aqui surge com força total. Mesmo a relação de Peggy e Jarvis, ponto alto da temporada de estréia foi estragada, já que transformaram o mordomo em um verdadeiro pateta que praticamente caça gags. Os conceitos de ficção científica mais pesada introduzidos na série através do personagem do Dr. Wilkes (bom personagem, mas que é conduzido de forma totalmente descuidada pelo roteiro) também eram interessantes,mas foram tratados com o mesmo desleixo que o resto da narrativa;

 

 A série também não dava conta do grande numero de personagens, que sumiam sem grande explicação. Anna Jarvis só ganha real importância e relevância nos episódios finais, após ser gravemente ferida, em uma das poucas boas sacadas da temporada, criando um teste para a amizade de Peggy e Jarvis que deveria ter sido posto bem mais cedo. A trama do agente corrupto que tentava corromper Thompson foi etremamente chata, e demorou pra ganhar relevância. E em um terrível roteirismo, vemos o retorno forçado de Dottie, vendida como nêmesis absoluta de Peggy (só que não cola) só pra espiã russa sumir alguns episódios depois.

 

 E não vemos esquecer de Whitney Frost. O problema não é o fato da personagem ter pouco ou nada a ver com o material base. O problema é que simplesmente não é uma boa vilã. Apresentada como possível grande ameaça, que conseguia se esconder atrás das ações de homens poderosos pra bolar grandes esquemas, a supostamente brilhante Frost, chega ao fim como uma doida varrida, supostamente ultra poderosa, mas que é vencida da forma mais ridícula possível.

 

 E enquanto a temporada anterior terminava com uma história fechada, a season finale desta 2ª temporada HOLLIWOOD ENDING, não só nos entrega uma conclusão terrivelmente anticlimática (embora com detalhes interessantes como o retorno do carro voador de Howard Stark visto em CAPITÃO AMERICA) como também deixa vários ganchos para uma 3ª temporada que provavelmente não vai acontecer, já que a audiência foi ainda mais baixa que a da temporada anterior, e não sei se as críticas vão ser tão gentis desta vez. Por isso, são grandes as chances da série terminar não só com uma história incompleta, mas com uma temporada final cheia de momentos constrangedores, como o sonho musical de Peggy.

 

 2016 começou ruim para a Marvel Studios. Esperamos que melhore tanto em suas investidas televisivas quanto cinematográficas. E é uma lástima que uma série que começou tão bem como AGENT CARTER encerre de maneira tão frustrante. Na remota chance de uma nova temporada, espero que encontrem aum jeito de encerrar a série de forma digna. Mas pessoalmente, mesmo que ocorra uma renovação miraculosa, duvido que a série terá a mesma expectativa que conquistou em sua estréia. Realmente uma pena.

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