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Capitão Phillips (2013)


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Dirigido por Paul Greengrass, com Tom Hanks, filmes conta a história do capitão que tem o navio sequestrado por piratas da Somália. 

 

estão falando em Oscar para O Tom Hanks.

 

Release Date:

 8 November 2013 (Brazil

 

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Com Tom Hanks, "Capitão Phillips" abre Festival de Nova York e é aplaudido de pé

 

A 51ª edição do Festival de Cinema de Nova York começou oficialmente na sexta-feira à noite com a première mundial de "Capitão Phillips". O filme de Paul Greengrass protagonizado por Tom Hanks recebeu aplausos prolongados, segundo o The Hollywood Reporter.
Greengrass, Hanks e os atores da Somália principais do filme estivera presentes na sessão realizada no Lincoln Center assim como o capitão Richard Phillips, que dá nome ao longa. A produção conta a história real do sequestro do cargueiro norte-americano Maersk Alabama, em 2009, por um grupo de piratas somalis.

Ao final da exibição, "Capitão Phillips" recebeu aplausos prolongados que se tornaram aplausos de pé, quando uma luz foi direcionada ao local onde estavam o diretor Paul Greengrass e os atores somalis (Tom Hanks teve que sair mais cedo). Entre os presentes no Lincoln Center estavam o roteirista Chris Terrio, vencedor do Oscar por "Argo", e a atriz Marianne Jean-Baptiste.

De acordo com o The Hollywood Reporter, o sentimento geral era de que "Capitão Phillips" tem uma forte chance de ganhar uma indicação ao Oscar de Melhor Filme e, uma chance ainda maior de dar a Tom Hanks uma indicação ao Oscar depois de 13 anos. Grande parte das pessoas que assistiram ao longa foram as lágrimas coma atuação de Hanks, especialmente nos últimos minutos da produção.

"Capitão Phillips" tem previsão de chegar aos cinemas brasileiros em 8 de novembro de 2013.

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  • 2 months later...
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Este filme estreou em: 08 de Novembro de 2013.

 

Sinopse: Richard Phillips (Tom Hanks) é um comandante naval experiente, que aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. Logo no início do trajeto, ele recebe a mensagem de que piratas têm atuado com frequência nos mares por onde devem passar. A situação não demora a se concretizar, quando dois barcos chegam perto do cargueiro, com oito somalianos armados, exigindo todo o dinheiro a bordo. Uma estratégia inicial faz com que os agressores recuem, apenas para retornar no dia seguinte. Embora Phillips utilize todos os procedimentos possíveis para dispersar os inimigos, eles conseguem subir à bordo, ameaçando a vida de todos. Quando pensa ter conseguido negociar com os piratas, o comandante é levado como refém em um pequeno bote. Começa uma longa e tensa negociação entre os sequestradores e os serviços especiais americanos, para tentar salvar o capitão antes que seja tarde.

 

FICHA TÉCNICA

Gênero: Drama

Direção: Paul Greengrass

Roteiro: Billy Ray

Elenco: Amr El-Bayoumi, Angus Maclnnes, Anthony Rios, Bob Dio, Catherine Keener, Chris Mulkey, Corey Johnson, David Warshofsky, David Webber, George J. Vezina, Gigi Raines, IanRalph, John Magaro, Kapil Parikh, Kristin Waluk, Len Anderson IV, Louis Mahoney, Marc Anwar, Mark Holden, Max Martini, Michael Chernus, Peter Landi, San Shella, Suzanne Prunty, Terence Anderson, Thomas Grube, Tom Hanks, Tom Mariano, Vincenzo Nicoli, Will Bowden, Yul Vazquez

Produção: Dana Brunetti, Michael De Luca, Scott Rudin

Fotografia: Barry Ackroyd

Montador: Christopher Rouse

Trilha Sonora: John Powell

Duração: 134 min.

Ano: 2013

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Estreia: 08/11/2013 (Brasil)

Distribuidora: Sony Pictures

Estúdio: Michael De Luca Productions / Scott Rudin Productions

Classificação: 14 anos

 

 

 

Comente, aqui, sobre o filme. :)

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Comentário:

 

Antes mesmo da estreia, “Capitão Phillips” já possuía muitos elementos para agradar. Afinal, trata-se de um longa que aborda um fato real significativo e – o mais importante – interessante por sua complexidade. Além disso, o responsável pela obra é Paul Greengrass, que já se mostrou ser especialista quando o assunto é adaptação de acontecimentos verídicos – não esquecendo, claro, da presença de Tom Hanks, um dos melhores atores da atualidade, como protagonista da trama.

 

Com isso, era difícil duvidar da promissora qualidade do filme, que, mesmo em tempos de blockbusters pop, ainda consegue ser acessível ao grande publico. Felizmente, após assistir a este poderoso drama, posso dizer que não há decepção alguma; pelo contrário, “Capitão Phillips” vai além das expectativas, além do convencional, se consolidando, à sua maneira, como uma das melhores produções do ano.

 

Richard Phillips (Tom Hanks) é um comandante naval experiente, que aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. Logo no início do trajeto, ele recebe a mensagem de que piratas têm atuado com frequência nos mares por onde devem passar. A situação não demora a se concretizar, quando dois barcos chegam perto do cargueiro, com oito somalianos armados, exigindo todo o dinheiro a bordo. Uma estratégia inicial faz com que os agressores recuem, apenas para retornar no dia seguinte. Embora Phillips utilize todos os procedimentos possíveis para dispersar os inimigos, eles conseguem subir à bordo, ameaçando a vida de todos. Quando pensa ter conseguido negociar com os piratas, o comandante é levado como refém em um pequeno bote. Começa uma longa e tensa negociação entre os sequestradores e os serviços especiais americanos, para tentar salvar o capitão antes que seja tarde.

 

A narrativa inicia-se da melhor maneira possível, envolvendo o espectador, chamando sua atenção, fazendo com que ele se simpatize e, posteriormente, se importe com o personagem central do enredo. E eis um dos pontos altos do filme: o protagonista. Durante todos os 134 minutos de duração, Tom Hanks segura o longa com uma das melhores – se não a melhor – atuações de sua brilhante carreira, transmitindo emoções de modo impecavelmente realista e visceral, encarnando o personagem, exalando humanidade, dor, sofrimento e sentimentos em sua construção cênica totalmente multidimensional.

 

E não é só ele; o ator somali Barkhad Abdi também se destaca incrivelmente, compondo múltiplas facetas que alternam entre o impiedoso, o frio, o impulsivo, o ingênuo, o opressor e – sobretudo – o oprimido. Assim, Muse, o antagonista principal, simboliza, por si só, a opressão inegável que recai sobre grande parte do continente africano, onde se localizam muitos dos países que, em pleno século XXI, ainda convivem com problemas que contrariam os direitos humanos dos quais todo e qualquer cidadão deveria, por direito, usufruir.

 

Com isso, é natural que “Capitão Phillips” se torne um filme politicamente crítico, complexo e sagaz, fazendo com que de fato indaguemos quem são os verdadeiros “vilões da trama”, de forma que, no final das contas, cheguemos à conclusão de que Muse e seu bando de piratas são, na verdade, vitimas de um sistema socioeconômico desigual e, muitas vezes, cruel, assolando indivíduos que anseiam por dignidade.

 

Do outro lado, se encontram o capitão Richard Phillips e sua abastada tripulação, com todo o gigantesco aparato da marinha norte-americana. Desta forma, se estabelece um interessantíssimo jogo de opressão, no qual não sabemos realmente quem é o verdadeiro inimigo.

 

Além de poderoso na parte dramática, o longa também se sobressai tecnicamente. Greengrass coordena uma excelente equipe, precisa e eficaz em todos os aspectos, com destaque para o design de som e edição. Igualmente, merece méritos o montador Christopher Rouse, que realiza um trabalho absolutamente perfeito, sendo, por isso, responsável por praticamente toda a carga de tensão da narrativa, do início ao fim.

 

No terceiro ato, é impossível não se emocionar com o desfecho impactante da trama. Em seguida, é compensador deixarmos a sala de cinema com a certeza de ter acabado de assistir uma obra cinematograficamente hábil, artisticamente complexa, narrativamente brilhante e politicamente relevante.

 

Impossível não embarcar.

 

 

OBS*: Candidato forte às principais categorias nas premiações.

 

 

 

Nota: 10 de 10. (*****).

29 de Novembro de 2013.  

      

 

 

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