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Demolidor (A Série)


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 Muito bem sacado, PRIMO. Não tinha reparado nem na Torre dos Vingadores ao fundo e nem no que parece ser o reflexo do uniforme clássico (com direito a chifres e tudo) no asfalto molhado. 

 

 Em tempo, Vincent D'Onofrio rasgando elogios para a série

 

 

 

 Demolidor é um divisor de águas no Universo Marvel, segundo o surpreso e orgulhoso Vincent D'Onofrio

De Rodrigo Torres ▪ quinta-feira, 19 de março de 2015 - 14h14 

"Espere até ver a série. Se você está em dúvida entre assistir ou não, saiba que é, definitivamente, uma série Netflix."

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Meses atrás, quando todos ainda temiam uma nova adaptação de Demolidor, uma contratação surgiu como primeiro sopro de otimistmo: Vincent D'Onofrio. Prestigiado por sua carreira na telona, na telinha e nos palcos, o ator de 55 anos representou uma escalação positivamente surpreendente como o vilão Rei do Crime – algo que viria a ser confirmado pelo produtor executivo Steven DeKnight, arrebatado com a atuação de D'Onofrio.

 

 
220945.jpgVincent D'Onofrio como Wilson Fisk, o Rei do Crime.Pois, em entrevista recente, o ator admitiu que discussões foram necessárias até que ele aceitasse o convite, incomum. Ele se reuniu com Jeph Loeb e DeKnight, eles trocaram ideias sobre o que pensavam sobre o personagem, até que ele recebeu o roteiro e surpreendeu-se com o material que tinha em mãos: "Espere até ver a série. Se você está em dúvida entre assistir ou não, saiba que é, definitivamente, uma série Netflix. É Marvel e Netflix se unindo com essa excelente nova abordagem sobre as coisas", disse o intérprete de Wilson Fisk, com contida e sincera animação.

 

Com isso, Vincent D'Onofrio fala sobre a surpreendente profundidade dramática do novo Daredevil, algo que dialoga com sua bem-sucedida carreira, mas destoa completamente do filme estrelado por Ben Affleck em 2004 e surge como um divisor de águas proporcionado por essa ida do universo Marvel para uma mídia como a Netflix: "Estou muito orgulhoso disso. Foi surpreendente, e eu não sabia que viveria algo assim aqui. Acabou se tornando uma das melhores experiências que eu já tive até o momento."

Objetivamente, D'Onofrio diz que a série é tão boa e orgânica que parece "um filme de 13 horas", e, emocionalmente, explora o que apenas o Homem de Ferro de Robert Downey Jr. tem feito (em menor escala) no Universo Cinematográfico da Marvel. "A motivação de todos vem de sua essência, do que são. Não há nenhum momento falso em toda a série", completou o experiente ator, justificando o motivo de tamanha satisfação – e dando mais um motivo para você esperar ansioso por Marvel's Daredevil.

Estrelada por Charlie CoxDemolidor chega à Netflix no dia 10 de abril.

 

FONTE: ADORO CINEMA

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Demolidor é um passeio pelos destroços da Batalha de Nova York

Thiago Cardim
2 de abril de 2015
 
 
O JUDÃO teve a chance de ver os seis primeiros episódios da série do Homem Sem Medo e garante: ela faz jus a todo o hype e complementa perfeitamente a mitologia Marvel nos cinemas
 

“Os Vingadores estão aqui para salvar o universo, mas o Demolidor está aqui para salvar a vizinhança”. Esta foi a definição de Jeph Loeb, o todo-poderoso das produções televisivas da Marvel, para a tão esperada série do Demônio Destemido. “Não teremos pessoas voando nos céus e tampouco martelos mágicos”, deixou claro em um papo com a revista Entertainment Weekly. Ao assistir aos primeiros episódios da nova jornada da Casa das Ideias pela TV (?), como o JUDÃO teve a oportunidade neste começo de semana, isso fica absolutamente cristalino. Mas o outro lado também é verdadeiro. “O Demolidor está aqui para salvar a vizinhança... porque a zona que os Vingadores deixaram pra trás só ajudou a complicar mais as coisas”.

A série do Demolidor está totalmente conectada ao mundo Marvel dos cinemas, não tenham qualquer dúvida disso. Enquanto Agents of SHIELD é sobre heróis humanos que atuam nos bastidores da rotina super-heróica, Demolidor é sobre o impacto que a presença – e a destruição – dos heróis e vilões superpoderosos causou nas vidas das pessoas comuns, da periferia, dos bairros humildes e sem esperança. É sobre Nova York e, em particular, o bairro da Cozinha do Inferno, sendo reconstruídas, tentando retomar a vida normal mesmo sabendo que tem sujeitos de armadura e carregando escudos de vibranium e armas milenares do povo viking rondando por aí... “Eu sou do povo, eu sou um zé-ninguém. Aqui embaixo a lei é diferente”, diz a canção do Biquíni Cavadão. Bem isso.

Sabe o apartamento de um tal Matt Murdock, aquele com o enorme letreiro luminoso de propaganda colado na janela da frente? Pois é, ele conseguiu por um bom preço depois das reformas dos prédios vizinhos, abalados pelo combate entre Vingadores e os guerreiros chitauri. E o jornalista Ben Urich, putz, ele quer mesmo apurar uma história interessante de fato, algo sobre as gangues ou sobre os heróis (cujas manchetes, aliás, estampam as capas dos jornais enquadrados em seu escritório) e não ficar só cobrindo a eterna obra do metrô que nunca sai (oi, São Paulo!). Karen Page? A garota é simplesmente o primeiro caso da carreira de Murdock e seu sócio Foggy Nelson, recém-saídos do estágio em um grande escritório em Manhattan. Acusada de um assassinato em circunstâncias misteriosas, um crime que ela jura de pés juntos não ter cometido, a moça está diretamente ligada a uma construtora bastante suspeita – e que ganha muita grana, vejam só, com a recuperação imobiliária na Cozinha do Inferno pós pancadaria cósmica.

É bom que se diga que, pelo menos nestes seis episódios iniciais, toda a trama gira essencialmente em torno de Murdock e não de seu alter-ego como Demolidor. O lado humano. Assim sendo, veremos muito mais tempo em tela o jovem advogado cego em início de carreira (interpretado de maneira visceral por Charlie Cox, perfeito no papel) do que o justiceiro de máscara preta tentando fazer a diferença em sua vizinhança e pulando pelos telhados em busca de criminosos. Matt pode ter os sentidos ampliados, pode ter um impressionante sistema de radar para compensar a falta de visão. Mas é ao redor de seus dramas humanos que a história se desenrola. E da discussão que se desenrola, especialmente a partir do sexto episódio, a respeito de quem ele vai se tornar a partir de seu primeiro contato direto com Fisk (numa conversa via rádio, simplesmente sensacional). A máscara pode torná-lo um animal como os que deseja combater?

Um dos grandes acertos da série se resume à palavra timing. Tudo se desenrola devagar, no tempo certo, sem exageros, sem correria – num tipo de dinâmica bem diferente daquela de Agents of SHIELD e seu KA-BOOM semanal, por exemplo. Temos tempo para descobrir, em pleno tribunal, que Matt é um ótimo advogado, com uma brilhante retórica, já caminhando na linha fina entre “tenho que ganhar dinheiro” e “quero ajudar quem precisa, mesmo sem dinheiro”. Seu lado Demolidor ainda está começando, e os boatos sobre suas proezas começam a pipocar aqui e ali. Os roteiristas, inteligentemente, não se rendem ao pecado de nos enfiar a origem do filho de Jack Murdock assim, goela abaixo, de uma só vez. Vamos, ao longo dos episódios, mordiscando pedaços de flashbacks sobre o acidente que o deixou cego, sobre como os Murdocks são uma linhagem que apanha pra caramba mas sempre se levanta e como a avó de Matt sempre dizia que “estes garotos Murdock são do diabo” (viu o que eles fizeram aqui?). =D

(E sim, a luta na qual Jack Murdock se recusa a cair, derruba seus poderosos apostadores e acaba sendo morto depois foi mesmo contra Carl “Crusher” Creel, referenciando um momento que realmente rolou nas HQs. Pelo que se diz na série, contudo, Creel ainda era um jovem talento em ascensão, provavelmente ainda sem os poderes de Homem-Absorvente – e, como não vemos o seu rosto, obviamente não aparece o mesmo ator que viveu o personagem em Agents of SHIELD. Mas tudo indica que este é o momento em que ele cai em ruína antes de entrar pro crime, ir pra cadeia...e o resto é história.)

Aliás, não tem ninguém fazendo questão de te explicar nada aqui. Nem mesmo os pensamentos de Murdock servem como narrador para dizer como os poderes do sujeito funcionam – o que é um alívio. Didatismo passou longe. Você vai percebendo como funciona o radar, como ele consegue sacar quem está mentindo ou não apenas pelos batimentos cardíacos conforme as coisas vão acontecendo. Quando chega numa situação em que Murdock fala abertamente sobre o assunto, descreve a mistura de sensações de seus sentidos restantes como “pintura impressionista” e o pouco que lhe resta de visão como “mundo em chamas” (bem apropriado, aliás).

O mesmo vale para a ascensão do Rei do Crime – no caso, ainda um ambicioso careca de nome Wilson Fisk. Demora pelo menos três episódios até que ele apareça de fato. Mas você já vai juntando as peças, entendendo que Don Rigoletto foi derrubado aqui, que tem alguém tentando colocar os russos para escanteio acolá, que tem um misterioso empregador tentando garantir seus interesses com métodos poucos ortodoxos. Seu nome nunca é citado. E mesmo assim, a sua presença já é sentida, despertando o interesse do Demolidor de um lado e de Ben Urich do outro, cada um com seus métodos para conseguir informação a respeito.

Vincent D’Onofrio é um Fisk bem mais controlador, que vive à espreita, manipulando tudo das sombras, do que a versão de Michael Clarke Duncan no tão detonado filme estrelado por Ben Affleck (filme este que, coitado, já toma uma surra desvairada logo no final do primeiro episódio da série, caso alguém ainda queira comparar lé com cré). E, sim, é o antagonista assustador que se esperava que fosse. Você olha pra ele, você o escuta falar, você desvenda os seus estratagemas (aquele que se descobre na forma de fogo e destruição ao final do episódio 5 é brilhante!), você o vê espancando um inimigo sem cansar e, caralho, acredita piamente que ele seria o cara pra dar trabalho para Matt Murdock e também para Frank Castle e Peter Parker, todo juntos e ao mesmo tempo, como nos gibis. D’Onofrio pode. É brutal, poderoso, um tanto bipolar, tentando o tempo todo controlar uma fera dentro de si. Perfeito.

demolidor_kingpinAlém de Cox e D’Onofrio, que roubam a cena, destaque para a participação de Toby Leonard Moore como Wesley Owen Welch, o braço direito do futuro Rei do Crime. Muito mais estiloso que a sua contraparte nos gibis, ele é um verdadeiro poço de frieza e cinismo, que adentra qualquer território inimigo sem medo algum, geralmente como o portador de notícias das mais escrotas – e que simplesmente não se abala diante das mais sanguinolentas situações, como um certo sujeito tendo a cabeça literalmente arrancada...

O clima é, de fato, mais duro, sombrio, tenso do que qualquer coisa que a Marvel tenha feito para a dobradinha cinema/TV nesta sua nova e bilionária encarnação. Tem um quê de humor, em especial nas divertidas interações entre Matt e Foggy, mas ainda assim é uma coisa menos leve e graciosa do que as tiradinhas espertas do Agente Coulson. Humor mais negro. Aqui, o lance é “meça suas palavras, parça”. No geral, lembra bastante um filme policial, porque a solução do crime da vez, seja via investigação policial, seja via apuração jornalística, seja via vigilantismo, está no cerne da coisa. E não são crimes fáceis, pois sempre envolvem o pior do ser humano, corrupção, sexo, drogas, violência. Muita violência, aliás.

Esqueça as lutas bem-coreografadas e esteticamente perfeitas de Grant Ward, da Agente May. Em Demolidor, a pancadaria come solta num esquema bem luta de rua, cru, sem regras, feio e sujo. Gente que ataca pelas costas, que mete facada nas costelas, que torce braços para quebrá-los e deixa a fratura exposta. Ainda em começo de carreira, Murdock senta a mão sem muita classe. Ele já começa a desenvolver o seu estilo mais fluido, mais ninja, meio parkour, mas tudo ainda insípido demais. Destaque para a brilhante sequência, no episódio 2, na qual Matt invade o covil da máfia russa para resgatar um garoto. Com a câmera se movimentando em um espaço pequeno, de um corredor apertado, ele vai sentando o cacete em tudo que é bandido que sai de uma porta, da outra... Joga um pra cá, volta para aquela, pula por cima dos móveis derrubados... Até que não sobra ninguém de pé. De tirar o fôlego.

Importante dizer que o mantra que seu pai repetia faz todo o sentido: como apanha, o coitado do Murdock, rapaz. Ele bate, mas também toma. E por isso faz total e completo sentido a existência de Claire, a enfermeira noturna vivida por Rosario Dawson – que, coitada, se mete num fogo cruzado que não era dela. Como justificar que um aspirante a herói sem poder de regeneração e sem a proteção de camadas e mais camadas de metal reforçado quebre duas ou três costelas e volte para casa como se nada tivesse acontecido? Detalhe: tudo indica que Claire deve se tornar parceira e suporte médico emergencial não apenas para Matt, mas também para Luke, Jessica e um tal de Danny, sobre o qual a gente ainda sabe pouco, né? E se ela for um tantinho interesse romântico, bem, por que não?

Resumindo? Sim. O hype é mais do que justificado. Toda a empolgação inicial com os vídeos que a gente assistiu e ficou lá, vibrando, explodindo de vontade de ver o resultado final... vale. Vale muito, vale demais, dá vontade de ver tudo de uma vez, de não parar de assistir, de pedir mais e mais. E ao final da abertura, muito bem-sacada, na qual objetos vão se formando quase como que se argila derretida estivesse sendo derramada de cima, vemos a máscara se formando. Com os chifres. Sem muitos detalhes. Mas mostrando que a roupa demoníaca está a caminho, à medida que este herói também vai sendo moldado pelas ruas. Meio alquebrado, meio manco. Mas é assim que as coisas funcionam fora dos holofotes luminosos da Times Square.

Bem-vindo ao Universo Cinematográfico da Marvel, Demolidor. O pau vai continuar comendo nas altas torres de Nova York, com o perigo vindo diretamente da Torre Stark, e a galera estava mesmo precisando de você para limpar a sujeira aqui embaixo.

Valeu, fera. Nos vemos em breve no filme dos Defensores.

 
A primeira temporada de Demolidor estreia dia 10 de abril, no Netflix. 
 
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 Depois de conferir os primeiros episódios, posso dizer que a Marvel Studios acertou de novo! Após ter começado o ano muito bem com a ótima AGENT CARTER, segundo exemplar da parceria com a ABC, ela dá um passo além com DEMOLIDOR, sua terceira série, e a primeira feita em parceria com a Netflix.

 

  Como já estava sendo alardeado pelos produtores e pela crítica, a série estrelada por Charile Cox muito a vontade no papel do herói cego da Cozinha do Inferno é o material mais adulto que a Marvel já fez até aqui. A série não poupa na violência, com direito a ossos quebrados e sangue jorrando em profusão, mas nada gratuito, tudo muito bem colocado pra gerar impacto tanto visual quanto dramático. As cenas de luta são um deleite, transmitindo toda a brutalidade das melhores fases do Demolidor.

 

 Mas a série também não soa "egocêntrica", querendo se colocar como acima dos outros produtos da Marvel Studios. A série é sisuda, mas não em excesso, tendo espaço para o humor (fornecido especialmente por Foggy Nelson) e se encaixa perfeitamente no contexto do universo compartilhado que a Marvel criou com seus filmes e séries. Afinal, os planos de Wilson Fisk e sua quadrilha só se tornam possíveis devido aos eventos de OS VINGADORES.

 

  Enfim, mais um ponto a favor da Marvel Studios.

 

PS 1: Abertura da série realmente foda, reunindo os signos mais importantes para Matt Murdock/Demolidor.

 

PS 2: O Rei do Crime de Vincent D'onofrio já conquistou o posto de melhor vilão da Marvel Studios visto até agora.

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A abertura é animal. As imagens vao se formando. É muito interessante como eles trabalham com o som neste filme, vários objetos tem som destacado. Agora a cena de luta no fim do episodio 2, é sensacional.

 

 

Os cara vão caindo e levantando um a um e a luta contínua, tudo sem corte aparente. E o melhor, sem câmera tremida, você realmente vê o cara aplicando e levando os golpes. Essa luta deve ter dado um trabalho pois é longa .Nota 10.

 

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