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Demolidor (A Série)


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Amigos, apesar de alguns poucos vacilos, "Demolidor" é a série a qual eu sempre quis assistir! Por enquanto, entre as séries baseadas em personagens dos quadrinhos, ela é a "definitiva", pela ótica da razão. E olha que assisti apenas aos quatro primeiros episódios, por enquanto.

 

Pela ótica do coração, conjunto da obra e fidelidade por tempo de serviço, "The Flash" ainda está em primeiro lugar!

 

Minha lista, pois:

 

1.The Flash

2.Demolidor

3.Agent Carter

4.Agents of S.H.I.E.L.D.

5.Smallville

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terminado.

pois bem, a série tem uma pegada muito forte até o episódio 8, depois cai, e cai muito.

muito em virtude da situação que o Demolidor se encontra depois da surra que levou do ninja e do rei do crime, justificável.

 

a série tem pequenos erros, ou escolhas que eu não faria para os diálogos, mas que não chegam a comprometer. Ex.: a conversa entre a loira de true blood e Matt nos últimos episódios. 

 

Talvez se fosse mais comedida no início poderiam ter acelerado tudo da metade em diante.

 

mas estão de parabéns MARVEL e Netflix pela série que nos foi entregue.

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 Bom pessoal, enfim terminei os treze primeiros episódios da série. Farei a minha critica geral desta 1ª temporada abaixo (aviso para spoilers potenciais para quem ainda não terminou de assistir.

 

 

 É chuver no molhado dizer que DEMOLIDOR, a 3ª investida televisiva da Marvel Studios no terreno das séries de TV (desta vez em parceria com a Netflix) revela-se o projeto mais maduro e esteticamente intenso já feito pelo estúdio em qualquer mídia, com cenas de ação viscerais e maravilhosamente filmadas. O cerne desta 1ª temporada do herói cego de Hell's Kitchen é mostrar a jornada de aprendizagem de Matt Murdock (Charlie Cox) aprendendo a ser o Demolidor, basicamente uma história de origem que se desenvolve ao longo de treze episódios, tanto no presente quanto em pontuais flashbacks (salvo algumas exceções que mencionarei mais a frente)

 

  Embora a série beba em 99% do tempo da icônica fase de Frank Miller nas Hqs a frente do personagem, é possível ver um pouco da fase inicial em que o Homem Sem Medo foi escrito por seu criador Stan Lee, especialmente na dinâmica entre os membros da Nelson e Murdock, Matt, Foggy Nelson (Elden Henson) e Karen Page (Deborah Ann Wolf). A dinâmica do trio funciona muito bem, acomodando um lado leve para a série no meio de uma narrativa tão sombria (embora isso acabe se perdendo um pouco a medida que a ameaça de Wilson Fisk vai ficando maªis nítida). Alias, a ideia de inserir Karen como a primeira cliente da Nelson e Murdock foi muito boa.

 

  Estes episódios iniciais totalmente focados em Murdock, não só ajuda a estabelecer o personagem e seus coadjuvantes, como também a ameaça de Fisk, que não é citado nem pelo nome até o terceiro episódio, mas cuja presença é sempre sentida, como uma sombra maligna se espalhando pela Cozinha do Inferno. Vale destacar também, que alguns episódios desta temporada inicial destacam-se não por ser melhores ou piores que os outros, mas sim por serem meramente diferenciados. Talvez o primeiro neste aspecto seja "Rabbit in a Snowstorm". Este episódio se diferencia dos outros não por trazer a primeira apariçao fisica de Wilson Fisk (Vicent D'Onofrio), mas sim que a maior parte do conflito do episódio não é resolvido por um Murdock mascarado nas ruas e sim por um Murdock engravatado nos tribunais. Confesso que senti falta de mais cenas assim. Não que tivessem que haver mais episódios totalmente focados em um julgamento como  foi este terceiro episódio, mas queria ter visto um pouco mais de Murdock nos tribunais.

 

  Dos episódios quatro ao nove é onde a 1ª temporada da série encontra o seu auge. Nesse 2º ato, o publico recebe momentos absolutamente chocantes e tensos, visto a primeira ação física do Rei Do Crime, numa das cenas mais sangrentas da temporada, e todo o cerco mostrado no sexto episódio, "Comdemned", meu episódio favorito da temporada, onde Matt se vê cercado pela polícia em um armazém abandonado (sendo que mais da metade desses policiais estão no bolso do Fisk). O episódio é brilhante não só por mostrar Murdock em uma situação limite, testado físico e moralmente de várias formas, como também ainda mostra o seu primeiro confronto com o Rei do Crime (em uma tensa conversa via rádio) e de quebra humaniza um coadjuvante terciário que em primeira instância seria totalmente descartável.

 

 O sétimo episódio "Stick", como o nome sugere, apresenta o mentor de Matt Murdock, vivido com intensidade por Scott Glenn. A exemplo do terceiro episódio, "Stick" se apresenta como um episódio diferenciado nesta temporada. Ainda existe uma ligação com a trama central da temporada, que é a luta para destruir os planos de Wilson Fisk, mas a visita de Stick a Cozinha do Inferno acaba estando muito mais ligada a uma ameaça que poderia surgir nas possíveis futuras temporadas do que com a história da temporada em exibição, inclusive deixando o publico com várias perguntas sem resposta. "Stick" é praticamente avulso do resto da temporada, mas mesmo assim é um episódio que gosto bastante por mostrar a truculenta relação entre Murdock e o mentor, além do fato de como eu disse antes, o Stick do Scott Glenn é foda pra caramba.

 

  O episódio oito "Shadows In The Glass" foca-se nas origens de Wilson Fisk e nos caminhos que o levaram a se tornar o Rei Do Crime. Outro ótimo episódio, e que termina com Fisk fazendo o seu movimento mais ousado pra tomar o controle da cidade, desferindo um imenso golpe moral em Murdock. Por fim, "Speak Of The Devil" traz uma sequência de luta alucinante entre o herói e um ninja, além de possuir um final bastante corajoso, ao tomar uma decisão que se desvia bastante do material base, criando ótimas possibilidades dramáticas.

 

 Embora ainda tenha tido ótimos momentos, concordo com o GILSONDEE quando ele diz que a série deu uma caída nos episódios finais. O décimo episódio "Nelson Vs Murdock" se mostrou o mais fraco destes treze episódios, estendendo por um episódio inteiro um plot (ou pelo menos uma situação) que não demandava tanto tempo. Nos dois episódios seguintes, praticamente nada aconteceu, com a narrativa girando em círculos, Matt se perguntando em quase cada cena em que aparecia se matar Fisk era o único jeito de detê-lo ou não, Karen enchendo o saco de Ben Urich (Vondie Curtis) para publicar uma descoberta feita por ela que poderia vir a não ser tão relevante assim. O que fez valer mesmo os episódios onze e doze foram as situações em que o Rei do Crime foi colocado, que ao mesmo tempo em que humanizaram o personagem, mostraram o quão cruel e brutal ele pode ser, rendendo mais uma decisão corajosa da série ao matar um personagem que segundo o cânone, ainda deveria viver muito. Palmas para os roteiristas e produtores aqui.

 

  E chegamos então a season finale, "Daredevil" que apesar de muito divertida, se mostrou um desfecho fraco ao meu ver por diversas razões. Começamos pelo mais polêmico quando as primeiras imagens do herói uniformizado começaram a aparecer. A transição do uniforme preto para o clássico uniforme vermelho. Em primeira instância, devo dizer que a primeira imagem liberada do traje vermelho não lhe faz justiça, pois ele funciona muito bem na tela. Mas a transição e o modo de apresentação não me convenceram.

 

  Não foi tanto pelo fator enrolação, que era uma das coisas que eu temia. Mas o que motiva Matt a mudar de uniforme é 1) Um traje que seja mais tático e  lhe de mais proteção e 2) um uniforme mais simbólico. Beleza. Mas quando enfim vemos o Demolidor confrontar Fisk com o traje clássico, parece que toda aquela visceralidade que acompanhamos nos episódios anteriores é deixada de lado, e o que vemos é uma luta mais genérica e fantasiosa. E não pela estética do uniforme e sim pela coreografia mesmo. É como se a roupa vermelha tivesse dado poderes mágicos pro Matt a ponto de ele aguentar um golpe de bastão de ferro na cabeça dado pelo Fisk como se fosse um empurrão. Sabemos que o traje vermelho era mais resistente que a roupa preta, mas exageraram bastante. Talvez tivesse sido melhor se o traje vermelho tivesse sido apresentado um episódio antes pra não causar este efeito negativo de "traje mágico que faz o herói vencer todo mundo".

 

  Não gostei também da forma rápida e conveniente com que Matt/Demolidor, Foggy e Karen enfim conseguem encontrar um meio legal para derrotar Fisk. Foi pouco verossímil pra mim que um capanga menor teria tantas informações a ponto de desbaratar toda a quadrilha do Rei, que se mostrava tão cuidadoso até então. Teria sido melhor se o dedo duro em questão tivesse sido o Owsley (Bob Gunton) um cara que tava numa posição bem melhor pra ter o conhecimento pra derrubar a quadrilha.

 

 Um fator menor, mas que também me incomodou foi o fato da imprensa só começar a chamar Matt de Demolidor depois de sua aparição com a roupa vermelha. Não me soou natural, até por que ele já tinha um codinome na imprensa (Devil of Hell's Kitchen). Acho que teria sido melhor se ele já tivesse recebido o codinome desde que o Fisk o incriminou pelas explosões.

 

 Bom, já que falei bastante da trama e é redundância falar dos ótimos aspectos técnicos e das magnificas cenas de luta, vou preparar o encerramento falando dos personagens. Charlie Cox manda muito bem no papel duplo de Matt Murdock/Demolidor. O ator consegue transmitir toda a brutalidade e raiva que Matt libera quando esta de mascará, ao mesmo tempo em que concede grande humanidade ao personagem em sua relação com os outros personagens, como Karen, Stick, e especialmente Foggy e Claire (Rosario Dawson). Gostei também de como a série abordou Foggy Nelson. Charlie Cox e Elder Henson realmente tiveram química, e passam a impressão de serem amigos a anos mesmo. O legal é que apesar de ser o maior alívio cômico da série, não transformaram o Foggy em um retardado como algumas histórias fazem. Ele tem conflitos interessantes ao longo da temporada. Enfim, curti a abordagem dada ao personagem.

 

  Como eu disse antes, Vincent D'Onofrio nos estregou com o seu Rei do Crime o melhor vilão da Marvel Studios até aqui. Wilson Fisk (que nunca é denominado ou autodenominado como Rei do Crime dentro da série, embora o codinome seja referenciado) é mostrado como um chefão do crime extremamente multifacetado. Ele é brutal e impiedoso, mas ao mesmo tempo bastante humano. O Rei do Crime da série é capaz de uma série de sentimentos como respeito pelo seu grande inimigo o Demolidor, amor genuíno por seus entes queridos, remorso quando alguém de quem gosta é ferido por sua culpa. Quase é possível sentir empatia pelo vilão, que me lembrou um pouco um Tony Soprano mais bem sucedido.

 

 Falando das personagens femininas. Não comprei muito a Karen Page de Deborah Ann Wolf. Embora é deixado subentendido que ela tem um passado obscuro e tal, a personagem me soou um pouco boba e fora do lugar. A busca por justiça dela simplesmente não me convenceu. Além disso, o roteiro parece apontar para um possível romance entre ela e o Foggy (embora ela sugira estar atraída pelo Matt, com quem divide pouquíssimas cenas) mas esse subplot acaba não dando em nada e é simplesmente esquecido. É deixado um gancho para a personagem sobre um crime cometido, mas sinceramente não captou muito o meu interesse. Enfim, a personagem não me cativou

 

  A enfermeira Claire Temple de Rosario Dawson acaba se mostrando a personagem feminina mais interessante da série. Tendo a sua própria sede por justiça, Claire me pareceu uma personagem bem mais natural, e gostei bastante da dinâmica que construíram entre ela e o Matt. Entretanto, senti que a série foi meio relapsa com ela. Claire some por vários episódios sem muita explicação, para depois aparecer de forma conveniente para remendar o Murdock e depois sumir de novo. Mesmo assim, ela me conquistou muito mais do que a Karen. 

 

 Ainda no elenco feminino temos a Vanessa de Ayelet Zurer (sim, o Rei do Crime tá pegando a mãe do Superman :D ). Temos aqui uma Vanessa menos inocente que a versão dos quadrinhos, que não se importa muito com as atividades ilícitas do namorado. Embora eu tenha achado que o casal teve química e que a relação funciona perfeitamente para humanizar o Wilson Fisk, mostrando diferentes facetas do personagem, confesso que achei um pouco artificial a paixão avassaladora de Vanessa pelo chefão do crime que ela conhecia a poucos dias. Acho que se ela levasse mais alguns episódios pra apoiar Fisk em definitivo a coisa teria saído melhor.

 

 Por fim, falando do resto do elenco de apoio, Vondie Curtis Hall constrói um Ben Urich mais humano e menos cínico do que sua contraparte das Hqs, criando um personagem de quem realmente gostamos.  Bob Gunton, mais conhecido por mim por sua participação em 24 HORAS, transforma seu Leland Owlsley (que nos quadrinhos é o vilão Coruja) no alívio cômico entre os vilões da série com seu jeito direto e sarcástico. Por fim, o desconhecido Toby Leonard manda bem como Wesley, braço direito do Rei do Crime, que de certa forma consegue ser tão sinistro quanto o seu chefe, mas que tem sutis e comoventes momentos de humanidade, mostrando uma lealdade enorme por Wilson Fisk.

 

  No saldo final, DEMOLIDOR é uma excelente série, a melhor da Marvel até aqui e um grande começo para parceria do Estúdio com a Netflix. Escorregou um pouco aqui e ali, especialmente nos episódios finais, e apesar de ser melhor no conjunto da obra, acho que AGENT CARTER por exemplo, se mostrou mais coesa narrativamente falando. Mas mesmo assim, Murdock pode se orgulhar de ser atualmente a melhor série da Marvel (quiça do gênero) produzida atualmente.

 

 Que venha uma segunda e ainda melhor temporada. 

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e o menino especial que o stick matou? existe outros? oq é aquele nome?

 

  Alguns dizem que o garoto seria de Kun Lun, uma cidade de guerreiros que dominam artes místicas, do qual é originado o herói Punho de Ferro. Tem gente indo mais longe, dizendo que o garoto podia ser um inumano. Mas sinceramente, não faço a menor ideia do que ele era realmente.

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  Alguns dizem que o garoto seria de Kun Lun, uma cidade de guerreiros que dominam artes místicas, do qual é originado o herói Punho de Ferro. Tem gente indo mais longe, dizendo que o garoto podia ser um inumano. Mas sinceramente, não faço a menor ideia do que ele era realmente.

 

Valeu!

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‘Demolidor’ ganha versão para deficientes visuais

Publicado em 14/04/2015 por Diego Almeida
 
 
 

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Netflix vai adicionar o serviço de áudio descrição em suas séries originais para pessoas com deficiência visual. ‘Demolidor’ será a primeira produção do canal de streaming a ganhar a novidade.

Com o recurso, o espectador da série do herói cego terá descrições de ações físicas, expressões faciais, trajes, ajustes e até mudanças de cenário.

O áudio descrição está disponível, apenas em língua inglesa, a partir de hoje para os assinantes da Netflix nos EUA e Canadá. Não há informações se o serviço chegará ao Brasil.

Em breve, os seriados ‘House of Cards’, ‘Orange is the New Black’, ‘Marco Polo’ e‘Unbreakable Kimmy Schmidt’ também vão receber o recurso.

Veja a participação de Stan Lee na série

Elektra e Mercenário podem aparecer na série ‘Demolidor’

Os 13 episódios da primeira temporada já estão disponíveis na Netflix Brasil.

“Cego desde jovem e munido de sentidos extraordinários, Matt Murdock durante o dia é um advogado que luta contra a injustiça, e a noite é o super-herói 
, que salva inocentes no bairro de Hell’s Kitchen, em Nova York.”

Charlie Cox vive o advogado cedo Matt Murdock e seu alter-ego DemolidorDeborah Ann Woll (Karen Page), Elden Henson (Foggy Nelson), Vincent D’Onofrio (Wilson Fisk/Rei do Crime), Scott Glenn (Stick) e Rosario Dawson completam o elenco.

O cineasta Drew Goddard, que co-escreveu e dirigiu ‘O Segredo da Cabana’, abandonou a produção, e foi substituído por Steven DeKnight (‘Smallville’).

série faz parte de um quinteto de produções televisivas da parceria da Disney/Marvel com o Netflix, que se comprometeu a produzir pelo menos quatro séries de 13 episódios cada, que ainda incluem os heróis Jessica Jones, Punho de Ferro e Luke Cage, nesta ordem. Os programas culminarão na minissérie ‘The Defenders’, sobre um grande time de personagens heroicos, também conhecido dos quadrinhos Marvel. Ou seja, será ‘Os Vingadores’ em uma escala mais modesta.

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