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Demolidor (A Série)


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Crítica | Demolidor – 1ª Temporada

Publicado em 15/04/2015 por Wilker Medeiros
 
 
 
 
 

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NOTA10.0

FUSÃO DE MARVEL E NETFLIX RESULTA EM UMA DAS MAIS INTERESSANTES SÉRIES DE SUPER-HERÓIS JÁ FEITAS

Depois de solidificar a marca e transformar o subgênero indicativo no maior filão da indústria cinematográfica hollywoodiana, a Marvel Studios decidiu investir também em outra grande mídia do meio audiovisual, o sistema televisivo. Este que vem alcançando enormes índices de audiência e, pela quantidade de material produzido, chega a alcançar e muitas vezes até superar os números da sétima arte.

A primeira empreitada do estúdio, Agents of S.H.I.E.L.D. (2013), apesar de ser bastante aguardada, não teve uma boa recepção por parte da crítica e do público. O programa simplesmente não funcionava, a história não envolvia, as tomadas de ação deixavam a desejar e os atores possuíam visíveis limitações artísticas. Foi preciso cerca de quinze episódios e contar com a ajuda de um longa do universo para enfim o troço despertar interesse. Hoje a realidade é bem diferente, a segunda temporada vem sendo elogiada e audiência só cresce.

Já com Agent Carter (2015), mesmo não alcançando números estrondosos, a produtora não teve problemas e conseguiu entregar oito primos episódios que foram bem recebidos e só acrescentaram tematicamente. Além da forte presença de Hayley Atwellcomo Peggy Carter, o show impressionou pelo belo design de produção e estética apurada.

Ainda no ano de estreia do programa do agente Phil Coulson, a Marvel havia anunciado que, em parceria com a Netflix, faria quatro novas séries: primeiro viria o Demolidor, seguido por Jessica JonesPunho de Ferro e Luke Cage. Por fim, dando origem ao que futuramente irão chamar de Os Defensores. O anuncio prévio gerou duvida entre alguns fãs sobre a realização nubente, mas, diferente da concorrente DC/Warner, a empresa comandada por Kevin Feige, felizmente cumpre suas promessas.

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Desde a última sexta-feira (10), a Netflix disponibilizou em sua grade – em HD, como de costume – treze episódios (ou a primeira temporada) da nova série do Homem Sem Medo, concebida e produzida por Drew Goddard e Steven S. DeKnight. E, correspondendo às expectativas, o show já é um sucesso total, pois conseguiu inovar e acertar em vários aspectos. Trazendo, inclusive, novos públicos para o mundo explanado em questão.

Tido como o primeiro material de classificação indicativa para maiores, a obra tem em sua principal identidade a visão obscura do submundo do crime, brilhantemente simbolizada pelo já conhecido bairro chamado de Cozinha do Inferno (Hell’s Kitchen, no original), onde a violência e corrupção são fatores latentes; ou mesmo exibir uma atmosfera sombria que é evidenciada por um melancólico design de produção e uma negra fotografia que imediatamente remete a estética de filmes neo-noir. O grafismo de algumas mortes chega também chocar a plateia: fraturas expostas, tiros a queima roupa e surras que ocasionam desmaios são o de menos aqui. O gore se faz presente, porém nunca soa galhofa.

Muito dessa concepção visual que permeia a mise-en-scéne, teve como base o trabalho do ilustrador búlgaro Alex Maleev, que em sua passagem nos quadrinhos do Demolidor, no início dos anos 2000, onde, ao lado do roteirista Brian Michael Bendis – outro que também foi grande influência para os showrunners –, deu às histórias um tom mais policial e investigativo, além de toda proposta urbanista. Levando o personagem ao limite físico e psicológico, em excelentes arcos como ReveladoO Rei da Cozinha do Inferno eDecálogo. O que também ocorre aqui, e não só com a figura central, todos vivem num carma sem fim, o lugar parece não ter salvação.

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Para apresentar a origem de Matt Murdock e companhia, a dupla Goddard e DeKnightutiliza, inicialmente, a mesma estratégia vista em Arrow (2012), quando através de duas linhas narrativas desenvolvem a trama atual e exploram a fundo casos passados envolvendo o protagonista e os demais personagens do conto. Um artificio comum, mas que geralmente funciona – o caso do sétimo episódio, quando vemos o mestre Stick ensinar o pequeno Murdock a lidar com a dura vida. Alguns diálogos desse andamento são praticamente tirados da história O Homem Sem Medo, escrita por Frank Miller e quadrinizada por John Romita Jr., ambos, nomes que foram recorrentes nas publicações do Diabo Vermelho.

A bem da verdade, a (boa) trama em si não faz o espectador a ficar vidrado logo de cara, esta função fica a cargo das empolgantes cenas de luta corpo a corpo. Uma das primeiras aventuras do herói acontece num cais escuro, repleto de containers e bandidos – algo bem parecido com a que vimos no Batman Begins (2015) –, onde o advogado cego enfrenta no braço os meliantes, em batalhas muito bem coreografadas e cheias de impacto.

Aliás, a tomada final do segundo episódio é de uma beleza cinematográfica rara na TV mundial. O diretor Phil Abraham entrega uma cena repleta de simbolismos, que se passa num estreito corredor e é realizada através da simulação de um plano-sequência, quando vemos uma sala cheia de capangas e o Demolidor chegando para enfrenta-los, ainda se recuperando de um combate recente. A veracidade do momento não se dá apenas pelo estilo escolhido do cineasta, mas também no modo propositalmente desleixado que as pancadas são destacadas. É de fato alguém sozinho batendo e apanhando. O andamento nos faz lembrar a icônica passagem do corredor em Oldboy (2003).

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Tudo bem auxiliado por uma minuciosa direção de arte, que igualmente chama atenção pela sofisticação estética evidente. Algo que pode ser notado na abertura do seriado, engendrada pelos mesmos autores que fizeram os créditos iniciais da magnifica True Detective (2014), quando simulam uma visão sangrenta de toda cidade.

Um dos maiores acertos da série é a escolha do elenco. Todo casting, certamente, foi escolhido a dedo, é difícil achar alguém que não desempenhe bem sua função. Mesmo personagens de núcleos distintos, como o repórter Ben Urich, vivido pelo ótimo Vondie Curtis-Hall, são desenvolvidos tridimensionalmente. Em pouco tempo, sabemos que Urich é um sujeito dedicado ao trabalho (mesmo isso o afetando neurologicamente), que está cansado da rotina e que sua mulher tem um delicado problema de saúde. Impedindo, dessa forma, que o sujeito não largue o que faz.

Da mesma maneira que é explorado também no desprezível Wilson Fisk, um homem sem escrúpulos, assassino cruel e chefe do crime organizado, mas que devido o passado doloroso, vemos sua figura ser humanizada. O mesmo que fez o escritor David Mack, em sua fase pela revista do Demônio da Guarda. E como era de se esperar, o ator Vincent D’Onofrio (conhecido por seu icônico papel no jovem clássico Nascido Para Matar) não deixa por menos e oferece um vilão à altura do ícone pop que leva a alcunha de Rei do Crime. Talvez esse seja o antagonista mais fascinante da Marvel Studios, até agora.

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O trio formado por Matt Murdock (Charlie Cox), Karen Page (Deborah Ann Woll) e Foggy Nelson (Elden Henson) também é uma atração à parte. Quase como um involuntário triangulo amoroso, criando uma deveras estranheza, tanto Murdock, quanto seus amigos tem arcos e personalidades bem desenvolvidas. Figuras táteis que facilmente criam o processo de identificação, até pelo empenho e envolvimento dos atores.

Por sinal, Cox, afora estar fisicamente preparado, tem muita força e carisma e convence como advogado e vigilante. A química com o Nelson de Henson é quase instantânea, podendo ser mais bem notada no décimo episódio da temporada, quando nos é apresentado a adolescência dos dois, em plena época de faculdade. Os trajes usados pelo herói também são fieis ao que vemos nos quadrinhos, e mesmo numa atmosfera tão séria e pesada, não pintam ridículos em tela.

Com o viajar da trama, a tensão aumenta sobre os personagens e a atmosfera da Cozinha do Inferno fica cada vez mais densa. Os casos parecem incorrigíveis, o vilão intocável e um embate entre Matt e o que podemos chamar de maior símbolo da organização Tentáculo, deixa o protagonista quase imobilizado. Os caminhos parecem cada vez mais intricados e o público se ver aflito diante de tudo. No entanto, a resolução para o caso vem de maneira súbita, primitiva e agressiva. Ao mesmo tempo em que é acompanhada pela verdadeira lei. Trazendo uma ambiguidade interessantíssima à trama e tornando a série ainda mais atraente, do ponto de vista temático e artístico. Assim, esperamos que as demais obras da Marvel, dentro da mídia, sigam um pouco do que foi esta surpreendente adaptação do Demolidor, que juntou várias fases da nona arte e ainda conseguiu ser absolutamente original.

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Vi o segundo.

Caras, não sei de vocês, mas até o uso da voz do ator que faz o DD achei acertada, de alguma maneira era como eu imaginava nas Hq´s.

E esse Uniforme inicial funciona muito melhor que em foto. Ficou Muito bom.

Por enquanto tá com tudo que eu sempre quis de uma série/filme Marvel. No tom certo, com o humor certo, violência certa. 

Tomara que os próximos eps sigam essa pegada.

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Demolidor e resto dos Defensores podem estar em ‘Os Vingadores 4′

Publicado em 16/04/2015 por Diego Almeida
 
 
 

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Segundo o Bleeding Cool, os heróis DemolidorJessica JonesLuke Cage e Punho de Ferro, que juntos formam o grupo Defensores, vão aparecer em ‘Vingadores: Guerra Infinita – Parte II’, o quarto filme da franquia.

No momento, os quatro personagens estão ganhando séries próprias na Netflix. ‘Demolidor’ é a primeira do pacote de cinco atrações produzidas entre a rede de streaming e a Marvel. ‘Jessica Jones’, atualmente rodada em Nova York, será a próxima.

Divulgadas sinopses das séries ‘Demolidor’, ‘Jessica Jones’, ‘Luke Cage’, ‘Punho de Ferro’ e ‘Defensores’

Mas antes de serem transportados para as telonas, os heróis precisam se reunir na TV. Os quatro programas da Netflix culminarão na minissérie ‘Os Defensores (The Defenders), que já deve ter sido disponibilizada até a estreia de ‘Os Vingadores 4’, em 3 de maio de 2019.

Tal cenário, de unir heróis do cinema e da TV, não é impossível. Afinal, a Marvel já faz isso com ‘Agents of SHIELD’, que pegou “emprestado” alguns personagens de ‘Os Vingadores’ e também já teve crossovers com filmes do estúdio, como ‘Capitão América 2’, ‘Thor: O Mundo Sombrio’ e o próprio ‘Os Vingadores’.

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É como se a roupa vermelha tivesse dado poderes mágicos pro Matt

 

Com a retirada do problema acima, creio que a inserção do uniforme seria tranquila. De qualquer forma, gostei do conceito do visual, mas não do resultado, que deixou uma atmosfera meio robótica, quadrada, principalmente no capacete, e isso destoa do que já havia sido apresentado na série, deixando a transição ainda menos orgânica para o espectador. 

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 Acho que não foi só isso, PRIMO. Não sei, mas o uniforme surgir só na "batalha final" ainda mais dentro do conceito de uma série, me parece meio bobo. Pensei comigo que talvez se tivesse havido um segundo uniforme, uma tentativa do próprio Matt de simbolizar aquilo que ele queria passar enquanto o traje do Potter não ficava pronto talvez tivesse suavizado isso.

 

 Ou talvez nem fosse preciso. Não lembro se é no ultimo ou no penúltimo episódio vemos o Turk (que pra mim será o eterno Tucão segundo a tradução da Abril :D ) é perseguido pelo Demolidor, mas demoramos pra ver ele. Se não me engano, o Matt queria informações de onde estavam mantendo o policial. Ali era um bom momento pra vermos o novo uniforme.

 

 Do jeito que ficou, a transição entre um uniforme e outro não ficou suave mesmo

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Faltou algo nesse processo, realmente.

 

Curioso é que não consigo também fechar uma linha para traçar os motivos. Assisti ao último episódio ontem. Talvez dentro dos próximos dias eu já tenha algo mais concreto, alguma contra-proposta e tal.

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 PRIMO, o que achou de outros elementos da minha crítica na página anterior, como os "episódios diferenciados", a leve queda de padrão nos episódios finais, a forma como foi apresentada a queda do Rei do Crime, e os grandes desvios do cânone, como 

Foggy descobrindo o segredo do Matt logo no início da carreira e morte do Ben Urich?

 

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Comparando as temporadas de estréia de "Agent Carter" e de "Daredevil", posso dizer agora, ao fim das duas, que Agent Carter soa mais equalizada, apesar de reconhecer que Demolidor mostra pretensões maiores e, por conta da maior preocupação com detalhes em meio a essas pretensões, é uma escola muito mais visitável para as séries vindouras baseadas em quadrinhos, de qualquer estúdio. É uma série "que se leva mais a sério".

 

Gostei da proposta de episódios temáticos, e os "desvios do cânone" parecem ter jogado a favor da série. Enquanto assistia, saboreei bastante esses dois exemplos que você citou!

 

O sexto episódio é o meu predileto também.

A dinâmica entre Foggy, Matt e Karen realmente está ótima. 

Os atores que interpretam Foggy e Nobu começaram mal e terminaram bem.

 

Karen e a série caíram na segunda metade da série, mas entendi a piora da Karen como parte da construção da personagem. Pentelha, insegura, obsessiva, inconsequente, carente etc.

 

Confesso que não vi muito problema na forma como o trio encontra formas de encurralar Fisk. Creio que o êxito dos personagens tenha sido resultado de alguns fatores, incluindo o apoio da megera ex do Foggy. Não era bem o capanga que tinha tantas informações. Ele sabia o suficiente para que o FBI chegasse a outros dados.

 

Concordo que o apelido poderia vir antes, soaria mais natural. Ficou muita coisa "guardada para o fim", o que fornece uma proximidade de conveniência com aquelas vistas na breve franquia "Amazing Spider" (embora ainda muito longe, claro!)

 

Achei rápida demais a evolução da relação entre Fisk e Vanessa.

 

Claire impecável (atuação, conceito etc.), bem como o padre Peter e Ben Urich.

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 PRIMO, esqueci de falar que foi muito boa a sua sacada em pescar a referência feita a BATMAN: ANO UM no sexto episódio. Realmente os caras se inspiraram em Frank Miller pra compor estes treze episódios em mais de uma frente.

 

 

 Agora, abaixo deixo algumas sugestões do que eu gostaria de ver em uma eventual 2ª temporada (dedos cruzados). Claro que podem haver possíveis spoilers, então o aviso tá dado.

 

 

  Acho que o mote central da temporada pode ser o Tentáculo tentando se estabelecer em Hell's Kitchen, como vingança contra Fisk e o Demolidor pela morte de Nobu na 1ª temporada. Por isso, veríamos o Demolidor lidando com uma verdadeira invasão da seita criminosa no submundo do crime da cidade. Para consolidar esse poderio, o Tentáculo envia a sua agente mais letal, Elektra.

 

 Os negócios da Nelson e Murdock prosperaram, muito devido a exposição pelo auxílio dado as vítimas das explosões da 1ª temporada. Matt e Karen começam a se aproximar, embora a moça ainda seja atormentada pelo assassinato não confessado que cometeu na temporada passada. Mas as coisas esquentam na agencia quando o julgamento de Wilson Fisk, agora chamado pela imprensa (especialmente pelo Clarim Diário) de Rei Do Crime. Para proteger os interesses do amado, Vanessa contrata um perigoso assassino conhecido como o Mercenário para defender os interesses de Fisk em Hell's Kitchen, garantindo a lealdade dos chefões do crime que ficaram, e eliminando possíveis testemunhas chaves no julgamento do Rei.

 

 Com a guerra sobre a qual Stick sempre lhe alertou chegando a Hell's Kitchen, Matt "vê" no Tentáculo uma ameaça ainda maior que a de Fisk, ao mesmo tempo em que descobre que a principal assassina da seita criminosa é sua antiga namorada de faculdade. Pra piorar a situação, o Mercenário torna-se obcecado pelo Demolidor após um primeiro confronto, tornando-se determinado em elimina-lo a qualquer custo.

 

 Ainda incluiria um mini arco de dois episódios introduzindo o Justiceiro no meio dessa guerra como um aliado/antagonista de Matt, colocando inclusive Murdock impedindo Castle de matar o Mercenário para depois se arrepender amargamente mais tarde.

 

 Então, o que acham? Alguma sugestão?

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‘Demolidor’ ganha segunda temporada e novos showrunners

Publicado em 21/04/2015 por Diego Almeida
 
 
 

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Marvel e Netflix renovaram ‘Demolidor’ para sua segunda temporada, com previsão de estreia para 2016.

série, porém, trocará de showrunner (produtor principal); a dupla de roteiristas Doug Petrie e Marco Ramirez assumirá a função no lugar de Steven DeKnightRamirezescreveu o terceiro e sexto episódios, por sua vez, Petrie assinou os episódios 7, 11 e 12.

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Acabei o 9.

Faltam poucos pra fechar e poder devorar todo o debate.

 

Em tempo. SPOILER:

O que que vocês acharam de toda a origem do Fisk, quando ele curte o quadro pra caraleo, e explica que aquilo o acalma, e posteriormente, quando sabemos de sua origem, vemos que o motivo dele gostar do quadro e por lembrar daquela parede da qual ficou olhando quando era moleque?

Achei de um capricho essa calma pra fechar todo o arco absurdo. Que lindeza.

 

O personagem fisk, vem sendo interpretado magistralmente mas a construção dele no roteiro é de quem entendeu muito bem o que era o Rei. Toda a insegurança dele sobre as coisas "burguesas", ou com as mulheres que ele odeia transferir, os ataques de fúria.

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Terminei ontem. Adorei a série, talvez a melhor série de super-herói que já ví, com certeza o melhor vilão, apesar de ter achado atuação do D'onofrio um pouco "lá em cima" as vezes. As brigas e os stunts são ótimo, com qualidade de um bom blockbuster. A série também não tem medo de ficar sangrenta, parabens pro Netflix.

 

A grande vantagem dessa série é o formato. Netflix entende a natureza de fazer um filme de 13 horas ao invés de uma partição enlogada de 24 episódios, com mid season finale e hiatos... Daredevil mostra bom aproveitamento dessas características.

 

Meu maior negativo foi o último episódio

 

. Uma perda do meu tempo, pareceu que só estava lá pra fechar o arco do Fisk e mostrar a nova roupa, que também não gostei, achei poluída e mal desenhada.

 

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Tava com essa pulga atrás da minha orelha faz tempo. Rodei a lista de elenco dos filmes da Marvel achando que tinha visto essa mulher em algum cameo. Acabei descobrindo que ví ela em um filme de Super-heroi, até aí estava correto, só errei a empresa, e por acidente descobri que Marvel e DC na verdade estão fazendo o universo Amálgama.

 

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Charlie Cox, o Demolidor da série, quer Mercenário e Elektra na segunda temporada
Ator está empolgado para os novos episódios 
Por Edson Rocha - 23/04/2015 15:14 
 

  fto_ft1_38397.jpg Charlie Cox como o Demolidor

O seriado da Marvel estreou este mês no Netflix e já pode ser considerado um sucesso, tanto é que a segunda temporada está a caminho. E em entrevista à Empire, o ator Charlie Cox, que interpreta o Demolidor, falou um pouco do que espera para os próximos episódios. “Tenho que ser cuidadoso, porque a série acaba de ser renovada e ainda não sei quem vai aparecer. Baseado na série que criamos, muito focada na realidade, gostaria de ver o Justiceiro e um pouco da Elektra talvez. Também não me importaria de a Viúva Negra fazer uma aparição e não dá para pensar no Demolidor sem lembrar do Mercenário. Não sei quando, se ou como isso pode acontecer, mas seria muito legal se rolasse”.

O ator contou também que as filmagens do segundo ano começam na segunda metade de 2015. “Vai ser igual ao que aconteceu no primeiro ano, então a segunda temporada vai sair por volta desta mesma época do ano. Eu é que estou imaginando isso, mas provavelmente também vão fazer Punho de Ferroe Luke Cage ao mesmo tempo e ainda mais um ou dois seriados no começo de 2016. E talvez ainda vem Os Defensores na segunda metade de 2016 ou início de 2017”. Cox diz ainda que “é muito empolgante ter mais uma temporada com Matt Murdock fortalecendo seu alterego antes de irmos para Os Defensores.

 

FONTE: O CAPACITOR

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 PRIMO, esqueci de falar que foi muito boa a sua sacada em pescar a referência feita a BATMAN: ANO UM no sexto episódio. Realmente os caras se inspiraram em Frank Miller pra compor estes treze episódios em mais de uma frente.

 

 

 Agora, abaixo deixo algumas sugestões do que eu gostaria de ver em uma eventual 2ª temporada (dedos cruzados). Claro que podem haver possíveis spoilers, então o aviso tá dado.

 

 

  Acho que o mote central da temporada pode ser o Tentáculo tentando se estabelecer em Hell's Kitchen, como vingança contra Fisk e o Demolidor pela morte de Nobu na 1ª temporada. Por isso, veríamos o Demolidor lidando com uma verdadeira invasão da seita criminosa no submundo do crime da cidade. Para consolidar esse poderio, o Tentáculo envia a sua agente mais letal, Elektra.

 

 Os negócios da Nelson e Murdock prosperaram, muito devido a exposição pelo auxílio dado as vítimas das explosões da 1ª temporada. Matt e Karen começam a se aproximar, embora a moça ainda seja atormentada pelo assassinato não confessado que cometeu na temporada passada. Mas as coisas esquentam na agencia quando o julgamento de Wilson Fisk, agora chamado pela imprensa (especialmente pelo Clarim Diário) de Rei Do Crime. Para proteger os interesses do amado, Vanessa contrata um perigoso assassino conhecido como o Mercenário para defender os interesses de Fisk em Hell's Kitchen, garantindo a lealdade dos chefões do crime que ficaram, e eliminando possíveis testemunhas chaves no julgamento do Rei.

 

 Com a guerra sobre a qual Stick sempre lhe alertou chegando a Hell's Kitchen, Matt "vê" no Tentáculo uma ameaça ainda maior que a de Fisk, ao mesmo tempo em que descobre que a principal assassina da seita criminosa é sua antiga namorada de faculdade. Pra piorar a situação, o Mercenário torna-se obcecado pelo Demolidor após um primeiro confronto, tornando-se determinado em elimina-lo a qualquer custo.

 

 Ainda incluiria um mini arco de dois episódios introduzindo o Justiceiro no meio dessa guerra como um aliado/antagonista de Matt, colocando inclusive Murdock impedindo Castle de matar o Mercenário para depois se arrepender amargamente mais tarde.

 

 Então, o que acham? Alguma sugestão?

 

Vindo de alguém que nunca leu uma HQ do Daredevil, eu gosto das propostas, especialmente a ideia que os "abacates de lei" prosperam, abrindo uma boa ponta aí pro Advogado Murdock que gostei de ver. 

 

Acho que o julgamento do Fisk e as investidas da Vanessa podem ser deixadas pra uma terceira temporada. A série não expande grande período de tempo, e por mais eficiente que seja o sistema legal, esses julgamentos são demorados o suficiente pra série lidar com outras coisas no meio tempo. Deixa a poeira baixar, lida com a Elektra, o Justiceiro, Stick, Tentáculos e na terceira temporada pode acontecer o verdadeiro julgamento do Rei do Crime como trama principal, aí entra a Vanessa com o Mercenário, o passado da Karen usado de alguma forma, talvez até a própria Vanessa retorne pra Hell's Kitchen (com barrigão de gravidez?).

 

Acho que julgamento do Fisk, eventual fuga e transformação no Rei do Crime, de terno branco e notoriamente criminoso, devem ser "grande evento", mas fazer isso na segunda temporada pode ficar repetitivo.

 

Gosto bastante da idéia do Justiceiro. Sempre bom quando uma boa briga tem motivações morais "cinzentas". 

 

Em resumo:

 

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Terminada!

 

Concordo em muito com as ponderações do questão e primo. Porém, como eu esperava, achei que o uniforme não funcionou. E muito pelos motivos expostos por vocês em que a coisa ficou menos "real" mesmo.

Muito mais coreografada, e menos viceral que era o ponto alto da série. Eu gostei bastante do primeiro Uniforme e funcionava muito bem na tela e na série. Até pelo clima meio noir que existia.

Eu, particularmente gostei bastante do ep de confronto entre Foggy e Murdock quando esse descobre a identidade dele. Gostei dos flashbacks da relação deles e achei a parte final em que os dois estão completamente esgotados e emocionados com a situação. Gostei bastante.

Quanto a adiantar isso na trama real, questão, entendo meio que como a produção tentar abordar tudo, ainda que não houvesse renovação de temporada.

Quanto a Karen Page, posso estar precipitado, mas achei que a temporada toda preparou um arco pra que nessa segunda temporada vejamos uma Karen do Miller afogada em bebida e droga pela angústia do que fez, a remetendo ao tal passado obscuro. 

O rei eu adorei toda a construção do seu arco.

 

Enfim, saldo positivo, mas achei que queimaram cartuchos demais numa temporada. Matar o osley, o Wesley, o Urich e prender o rei, achei que podou demais possíveis plots pras novas temporadas, e temo que comece a seguir o ar mais fantasioso do último ep.

 

Espero que não.

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