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Os 8 Odiados (Quentin Tarantino)


Jailcante
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OS 8 ODIADOS | NOVO FILME DE QUENTIN TARANTINO GANHA DATA DE ESTREIA NOS EUA
Longa chega aos cinemas em 2016

12/06/2015 - 14:47 - ANDRÉ ZULIANI
 
Os 8 Odiados  (The Hateful Eight), novo filme de [/size]Quentin Tarantino, finalmente ganhou uma data de estreia. O longa terá a sua premiére em formato 70 mm no dia 25 de dezembro, com estreia prevista para 8 de janeiro de 2016.

 

http://omelete.uol.com.br/filmes/noticia/os-8-odiados-novo-filme-de-quentin-tarantino-ganha-data-de-estreia/

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Tarantino diz que OS 8 ODIADOS discutirá o “problema da supremacia branca”.

Em conversa com a revista Vulture, o diretor Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios) revelou novas informações sobre seu próximo faroeste: Os 8 Odiados.

Ao ouvir seu filme sendo comparado ao clássico Três Homens em Conflito (1966), já que os dois usam a Guerra Civil como pano de fundo, o cineasta explicou: “Três Homens em Conflito não trata dos conflitos raciais da Guerra Civil. É apenas um detalhe que está acontecendo. Meu filme é sobre como o país está sendo dilacerado por esse conflito e as consequências raciais disso seis, sete, oito, dez anos depois. Estou muito animado [com a contemporaneidade da história]. Finalmente, o problema da supremacia branca está sendo discutido e tratado. Meu longa é sobre isso”.

Em outros destaques da entrevista (que você lê na íntegra aqui), Tarantino disse que O Vencedor (2010) e Trapaça (2013) têm potencial para serem vistos pelos próximos 30 anos; elogiou a aventura Kingsman: Serviço Secreto (2014) e o terror Corrente do Mal (2014); criticou as duas temporadas da série True Detective; e comentou que ainda não descartou suas ideias para Kill Bill: Volume 3.

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OS 8 ODIADOS | FILME GANHA DATA DE LANÇAMENTO NO BRASIL E NOVOS CARTAZES

Longa é o oitavo do diretor Quentin Tarantino

18/09/2015 - 15:15 - CAMILA SOUSA

 

Os 8 Odiados, nova produção de Quentin Tarantino, teve sua data de lançamento no Brasil marcada para 7 de janeiro de 2016, um dia antes dos Estados Unidos. Além disso foram divulgados quatro novos cartazes nacionais do filme.

 

 

http://omelete.uol.com.br/filmes/noticia/os-8-odiados-filme-ganha-data-de-lancamento-no-brasil-e-novos-cartazes/

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OS OITO ODIADOS: em entrevista, Quentin Tarantino e Tim Roth falam de Ennio Morricone e CÃES DE ALUGUEL
 

 

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Três anos depois de Django Livre (2012), Quentin Tarantino volta ao Velho Oeste com Os Oito Odiados, longa que estreia no Brasil em 7 de janeiro. Apesar do mesmo gênero dos seus dois últimos filmes, a comparação mais imediata se dá com Cães de Aluguel (1992), por ter elenco e premissa similares: personagens presos a um cenário com sérias desconfianças sobre as verdadeiras intenções uns dos outros.

Uma novidade em seu trabalho mais recente é que Tarantino usa pela primeira vez um compositor, ao invés de incluir músicas de outros filmes e canções marcantes. A estreia não poderia ser mais triunfante, com uma parceria com o mítico Ennio Morricone (Três Homens em Conflito), cujas criações já entoaram cenas marcantes de outros longas de Quentin, como Bastardos Inglórios (2009).

“Morricone é meu compositor favorito de todos os tempos, melhor até do que Beethoven”, disse o cineasta em coletiva de imprensa para divulgação de Os Oito Odiados em São Paulo. “Nós já havíamos conversado antes sobre trabalharmos juntos. Ele leu o roteiro e teve uma ideia para um tema, com referências às diligências e com um movimento que sugere a violência que virá adiante. No fim, ele ficou inspirado e criou 45 minutos de trilha. Eu nunca o direcionei, ele compôs o que achava que funcionaria no filme.”

No elenco do longa estão Tim Roth (Selma: Uma Luta por Liberdade) e Michael Madsen (Pecados Mortais), que já haviam trabalhado com o diretor em Cães de Aluguel. Roth também veio ao Brasil e pôde relatar a evolução de Tarantino nesses mais de vinte anos. “Ele ainda é o mesmo homem”, assegurou Tim. “Em Cães de Aluguel, tínhamos recursos limitados e um material revigorante e legal de explorar. Agora há um ambiente diferente no set, com Quentin achando formas de relaxar todo mundo, com música tocando e muita concentração. Gosto de vê-lo dirigindo cada um de nós. Ele muda o foco para o ator e nos sentimos no núcleo da coisa, aí traz os outros aos poucos.”

 

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“Quando fiz Cães de Aluguel, eu praticamente nunca tinha pisado em um set de filmagem, mas Tim sabia o que estava fazendo”, relatou Tarantino. “Em Pulp Fiction, as coisas mudaram um pouco.”

Durante o evento, o ator também pôde comparar seus papéis nas duas produções. “Eu gosto dos dois”, afirmou. “Orange é um ator britânico que finge ser americano, que finge ser um banqueiro, que finge ser um ladrão. Em Os Oito Odiados, a coisa interessante é que tem muito improviso na história. Os personagens precisam descobrir o que se passa e agir de acordo conforme tudo acontece.”

Além de Roth e Madsen, há outros rostos conhecidos de trabalhos anteriores do diretor, como Samuel L. Jackson (Jackie Brown), Kurt Russel (À Prova de Morte) e Bruce Dern (Django Livre). “Só porque um ator é magnífico não significa que ele consiga falar meus diálogos”, explicou Tarantino sobre suas parcerias longevas. “É preciso ter uma certa voz, um tipo de humor para ser um superstar Tarantino.”

“Os diálogos dele têm uma qualidade musical”, comentou Roth. “Todos nós podemos fazer as falas ou pedir uma leitura para achar a fluência dos diálogos. Com Tarantino, você decora as falas para conseguir ir além do texto.”

Entre os novos atores no time está Jennifer Jason Leigh (Amores Inversos) no papel de uma criminosa capturada por um caçador de recompensas (Russell) que segue para execução. “Ela tinha o personagem que todos nós queríamos interpretar”, confessou Tim.

“Daisy é a personagem mais perigosa do filme”, avalia o diretor. “Ele é punida, mas revida. Entre os bad-ass, ela é a mais bad-ass.”

“Todos os personagens foram escritos para os atores, mas para Daisy eu não sabia quem escalar e tinha uma animação em achar a pessoa certa”, relatou. “Eu procurei nas atrizes dos anos 90, mas no final foi um voto de confiança. Jennifer fez um teste bom, que me deu uma dica. Aí eu vi um monte de filmes dela, o que foi muito divertido.”

 

Com certeza também acho a Jennifer Jason Leigh uma boa atriz bem subestimada e quase esquecida agora neste últimos 5 anos mas o Tarantino e um mestre em dar um upgrade em carreiras em declínio, ele foi bem ativa nos anos 80 e 90.

 

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Critica do Adoro cinema

 

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-225571/criticas-adorocinema/

 

Críticas AdoroCinema Os Oito Odiados
4,0

O prazer de contar histórias
De Bruno Carmelo

 

Um mexicano, um inglês, um xerife e um negro entram em um bar. Isto poderia ser o início de uma piada, mas é a premissa do oitavo filme de Quentin Tarantino, que enclausura oito tipos sociais muito precisos dentro de um pequeno armazém para assisti-los se digladiarem. O mecanismo perverso poderia soar artificial, mas funciona porque nenhum dos personagens possui mais voz do que o outro, e nenhum corresponde ao ideal do herói – como era o ex-escravo de Django Livre. O espectador observa o ringue à distância, sem ter para quem torcer.


559244.jpgA introdução é longa, paciente, comprovando a paixão do diretor pela construção dos espaços e dos diálogos. Tarantino faz com que seus personagens apresentem uns aos outros para terceiros: “Nossa, esse é o xerife! Como assim, você não conhece o xerife? Deixa eu te contar quem ele é”, ou então “Esse é o carrasco, quando ele pega alguém, esta pessoa sempre morre enforcada”. Fala-se do passado dos protagonistas, de suas características, do seu temperamento. As imagens são compostas com precisão e os diálogos estão afiados como sempre, mas o fato é que os primeiros 80 minutos são arrastados, porque nenhuma ação se desenrola diante dos olhos do espectador: elas são contadas em voz indireta, cabendo ao público imaginá-las.

 

O filme sofre uma transformação brutal com a entrada do próprio Tarantino, que além de ser diretor e roteirista, também faz as vezes de narrador, comentando as numerosas reviravoltas. Ao longo de sua filmografia, o cineasta desenvolveu uma persona tão talentosa quanto histriônica, sempre a um passo de canibalizar as próprias histórias. Neste caso, ele se introduz na trama, faz citações às suas obras (partes do clímax constituem referências diretas aBastardos Inglórios e Cães de Aluguel), utiliza seus atores-fetiche de modo a espelhar os papéis deles em filmes anteriores do autor. É inegável que Tarantino vem construindo um universo cinematográfico homogêneo e de alta qualidade, mas um tanto egocêntrico.

 

Depois que todos os protagonistas se fecham no Armazém da Minnie, a narrativa manifesta uma ousadia ausente até então. Ao invés de seguir os moldes clássicos de Django Livre, o diretor cria uma obra de forma voluntariamente desigual, apostando nas reviravoltas, nos excessos, nos flashbacks, na montagem paralela e em diversos outros recursos. A reunião dos odiados traz toda a cota de sangue que se espera do grupo e do diretor, com direito a comentários sociais afiados a respeito da posição social das mulheres, dos negros, dos imigrantes e de outras minorias.

 

186659.jpgAssim, Os Oito Odiados efetua um retrato da pluralidade social americana. A provocação a Abraham Lincoln (a carta escrita pelo presidente) constitui a cereja no bolo deste retrato da América selvagem entre quatro paredes. A filmagem em 70mm coroa a ironia criativa do projeto: Tarantino desejava ter a maior dimensão imagética possível para retratar um lugar pequeno, obtendo um efeito ao mesmo tempo íntimo e abrangente, minimalista e épico.

 

O desconforto provocado pelo choque entre a amplitude da imagem e o minimalismo da narrativa contribui a gerar o aspecto de terror, que talvez seja o gênero principal deste projeto. Rumo à conclusão, a obra abandona as ferramentas do faroeste para mexer com os nervos do espectador e manipular seus personagens de um modo que apenas o cinema de horror mais sanguinário costuma fazer. Neste aspecto, Os Oito Odiados estabelece um paralelo com outro projeto de exploitation do cineasta, o ótimoÀ Prova de Morte. A trilha de Ennio Morricone, curiosamente criada antes de o compositor ver uma imagem sequer, reforça a aparência de terror, com o tema tenso, em cordas, se intensificando rumo ao clímax catártico.

 

No que diz respeito à estética, Tarantino continua mestre da diversidade de linguagens cinematográficas. É impressionante como ele consegue dominar as regras do cinema clássico – especialmente na primeira metade, com as cenas na nevasca –, subvertendo-as na metade final com os recursos mais anárquicos do cinema de gênero. O dinamismo dentro do armazém é impressionante, assim como o controle das atuações, todas homogêneas e eficazes. O cineasta sabe extrair o melhor de Samuel L. Jackson e Kurt Russell, além de pedir a Jennifer Jason Leigh e Tim Roth para fazerem tipos excessivos, algo que ambos executam com um prazer manifesto.

 

149992.jpgÉ uma pena que Bruce Dern e Michael Madsen sejam mal aproveitados pela história, e que algumas aparições inesperadas, na segunda parte, tenham uma importância narrativa menor do que o esperado. Percebe-se igualmente a dificuldade do cineasta em ocupar seus oito personagens simultaneamente: enquanto mostra dois ou três odiados de cada vez, imagina-se o que os outros estariam fazendo logo ao lado, presos naquele espaço. Tarantino sabe muito bem o que deseja mostrar, mas não possui o mesmo controle com o espaço sonoro e imagético hors-champ, fora do quadro. De fato, não é fácil controlar oito personalidades tão distintas, presentes ao mesmo tempo, no mesmo local, durante quase três horas. (Seria interessante imaginar o que um cineasta radicalmente diferente de Tarantino, como o mestre da crueldade e do hors-champ Michael Haneke, faria com esta mesma história).

 

Mas Tarantino permanece um exímio manipulador de sensações, entregando reviravoltas que não tinha prometido, frustrando aquelas que se esperava, voltando em questões que pareciam desimportantes, mentindo descaradamente para o espectador sobre alguns aspectos. Os Oito Odiados pode não ser o projeto mais coeso, nem o mais criativo do cineasta, mas revela um autor de 52 anos que filma com a jovialidade e irreverência de um adolescente, transparecendo um prazer imenso em brincar com o público, com a câmera, com os personagens. Enquanto demonstrar tamanha disposição para combinar e transformar gêneros, extrapolar regras e códigos de boas maneiras do cinema, seus filmes serão sempre muito prazerosos de assistir.

 

 

 
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Os 8 Odiados | Crítica
Tarantino volta ao pequeno filme de câmara mas a tentação da grandiloquência só aumenta
06/01/2016 - 12:42 MARCELO HESSEL

Quentin Tarantino gosta de dizer que vai parar de dirigir depois de dez filmes, o que força ainda mais uma tendência do público e da crítica de enxergar seus longas dentro do contexto de sua obra. Nesse sentido autorista, Os 8 Odiados (The Hateful Eight, 2015) é interessante porque marca tanto um passo para trás como outro adiante.

Para trás porque, embora comece com um sinistro e estrondoso tema de Ennio Morricone sugerindo um faroeste de travessia com um clímax apoteótico, Os 8 Odiados está mais próximo do filme de câmara que marcou a estreia de Tarantino como diretor, Cães de Aluguel. Este seu novo western funciona como um longo "impasse mexicano" entremeado por vaivéns no tempo, como o longa de 1992. De qualquer forma, o clímax apoteótico continua lá - talvez Tarantino nunca abra mão dele.

A trama se passa alguns anos depois do fim da Guerra da Secessão; as feridas dos Confederados, mais abertas do que nunca. Embora o oficial John Ruth (Kurt Russell) seja o personagem que faz a trama andar, ao levar a fugitiva de justiça Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) para ser enforcada em Red Rock, é o Major Marquis Warren (Samuel L. Jackson) o verdadeiro protagonista. O militar negro ainda goza da vitória diante dos escravagistas na guerra, e mostra sempre, para quem quiser ver, a carta que ele recebeu de Abraham Lincoln, supostamente um confidente seu de correspondências.

Quando esses personagens se reúnem a outros tantos numa noite, num armazém, para se refugiar de uma tempestade de neve a caminho de Red Rock, é o Major Marquis - na voz ao mesmo tempo sarcástica e grave de Jackson, o melhor intérprete dos monólogos rebuscados de Tarantino - que se torna o centro da ação, ao redor de quem orbitam figuras-símbolos da formação da identidade do país, do velho colono sulista ao imigrante mexicano. É como se a carta do presidente outorgasse ao major o protagonismo na refundação.

Se todo faroeste americano trata da construção dessa identidade, de levar a ordem aonde não havia civilização (e Django Livre, também com suas cartas assinadas, e com seu zigue-zague hipnótico entre o legalismo e o vigilantismo, não era exceção), Os 8 Odiados problematiza a função da violência como motor dessa construção.

Porque o "impasse mexicano" é como a parábola bíblica do pecado original: basta que um dos envolvidos, com sua arma apontada aleatoriamente, dê o primeiro disparo, dê aquela mordida gostosa na maçã, para que a possibilidade primeira de um acordo fique definitivamente impossibilitada. Desse ato surge um outro acordo, porém, porque adquirir uma consciência do pecado pode ser, para o homem, tanto uma emancipação quanto uma nova responsabilidade.

Esse é o passo adiante que Tarantino dá em Os 8 Odiados, numa caminhada que notadamente vem sendo trilhada à medida em que seus filmes de vingança ficam mais complexos. Se a violência começa comicamente cartunesca (no olho roxo de Daisy que parece desenhado a mão) e passa pela catarse gore (produzida pelo supervisor de efeitos de Walking Dead, Greg Nicotero, velho colaborador de Tarantino), porque afinal de contas o cineasta problematiza a violência sem deixar de usá-la primeiramente como válvula de escape, a impressão que fica, ao fim, é a da melancolia.

É uma melancolia parecida com aquela de Kill Bill, um épico de destruição que termina, depois de quatro horas, com um casal que só consegue lamentar o caminho que trilhou. O choro de desabafo da Noiva ao fim de Kill Bill já deveria servir de evidência, há uma década, para quem ainda acha que Tarantino recorre à violência em seus filmes de forma inconsequente. A diferença em Os 8 Odiados é que, à medida em que se aproxima da sua prometida aposentadoria, Tarantino começa a sentir a tentação do relato testamental, de legar o Grande Filme sobre sua visão de mundo e sobre seu país. O perigo da grandiloquência é o único que de fato ameaça seu oitavo longa.

No fim, talvez esse filme-resumo nunca venha, pela própria natureza cinefílica do diretor, cultor de gêneros acima de tudo. De qualquer forma, Os 8 Odiados não é esse Grande Filme, mas, dentro daquele que talvez seja o banho de sangue mais desregrado na obra do diretor, ao som de Morricone, há tanto um tom de lamento quanto um de consumação.

 

Em cartaz nos cinemas, mudar o topico

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