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Forum Cinema em Cena

Oscar 2015: Previsões


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Boyhood sofrendo por ter sido lançado muito cedo. Excelente tática pra um filme, que não é uma superprodução, crescer, mas quando chega perto da votação, os filmes que estão mais frescos na mente das pessoas acabam tendo mais força. No fim das contas é tudo um jogo. Nesse cenário, pelo menos Boyhood perderia para Birdman, que é um belíssimo filme.

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"Boyhood" ganhou Diretor e Filme no BAFTA!!!! 

 

Maravilhoso o discurso da também vecendora Patricia Arquette. Disse que fez um filme considerado uma bomba em sua época - True Romance! -  e hoje este é um filme cultuado. Que nem todos conseguem perceber a qualidade de um filme quando ele é lançado. E que "Boyhood" rompeu as regras do cinema. 

 

Assim é a vida realmente.

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Selma visto... alguns bons momentos, nada inesquecível. A cena da primeira explosão é lindíssima e a imponência do Luther King é muito bem representada. Talvez o excesso de personagens sem muita expressão seja um problema. Entendo que a ideia era a marcha não ser sobre o Luther King, mas ainda assim, muitos dos personagens são apresentados de passagem, sem grande desenvolvimento. Depois, quando algo acontecia com esses personagens novamente, era difícil lembrar quem eram e qual a importância deles na história.

 

O David Oyelowo está bem, mas não se destaca tanto quanto o Keaton, o Redmayne e o  Carrell.

 

A música que está indicada aparece só nos créditos finais. Isto não é de todo um problema porque ela traça um importante paralelo daquela história com os momentos vividos atualmente nos Estados Unidos. Esse paralelo é percebido até na forma da música, que tem trechos que lembram o Gospel da época junto de trechos de Hip Hop, ritmo que embala as manifestações de hoje em dia. O problema é que o vídeo não acompanha a relação. Só mostra still images dos personagens do filme.

A música é de fato a melhor das 5. É uma pena ter sido subutilizada. Ponto para Lost Stars.

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 Gust84, gostei muito. O trabalho de Mixagem de som e montagem (que foram premiados no BAFTA) são excelentes. A cena final , aberta, me agrada muito também. J.K. Simmons é um ótimo ator, claro, dono de uma voz imperiosa, maravilhosa (muito usada em animações), mas não posso deixar de ressaltar que o personagem tirânico e boca suja me parece MUITO, MUITO, com o do patrão da indústria de cigarro de "Obrigado por fumar".  Conhecem o ditado?: "Gente chata tem boa memória". Eu sou muito cri-cri para fingir que não tinha visto aquilo tudo antes. Meu voto de Ator Coadjuvante seria para o Mark Ruffalo pela cena da entrevista em "Foxcatcher".

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Sabe que eu penso mais ou menos o mesmo?

Considerei o trabalho de composição do Miles muito mais complexo que o do Simmons. Essa fúria e orgulho preso na sua personagem enquanto músico, que sai como arrogância pros outros ou pela maneira da qual ele encara o que faz achei espetacular, e acho que isso fez brilhar o Fletcher do Simmons.

Sem um "antagonista" à altura (ou melhor, na minha opinião), a atuação do Simmons talvez não carregasse o filme sozinho como alguns veículos dizem com tanta naturalidade.

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"Begin Again" !!

 

Por que eu deixei esse filme pro final? Que delícia de produção, que biscoito fino! É tão bom ver Keira Knightley relaxada, livre de um figurino de época! Eu tinha dito num post acima que meu voto de Coadjuvante seria do Mark Ruffalo e agora isso está consolidado de vez. O que é aquela cena de ele imaginando a música na cabeça? Deem um Oscar para esse homem, pelo amor de Deus!!!! Que beleza de direção também! Naquele plano, parecia versões de um mesmo momento como em "Jackie Brown". Fora que eu não saberia escolher minha cena favorita: a supracitada com o Ruffalo, a do James Corden desafiando as pessoas a não dançarem, os dois dançando na boate ao som de suas músicas prediletas...Difícil escolher! E ainda tem a Catherine Keener! 

 

No já distante verão de 1999/2000, eu comprara o cd de uma banda chamada "New Radicals" que foi praticamente a trilha sonora da minha aprovação na Universidade e foi sempre um dos meus cds prediletos, e depois o vocalista/compositor desapareceu com seu milhão de dólares, e agora reaparece indicado ao Oscar! A música é bastante boa, está integrada ao filme, vai ser difícil não torcer por ele, mesmo sendo um fã apaixonado do John Legend. Se a Patti Smith tivesse sido indicada, eu teria 3 ídolos disputando a estatueta.

 

Não tô conseguindo superar essa trilha sonora!!!!!

 

"Begin Again" está no meu top 10, com louvor. Não sei o que acontece para comédia romântica ser um gênero tão desprestigiado, quando este filme, por exemplo, é tão superior a "The Imitation Game".

 

Favoritei porque sim.

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Saiu o prêmio dos roteiristas:

 

Roteiro Adaptado: Jogo da Imitação (WTF!!!)

Roteiro Original: O Grande Hotel Budapeste

Roteiro para Documentário: The Internet's Own Boy: The History of Aaron Schwartz

 

Bom... como cientista da computação deveria ficar feliz ao ver dois filmes sobre computação serem premiados. Como gosto de cinema, entretanto, fico abismado com a premiação de O Jogo da Imitação.

 

Não consigo entender a presença deste filme, que é burocrático, cheio de clichês e com diversos elementos inseridos a facão no roteiro. Por exemplo, a citação à máquina universal de Turing, o conceito mais importante desenvolvido por ele, é feita em um diálogo completamente desnecessário.

 

Embora o filme do Aaron Schwartz também mostre a pressão de um computólogo até o suicídio, essa tensão é bem construída. Dito isso, acho difícil avaliar roteiro de documentário.

 

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Status - Só falta ver (e não os achei): 

Glen Campbell: I'll be me

Song of the Sea

Timbuktu

O Sal da Terra

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Assisti a "Selma". Não acho que o que matou o filme foi o racismo, mas sim o enquadramento do roteiro da figura do presidente Lyndon Johnson. Estou longe de ser expert em política norte-americana, não sei o que é verdade histórica ou não, mas o filme tratou a figura dele de um modo bastante confuso para o espectador comum. É claro que gosto de nuance, é claro que gosto de ver contradições nos personagens; é claro que o mundo não é preto ou branco, mas um imenso continuum de cinza; agora em minha opinião o dedo acusador contra o presidente oscilou muito ao longo do filme. As falas finais do Tom Wilkinson (excelente ator) não batem muito bem com o que se viu no início do filme. Para mim, houve uma oscilação muito grande na apreciação do caráter do personagem. Essa abordagem confusa levantou uma maré de "Não-foi-bem-assim" que matou as chances do filme.

 

Quanto ao "filme em si" ( mil vezes melhor que "filme sobre", arte não é "sobre"), ele tem aspectos magníficos, como a primeira cena, como o plano da repressão à marcha, como a emocionante cena final, todas elas valem mais do que "O Jogo da Imitação"; a fotografia estourada do Bradford Young; a canção final do John Legend; figurino da Ruth Carter (anteriormente lembrada por trabalhos semelhantes a esse); tem muita coisa boa. Eu definitivamente gostaria de vê-lo indicado em mais categorias, embora seja difícil apontar no lugar de quem. David Oyelowo certamente será indicado ano que vem pela adaptação de "Americanah" (escrevo sobre o livro ainda neste ano por aqui). A hora dele vai chegar. 

 

 

Imborba, você conseguiu ver "Vício Inerente"? Li o livro em 2013, mas mesmo assim preciso de uma legenda minimamente compreensível. Aquele inglês de chapados não dá pra mim. Este e os que você citou eu ainda não vi.

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Consegui ver, mas lembro de só ter achado legenda em espanhol. Também tentei ver sem legenda e foi complicado. Tu que leu o livro, quando vires, diga o que achou, porque para mim pareceu uma grande piada interna. Em diversas das insanidades do Joaquin Phoenix eu fiquei perdido. Não entendi as intenções por trás das afetações dos personagens. 

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 Thomas Pynchon desorienta. O texto dele foge de tudo que estamos acostumados. Por várias vezes, você custa a entender quem está falando, de quem é aquela voz. Mais importante do que o entendimento é o clima da bagaça. O filme deve ser assim também. No início de 2014, eu escrevi que esse filme seria muito mais difícil de ser apreciado que "The Master" e que a única possibilidade de Oscar entre os atores seria o Josh Brolin, e foi dito e feito. Ele foi dos poucos a ser destacado positivamente pelos críticos.

 

O que eu não entendo é "O Sal da Terra" nem ter chegado aos cinemas do Brasil a tempo do Oscar. Tem "Virunga" no Netflix, pra quem quiser chorar neste carnaval.

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Quanto ao vício inerente, é provável que essa característica tenha sido trazida do filme, mas pareceu "bagunçado" demais para essa mídia. Enfim, sem ler o livro, me pareceu só um filme afetado. 

 

Quanto a "O Sal da Terra", os Cinemas brasileiros estão preocupados em manter trocentas salas de cinema com 50 tons de cinza ao invés de lançar um filme sobre um brasileiro. A estreia está marcada pro meio de março, se não me engano.

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TIMBUKTU

 

Timbuktu é doloroso do começo ao fim com direito a poesia visual de Sissako. Narra quando a liberdade individual é silenciada pelo extremismo religioso de islamitas. É um filme que toca em um ponto muito nevrálgico e atual: poder de base fundamentalista exercido pelo homem e ocorre em uma região próxima a Mauritânia. Diferente de outros, o longa não é maniqueísta, pelo contrário naturalmente humanizado no que o ser humano tem de bom e também de mal e hipócrita. É muito interessante como Sissako consegue contar a história dessa maneira e provocar emoções mais genuínas. Cineasta muito talentoso e com frescor moderno na direção. Com fluidez narrativa, o lúcido olhar de pesquisador de Sissako e um excepcional domínio da cinematografia da região, o filme vencera facilmente o Oscar de filme estrangeiro em anos menos disputados, por ser um cinema muito contemporâneo, diferente de narrativas que têm roteiros mais pasteurizados e mais do mesmo para tratar de questões étnicas, políticas e religiosas.

Intenso, satírico, carregado de crítica social e com uma bela fotografia, Timbuktu é o retrato de uma cidade esquecida, onde não existe liberdade de expressão, democracia, direitos humanos e que a religião reina e pune severamente seu povo ao mesmo tempo que os aliena, frequentemente levando a uma aceitação da situação por parte deles, o que inibe qualquer revolta popular. Lugar onde cantar é motivo de chibatada, affair antes do casamento é apedrejamento e futebol com bola é crime (fato que repercute numa cena memorável no filme). Absurdo mas totalmente coerente com algumas situações políticas de alguns países atualmente.

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Eu só vi o fantástico "Finding Vivian Maier", em 2013. Ele levanta uma discussão tão atual e profunda que tem a minha infundada torcida.

 

Meu ranking da temporada:

 

1) Boyhood (Obra-prima. Cinema é uma inscrição no tempo. O que dizer então de algo feito pelo próprio tempo? Um filme que será mencionado daqui a 100 anos.)

2) Birdman (Excelente direção, um pouco arrogante e ansiosa por mostrar todos os truques, mas de inegável qualidade)

3) O Abutre (A esnobada que mais me doeu. Excelente, interessante, com um ator em estado de graça)

4) O Grande Hotel Budapeste (É maravilhoso ver como conteúdo e estilo empurram-se. A artificialidade da estética às vezes encobre o tema até demais)

5) O Conto da Princesa Kaguya ( Deslumbrante e emocionante)

6) Foxcatcher ( Daqui a alguns anos, dirão que foi um filme menosprezado. É muito mais do que aparenta ser. Atuações excepcionais )

7) Begin Again (Comédia romântica também é cinema. Comédia romântica musical mais ainda. Um dado a mais: é muito difícil de fazer!!!)

8) Dois dias, uma noite (A naturalidade da produção engana. Quase ninguém conseguiria fazer um filme assim. É preciso mão e sensibilidade)

9) Whiplash ( Filme de suspense disfarçado de filme de educação. A entrega dos atores está no nível do absurdo - Sangrar, aprender bateria. Sadismo funciona no cinema)

10) A Teoria de Tudo/ Selma (O segundo é mais filme, mas o primeiro é mais eficaz naquilo que se propõe)

 

Menção honrosa: Mr. Turner/ Ida/ Relatos Selvagens

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Finding Vivian Maier é realmente muito bom.

 

Meu top 10:

 

1) Birdman - acho que pelas discussões com amigos sobre as pequenas genialidades do filme ele foi crescendo dentro de mim.

2) Boyhood - realmente é uma pérola de cinema, e se fizerem continuações ruma pra ser uma evolução da série up

3) O Congresso Futurista - esse filme, pra mim, é o filme mais subvalorizado da temporada. Also, a Robin Wright merecia uma menção aqui (talvez ser uma animação na metade do filme não tenha ajudado). Pena que quase ninguém viu esse filme.

4) Whiplash - Poucas coisas nesse ano são mais espetaculares que a última cena desse filme. O resto do filme é uma construção ótima para o desfecho monumental.

5) Ida - Cada plano desse filme é perfeito.

6) Sob a Pele - A desconstrução da humanidade pra mostrar o que ela verdadeiramente é. Lindo.

7) Life Itself - Só o depoimento do Scorcese sobre o Roger Ebert seria o suficiente pra me deixar chorando aos prantos, mas o filme tem mais, muito mais.

8) Nightcrawler - Faço minhas as suas palavras.

9) O Grande Hotel Budapeste - Por mais que não tenha me tocado, é um belíssimo filme.

10) Only Lovers Left Alive - Coisa linda sobre amor e arte.

 

Menções: Relatos Selvagens, Force Majeure, CitizenFour, Foxcatcher e Jodorowski's Dune.

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MEU TOP 2014

 

1.BoyHood

2.Tangerinas

3.Birdman

4.Garota Exemplar

5.Relatos Selvagens

6. Winter Sleep

7. O Lobo Atrás da Porta

8. Dois dias, uma noite

9. O Abutre

10.   Ida

11.   Timbuktu

12.   Guardiões da Galáxia

13.   Selma

14.   Leviatã

15.   Livre

16.   Sob a Pele

17.   Planeta dos Macacos – O Confronto

18.   Foxcatcher

19.   O Grande Hotel Budapeste

20.   Whiplash – Em Busca da Perfeição

 

 

 

Gente, achei A Teoria de Tudo deplorável, odiei fortemente esse filme !! Espero que Keaton vença atuação !!!!!!!!!!!

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