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Antes de mais nada' date=' ao ver citados os nomes de filmes com finais totalmente grotescos, revelo a teoria da bomba:

Você e eu estamos aqui sentados, conversando, e há uma bomba na sala. Estamos conduzindo uma conversa bastante inócua, sobre coisa alguma. Chatice. Sem nenhum significado. De repente, BUM! A bomba explode e o público se choca - durante quinze segundos. Vamos mudar. Fazemos a mesma cena, escondemos a bomba, mostramos que a bomba está situada ali, mostramos que deverá explodir à uma hora - e agora são quinze para a uma, dez pra a uma -, mostramos um relógio na parede, voltamos à cena.

Agora nossa conversa se torna muito vital, devivo ao nonsense. "Olhe debaixo da mesa! Idiota!" Agora o público trabalha durante dez minutos em vez de ter uma surpresa durante quinze segundos.

surpresa ou suspense?

[/quote']

Pois é... mas o texto original é esse:

"Estamos conversando e a conversa é banal ... De repente, BUM, uma explosão. O público fica surpreso, mas antes lhe foi mostrada uma cena absolutamente sem interesse. Agora, examinemos o suspense. A bomba está debaixo da mesa e o público sabe... O público sabe que a bomba irá explodir a uma hora. Há um relógio no cenário que mostra que são quinze para uma. A mesma conversa desinteressante torna-se de repente interessantíssima por que o público participa da cena. No primeiro casa oferecemos quinze segundo de surpresa no momento da explosão. No segundo nós lhe proporcionamos quinze minutos de suspense. A conclusão disto é que é preciso informar o público (torná-lo cúmplice) sempre que possível, a menos que a surpresa seja um twist, isto é, quando o inesperado da conclusão constitui a graça da anedota."

 

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Ah' date=' e isso sobre o final suspense do Hitchcock...

Apesar de ser uma grande jogada, nem sempre é a melhor. Tem que se levar em consideração contesto do filme, por que alguns imploram por um finalzinho surpresa.

[/quote']

"a menos que a surpresa seja um twist, isto é, quando o inesperado da conclusão constitui a graça da anedota."

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Antes de mais nada' date=' ao ver citados os nomes de filmes com finais totalmente grotescos, revelo a teoria da bomba:

Você e eu estamos aqui sentados, conversando, e há uma bomba na sala. Estamos conduzindo uma conversa bastante inócua, sobre coisa alguma. Chatice. Sem nenhum significado. De repente, BUM! A bomba explode e o público se choca - durante quinze segundos. Vamos mudar. Fazemos a mesma cena, escondemos a bomba, mostramos que a bomba está situada ali, mostramos que deverá explodir à uma hora - e agora são quinze para a uma, dez pra a uma -, mostramos um relógio na parede, voltamos à cena.

Agora nossa conversa se torna muito vital, devivo ao nonsense. "Olhe debaixo da mesa! Idiota!" Agora o público trabalha durante dez minutos em vez de ter uma surpresa durante quinze segundos.

surpresa ou suspense?

[/quote']

Pois é... mas o texto original é esse:

"Estamos conversando e a conversa é banal ... De repente, BUM, uma explosão. O público fica surpreso, mas antes lhe foi mostrada uma cena absolutamente sem interesse. Agora, examinemos o suspense. A bomba está debaixo da mesa e o público sabe... O público sabe que a bomba irá explodir a uma hora. Há um relógio no cenário que mostra que são quinze para uma. A mesma conversa desinteressante torna-se de repente interessantíssima por que o público participa da cena. No primeiro casa oferecemos quinze segundo de surpresa no momento da explosão. No segundo nós lhe proporcionamos quinze minutos de suspense. A conclusão disto é que é preciso informar o público (torná-lo cúmplice) sempre que possível, a menos que a surpresa seja um twist, isto é, quando o inesperado da conclusão constitui a graça da anedota."

 

o meu texto foi copiado e colado do livro do Peter Bogdanovich, no qual há uma entrevista com o Hithcock. O que eu escrevi foi o jeito dele explicar para o entrevistador a teoria.

e a colocação do Teedy foi perfeita. a última parte cuida dos finais surpresas decentes. porque é de um mau gosto incrível essas reviravoltas do roteiro, muito usadas pra simplesmente CHOCAR (por 15 segundos).

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Ah' date=' e isso sobre o final suspense do Hitchcock...

Apesar de ser uma grande jogada, nem sempre é a melhor. Tem que se levar em consideração contesto do filme, por que alguns imploram por um finalzinho surpresa.

[/quote']

"a menos que a surpresa seja um twist, isto é, quando o inesperado da conclusão constitui a graça da anedota."

Sim, mas o post foi para o Katsushiro. Deu a entender que apenas os finais suspenses que são validos pra ele, tamanha a arrogância da sua primeira frase. E eu apenas apontei que não.

E também, eu não preciso usar as palavras de nenhum Hitchcock pra perceber isso. smiley36.gif   

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Katshushiro bancando o Hitchcock...

o texto é by hitchcock.

fico feliz que alguém reconheça.

Ok man...mas devia ter citado o nome do Hitch...

E concordo com o que disseram lá em cima...Esse tipo de suspense nem sempre é válido. Já imaginou aquela sequência da bomba em "Os Intocáveis" seguindo à risca isso daí? Ia perder certo impacto.

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Katshushiro bancando o Hitchcock...

o texto é by hitchcock.

fico feliz que alguém reconheça.

Ok man...mas devia ter citado o nome do Hitch...

E concordo com o que disseram lá em cima...Esse tipo de suspense nem sempre é válido. Já imaginou aquela sequência da bomba em "Os Intocáveis" seguindo à risca isso daí? Ia perder certo impacto.

não entendo por que. mas tudo bem.

ôpa. discordo. esse tipo de suspense sempre é Válido, desde que bem executado. o que também concordo é com que não seja OBRIGATÓRIO.

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Pra dar crédito pra algo que ele citou. Do jeito que tava' date=' parecia que aquilo saiu da sua cabeça.

E é sim válido o suspense, mas nem sempre. No exemplo que citei acima, tiraria a surpresa da cena, e um certo sentimento de impunidade provavelmente também desapareceria de cena.

[/quote']

bom, eu anunciei a teoria da bomba... seria o mesmo deu anunciar a teoria da relatividade e creditar o texto à Einstein.

quando o PRINCIPAL é a surpresa (e essa desempenha papel crucial no entendimento geral do contexto), acho que é válido. Mas se bem executado, o suspense só tem a acrescentar à qualquer sentimento que ocorre. Enquanto há a espera da bomba, todos já estão pensando em suas consequências e faltas de atitude. o tom do suspense aguça as emoções.

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  • 2 months later...
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Cidade dos Sonhos tem um final extra-foda (spoilers):

Os velhinhos correndo como ratos chegando até Diane que se joga na cama, dá-lhe um tiro na cabeça e pimba. Depois, ainda temos aquela mulher esquisita, do Clube do Silêncio. Excepcional e pesado.

O de A Felicidade Não Se Compra (spoilers):

Levou-me às lágrimas: após tentar o suicídio e ser salvo por seu "anjo", a personagem de James Stewart passa por toda a agonia de não ter nascido e ver a sua utilidade para o mundo à sua volta. Quand, finalemnte, opta por voltar ao que era antes, Capra nos delicia e emociona com a chegada de todos eus amigos emprestando/dando o dinheiro para ele, inclusive o fiscal do banco. Para concluir, aquela musiquinha de Natal com todos cantando ao fundo e a assinatura/recado do anjo no livro dado de presente: ''lembre-se: quem tem amigos, nunca será um fracassado''.

ltrhpsm2006-9-12 12:0:56
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Cidade dos Sonhos tem um final extra-foda (spoilers):

Os velhinhos correndo como ratos chegando até Diane que se joga na cama' date=' dá-lhe um tiro na cabeça e pimba. Depois, ainda temos aquela mulher esquisita, do Clube do Silêncio. Excepcional e pesado.

[/quote']

Bem lembrado.

Outros que eu vi recentemente que também tem:

Manderlay, O Grande Ditador e Quanto Mais Quente Melhor.

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  • 4 weeks later...
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Falando de Closer, gostei tanto do final quanto do começo, "poéticos."

O poderoso chefão, com a porta se fechando com Corleone dentro, e sua mulher do lado de fora, foi demais tb. O de X3 foi aquela vontade de ter mais filmes da série.

 

Mas falando em final que decepciona, esse ano foi Missão impossível: III. Aliás, o filme se perde, quando a reveleção de quem é o verdadeiro vilão acontece. E o casal saindo todo feliz, e eu saindo morrendo de raiva do cinema, com um fim tosco desse.
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  • 2 months later...
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Ótimo terem subido esse tópico, por que esses dias eu vi um filme que merece entrar para os meus finais preferidos: O Enigma de Outro Mundo. Os dois ali, sentados e tomando um drink, sem saber se um está infectado ou não, ou até se vão conseguir sobreviver naquele frio. De mais!

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