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Forum Cinema em Cena

O Cinéfilo


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Quem vc acha que vencerá o jogo,se tornando O Cinéfilo?  

  1. 1. Quem vc acha que vencerá o jogo,se tornando O Cinéfilo?

    • Abelha
      16
    • Bart Scary
      17
    • Cavalca
      5
    • Engraxador!
      4
    • Forasteiro
      42
    • Garami
      42
    • Jack Bauer
      13
    • Lara Jolie
      51
    • Outro (no caso de substituição)
      13
    • Não me interessa!
      6
    • Pra mim nenhum desses deveria nem estar nesse fórum
      7
    • Esse tópico vai ter o mesmo fim da Casa 2
      15


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  • Members

Bom' date=' já analisei 8 críticas... Fiquei embasbacado (no bom sentido) com uma delas... O material que recebi, pra mim, tá muito bom. Ah, sim, tem umas críticas horrorosas também...

 

[/quote']

Depois de ler isso, sério mesmo, não quero saber o resultado dessa prova tão cedo. smiley36.gif

Você me dá medo, Dook. smiley36.gif

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indo longe hein Jail...??

Esse topico já nasceu fraco' date=' doente e amordaçado, agora com esses atrasos do criador, sei fim está proximo...

[/quote']

Será mesmo,Ethan? Veremos...

Estou de volta.Agora é pra valer.

Segue o calendário atrasado da PROVA 1:

Ainda hoje:
Serão divulgadas as oito círticas.

Amanhã:
Serão divulgadas as análises para as críticas,elegendo-se o vencedor da PROVA 1,e o primeiro eliminado.

Sexta-Feira:
Será proposta a PROVA 2.

Aguardem.Posterei as críticas feitas pelos participantes dentro de instantes.

 

Elvis Presley2006-6-28 17:51:30
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Bom' date=' já analisei 8 críticas... Fiquei embasbacado (no bom sentido) com uma delas... O material que recebi, pra mim, tá muito bom. Ah, sim, tem umas críticas horrorosas também...

 

[/quote']

Depois de ler isso, sério mesmo, não quero saber o resultado dessa prova tão cedo. smiley36.gif

Você me dá medo, Dook. smiley36.gif

Se eu fosse um dos competidores, não ia deixar publicarem minha crítica não. Era só pra eles lerem, rirem, depois colocar num cofre e trancar.smiley36.gif

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Só para atiçar ainda mais a moçada: um dos participantes teve 99% de aprovação na sua crítica. Só um dos membros não deu nota máxima.

 

Até agora me pergunto quem seria essa pessoa... think.gif

Ou é o Garami ou o Forasteiro. Isso é só um chute...

Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm... smiley36.gif

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Bom' date=' já analisei 8 críticas... Fiquei embasbacado (no bom sentido) com uma delas... O material que recebi, pra mim, tá muito bom. Ah, sim, tem umas críticas horrorosas também... [/quote']

Depois de ler isso, sério mesmo, não quero saber o resultado dessa prova tão cedo. smiley36.gif

Você me dá medo, Dook. smiley36.gif

That's the idea... smiley36.gif

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Só um lembrete: Se por um acaso quando lerem o que for postado a respeito de suas criticas, e digamos que...humm... As palavras usadas para ás descreverem não tenham sido muito "cordiais", não levem para o lado pessoal, nós não estamos avaliando individuos, apenas a capacidade deles no quesito proposto. smiley2.gif

smiley15.gif

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Só um lembrete: Se por um acaso quando lerem o que for postado a respeito de suas criticas' date=' e digamos que...humm... As palavras usadas para ás descreverem não tenham sido muito "cordiais", não levem para o lado pessoal, nós não estamos avaliando individuos, apenas a capacidade deles no quesito proposto. smiley2.gif

smiley15.gif

[/quote']

Isso é verdade... eu achei que ia pegar pesado com algumas críticas, mas quando vi a justificativa dos outros membros, percebi que fui extremamente light...

smiley36.gif

 

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Já estava na hora' date=' senhor scofiudi! smiley36.gif[/quote']

 

Ah, sabe como é, né..última semana de aula na fac, não dá pra brincar... Tensor, se quis brincar com a fonética do meu nome faltou um til no "o" e um acento agudo no "i" pra ficar scõfíudi!!! smiley7.gif (meu Deus, não acredito que estou falando isso) smiley36.gif   

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cinefilocec9ai.jpg

PROVA 1:

Foi proposto que fizessem uma crítica a um dos filmes indicados,ou para qualquer um outro.Confiram abaixo as redações com as críticas de nossos 8 participantes.

 

Avatar  <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

ABELHA:


TITANIC:

Um excelente filme, ganhador de vários Oscars, "envolve o espectador" pela sua história romantica, sua super produção, cenarios, figurino e efeitos especiais. O desempenho dos atores foi muito bom e a quimica entre o par romantico principal beirava a perfeição!
Na minha opinião um dos melhores filmes dos últimos tempos.

 

Indicação p/ Eliminação: Garami - Justificativa: O kra já entende de cinema e é um forte candidato a vencedor.

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BART SCARY:

BELEZA AMERICANA:

 “American beuty” é um tipo de rosa Estadunidense que não tem espinho nem cheiro, é só fachada, uma metáfora assim como os americanos se mostram para o Mundo. “Beleza Americana” é um filme de personagens comuns e que mostra a verdadeira face do “American way of life”.

Numa rua qualquer, de um bairro qualquer dos Estados Unidos, vive Lester Burnham (Kevin Spacey), o patriarca de uma família, frustrado com seu casamento de aparência. Sua esposa Carolyn (Annette Bening), mantém o casamento de fachada por causa de sua carreira e imagem perante a seus amigos e clientes. E Jane (Thora Birch), a filha neurótica e sem auto-estima. Uma família que não está bem, mas fazem de tudo para mostrar o contrário. Lester se sente entediado, dominado pela mulher e ignorado pela filha. Até que um dia se encanta pela amiga de sua filha, a partir daí Lester muda sua vida radicalmente. A fixação pela garota faz com que Lester de um novo sentido a vida.

A saga do perfeito em cena Kevin Spacey é fascinante, assim como as mudanças vividas pelo seu personagem. Em uma seqüência do filme ele diz: “É muito bom perceber que ainda temos a habilidade de surpreender a nós mesmos”, e é isso o que ele faz a cada momento do filme, quando larga o emprego e vai trabalhar num “fast-food” de beira de estrada, quando começa malhar e a fumar maconha, ele era só um cara comum com absolutamente nada a perder.

O tema “American way of life” é abordado de diversas formas e pontos de vistas, como Ângela Heis, que usa a amiga Jane apenas para se sentir melhor em relação a si mesma. A esposa insatisfeita, a filha sem auto-estima. Temas esses cotidianos, mas contados de uma forma que envolve o espectador.

Com um roteiro certinho e sem furos, o trabalho do até então estreante Sam Mendes se mostra impecável, trabalho este que lhe rendeu logo de cara o Oscar de Melhor Diretor e Melhor Filme em 2000.

A mensagem que fica é que as coisas belas do Mundo podem estar nas coisas mais simples e bobas, que muitas vezes não damos o menor valor. Como um saco plástico sendo levado pelo vento.

 

Indicação p/ eliminação: Garami - Pois é o desafiante que mais tem chances de vitória, então é melhor elimina-lo já.

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JEFFS:

TITANIC:


Era 1997 quando chega às telas do cinema
Titanic, uma megaprodução que tirou milhares de pessoas de suas casas para conferir o filme de maior repercussão do momento. (E foram muitas, já que quase dez anos se passaram e o filme continua no topo do ranking de maior bilheteria mundial.) Ainda no mesmo ano, a obra de James Cameron alcança mais um mérito: de 14 indicações ao Oscar vence 11 e iguala-se ao clássico épico Ben-Hur com o recorde de maior número de estatuetas em seu armário.Essa introdução serve apenas para dizer que: Titanic faz jus a todos esses títulos que carrega – e independente disso, tem seu espaço marcado na história do cinema por ser um filme belo e magistral.

Somos, no decorrer da história, envolvidos com as personagens e o sentimento que surge entre Jack e Rose, o que era de total importância para o funcionamento do filme. À isso deve-se as ótimas atuações de Kate Winslet e Leonardo DiCaprio (a dela um pouco superior à dele) e a química entre eles. Vale mencionar o trabalho da atriz Gloria Stuart, a qual interpreta Rose nos dias atuais de forma graciosa (muito linda aquela velha!).Titanic é absurdamente grandioso. O ano de 1912, período em que a maior parte do filme é passada, é representado de forma eficaz através dos figurinos e direção de arte. Sem contar os perfeitos efeitos especiais que são de encher os olhos e oferecem um espetáculo à parte no terceiro ato do filme - a melhor parte, diga-se de passagem.

Se James Cameron mostra-se hábil a conduzir a história de amor entre o casal protagonista (e devido também ao bom roteiro, vemos que de fato eles se amam), revela-se melhor ainda no momento do naufrágio do navio. É criado um clima de suspense e ansiedade que envolve o espectador enquanto o casal tenta a fuga das águas geladas do oceano começam a inundar o navio. Em suma, Titanic não é só um show de efeitos especiais; é um filme sobre um amor intenso, contado em cenas emocionantes que até hoje estão guardadas na minha mente e que nela permanecerão por muito tempo. Tem alguns clichês sim, a essência da história não é novidade, mas não importa: tudo funciona perfeitamente - até uma música de Celine Dion.

 

Indicação p/ eliminação: Bart Scary. Praticamente não deu as caras e prefiro que saia algum samambaia do que partipantes que fazem o jogo interessante.

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ENGRAXADOR! :

A NOIVA CADÁVER:

Tim Burton é realmente um excelente diretor. Adoro seu tom gótico encontrado em abundância em alguns de seus filmes, como Edward Mãos de Tesoura, Batman – O Filme e em pequenas doses em outros, como Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas e A Fantástica Fábrica de Chocolate. Mas mesmo com tantos ótimos e fabulosos filmes em sua filmografia, sua expressão máxima encontra-se em O Estranho Mundo de Jack, animação protagonizada por um esqueleto. Eu nunca pensei que algum dia Burton iria se superar, mas para minha felicidade, eu estava enganado.

E foi necessário voltar ao mundo das animações para produzir sua obra-prima, A Noiva Cadáver. O filme conta com a mesma técnica utilizada em O Estranho Mundo de Jack, o stop-motion (massinha animada), inclusive o estilo dos personagens são semelhantes, góticos, quadrados e com perninhas de sibito. A fotografia e a direção de arte são de encher os olhos,ambos extremamente góticos à là Tim Burton.

Os personagens são tridimensionais e interessantes, os diálogos são inteligentes e proveitosos e as dublagens são estupendas. Johnny Depp utiliza todo seu talento como ator, para dublar Victor de forma magistral, entregando-lhe um jeito meio tímido e medroso. Helena Bonham Carter, é bem-humorada e dócil como a Noiva-Cadáver e mesmo os outros personagens, os secundários, também possuem dubladores de peso.

É inevitável reparar a engenhosidade de Burton ao apresentar-nos uma história tão original e divertida como esta e dirigi-la de forma séria, sem fugir do foco principal, como estou certo de que outro diretor qualquer faria em seu lugar. Ainda é admirável sua criatividade mordaz, ao apresentar-nos o mundo dos vivos com cores frias, meio acinzentado enquanto o mundo dos mortes está repleto de animação e cores quentes.

Por fim, deixei para comentar a belíssima trilha-sonora e suas canções, compostas por Danny Elfman, colaborador de Burton em quase todos seus trabalhos. As canções de A Noiva Cadáver chegam a ser tão belas quanto as de O Estranho Mundo de Jack. É impossível não contemplar a ironia dos versos de Elfman, e a distribuição da música ao longo do filme está ótima.

Agora tudo que me resta a fazer é esperar a próxima animação em stop-motion que será lançada, já que esta técnica tem nos apresentado ótimos filmes nos últimos anos.

 

Indicação p/ eliminação: Ah, e eu quero eliminar o Forasteiro, por ele ser muito ausente. 

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Forasteiro:

O HOMEM QUE COPIAVA:

 

 

Jorge Furtado é um cineasta gaúcho, famoso por seus curtas, dentre eles, o aclamado Ilha das Flores. Criativo e talentoso, Furtado imprime em seus filmes uma aura de originalidade, uma atmosfera de estilos únicos, absolutamente presente <?:NAMESPACE PREFIX = ST1 />em O Homem que Copiava. Que, ambientado na cidade de Porto Alegre, e contando com um orçamento de R$ 3 milhões, foi filmado em pouco mais de um mês, apesar de a montagem ter demorado um ano para ficar pronta.

Logo na primeira cena, percebemos até aonde a interpretação de Lázaro Ramos unida ao roteiro e direção brilhantes de Jorge Furtado podem simplesmente absorver, aprisionar sua atenção. Lázaro Ramos é André, um jovem negro de 19 anos que mora com a mãe, sustenta uma paixão platônica por Silvia (Leandra Leal), e trabalha numa papelaria como operador de fotocopiadora, onde ganha R$ 290 por mês. André tem apenas recortes de cultura, obtidos lendo trechos de livros que as pessoas mandam para ele copiar. As tentativas de se aproximar de Silvia o levam aos extremos para conseguir R$ 38, num pretexto para vê-la novamente, onde os conflitos aparecem e dão corpo ao filme.

Um dos fundamentos que certamente identificam um trabalho de Jorge Furtado é o texto. Grande parte do filme se dá na narração over de André. Ele não apenas se apresenta, mas sim a sua vida inteira. Nesta narração, percebemos vestígios de um estilo que consagrou A Ilha das Flores. A montagem na hora em que André explica como funciona a fotocopiadora, por exemplo, lembra muito A Ilha das Flores, na parte do “o tomate produzido por Seu Suzuki, trocado por dinheiro no supermercado, trocado pelo lucro obtido com a venda dos perfumes [...]. Jorge Furtado também compõe suas obras utilizando noções básicas de hipertexto, forma de escrita “inventada” por Vannevar Bush, em 1945. Nela, a simples menção a algum objeto ou fato histórico pode levar a outro texto, e assim por diante. A Ilha das Flores era todo embasado neste estilo, já em O Homem que Copiava, Furtado economiza, o utilizando em apenas em algumas partes, como quando fala sobre o ex-presidente Roosevelt, que dá nome a sua rua.

Outro ponto interessante é que nada no texto está ao acaso. Apesar de não parecer, conforme a ficção se desenrola percebemos que o texto é sucinto, que tudo antes citado irá ter um propósito (na maioria, cômico) com a evolução da narrativa. Como quando André fala sobre o gordo dançando, sobre o Banco perto da sua casa, ou sobre a ponte que se levanta para algum navio passar. É um filme trabalhado numa escrivaninha, sob a luz tênue de um abajur como única companhia.

Os atores são 4: Lázaro Ramos, Leandra Leal, Pedro Cardoso e Luana Piovani. Todos eles muito bem aproveitados e com desempenhos cabíveis. Méritos em especial para Lázaro Ramos, que apesar do fato de ser protagonista o destaque, interpreta um personagem original, construído. André é desajeitado, tímido, sofrido. Você se esquecerá do nome “Lázaro” quando sair do cinema. Vai lembrar apenas do “ator que fez o André naquele filme...”. Tamanha a personificação, a marca deixada pelo ator no personagem. Pedro Cardoso é hilário como sempre, e é exatamente este o problema. Do Cardoso (personagem de Pedro) para o Agostinho d’A Grande Família não há muita diferença. A talentosa Leandra Leal também parece reinterpretar. Sempre a menina com ar inocente, que parece pensar o que não fala, mas que encanta pela doçura, pela meiguice. Já a Luana Piovani foi uma grata surpresa. Marinês, sua personagem no filme, é interpretada com absoluto exagero (chega a lembrar a Maria Paula do Casseta e Planeta em alguns momentos), mas isso não é ruim, muito pelo contrário. Ajuda a estampar certo ar cômico em cada cena na qual ela aparece.

E Furtado reforça o grupo dos que defendem que roteiro e direção são trabalhos para um homem só, basta ter talento. Ele utiliza, em alguns momentos, pequenas seqüências em animação, que apesar de terem como propósito suavizar algumas cenas “fortes”, acabam resultando num efeito muito divertido. Especialmente quando ele explica o porquê de ter sido expulso da escola. Outra cena que chama muito a atenção é quando André tenta desenhar em sua mente como seria o quarto Silvia inteiro (que ele vê aos pedaços, conforme a posição do espelho do armário). Invenções de uma mente criativa, que fazem da direção e do roteiro dois equivalentes em excelência.

Com uma revelação bem interessante, é uma pena que O Homem que copiava chegue ao fim. O ritmo imposto envolve o espectador de tal forma, que não há como não olhar para o relógio durante os créditos (criativos, aliás) e se perguntar se o filme acabou mesmo. “Tão rápido?!”. É simplesmente um exemplo de como um filme nacional deve ser. Precisa ter favela, inferninho, carnaval e vágabas dando a cada 5 minutos? Eis a resposta projetada na tela. Na verdade, ele deveria ser encadernado quadro a quadro e distribuído como manual. De qualquer forma, talvez o que mais impressione em O Homem que Copiava, seja exatamente sua capacidade de agradar. Não de forma forçada, pois Furtado simplesmente impõem o estilo que o consagrou. Um filme tanto para a crítica como para um Domingo à tarde.

 

Indicação p/ eliminação: Indico o Garami. Se ele permenecer, não terei a menor chance.

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GARAMI:

 

2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO

Outrora, somente o Nada existia. Dele, fez-se o Tudo. É com essa premissa que se inicia o maior marco da ficção científica nos cinemas: 2001: Uma Odisséia no Espaço. Os 3 minutos iniciais do filme são apenas uma tela preta com um estranho fundo musical, para que, logo após ela, possamos ter um vislumbre sobre o passado de nosso planeta, quanto este era ainda habitado por "macacos", nossos ancestrais diretos. Tais macacos entram em contato com um monolito negro, supostamente vindo do espaço (tal "suposição" confirma-se com o decorrer do filme). Na seqüência, os mesmos macacos aparecem em uma das mais antológicas cenas do cinema, quando descobrem que podem utilizar ossos como armas, abatendo com mais facilidade, seus inimigos. Em uma conclusão rápida, pode-se dizer que o contato com o monolito fez os macacos "evoluirem", o que não é um pensamento errado, uma vez que, se bem observado, pode-se constatar que os macacos que tocam o monolito já passam, até mesmo, a andar sobre as patas traseiras, enquanto os outros, que não tiveram o mesmo privilégio de encontrar o monolito, ainda necessitam do apoio que as patas dianteiras oferecem. Eis, então, que nasce o Homo Erectus. Porém, ao contrário do que se poderia esperar, Kubrick não nos mostra como o Homo Erectus evoluiu até o estágio atual, até mesmo porque todos sabemos de tal história. Dessa forma, o filme salta 4 milhões de anos para frente e nos mostra um ser humano evoluído, já capaz de viajar pelo espaço com desenvoltura invejável. Esse "pequeno passo para Kubrick, mas um grande salto para a história do filme" nos leva diretamente ao que é interessante: após a conquista da lua, descobriu-se um monolito enterrado próximo a uma de suas crateras. E, mais tarde, descobriremos que há mais outro em Júpiter.

Logo, o filme, sempre com imagens de encher os olhos, nos leva a uma viagem onde, além de conhecermos novos personagens (como o carismático e ameaçador HAL 9000), seremos levados a refletir sobre o real objetivo e significado dos monolitos.
2001: Uma Odisséia no Espaço, dirigido e produzido por Stanley Kubrick, foi lançado em 1968 e custou não mais que US$ 10 milhões. Precurssor de diversos outros títulos sobre viagens espaciais (e até mesmo de uma seqüência sem a direção de Kubrick), 2001 é um filme lento, como a própria evolução, porém, com um roteiro impecável, uma direção de arte que ainda faz escola e uma trilha sonora que enquadra-se perfeitamente com o clima da obra. Porém, um dos maiores e mais visíveis méritos desta produção é o fato dela ser completamente fiel à realidade. Obviamente, não refiro-me à termos tecnológicos e/ou de época, mas sim, aos fatores externos do espaço sideral. Stanley Kubrick, notório por seu perfeccionismo, segue à risca as leis da Física mostrando-nos o espaço como ele realmente é: um local onde o som, e qualquer outro tipo de onda, não se propaga. Ainda há que citar a genialidade de se utilizar desses mesmos fatores para causar tensão e ansiedade no espectador (cito, principalmente, a cena em que um dos astronautas sai da nave para fazer um reparo em uma antena que, segundo HAL, está danificada. Os únicos sons audíveis em tal cena são a respiração do astronauta somado ao som do oxigênio sendo injetado dentro de seu traje, o que causa um certo desconforto no espectador). O controle da câmera, outro fator fantástico, mostra-nos ângulos inusitados, como se ela própria estivesse em gravidade zero, filmando ao seu bel-prazer. É uma câmera que, nas cenas do espaço sideral, chega a ser convidativa e instigante.

Contando, basicamente, com três histórias que mostram o "caminho da evolução", 2001 abre momentos de reflexão em todos os três. Inicialmente, a introdução, batizada de "A Aurora do Homem", que nos mostra o primeiro contato dos macacos com o monolito, explora o fato de a primeira tecnologia conquistada pelo homem ser justamente a bélica (sendo que, desde o princípio, tal tecnologia jamais cumpriu sua premissa de beneficiar a humanidade, uma vez que uma das primeiras vítimas dos macacos é justamente um de seus semelhantes). Já a segunda parte, que nos mostra a humanidade em seu ápice (viajando pelo espaço, criando estações espaciais...), porém, ainda à mercê do monolito, uma vez que sua curiosidade inesgotável o faz ir em busca de respostas que, apesar de importantes, não são exatamente as mais urgentes. E, finalmente, a terceira e mais enigmática parte, em que observamos a guerra sem armas da humanidade com o auge de sua criação. Ultrajado, o poderoso computador HAL 9000 luta por "sobrevivência" contra os dois astronautas que querem desligá-lo após uma falha que cometera. A humanidade crescera tanto a ponto de criar algo que, intelectualmente, conseguia ser superior à própria humanidade. Ainda nesta mesma "história" vemos o contato final da humanidade com o monolito. Certamente a parte mais enigmática (e até mesmo confusa) do filme, vemos uma seqüência de imagens deslumbrantes que, por fim, nos levam a um desfecho intrigante.

Entretanto, as causas que levam 2001 a ser um filme complexo ao ponto de ainda ser discutido em todas as partes do mundo, é o fato dele abrir um leque enorme  de questões e não se dar ao trabalho de respondê-las, deixando ao espectador a oportunidade (ou, talvez, dever) de tentar tirar suas próprias conclusões sobre o que viu. Afinal de contas, se o monolito veio do espaço, qual o objetivo dele ao fazer a raça humana evoluir do macaco? Seria essa evolução apenas o início de uma contagem regressiva para o fim dessa raça? E, principalmente, o que, de fato, acontece a Dave quando este, supostamente, entra em contato com o monolito? Como já dito, o filme não se preocupa em responder tais perguntas: cabe a quem está assistindo tentar respondê-las. Portanto, o êxito é bastante subjetivo quando se busca tais respostas.

Simplesmente fascinante, 2001: Uma Odisséia no Espaço é um filme merecedor de toda sua fama, uma vez que sobrevive aos tempos e às evoluções cinematográficas. Se a evolução é negativa ou positiva, não cabe a mim decidir. Porém, se o "contato com o monolito" proporciona ao ser humano a capacidade de fazer filmes como 2001, eu digo que, pelo menos nesse aspecto, tal contato está sendo bastante compensador.

 

Indicação p/ Eliminação: Indico o Engraxador! para a eliminação, pois ele esconde o ouro quanto a seus verdadeiros conhecimentos cinematográficos. Ele pode não ser o que mais oferece, mas, certamente, oferece bastante perigo.

 

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JACK_BAUER:

 

Beleza Americana:

 

    "O filme é americano, mas a putaria é bem brasileira", disse um telespectador brasileiro após assistir esse filme. Para nós brasileiros, esse filme não passaria de uma pornochanchada bem básica, agora, para os americanos, sempre muito politicamente corretos quanto as cenas de sexo e nudez, não é bem assim, já que o cinema americano está anos-luz atrás do cinema brasileiro e espanhol em relação a esse assunto.

    Mas por incrível que pareça, não foi isso que mais chocou os americanos, o que mais chocou foi ver na tela de cinema a realidade americana sempre disfarçada pelos diretores de cinema e pela sociedade americana em si, que nunca se sentiu muito a vontade de "tocar nessa ferida". "Beleza Americana" é responsável por dizer ao mundo: "Olha, essa é uma típica família americana!", quebrando completamente com a imagem da família com um carro Wagon, com um cachorro babão, um filho de óculos, a filha certinha e os pais com cara de tonto.
   
    Só por ter essa coragem, o filme merece um destaque especial, que aliás, realmente teve, sendo o ganhador do Oscar de Melhor Filme.

    NA MINHA OPINIÃO, o filme consegue escapar do SOFRÍVEL, e com SUTILEZA na medida certa, mesmo isso sendo SUBJETIVO, é um filme de ENCHER OS OLHOS, que ENVOLVE O ESPECTADOR. PLOT!"

 

Indicação p/ Eliminação: Abelha.Acredito que para ser um bom cinéfilo é necessário não ter nenhum tipo de preconceito, coisa que todo mundo tá careca de saber que a Abelha tem, e outra, ela nem apareceu no jogo.

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LARA JOLIE:

 

Beleza Americana:

 

Dirigido pelo diretor inglês de teatro Sam Mendes, Beleza Americana além de ser um grande filme é uma critica ao estilo de vida americana.

Mostra os conflitos internos de uma família tendo Lester Burhan (Kevin Spacey) como o patriarca da família, totalmente frustrado em um casamento de aparência com a esposa Carolynn (Annette Bening) que tenta de todas as formas manter sua “imagem”. Lester acaba se apaixonando pela amiga de sua filha, Ângela Hayes (Mena Suvari). Dentro desse conflito familiar a filha do casal, Jane (Thora Birch) acaba se apaixonando pelo também estranho Ricky (Wes Bentley). Esse filme envolve o espectador com a sutileza nas cenas e com o conjunto da obra que faz as pessoas pensar mais no rumo que estão dando a suas vidas.

Com esse roteiro, essa simplicidade de narrativa, cenário espetacular, e elenco perfeito onde caíram como uma luva em seus personagens, Beleza Americana se tornou o melhor filme do ano uma obra-prima de encher os olhos. Na minha opinião um filme perfeito e que soube deixar sua marca na história do cinema!

Indicação p/ eliminação: Voto no Garami,pois acho que é um forte candidato, vejo que tem muito patencial para ser um cinéfilo se já não é! Nada contra ele mas acho que fica dificiu para nós com um competidor desse calibre!

 

Depois será postado aqui a análise da galera do conselho para cada uma das críticas.Aguardem.

 

 

 

 

 

Elvis Presley2006-6-28 23:20:38
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Só um lembrete: Se por um acaso quando lerem o que for postado a respeito de suas criticas' date=' e digamos que...humm... As palavras usadas para ás descreverem não tenham sido muito "cordiais", não levem para o lado pessoal, nós não estamos avaliando individuos, apenas a capacidade deles no quesito proposto. smiley2.gif

smiley15.gif

[/quote']

Isso é verdade... eu achei que ia pegar pesado com algumas críticas, mas quando vi a justificativa dos outros membros, percebi que fui extremamente light...

smiley36.gif

 

E não é que é verdade...! Estava eu pensando que você iria por em pratica toda hironia e "agressevidade" que já lhe é de costume no fórum, mas quando eu vejo... descobro um lado "bom samaritano" seu. smiley36.gif 

Mas você não me engana, sei que está escondendo o jogo, e que mais adiante, cabeças irão rolar no melhor estilo Dook.  smiley15.gif smiley36.gif

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Já estava na hora' date=' senhor scofiudi! smiley36.gif[/quote']
Ah, sabe como é, né..última semana de aula na fac, não dá pra brincar... Tensor, se quis brincar com a fonética do meu nome faltou um til no "o" e um acento agudo no "i" pra ficar scõfíudi!!! smiley7.gif (meu Deus, não acredito que estou falando isso) smiley36.gif   

Obrigado, vou me lembrar disso da próxima vez que for brincar com o seu nome. smiley36.gif

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Só um lembrete: Se por um acaso quando lerem o que for postado a respeito de suas criticas' date=' e digamos que...humm... As palavras usadas para ás descreverem não tenham sido muito "cordiais", não levem para o lado pessoal, nós não estamos avaliando individuos, apenas a capacidade deles no quesito proposto. smiley2.gif

smiley15.gif

[/quote']

Isso é verdade... eu achei que ia pegar pesado com algumas críticas, mas quando vi a justificativa dos outros membros, percebi que fui extremamente light...

smiley36.gif

 

E não é que é verdade...! Estava eu pensando que você iria por em pratica toda hironia e "agressevidade" que já lhe é de costume no fórum, mas quando eu vejo... descobro um lado "bom samaritano" seu. smiley36.gif 

Mas você não me engana, sei que está escondendo o jogo, e que mais adiante, cabeças irão rolar no melhor estilo Dook.  smiley15.gif smiley36.gif

Estou guardando o melhor para o final... smiley15.gif

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NA MINHA OPINIÃO' date=' o filme consegue escapar do SOFRÍVEL, e com SUTILEZA na medida certa, mesmo isso sendo SUBJETIVO, é um filme de ENCHER OS OLHOS, que ENVOLVE O ESPECTADOR. PLOT![/quote']

 

Que porra é essa Bauer? smiley36.gifsmiley36.gif Colocou PLOT no final só pra dizer que usou a palavra? smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifT.O.H.2006-6-28 22:31:44

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Eu gostei de todas (fora a da Abelhinha) Eu achei a da Lara Jolie muito boa porque foi simples mas direta ela disse tudo em poucas palavras isso é ser cinéfilo saber por em um texto seu modo de pensar sem gastar muitas linhas para isso!
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Nossa, a do Forasta foi excelente. parabéns! Já tenho meu indicado pra próxima semana. smiley15.gifsmiley36.gif (Eba, estou na próxima semana!!! Ninguém votou em mim!!!) smiley36.gif

É vendo críticas como a da Abelha que eu vejo que a minha está ótima. smiley36.gif

Garami, se esconde, cara! scared.gif

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