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Forum Cinema em Cena

Salem


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 E começou a segunda temporada de SALEM. Comentário pode conter spoilers

 

 Intitulada CRY HARVOC, esta Season Premiere mostra a cidade lidando com a praga liberada pelo Grande Rito no final da temporada passada, enquanto Mary Sibley tenta estabelecer uma relação com o filho que até pouco tempo atrás ela acreditava estar morto. Ao mesmo tempo, Mercy, que montou um culto com os pobres e desvalidos da cidade, prepara um golpe pra se tornar a nova 'Rainha da Noite", enquanto John Alden, dado como morto, se prepara com a ajuda de uma tribo indígena para retornar a Salem e lidar com as bruxas de uma vez por todas. Em Boston, Cotton Mather deve prestar contas ao governo pelos eventos da temporada passada.

 

 SALÉM teve um bom retorno, tendo horror visual, sexo e intensidade, tudo o que agradou na primeira temporada. Mary Sibley continua sendo uma protagonista forte, pois além de ter que lidar com a pressão exercida pelas bruxas anciãs, ainda enfrenta a desconfiança do conselho da cidade e a ameaça de sua antiga aluna Mercy, que busca vingança pelas amigas mortas na temporada passada. Com Mary tendo que mostrar tanta frieza a maior parte do tempo, é bom vê-la mostrando um lado mais tenro na relação com o filho. 

 

  A relação de Mary com Alden parece ter azedado de vez, já que sob a proteção de um feitiço indígena, John consegue fazer Mary acreditar que ele foi realmente morto pelos homens do Mather pai. Alden chega a se submeter a um ritual indígena para ter o poder de livrar Salem das bruxas, de todas, frisa ele, mesmo que o preço para isso seja nunca mais poder deixar Salém com vida. Curioso pra ver como este plot vai se desenvolver. Será que a sede de sangue de John vai diminuir quando ele souber que o filho esta vivo e que a inocente Anne é uma bruxa involuntária?

 

  Mas se perdeu a admiração de Alden, Mary ganhou a admiração do Dr. Samuel Wainwright (Stuart Townsend) um verdadeiro homem da ciência, que embora não negue a presença do sobrenatural, acredita que estes maus podem ser curados pela lógica científica. E mesmo que Mary pareça ter nutrido algum respeito pelo médico em seu primeiro encontro, ela já o vê como uma ameaça, pois ele consegue encontrar Isaac, o paciente zero da praga, ainda vivo. O fato do azarado Isaac estar resistindo pode ser um sinal que no seu sangue se encontra a cura para a praga bruxa.

 

  Mas o Dr. Samuel não é o único problema que Mary tem que lidar. A bruxa mor salva Anne Hale de uma tentativa de suicídio, ainda atormentada pela culpa de ter matado os pais acidentalmente. Mary parece querer transformar Anne em sua nova aluna. Se a antes engajada garota vai ceder ao "lado negro" da força, ou vai se tornar uma espécie de "bruxa do bem", só o tempo dirá.

 

  Em Boston, Cotton enfim percebe que a caça as bruxas promovida por ele e pelo pai na temporada passada foi o que permitiu que as bruxas executassem o Grande Rito, mesmo que os senadores não levem muita fé em suas teorias, e ainda levantem suspeitas sobre o destino de Increase (morto pelo próprio filho na temporada anterior, ao ser enganado por Mary). Cotton ainda sofre pelo remorso de ter matado o pai, além da falta que sente de seu grande amor, Glorianna, falta essa que prostituta alguma parece ser capaz de nutrir.

 

  Ainda em Boston, descobrimos aquela que parece será a grande vilã da temporada. Descobrimos que o senador que interrogou Cotton trabalhava secretamente para a condessa Ingrid Von Marburg (Lucy Lawless, a eterna Xena), que fica satisfeita em ouvir que Increase Mather esta morto, já que ele impediu que ela realizasse o seu próprio Grande Rito, deixando ainda algumas marcas em suas costas. A Condessa decide ir a Salém conhecer quem foi a bruxa que teve exito onde ela falhou, e paga o seu informante de forma pouco ortodoxa. Ainda é cedo pra dizer o que esperar dessa vilã, ainda mais depois do Increase do Stephen Lang, mas ao que tudo indica, a Condessa Ingrid será um grande desafio para Mary e uma grande ameaça para Salém.

 

 Mas não é necessário que a Condessa chegue a Salém para que a guerra exploda. Após ser rejeitada pelas anciãs como a nova "Rainha da Noite", Mercy faz um movimento ousado, e simplesmente destroça as velhas com a ajuda de seu culto de seguidores, pendurando os cadáveres em chamas em frente a casa de Mary Sibley, com uma unica palavra escrita em chamas em frente a casa de Mary,"War". A Witch War chegou a Salém, e com vários jogadores vindo de diversas direções, esta é uma guerra que promete.

 

 No geral, excelente retorno da série.

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   O segundo episódio desta segunda temporada, "Blood Kiss" começa mostrando que Mary Sibley não perde tempo em retalhar a ousadia cometida por Mercy na season premiere, e usando a sua influência como líder do conselho da cidade, arma uma emboscada para a jovem bruxa e suas seguidoras no fosso que elas usavam como esconderijo, fazendo literalmente valer a expressão "Burn the Witch". Mercy pode ter dado o primeiro golpe, mas com certeza Mary soube responder a altura.

 

 Enquanto isso, estando orfã e herdeira de uma pequena fortuna, não demora pra que pretendentes comecem a aparecer na porta de Anne Hale. Mas não só estes pretendentes são homens asquerosos, como a garota tem problemas maiores, como os seus recém descobertos poderes  estarem ficando cada vez mais fora de controle. Tituba se oferece para ajudar a controla-los, mas Anne não esta mais interessada na ajuda de Tituba do que estava na de Mary. Incapaz de sair da cidade devido a quarentena, Anne acaba usando a mascara mágica do seu falecido pai, conseguindo assim chegar a Boston, mais precisamente a porta de Cotton Mather.

 

  Ao mesmo tempo, vemos mais um momento de humanidade de Mary em sua visita a Isaac. A bruxa mor é aconselhada por Tituba a envenenar Isaac, já que ele recobrou a consciência e poderia identificar a origem da praga bruxa. E por um instante, parecia que Mary ia mesmo dar cabo dele. Mas as juras de lealdade e amizade do moribundo são o bastante não só para a bruxa poupa-lo, mas para levar lagrimas aos olhos dela.

 

  acompanhamos também o retorno de John Alden a Salém, ostentando novo visual. O cara parece levar a sério a sua promessa de exterminar todos os bruxos e bruxas, começando por dar cabo de Petrus, o ermitão que servia como vidente para as bruxas. Embora tenha gostado deste upgrade do personagem, confesso que a trama envolvendo Alden continua sendo a mais desinteressante de SALEM.

 

  Em Boston, a série continua desenvolvendo de forma sutíl a relação entre Anne e Cotton, algo que a temporada anterior já havia começado. Se antes os dois partilhavam o medo de não querer se tornar iguais aos seus respectivos paIs, agora carregam a culpa de te-los matado, embora ainda nenhum consiga confessar seus pecados um para o outro. Mas Anne conseguiu convencer Cotton a retornar a Salém, mesmo com o reverendo sabendo que isso pode lhe custar uma excomunhão, e talvez até uma prisão.

 

  Mas não foi apenas Cotton que Anne encontrou em sua visita a Boston. A jovem bruxa acaba topando com a Condessa Marburg, que sentiu a presença de outra bruxa na cidade. A condessa interroga Anne "dentro de sua alma" revelando ser a ultima das "Bruxas verdadeiras", uma mulher que já teve vários nomes ao longo da história, e que esta puta da cara de que uma "Bruxa Essex" conseguiu concluir o grande rito. Sem que Anne ao menos perceba, através de um beijo sangrento, ela consegue arrancar de sua mente o nome que procurava, Mary Sibley.

 

  Em sua cena final, vemos que a Condessa, que possui uma estranha e incestuosa relação com o filho, pretende "medir" Mary antes de "corta-la". Lucy Lawless está nos entregando aqui uma vilã divertida, assustadora e perturbadora. A naturalidade com que ela beija o filho, e o sadismo com que ela aterroriza Anne em sua mente, e depois o "presente do filho" é digno de nota. Mal posso esperar para ver o confronto entre Mary e a Condessa.

 

  Em Salem, na ausência de John Alden, Mary já arranjou um novo pretendente na figura do Dr. Wainwright. Embora nada tenha acontecido entre os dois, o flerte é claro e é uma relação bem diferente da que Mary tinha com John. Enquanto com Alden, Mary parecia sentir-se fraca, sendo remetida aos seus tempos pré bruxa, o Dr. Samuel parece admirar a figura da mulher de forma quase progressista, afirmando que a mais fraca das mulheres é capaz de suportar mais dor e sofrimento que o mais forte dos homens. Wainwright é um homem que admira a força feminina, e Mary claramente gosta deste respeito que não advém do medo.

 

  Não poderia terminar sem falar do encapetado filho de Mary, que já mostrou que de fato é um capeta, ao atormentar o paralisado George Sibley espetando agulhas em seu corpo por mera diversão. E ao se despedir da mãe, quando Mary tenta lhe aplicar um beijo na testa, o garoto lhe aplica um demorado selinho na boca, o que parece chocar a bruxa mor, e não deixa de ser um paralelo com a relação que a Condessa Marburg tem com o filho.

 

PS: Claro que Mercy não morreu no ataque promovido por Mary, mas ficou bem tostadinha, e agora faz uma visita surpresa com o pai. Vamos ver se a jovem bruxa vai conseguir se recuperar e preparar o contra ataque.

 

 

 No geral, mais um ótimo episódio. Não tão intenso quanto a premiere da temporada, mas ainda assim cheio de bons momentos. e a Witch War esta só esquentando.

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  • 2 weeks later...
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 Visto o episodio 2x03

 

 Com o nome de "From Within" este foi o episódio mais "tranquilo" da temporada, embora todos os participantes da "Witch War" continuem a fazer os seus movimentos para alcançarem os seus objetivos. A trama central do episódio foi a corrida para eleger um novo magistrado para a cidade, já que desde a morte de Hale, todos os julgamentos estão paralisados em Salem. Hathorne (Jeremy Crutchley) inimigo declarado de Mary no conselho e da família Sibley em geral tem a intenção de se tornar o novo magistrado, o que é péssimo para os planos da bruxa mor. Ela pretende por o bruxo capacho e covarde Joseph Corwin como novo magistrado, e assim manter o controle dos julgamentos nas mãos do povo bruxo.

 

 E uma das coisas que me impressionaram foram as alianças que s Sra. Sibley formou para alcançar o seu objetivo. Ela estabelece uma surpreendente trégua com o marido/vitima George, convencendo-o de que embora George não pudesse mais ter a sua vida de volta ou mesmo a sua cidade, ainda tinha o seu legado, a lenda de ser um dos fundadores da cidade. Nem mesmo a magia de Mary pode destruir esse legado, mas Hathorne sempore quis fazer isso e agora tem a chance. Por isso, Mary nem precisa enfiar um sapo na garganta de George para faze-lo colaborar. Achei muito bom esse jogo de influência entre o casal Sibley.

 

  Enquanto esses eventos se desenrolam em Salem, acompanhamos a jornada de Cotton e Anne de volta a cidade. Os dois parecem estar estabelecendo uma conexão devido a ambos terem matados os pais, e a relação que cada um mantinha com seus respectivos genitores. Entra em voga também a questão do destino vs livre arbítrio, quando Anne pergunta se uma "bruxa de nascença" teria salvação ou estaria inadvertidamente destinada ao mal. Gostei da resposta dúbia de Cotton, que acredita que nossas escolhas fazem o nosso destino, o que vale para as bruxas, embora o seu pai acreditasse no contrário. Por outro lado, o religioso frisa que geralmente o seu pai costumava estar certo. O arco de Anne é um dos que estou mais curioso para acompanhar nesta temporada.

 

  A garota mostra estar ficando cada vez mais poderosa no ataque que ela e Cotton sofrem com sentinelas descontentes nos limites de Salem, onde sem que Mather perceba, Anne acidentalmente dá aos seus atacantes uma vista do Empire State. Algo me diz que Anne terá um papel fundamental na witch war.

 

 Enquanto conspira pra colocar um magistrado que possa controlar no poder, Mary continua a flertar com o Dr. Wainwright, relação essa que se torna cada vez mais intensa a cada episódio, com direito a beijo roubado e olhada/ quase striptease na janela. Mas a bruxa mor não parece pronta pra entregar o seu coração a outro, ainda mais tendo que cuidar do filho encapetado. Mary nutri um amor incondicional pela criança, mas é visível o medo que ela sente da verdadeira natureza desse menino e do que ele possa ser capaz de fazer, ainda mais quando aparece com um belo passarinho de pescoço quebrado como brinquedo.

 

  Mas o que Mary não sabe é que ela possui inimigos por todos os lados. Inimigos que ela sequer sabe que estão vivos ou mesmo que existem. A começar por Mercy Lewis, que totalmente queimada, vive escondida na casa do pai (com quem obviamente ela teve relações sexuais no passado) e contando apenas com a ajuda de Dollie Trask (Sammy Hanraty) ultima sobrevivente de seu clã. Quando Dolly entrou no quarto com a deformada Mercy, jurei que ela ia roubar a pele da amiga no melhor estilo HELLRAISER :unsure: , mas Mercy tem planos para Dolly lhe ajudar em sua vingança contra Mary. Não entendi o movimento que Mercy fez neste episódio ao mandar Dolly e seu pai eliminar determinado personagem, mas vamos aguardar. Alias, Elise Eberle esta assustadora como a monstruosa Mercy.

 

 Mas Mercy é o menor dos problemas de Mary neste episódio, O período que passou se recuperando com os índios parece ter transformado John Alden em um caçador de bruxas extremamente eficiente. Ele intercepta Corwin antes que ele chegue ao jantar onde seria nomeado Magistrado (e olha que tentou escapar usando o truque da invisibilidade) e depois tortura o covarde bruxo pra que ele entregue o nome de todos os bruxos e bruxas de Salem. Através de magia, Mary a distancia consegue impedir que Corwin fale mais do que deva, mas não consegue ver o rosto do novo caçador de bruxas da cidade, devido a proteção índia que John recebeu. John pode não ter conseguido os nomes que queria, mas frustrou um plano chave de Mary, que agora tem que lidar com o puritano e misógino Hathorne como novo magistrado da cidade.

 

 Gostei muito desse upgrade no John Alden. Dois bruxos em dois episódios é praticamente mais do que ele fez na temporada passada inteira, e estamos apenas no começo Curioso pra ver quando ele confrontar Mary.

 

  Mas embora esteja com sangue nos zóio, Alden não parece ser o inimigo mais perigoso de Mary. O episódio começa com uma criança sendo puxada por uma força misteriosa para dentro de um poço. Depois, essa criança sai toda molhada e como um zumbi vai até a caixa d'agua do casarão dos Sibley, onde vomita no melhor estilo O EXORCISTA pra depois sair bastante confusa. Quando Mary vai tomar um banho no final (sem saber que a água havia sido batizada) ela é puxada por uma demoníaca figura para dentro da banheira, que vira uma espécie de rio sem fundo. Esse demônio a beija mordendo os lábios, e Mary sai apavorada da banheira. Nunca vi tanto medo nos olhos da bruxa mor.

 

 Em Boston, em sua própria banheira, sangue escorre da boca da Condessa Marburg, que parece se deliciar, e sorri de forma absolutamente sinistra. Diferente do que houve com Increase Mather, vilão da temporada passada que chegou chegando, a ameaça representada pela Condessa Marburg está sendo apresentada com muito cuidado. Por enquanto sentimos apenas a sombra do perigo que ela representa, o que já está sendo perturbador. Quero ver o que vai ser quando essa bruxa secular entrar no jogo pra valer.

 

 No geral, SALEM esta apresentando uma temporada bastante sólida com um clima ainda mais ameaçador que a primeira apresentou em seu início. Ansioso pelos próximos episódios.

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 Visto o episódio 2x04

 

  Em "The Book of Shadows", vemos Mary Sibley tomando Anne, que acabou de retornar a Salém, como sua nova pupila, mesmo contra os conselhos de Tituba, que acha que o mais sensato seria acabar com a ruivinha de uma vez antes que ela fique mais poderosa. O argumento de Tituba até faz certo sentido, já que a relação de Mary com suas pupilas não costumam terminar bem, vide Mercy Lewis. Mas o que a Sra. Sibley mais quer no momento é gente poderosa do seu lado, não só pra localizar o caçador de bruxas que vem atrapalhando os seus planos, mas também para descobrir quem era a misteriosa criatura que a atacou na banheira.

 

 A primeira aula de Mary e Anne serviu pra mostrar que a bruxinha já esqueceu o Alden e tá caída pelo Reverendo Mather, já que quando a Mary pede pra ela imaginar uma situação que a excitasse, já que não há magia sem emoção, ela logo pensou nuns amassos com o Reverendo. Mary também deu a Anne o tal livro das sombras que dá título ao episódio, que é uma espécie de diário das bruxas, que assinado com o próprio sangue, permite que somente a bruxa proprietária do livro leia.

 

 Quanto a Cotton, Salém não parece ter visto com bons olhos o seu retorno, e ele já teve uma recepção fria da população e do novo Magistrado. Gostei também do encontro de Mather com o Dr. Wainwright, o homem da ciência e o homem da fé. RI muito com a revelação do Wainwright que um artigo do Cotton foi motivo de piada em uma palestra de Isaac Newton, e mais ainda do médico achar que Cotton queria mesmo fazer uma piada. Outro bom momento do Cotton no episódio foi o reencontro dele com Mary Sibley, onde ele é informado da "morte" de John Alden. Foi interessante ver os dois compartilhando aquele momento de luto, já que John foi uma pessoa importante para ambos, o único homem a oferecer amor a Mary e um dos poucos a oferecer amizade a Cotton.

 

  Se no episódio anterior, John foi uma pedra no sapato da Mary, aqui ele deu uma bela de uma ajuda nos planos da bruxa mor ao libertar todos os suspeitos de bruxaria, já que agora ele sabe que os julgamentos eram controlados pelas próprias bruxas. Assim, o Magistrado Hathorne não só passou por incompetente por permitir uma fuga em massa em seu primeiro dia, como ainda se tornou suspeito do assassinato de Corwin. Em compensação, usando o dedo amputado do falecido Corwin, Mary quase descobriu a identidade de John como o caçador de bruxas, não sendo pego por detalhe.

 

  No fim das contas, Mercy não matou Isaac, mas o sequestrou, levando-o para sua casa, onde o esta torturando (como diz o SAGA STARK, Isaac entra num top dez personagens que mais se fodem na televisão, fácil). Ainda não sei como a Mercy planeja usar o Isaac em sua vingança contra a Mary, mas creio que Dolly, sua ultima seguidora pode vir a trai-la, já que agora ela parece sentir mais medo do que adoração pela deformada Mercy.

 

  Enquanto isso, Mary começa o treinamento de Anne pra valer ao faze-la descer ao poço da cidade (mesmo a garota dizendo ser claustrofóbica) e ainda obriga-a a afogar um gatinho pra poder realizar o feitiço que permitia ver quem entrou em Salém através das águas. Assim, Anne tem mais um assustador encontro com a Condessa Marburg (em sua forma demoníaca), mas consegue superar seus medos e subir de volta ao poço com uma Mary ironizando "Não foi tão ruim assim, foi :D?"

 

  Até que Mary não é uma professora ruim. Mas ainda é uma fdp, pois guardou uma amostra do sangue de Anne, o que permite que ela leia o que Anne escreve, provando que toda aquela história de livro das sombras era balela. Mary aprendeu a lição com Mercy e pretende manter a sua nova pupila sob rédea curta. De quebra, a bruxa mor descobriu o nome de sua nova e misteriosa inimiga, Condessa Marburg, já que Anne reconheceu a voz da criatura que a atacou no posso.  Mas se Anne não pode confiar em Mary, Mary não pode confiar em Tituba. A bruxa parece ter os seus próprios planos, pois ao encontrar o corpo do vidente Petrus ela diz que os olhos dele desapareceram, quando na verdade ela arrancou e os engoliu! O que Tituba planeja com isso ainda é mistério.

 

 Ah, e a relação de Mary com o médico da cidade enfim saiu da zona platônica, com o médico fazendo uma visita noturna a Sra. Sibley e dando-lhe um "agradinho" :D . Me pergunto se Mary retribuiu.

 

PS: No próximo episódio devemos ter o primeiro encontro entre Mary e a Condessa, que deve parar de agir nas sombras agora que já terminou de "medir" Mary.

 

PS 2: Adorei a referência a H.P Lovecraft, com Anne batizando o ratinho que aparece em seu quarto de Brown Jenkins, mesmo nome do rato com rosto humano que aparece no conto de Lovecraft  "Sonhos Na Casa Da Bruxa". 

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 A próxima vez que decidir maratonar uma série, minha dica é que escolha essa JUJUBA. Tem personagens fortes (especialmente femininas) e um constante jogo de intriga e conspiração. A 1ª temporada foi muito boa, e a 2ª esta ainda melhor! Só abstrai as cenas de violência, dignas de HANNIBAL.

 

 Quanto a mim, HOUSE OF CARDS é o próximo da minha lista de maratonadas, já que foi outra que gostei do piloto, mas por uma razão ou outra acabei não assistindo.

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Séries com cenas difíceis de se ver me perseguem... aff!

Pq raios não podem ser como "Penny Dredfull" ?!"

 

"HOC" é muito bom, mesmo eu que não curto vibe política, gostei bastante da primeira temporada.

Pretendo retomar a série, logo.

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 Visto o episódio 2x05

 

 Possíveis spoilers a frente.

 

  Em "The Dark Sea Wine" temos o prometido primeiro encontro entre Mary Sibley e a Condessa Marburg, que se aproxima velozmente de Salém, trazendo literalmente uma tempestade. Mas antes de encarar a ultima "bruxa da velha geração", Mary tem alguns problemas políticos para resolver, causados principalmente pelo Magistrado Hathorne, que sugere a população de Salem deixe a cidade infestada pela praga para trás, e saia em busca de terras mais prósperas, o que é péssimo para os planos das bruxas.

 

  Mas Mary tem o marido George totalmente sob o seu poder. Com o espirito quebrado, aquele que já foi o homem mais poderoso da cidade esta totalmente entregue aos caprichos da esposa, chegando a abrir a boca voluntariamente a boca para ter o sapo encantado que o mantém enfeitiçado enfiado em sua garganta. E é curioso que o episódio que traga George mais derrotado do que nunca também é o mesmo episódio em que lembramos por que o nome Sibley é tão poderoso e temido, quando George desmoraliza o novo Magistrado na frente da cidade inteira ao discursar no púlpito da igreja ao som de trovões.

 

  Os Sibley entretanto, não são os únicos a ter problemas com Hathorne. O Magistrado volta a perturbar Anne Hale, tentando força-la a se tornar a sua esposa, chegando ao ponto de ameaça-la com uma investigação por bruxaria, o que como Mary frisa, é um problema pois Anne é mesmo uma bruxa :D . O conselho que Mary dá a sua aluna é simples e direta ou Anne casa com Hathorne ou casa com Cotton, pois o nome da família Mather é o único forte o bastante pra impedir uma possível retaliação do magistrado.

 

  A solução de Mary lembra a nós (e a Anne) que este ainda é o século 17, e que mesmo sendo uma série povoada por mulheres poderosas, socialmente uma mulher é indefesa sem a figura de um homem por perto (tema que volta de forma poderosa no fim do episódio). Esta situação também leva Anne a um dilema moral, pois ela prefere morrer a se casar com Hathorne, mas não vê problemas em se casar com Cotton. O problema é que Cotton ainda é apaixonado por Glorianna, o que leva Mary a fornecer a Anne um feitiço do amor para obrigar o reverendo a se apaixonar por ela. A ética Anne é então posta na situação de ter que usar os seus poderes pra violar a vontade de um homem, a empurrando um pouco mais para o "lado negro" que ela tenta evitar.

 

  Enquanto isso, a "visita" de um transtornado John Alden a Cotton soa como uma falha na lógica do roteiro, apontada inclusive pelo próprio Cotton. Por que John amarra e amordaça seu antigo aliado e passa a revirar e destruir os seus livros em busca de informações, quando tudo o que precisava fazer era perguntar ao Reverendo o que queria saber? Mesmo assim, foi uma cena tensa e divertida a conversa que Cotton tem com Anne por uma porta entreaberta, com Alden atrás de Cotton, ameaçando-o com uma faca.

 

 A subtrama de Mercy Lewis está ficando um pouco chata. Sinceramente, o seu "plano maligno" para se vingar de Mary, canibalizando Isaac aos poucos para poder controlar o seu espirito não parece realmente uma ameaça. Como previsto, Dollie, compadecida de Isaac e aterrorizada pela deformada Mercy, trai a antiga amiga, e foge junto com Isaac. Mercy, que começou a temporada como uma vilã ameaçadora se tornou só um arremedo.

 

  E chegamos então a Condessa Marburg. No começo do episódio, vimos um pouco mais de sua bizarra relação com o filho, que parece bem psicótico, além de descobrirmos como funciona o "tratamento de beleza" da Condessa, que justifica plenamente sua alegação de já ter sido conhecida como Condessa Bathory. É curioso perceber como o filho de Mary, o arrepiante John JR se parece com o filho da Condessa, inclusive descobrimos que esse capetinha é um jovem voyeur, já que ele confessa ter presenciado a "brincadeira" entre Mary e o médico no episódio anterior.

 

 Mary, que sente a Condessa se aproximando cada vez mais, já que essa viaja de navio para Salém, decide enfim confronta-la, entrando em transe e indo em sua forma astral até o navio. Sibley subiu a bordo esperando surpreender a Condessa, mas acaba surpreendida, já que não só a Condessa a espera, como tem a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo, estando tanto no navio com Mary, como em Salém com o corpo indefeso da bruxa mor, nocauteando Tituba sem dificuldade.

 

 Mas Mary não se deixou intimidar encarando a Condessa de cabeça erguida. Gostei do diálogo entre as duas, cheio de ironias e trocas de farpas. Sentimos as origens aristocráticas da Condessa ao afirmar a Mary que "Uma rainha não é feita. Ela simplesmente Nasce", demonstrando o seu desprezo pelo clã de Mary. A Condessa Marburg se mostrou uma adversária perigosa e complexa, que só não matou Mary ainda pois precisa dela. Entretanto, a bruxa alega ter um respeito por Mary maior do que as velhas bruxas que a treinaram jamais tiveram.

 

  A Condessa vê em Mary Sibley uma adversária digna, o que nos leva ao bizarro final do episódio, onde ao retornar ao seu corpo em Sálem, Mary encontra o "simbolo da estima" que a Condessa tem por ela, o que nos leva de volta a conversa que Mary teve com Anne quando esta vai lhe pedir ajuda. Ao matar George afogando-o de dentro pra fora, a Condessa tirou a maior vantagem política de Mary, deixando a bruxa mor da cidade em uma situação bem delicada, já que sem o marido, vai ficar difícil encarar as intrigas do Magistrado. Por outro lado, parece ser uma daquelas situações "o que não mata, fortalece", e a Condessa parece acreditar que Mary é capaz de sair fortalecida deste infortúnio ao invés de morta.

 

 Esta segunda temporada continua muito boa, e a tendência é melhorar, já que enfim a Condessa Marburg chegou a Salém e deve ter mais tempo de tela agora.

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  • 2 weeks later...
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 2X06 muito bom.

 

 A Condessa como se diz "chegou chegando" em Salém, e ainda continua na frente no jogo de gato e rato que está jogando com Mary. Além de matar George, como visto no episódio anterior, ela agora recrutou Mercy para a sua causa. Infelizmente, essa aliança é selada com mais uma sacanagem pra cima do pobre do Isaac, personagem que simplesmente não para de se ferrar na série.

 

 O feitiço de amor que a Anne lançou no Cotton realmente funcionou, a ponto do reverendo e do novo magistrado saírem na porrada em um bar em nome da moça. Mas foi bom ver que Anne ainda não caiu totalmente para o "lado negro da bruxaria", ainda questionando-se sobre o que fez. O episódio também nos explica por que Tituba comeu os olhos de Petrus alguns episódios atrás, enquanto John Alden continua cada vez mais doido, a ponto de estar vendo o cadáver putrefato de Petrus questionando as suas ações.

 

  Com a Witch War começando pra valer, a cena final traz Mary decidindo equilibrar as suas chances contra a Condessa, trazendo de volta um inesperado aliado (e um dos personagens mais fodas da série);

 

 Esta temporada tá bem boa (pena que parece que só eu to assistindo por aqui :( )

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 Visto o 2x07

 

  Esse "jogo de xadrez" entre Mary e a Condessa está realmente fantástico. Um verdadeiro jogo não só de magia, mas de intriga e dissimulação.

 

  Mary fez uma jogada ousada trazendo Increase de volta como um zumbi para que ele possa ajuda-la a derrotar a Condessa, mas acho que esse plano pode sair pela culatra. Já a Condessa Marburg já trouxe Mercy totalmente para o seu lado, através dos banhos de sangue que restauraram a beleza da moça. Mercy curtiu mesmo esse lance de vampira, atraindo crianças para roubar-lhes o sangue e manter a sua vitalidade.

 

 As falsas trocas de amenidades entre Mary e a Condessa estão muito legais também. Achei muito boa a cena do jantar, onde as duas tem uma conversa telepática sobre os "não bruxos" na mesa, e quais deveriam morrer ou não. Visivelmente, apesar de ter provado mais de uma vez seu talento para crueldade, ainda existe humanidade em Mary, já a Condessa Marburg não tem coração, capaz de qualquer sacrifício para atingir os seus objetivos.

 

  Outro aspecto legal da sequência do jantar foi que enquanto as duas tinham esse debate mental, cupinchas de ambas trabalhavam para conseguir enfraquecer a adversária, com Mary enviando Increase ao navio da Condessa para buscar um objeto que segundo ele, poderia destruí-la, e Anne, sob ameaça da Condessa, revista a biblioteca da casa dos Sibley, atrás do Livro das Sombras de seu pai, que segundo Marburg, traz informações importantes para ambas. Mas parece que quem saiu ganhando foi a Condessa ao conhecer o pequeno John, e perceber algo que Mary ainda não percebeu. Ele é a chave para trazer o "Dark Lord" ao nosso mundo. Acho que o garoto terá que ser sacrificado para que a "Terra das Bruxas" se materialize em Salem.

 

  Após alguns episódios ausentes, o Dr. Wainwright retorna a Salém. Percebendo que existe algo bem mais misterioso na praga que assola Salém, ele decide se consultar com Cotton. Estou gostando dessa parceria entre os dois de "Homem da fé" e "Homem da ciência". Gostei muito da cena onde Wainwright, supervisionado por Cotton, faz uma vivissecção em um paciente moribundo, somente para descobrir que seus orgãos foram todos desenvolvidos. E, mais, assim que o corpo é aberto ele libera uma substância acida no melhor estilo ALIEN, onde a substância que corroía os órgãos do moribundo atravessa o corpo, a mesa de metal e o chão, mostrando-se um ácido bastante poderoso.

 

 A trama de Anne e seu "romance" com Cotton foi um pouco desinteressante neste episódio, embora seja curioso ver a bruxinha dividida entre a fascinação que sente em poder controlar os sentimentos de outra pessoa, e as implicações éticas disso, afinal, ela sabe que esse amor que o Reverendo sente por ela não é real, o que a incomoda.

 

 Quanto a Tituba, após capturar John Alden no ultimo episódio, ela o mantém preso em uma espécie de portal dimensional escondido na própria casa dos Sibley, bem debaixo do nariz de Mary. Parece que Tituba vê um futuro não muito distante em que terá que se voltar contra Mary e pretende usar John como um trunfo para sobreviver. Achei interessante o comentário que Tituba fez sobre Anne "Eu não salvei Anne Hale de você, eu salvei você dela". Isso parece indicar cada vez mais que talvez Anne seja a bruxa mais poderosa de Salém, só não tem consciência disso.

 

 Ah, a cena final com Cotton recebendo uma "visitinha surpresa" foi excelente. Bem que eu imaginei que o motherfucker do Increase não ia se contentar em ser mero fantoche zumbi da Mary, e que tenha os seus próprios planos. Acho que Mary acabou fazendo uma péssima jogada.

 

 Enfim, SALÉM está ótima. Ansioso pelo próximo episódio.

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Maratonando a primeira temporada.

 

Até aqui, achando o protagonista insipido, mas irremediavelmente apaixonada pelo padreco Cotton sexy, beberrão e escancaradamente romantico... deve ser por causa de suas frases ora filosóficas, ora cheias de paixão, pela sua julieta proibida !

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 Legal que começou a acompanhar a série JUJUBA :D

 

 O Alden é um protagonista bem fraco mesmo. O Cotton é um personagem bem melhor que ele. Mas o que acha da Mary Sibley, JUJUBA

 

 Visto o 2x08 "Dead Birds". Aviso de possíveis SPOILERS

 

 

 

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  Achei legal o reencontro entre Cotton e Increase, com o fantasma do pai reconhecendo o sofrimento do filho e o incentivando a lutar contra o mal em Salem, alertando-o a não cometer os mesmos erros que ele. O abraço interrompido entre os dois foi tocante. Seth Gabel sempre manda muito bem. Tivemos mais um indício de que Anne é mais poderosa do que parece, ao derrubar sem problemas o filho da Condessa. Já o John JR estava mais assustador do que nunca, ainda mais sob a influência da Mercy.

 

  Ah, e quem surpreendeu foi o Dr. Wainwright, que descobriu o segredo da Mary em um bom trabalho de detetive, mas que ao invés de se colocar contra ela, propôs aliança, querendo ele mesmo se tornar um bruxo. Gostei de como o médico definiu a magia e o seu interesse nela (além do obvio interesse na Mary :D ) magia, segundo ele, nada mais é do que a ciência que você ainda não consegue explicar. O interesse do cara é científico. Acho que Wainwright será uma mistura de bruxo e cientista louco. E quem pode ficar em risco com isso é o Cotton, pois se o doutor realmente se uniu a Mary, ele tem consciência que Cotton está sabendo demais.

 

 Ah, e tivemos a conversa final entre Mary e o fantasma do Increase. Ele deu a entender que a fonte de vida da Condessa é o seu navio, mas não ficou claro. Será tão simples assim destruir a Bruxa vampira?

 

 No geral, mesmo sendo um bom episódio, achei o mais fraco da temporada.

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Acho Mary linda e isso de viver espremida entre seu dever como bruxa mor de Salem (quiçá do mundo) e seu ponto fraco, leia-se John Alden é bem interessante, masss minha personagem preferida feminina é Mercy, absolutamente passional, intensa até o sabugo da unha!

 

Maratnando a segunda temporada, estou no quinto, ainda!

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 Eu acho a Mercy totalmente doida :D

 

  Também gosto muito da Mary, é aquele tipo de personagem que anda na fina linha entre heroína/vilã. Por mais que ela seja uma bruxa manipuladora (e adoro ver quando ela mostra quem manda no pedaço, como nas vezes em que o Magistrado Hale tenta peita-la, ou a forma como ela "apresentou" a Mercy a antiga bruxa mor depois que essa mesma bruxa tentou matar o John e o Cotton). Mas ao mesmo tempo, gosto dos momentos mais humanos dela, não só com o John (que acho um personagem fraco) mas com o pobre do Isaac também (alias, não acha ele um dos personagens que mais se ferra na história das séries? :mellow: )

 

 Já chegou na segunda, JUJUBA? Gostou mesmo da série, hein :)

 

 

 Mas uma cois aque SALEM se beneficia é de ter bons vilões. O que achou do Increase, pai do Cotton, JUJUBA?  Eu tinha mais medo dele do que das bruxas. As cenas de tortura dele eram sempre de roer as unhas e os diálogos dele com a Mary sempre tensos. Adoro o primeiro encontro dos dois quando a Mary pergunta pro Increase quanto tempo ele vai ficar em Salem, e a resposta descompromissada dele "Ah, só até a ultima bruxa prostituta do demônio estiver morta". Ali a Mary deu um sorrisinho do tipo "to ferrada".

 

 Ah, e o diálogo que os dois tem sobre o amor

antes da prisão do John

 é emocionante e ao mesmo tempo surreal. Uma bruxa mor e um caçador de bruxas sádicos discutindo sobre esse tema, ver toda a emoção que a Mary tenta segurar ali sobre os amores de que abriu mão pelo poder foi lindo de se ver. Janet Montgomery nasceu pra esse papel.

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Não gosto da Mary, não. Acho que ela vendeu seu amor em troca de poder.

 

Quase no oitavo eppy da série.

A esse ponto gostando tremendamente do romance de Anne & Cotton (e quem não faria mandinga pra ser amada por um padreco desses na sua vida? ;) )

 

O Increase Mather era um FDP que não tinha escrupulos nenhum em usar inocentes como isca.

Eu detestei o personagem por ele ser um religioso imoral.

Cotton caçava bruxas, ams tinha uns dilemas morais,. uma conversas com Deus, se estava fazendo o errado... ele tava. a maioria dos seus atos eram pensados em agradar ao pai..

Mather arrotava moral mas era um fariseu.

Pior que acho que não se dava conta disso, embora fosse celibatário e condenasse o alcool. Era uma fraude, o FDP !

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 Não acho que a Mary vendeu o amor pelo poder.

 

 É que a coitadinha tava na maior sinuca de bico. O John foi pra guerra e deixou ela grávida. Se fugisse de Salém, provavelmente morreria na miséria (era a opção menos malévola, digamos assim) e se ficasse, o George Sibley ia transformar a vida dela e do filho num inferno. Pra mim, Mary transformou-se em uma bruxa pelo desespero (com um empurrãozinho da Tituba). Tanto que quando o John volta, ela faz de tudo para protege-lo.

 

  Quanto a Anne e Cotton, gosto muito do dilema moral da Anne, afinal, 

amor por mandinga é amor real?

Pra Anne que era toda contestadora na season one, é um baita dilema. Alias, ela é tipo uma bomba relógio, né? Acho que ela guarda nos seus poderes não explorados a grande salvação ou a grande ameaça a Salém.

 

 

 Quanto ao Increase, de fato ele era um grande FDP. Lembro quando ele disse ao Cotton que "valia a pena matar 100 inocentes, desde que fosse pra pegar uma unica bruxa". Ele era obcecado em sua missão de livrar o mundo das "prostitutas do demônio". Tanto que 

Adorei que no confronto final entre ele e a Mary, a bruxa mor joga na cara dele o quanto todos os conceitos puritanos hipócritas dele foram importantes para que ela pudesse completar o Grande Rito e liberar a praga em Salém.

 

 

 Mas tem que admitir também que ele era um caçador de bruxas bem mais eficiente que o filho, né JUJUBA? O que foi a luta dele com a Mercy? Era um vilçao de dar ódio, hipócrita até o sabugo da unha, mas que era fodão, ele era :D

 

 

  Mas a season 2 também trouxe uma vilã a altura, não acha JUJUBA? O que está achando da Condessa Marburg de Lucy Lawless, a eterna Xena?

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 Visto o 2x09: Wages of Sin. Aviso de spoilers.

 

 

  Mais um ótimo episódio, onde enfim Mary descobre que tem sido enganada pelo seu clã, já que para que o "Dark Lord" chegue a Salém, ela deve matar o próprio filho. Como John JR sido sequestrado pela Condessa, a Bruxa vampira dá duas opções a Mary, ela mata o filho e completa o ritual, ou não faz nada e o garoto morre igual nas mãos de Marburg. O episódio marca um ponto de virada essencial para Mary, já que mais uma vez ela é colocada diante da encruzilhada entre a sua humanidade e seus deveres como Bruxa Mor.

 

 Tendo se juntado a causa de Mary, o Dr. Wainwright traí Cotton, o que leva o bom reverendo a ficar na mira do Magistrado Hathtorne, agora que ele descobriu que Cotton foi proibido pelo clero de Boston de retornar a Salém. Tencionando ficar com Anne, o Magistrado bane Cotton da cidade, dando ordens para que ele seja morto assim que estiverem fora dos limites.

 

 Mas traição é paga com traição. O jovem Barão Marburg não gosta nada de saber do novo amante de Mary, e usando John JR como moeda de troca, faz com que Mary convença o Doutor a acompanhar o jovem Marburg em um passeio noturno na floresta para sua iniciação como bruxo. E assim, Wainwright acaba sendo empurrado dentro do poço de piche negro, sendo condenado a ser aprisionado vivo no inferno, ficando por ora, fora do páreo na disputa pelo coração de Mary.

 

 Se no ultimo episódio, vimos o acerto de contas de Cotton com a culpa que sentia em relação ao pai, neste episódio foi a vez de Anne confrontar suas questões com o pai morto. Ao ler o Livro das Sombras do pai, Anne desenvolve maior controle sobre os seus poderes, mas o ex magistrado Hale avisa que com os dons que Anne nasceu, veio também uma maldição. É ai que a garota é transportada para uma sombria floresta e atacada por um misterioso demônio, sendo apenas capaz de gritar o nome de Cotton. Seria aquele o tal Dark Lord, e Anne o seu plano de contingência?

 

 Mas falando de Mary, ela perdeu muitos amigos neste episódio, além do Dr. Wainwright, a tensa relação que vinha se desenvolvendo entre ela e Tituba enfim explode, com uma jogando na cara da outra tudo o que pensava. Confesso que entendo um pouco o lado da Tituba. Ela viveu como escrava, e da sua maneira, tudo o que fez foi tentar ajudar Mary. Por outro lado, se Tituba tivesse sido mais sincera, Mary poderia ter alcançado o que queria de verdade, não o poder absoluto, mas amor puro e simples. A unica forma de Tituba sobreviver a fúria vingativa da Viúva Sibley é revelar sua carta na manga, John Alden.

 

  E aqui tivemos mais uma conversa com amargas verdades, onde Mary e John confessam os seus pecados um para o outro. Não vejo mais futuro como casal para os dois, mas eles ainda tem algo pelo que lutar juntos, o seu filho. Assim, enquanto o cometa se aproxima de Salém, preparando a abertura do portal do inferno para o Dark Lord, e os capangas de Hathorne se preparam para matar Cotton, Mary Sibley e John Alden, uma mãe e um pai, rumam para salvar o seu filho da Condessa Marburg.

 

 Só posso dizer que estou bastante ansioso pelo próximo episódio.  

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 Visto o 2x10 intitulado "Til Death Do Us Apart" Possíveis spoilers a frente.

 

  Outro excelente episódio. Esta temporada está realmente muito foda. a Condessa é realmente apaixonada pelo "Dark Lord", que já esta no corpo do menino. Que bizarra aquela cena inicial onde Marburg banha o menino, tenta afoga-lo, e o beija na boca, só para ter um vislumbre do seu mestre.

 

  Enquanto isso, Mary e John põem em prática o seu plano para resgatar o fihlo. das garras da Condessa. Mas para isso, eles precisam da ajuda de um certo Reverendo. John chega na hora de impedir que Cotton sejá executado pelos homens de Hathorne. Gostava muito da parceria entre esses dois na temporada passada e é bom ver ela sendo retomada. Claro que Alden nunca foi o melhor dos amigos e o pedido que ele faz a Cotton é que realize um perigoso exorcismo em John JR.

 

  Sabendo que pode não sobreviver a experiência, Cotton procura Anne bem a tempo de ver o Magistrado Hathorne anunciando a "morte do reverendo" e oferecendo seu "ombro amigo". Depois de mostrar quem é o macho alfa ali, botando Hathorne pra correr, Cotton implore que Anne se case com ele, devido a sua possível morte iminente. É curioso ver a relação desses dois, pois embora Anne esteja tentando se convencer de que o amor de Cotton por ela é real, sabemos ser fruto de bruxaria. Ainda assim, os dois se casam, e Anne agora é legitimamente a Sra. Mather.

 

  Ao retornar de seu casamento, Anne encontra Mary lhe esperando. A bruxa mor de Salém avisa que a Witch War vai chegar a um ponto decisivo muito em breve, e que não há mais como Anne voltar atrás, principalmente agora que foi marcada pelo demônio no episódio anterior. Com Cotton tendo escolhido o seu lado, cabe a Anne escolher o seu também, e dessa escolha pode depender a vida do Reverendo. Mary já percebeu que Anne pode ser uma arma poderosa, mas tenho minhas dúvidas sobre qual lado ela escolhera.

 

  E então vem a sequência mais tensa do episódio, onde usando um dos próprios truques da Condessa, Mary se divide em duas, guiando os Marburg e John JR até o local onde ele será sacrificado, enquanto ao mesmo tempo vasculha o navio da Bruxa Vampira atrás do corpo original da Condessa, chave de sua destruição. No processo, ela liberta alguns dos prisioneiros da vampira, que estavam destinados a serem seus "sais de banho". Achei que Mary daria de cara com a maluquinha da Mercy (afinal, as duas ainda tem contas a acertar) mas no lugar ela encontra Isaac preso em uma jaula minima e com a boca costurada.

 

 Pensei a mesma coisa que Mary quando vi o personagem nesta situação onde ela diz "Ah Isaac, você já não sofreu o bastante?" Que personagem pra se ferrar, meu! Isaac já não confia em sua Mary como no passado e é triste vê=lo sair andando pelo navio atrás de Dollie, quando sabemos que ela já esta morta. Após conseguir encontrar a "relíquia" da Condessa, temos um belo confronto ideológico entre as duas bruxas na floresta.

 

  Mary justifica as suas ações de ter se tornado uma bruxa e ter liberado a praga em Salém como uma retaliação contra os puritanos hipócritas que fizeram pessoas como ela, John e Isaac sofrerem tanto. Por outro lado, agora ela vê que as bruxas não tem intenções melhores. Mas a Condessa também usou argumentos interessantes, afinal, ela alega ser velha a ponto de ter conhecido a própria mãe de Jesus Cristo. Mesmo que a Condessa Marburg seja uma bruxa vampira adoradora do diabo e assassina de criancinhas, não tive como ficar indiferente ao seu discurso emocionado sobre a "ignorância" de Mary, que não viu as crueldades cometidas durante as Cruzadas, ou o sangue de várias de seus "irmãos e irmãs" serem derramados muitas vezes gratuitamente durante a inquisição na Idade Média.

 

 A Condessa perdeu essa batalha, pois apesar de recuperar a sua "relíquia", um pouco chamuscada é verdade, perde o menino, que é resgatado na hora H por John. E é tocante ver a reação do menino ao saber que o pai está vivo, e o modo como Alden quase não sabe como agir quando o menino o abraça. Marburg perdeu a batalha, mas não a guerra. Forjando uma aliança com o Magistrado Hathorne, ela consegue que Mary seja presa por adultério (crime mortal na época) e já sabe que é John Alden que está com o garoto.

 

  , enquanto isso, na cabana onde os dois Johns estão escondidos, enquanto o Junior dorme, John e Cotton discutem se devem mesmo submeter o garoto ao risco de um exorcismo, mas num belo cliffhanger, o exorcismo se mostra mais do que necessário, quando em uma explicita homenagem ao clássico O EXORCISTA, John JR se levanta, e girando a cabeça, promete que brincara com as tripas de Alden e Cotton antes que o cometa passe por Salém.

 

 Se encaminhando para a sua reta final, SALÉM mantém um excelente ritmo, e um crescente clima de tensão no ar.

 

PS: A tenção entre a Mamãe Marburg e seu filho é cada vez mais crescente, e provavelmente ai reside o caminho que levara os Marburg a derrota.

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