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Harry Potter e a Ordem da Fênix


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Eu tipo, caham, já sei o final. 01

EDIT: Lendo a matétia da Veja, "bárbaro"? Que tipo de adolescente do sexo masculino diz "bárbaro", seja qual for o idioma?

Ainda sobre a matéria da Veja, assinada pela Boscov, não me surpreende mesmo que ela nem tenha se dado ao trabalho de críticar o filme, além do nariz do Voldemort, claro. 06

 

 

Da próxima vez que fizer um comentário, cuidado com as ofensas Mr. Troy.

Nacka2007-07-09 11:17:50
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Essa crítica do Estadão me deixou mais ancioso ainda, pois David Yates é considerado um ótimo diretor de atores e já avisou que eles evoluíram muito.

 

 

 

Meu chará Thiago Lucio, seu final é muito original e interessante. Eu nunca havia pensado em algo parecido, mas como a Kah* prefiro não pensar e só aguardar o final da J.K..

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87% no RT, 7.9 no IMDb, David Yates na direção e um trailer muito bom. Acho que agora vai, estou torcendo para que dê certo.

 

Ah, e o final do Thiago Lucio ficou muito bom, é interessante vermos uma opinião de alguém mais "de fora", ou seja, que não leu o livro. Boa perspectiva, uma evolução que foge do convencional, do arquétipo de paródia ao Rei Leão (ciclo sem fim).
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Esta matéria da Época eu li e está disponível no próprio site da revista:

 

No Mundo de Harry

A operação secreta armada para proteger o novo - e último - livro e o quinto filme da série infanto-juvenil de maior sucesso de todos os tempos

Os escritórios da editora Bloomsbury e da distribuidora Warner Brothers ficam próximos: a Bloomsbury na Soho Square e a WB na Theobald’s Road, ambas no centro de Londres. São dois prédios discretos e bem vigiados. Neles, estão guardados os segredos de Harry Potter, o personagem da ficção que mais vendeu livros em todos os tempos e que tem arrecadado bilhões de dólares em bilheteria, vendas de DVD e games. A Bloomsbury – em associação com a editora americana Scholastic – anuncia para a meia-noite de 21 de julho o lançamento de Harry Potter and the Deathly Hallows (Harry Potter e as Relíquias da Morte, título da tradução brasileira), da autora inglesa J.K. Rowling. É o sétimo e último volume da série do bruxo, iniciada há dez anos por Jo – como é conhecida a escritora, que se chama Joanne Kathleen. A Warner programa para a quarta-feira 11 a estréia mundial de Harry Potter e a Ordem da Fênix, o quinto longa-metragem da seqüência iniciada em 2001, sob a supervisão da autora e com direção do estreante David Yates. Em torno dos dois eventos, circulam enigmas e perguntas. Está armada uma rede de proteção àquilo que os editores e realizadores denominaram "momento mágico", o instante da descoberta de um mistério: o que acontecerá ao bruxo Harry Potter? Ele vai morrer? Reencontrará seus pais? O menino órfão vencerá as trevas ou sucumbirá ao maligno Lorde Voldemort? Descobrirá por que foi predestinado a assumir a liderança dos bruxos do bem na luta contra a magia negra?

A curiosidade sobre a história lateja na mente das centenas de milhões de fãs da série, que já vendeu mais de 325 milhões de exemplares. Além de ter se tornado o maior fenômeno literário do início do século XXI, J.K. Rowling conseguiu atrair para a literatura uma geração fanática por tecnologia e antes considerada perdida para a fantasia e a ficção. Os fãs deverão ficar em suspense até o último instante. O esquema de segurança é praticamente inexpugnável. Apenas 12 pessoas tiveram acesso ao texto, mantido em duas "câmaras secretas", uma nos Estados Unidos e a outra na Inglaterra.

J.K. Rowling terminou a redação do original no dia 11 de janeiro, num hotel em Edimburgo, na Escócia, cidade onde mora – ela completa 44 anos em 31 de julho (data de aniversário de Harry Potter), é divorciada e tem uma filha. No mesmo dia, seu agente literário, Christopher Little, enviou o livro ao presidente da Bloomsbury, Nigel Newton. Este passou o material para o diretor-executivo David Ward e para a editora da linha infantil, Sarah Odelina. Ela e mais dois artistas gráficos – um para a versão juvenil, outro para a destinada a adultos – e uma revisora passaram a trabalhar na edição, sempre em contato com a autora, para revisar e esclarecer passagens.

A operação americana ocorreu simultaneamente. O advogado da Scholastic, Mark Seidenfeld, foi a Londres retirar uma cópia do original com Little. Para não ter dúvida sobre a segurança, ficou sentado sobre as 784 páginas do volume durante a viagem de avião de volta a Nova York, sem ler o conteúdo. Entregou o material a Arthur Levine, editor encarregado da obra de J.K. Rowling nos Estados Unidos, e Cheryl Klein, uma especialista em Potter, para checar as informações. A ilustradora americana Mary GrandPré recebeu uma cópia. O trabalho das duas editoras foi reenviado à autora. Algumas semanas se passaram até Jo mandar a versão definitiva para Little. Esta foi enviada a Sarah, da Bloomsbury, e Seidenfeld, da Scholastic – em nova viagem transatlântica. Em duas gráficas mantidas em segredo, na Inglaterra e nos EUA, foram impressos e já estão sendo empacotados os livros da tiragem inicial, de 24 milhões de volumes. O esquema de distribuição por entrega rápida inclui a chegada das caixas de livros nas livrarias oito horas antes do horário marcado para a venda, nos primeiros segundos da madrugada de 21 julho.

Nesse meio-tempo, Jo monitorou o quinto filme da série, em encontros com o roteirista Michael Goldenberg, o produtor David Heyman e o diretor David Yates. "A gente trabalhou intensamente com ela", disse Goldenberg a ÉPOCA. "Jo é muito detalhista e, como não sabemos o fim da história, ela pediu que tirássemos personagens que incluímos e que mantivéssemos outros que achávamos dispensáveis. Só ela tem a chave!" O diretor também precisou seguir uma série de prescrições sobre a trama, sem saber o final. "Fui contratado para fazer A Ordem da Fênix (o quinto filme) e o próximo filme (O Enigma do Príncipe)", afirmou a ÉPOCA (leia a entrevista na seqüência da matéria). "Mesmo assim, tive de manter algumas linhas do enredo que eu queria eliminar por causa do final." Heyman disse à imprensa mundial que a escritora já lhe revelou algumas charadas nas conversas que tiveram em Edimburgo nos últimos meses. "Mas não conto a vocês nem sob tortura!".

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OLHO DA DONA
A autora J.K. Rowling levou dez
anos para escrever a série
e continua monitorando as
filmagens da franquia

 

A exibição para a imprensa do quinto longa-metragem também foi condicionada a exigências. Ela aconteceu na sede londrina da Warner. Os jornalistas tiveram de assinar um documento, comprometendo-se a não publicar nenhuma resenha sobre o filme até 8 de julho. Tudo para não quebrar o "instante mágico" de revelação. O filme não se limita a reproduzir o quinto volume. O diretor obteve permissão para sugerir a solução de alguns enigmas que se desdobrarão nos filmes seguintes. O assunto mais repetido nas entrevistas com o elenco foi o final do livro. "Só sei de uma coisa", disse a atriz Emma Watson (Hermione) a ÉPOCA. "A morte de Hermione não está nos meus planos! Pretendo cumprir os dois anos de contrato que me restam até o último instante do filme! Depois não sei se continuo a atuar." A encarnação de Harry – o ator Daniel Radcliffe – também se mostrou otimista. "A morte de Harry seria o final mais óbvio e péssimo para toda a série", disse Radcliffe em entrevista a ÉPOCA (leia na seqüência da matéria). "Tenho quase certeza de que isso não vai acontecer. Não parece lógico. Mas isso, claro, é decisão dela."

 

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“VOCÊ ESTÁ DERROTADO, VELHO”
Harry (Daniel Radcliffe) desafia seu
tutor, Dumbledore. Narealidade, Lorde
Voldemort tomou posse de seu corpo

Para desvendar e debater os últimos enigmas, os fãs do bruxo criaram sites, blogs e listas de discussão na internet. Qual será o final de Harry Potter? Tudo deverá ser revelado em breve, diz Jo. "Haverá respostas para tudo, mas eu não gostaria de que me estragassem o prazer de encontrá-las do meu jeito: lendo", disse a escritora numa conversa com seus leitores no Festival de Edimburgo, em agosto de 2004. "Tenho certo talento para manter segredo!"

Na madrugada do lançamento do livro, J.K. Rowling vai comemorar dez anos s do início da série numa sessão de autógrafos do romance no auditório do Museu de História Natural de Londres. A Bloomsbury selecionou 1.700 fãs que se inscreveram no site da editora. Cada um deles receberá um volume. Será uma celebração da grande idéia do livro. Jo teve seu momento de eureca em 1990, numa viagem de trem entre Manchester e Londres. Ao desembarcar na estação londrina de King’s Cross, o plano inteiro de sete romances sobre a formação de um bruxo estava delineado. E a King’s Cross virou a estação de onde partem os trens dos alunos rumo à Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts. Tudo parece extremamente simples: a volta à cena de início, uma autora e seus leitores. Foi assim que a desconhecida J.K. Rowling lançou seu primeiro romance – Harry Potter e a Pedra Filosofal – em julho de 1997.

A cena aparentemente banal originou uma série de eventos que soam sobrenaturais ou, para mais céticos, apenas grandiosos. Hoje, Jo é a primeira escritora bilionária da História. Harry Potter pulou do livro para o mundo das celebridades. O número de exemplares vendidos é um recorde absoluto – e deverá ser batido agora. Só em pré-venda pela internet, o novo volume já vendeu 1,6 milhão de exemplares. No Brasil, as encomendas nos principais sites já atingem 5 mil cópias – no original em inglês. Já é o grande best-seller do ano, sem ter chegado até agora a uma única livraria. A tradução, de Lia Wyler, será lançada pela editora Rocco em 10 de novembro, sábado, à meia-noite, numa tiragem recorde de 350 mil exemplares. A franquia da história para o cinema rendeu até agora quase R$ 7 bilhões. Harry Potter e a Ordem da Fênix teve uma produção de US$ 150 milhões. Deve render dez vezes isso nas bilheterias das dezenas de milhares de salas em que começa a ser exibido nesta semana.

O êxito de Harry Potter na conquista de um público improvável tem duas causas principais: uma mercadológica e outra mitológica. A causa mercadológica se apóia na estratégia de proteção de segredos e no lançamento planejado de produtos. São filmes, games e CDs que giram em torno do núcleo principal: um romance cíclico, que narra a jornada do protagonista aos poucos, sem revelar tudo, com sugestões e pistas falsas, enigmas e ganchos que mantêm a curiosidade do leitor. Não há linha de brinquedos e miniaturas – como Transformers, outro blockbuster deste verão, ou Star Wars. Harry Potter ressuscitou um feitiço antigo: a literatura de ficção com enredo, narrativa e personagens. Suas histórias são deliciosamente bem-contadas, daquelas que o leitor não consegue largar. Por isso, não é o filme que puxa a venda do livro, mas o inverso. Os filmes começaram depois de quatro anos de sucesso do livro, quando Jo redigia o quinto volume da série.

E aí entra em ação a segunda causa do sucesso de Harry, a mitológica. A história de Harry evoluiu acompanhando o crescimento dos leitores. Quem começou a lê-la com 8 anos está hoje completando a maioridade. É o caso dos três atores do filme: Emma e Daniel têm 17 anos – ele faz 18 no próximo dia 23 – e Rupert Grint (Ron), 19. É a hora de crescer e ganhar consciência. A causa mais oculta e profunda do sucesso de Potter é trazer à tona esse tipo de questão essencial.

Harry Potter é um herói que suscita a reflexão sobre o papel do ser humano no mundo, sua origem, sua condição e missão. "Vejo Harry como um menino que embarca numa aventura de descoberta pessoal", diz David Yates. "É um caso clássico de jornada do herói relutante, que assume uma missão que, aos poucos, se revela." Segundo a professora Nelly Novaes Coelho, a maior especialista em literatura infanto-juvenil do Brasil, J.K. Rowling possui formação em esoterismo e mitologia. "Falam mal do livro porque os intelectuais têm um pé-atrás com best-sellers", diz ela. "Mas resolvi prestar atenção porque a meninada de repente voltou a ler, e isso não era normal."

Nelly estudou o fundamento mítico do enredo. "Quando a autora anunciou sete volumes, vi que ela se referia aos sete estágios de evolução da mente", diz. Examinando a estrutura da trama, ela observou que Harry é um herói fundado no conto popular. "É o caso clássico do órfão predestinado a grandes façanhas, que descobre seu potencial interior numa progressão. E aí entram as paixões humanas, como medo, ódio, inveja, amor, solidariedade." O percurso do herói faz com que ele se pergunte quem é, de onde vem e qual é sua missão. Ao ambientar a narrativa nos dias de hoje, J.K. Rowling se diferencia de J.R.R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis – que se passa num mundo e num tempo fantásticos. "J.K. Rowling é uma grande escritora, porque, além de evidenciar a necessidade que o jovem tem de transcendência, ela povoa seus romances com fantasia e eventos sobrenaturais no nosso mundo", diz Nelly. A mensagem que pulsa em Harry Potter é a busca interior necessária nestes tempos em que Deus foi posto em xeque. "Dizem alguns sábios que o sétimo estágio é o da aquisição do terceiro olho. É o que deverá ocorrer a Harry Potter. Ele deve chegar ao instante da revelação. Nesse processo, é impossível que ele não morra, ainda que a morte seja simbólica."

A ressurreição é um tema recorrente no ciclo. Está simbolizada na fênix, um animal mítico que atravessa as aventuras do bruxo. A fênix exerce uma função dramática. Potter a encontra diversas vezes. Até mesmo o poder de sua varinha se deve à pena de fênix que está em seu cerne. A fênix simboliza o renascimento e a renovação depois de um percurso de iniciação. Será que os mistérios em torno do desfecho visam simplesmente ocultar a morte desse mago, que enfrentou as forças maléficas em busca de uma explicação para sua presença no mundo? Para além dos mistérios do livro, uma coisa é certa: Harry Potter deverá ultrapassar, desta vez, os 500 milhões de volumes vendidos e US$ 1 bilhão de bilheteria. Essa é a sua maior bruxaria.

===X===

 

Entrevista com David Yates

 

O DIRETOR DAVID YATES, DE 44 ANOS, BRILHOU NA TV INGLESA. ELE FALOU A ÉPOCA SOBRE O DESAFIO DE FILMAR UM ROMANCE

 

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ATENÇÃO
David Yates dirige cena do filme. Ele estréia
tentando aperfeiçoar o trabalho dos atores

ÉPOCA – J.K. Rowling fez muitas exigências durante as filmagens?
David Yates
– Só as normais, como tirar um personagem e dar ênfase a outro. Luna, a nova aluna de Hogwarts, amiga de Harry, é uma personagem muito querida por Jo, com a qual mais se identifica. Procurei destacar a presença dela. E a Evanna Lynch (atriz escolhida entre 15 mil candidatas) se mostrou perfeita para o papel. Ela incorporou o personagem de tal forma que acredita ser uma criação de Jo!

ÉPOCA – Como foi dirigir esse elenco? Você trabalhou como educador?
Yates
– Eles não precisam disso. Os meninos são atores excelentes. Procurei apenas orientá-los em cenas mais difíceis que envolviam ação. A cena em que eles voam de vassoura sobre o Tâmisa foi uma delas. Outra foi a do beijo entre Daniel e Katie. Eles ficaram tímidos, mas tudo correu bem.

ÉPOCA – Qual é sua contribuição para a história neste filme e no próximo?
Yates
– O que eu fiz foi trazer mais realidade à ação. Antes os filmes eram bastante focados na fantasia. Resolvi botar todo mundo para atuar em locações reais. Foi a primeira vez que eles atuaram realmente nas ruas de Londres. A realidade é um aspecto importante dos livros que eu quis ressaltar. Também dirigi seqüências de luta e perseguição que lembram os filmes de ação. Espero que os potterólogos gostem.

ÉPOCA –  Isso significa que o próximo filme de Harry Potter terá doses maiores de realismo?
David Yates
– Com certeza. Harry Potter and the Half-Blood Prince terá bem mais sexo, drogas e rock‘n’roll. Mais ação, mais ousadia, uma dose de violência e uma atitude adulta dos meninos em cena. Vamos começar as filmagens em outubro.

ÉPOCA – Você poderia explicar como enfatizou o aspecto político do roteiro?
Yates
–A história é política. Harry e amigos descobrem que o mundo da magia se rege por regras de poder iguais às do mundo dos “trouxas”. Eles atuam como subversores ao entrar para a Ordem da Fênix e formam um exército para enfrentar o Ministro da Magia, Cornelius Fudge (Robert Hardy). É um déspota à antiga. Ele quer impor uma ordem burocrática e a censura na escola de Hogwarts. E é contra isso que o exército de Dumbledore se insurge. Harry Potter, afinal, é um democrata.

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Sobre o desfecho... Se Rowling não matar o seu protagonista, ela transformará a série em algo totalmente maniqueísta e repugnante. Enfim... Se ela não matar Harry Potter, não assistirei ao 7º filme. Promessa.

 

 

Aliás, quero recomendar a matéria de 10 páginas da SET.

 

Entrevistas interessantes, algumas minusciosidades, opiniões sobre o desfecho da saga. Imperdível para qualquer fã. 03
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Eu li uma matéria interessante sobre o fenômeno "Harry Potter" na revista "Época" e todos estão colocando a possibilidade de que o personagem vai morrer ... apesar de ser um final com apelo universal' date=' acho que depois de todas as especulações acaba sendo uma escolha até certo ponto bem previsível ...

 

Eu não sou muito fã. Nunca li os livros e a não ser que a maneira como que a autora redija as histórias seja algo consistente e enriquecedora, reconheço que não entendo muito toda essa adoração, enfim ... porém, gostaria de dar meu palpite sobre um possível final ...

 

Considerando que no fringir dos ovos estamos tratando da evolução de um personagem que passou pela infância, adolescência e que, supostamente, adentrará na vida adulta em seu último capítulo eu acho que um bom final seria colocar Potter em um derradeiro confronto com Voldemort, mas ele não morreria, porém o impacto que essa luta provocaria sobre Potter seria que ele, assim como com seus amigos mais próximos, ele perderia toda a consciência do que havia acontecido até então, e esqueceria que um dia foi um mágico e qualquer outra coisa a respeito disso ... porém o final seria ele diante de um espelho, olhando pra si e pensando o que poderia ser aquela marca em sua testa ... um final em aberto, cínico, como se ao entrar na vida adulta a fantasia se perdesse, mas que ainda haveria alguns vestígios ... enfim ... 
[/quote']

Ótimo final10

Parabéns10
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Não sou tão viciado no RT Troy. Só com relação aos filmes do Potter. 06

 

Então. Quando a maior parte da crítica aprova a produção, ela recebe um tomatinho vermelinho (Para isso, tem que ter mais de 60% de aprovação). Já, quando a maior parte desaprova, ela recebe o tomatinho 'esmagado', vulgo, trevinho verde. 03
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Sim, sou fanático por Harry Potter.

 

Sim, sou completamente fanático pelo Rotten Tomatoes.

 

 

E sim, o filme está indo pior do que eu imaginava. 06

 

74% é meio fraco para uma série que vinha beirando a casa dos 90%.

 

 

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ainda tá com 75% e com 6,9 de média

eu acho a fênix o livro mais chato da série, será que isso tem influência?

 

e me tirem uma dúvida, o que é o FEATURED CRITIC no RottenTomatoes? É uma das críticas melhores ou mais confiáveis? Porque a de fênix tá negativa...

 

vcs acham que ainda chega muitas críticas positivas? Já acompanharam algum filme que tava mal e depois melhorou?
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Confesso que estou bastante ansioso pelo sexto filme' date=' apenas por causa de um momento que no livro foi bem "chocante"... fico imaginando como será transposto ao cinema sem que uma horda de mamães se revolte 0606 [/quote']

Este momento envolve Harry, Malfoy e a Murta? 05

Se sim, devo dizer que também aguardo ansiosamente, apesar de achar que vão acabar cortando...

 

Duas críticas da Folha (?):

 

Lutas mágicas garantem diversão em novo "Harry Potter"

ANA ALICE GALLO
Colaboração para a Folha Online

O mundo dos bruxos começa a se dividir e o dos fãs também em "Harry Potter e a Ordem da Fênix", quinto filme da série criada por J. K. Rowling. Enquanto os espectadores presenciam nas telas a superprodução dirigida por David Yates -- de encher os olhos, diga-se de passagem -- que conta a preparação da comunidade bruxa para lutar contra o Lorde das Trevas, as poltronas começam a separar os fãs que conhecem a saga dos livros dos que apenas assistiram aos filmes.

O motivo é simples: traduzir as mais de 700 páginas (no caso da edição brasileira) para a linguagem do longa-metragem obrigou Yates a reduzir algumas passagens da narrativa a meras citações. Em outros momentos, o diretor fez escolhas um tanto arriscadas de eliminar certos trechos que, se não forem retomados no próximo longa, levarão os espectadores a um universo paralelo ao dos leitores.

O pecado da omissão, no entanto, não compromete o espetáculo. O novo capítulo cinematográfico da série começa como qualquer filme de terror adolescente: estética, ritmo e sustos empolgam os fãs nos primeiros minutos com a chegada inesperada de dementadores na vizinhança da família Dursley.

A trama segue desfilando temas que retratam a entrada definitiva do jovem bruxo ao tortuoso mundo adolescente. O uso de magia fora de Hogwarts leva Harry a um julgamento que, ao lado da indicação de um membro do Ministério da Magia para lecionar Defesa Contra a Arte das Trevas, traduz de forma brilhante a crítica à burocracia e às instituições, típica do universo jovem.

A nova professora de Hogwarts, Dolores Umbridge (Imelda Staunton), encarna com perfeição as duras punições das escolas tradicionais. A releitura desse tema se parece com uma versão revisitada de "The Wall", filme do Pink Floyd sobre a opressão dos redutos escolares. Mas, na tentativa de expressar todos os conflitos internos vividos pelo protagonista, o filme se arrasta em alguns momentos de reflexões.

O tão esperado primeiro beijo de Potter com a chinesinha Cho Chang (Katie Leung) e os treinos de lutas do grupo de alunos que se autodenominam a Armada de Dumbledore substituem as empolgantes partidas de quadribol dos filmes anteriores. O filé da produção, no entanto, foi deixado para os confrontos finais.

Considerado o longa mais sombrio da série até mesmo pelo ator Daniel Radcliffe, "Harry Potter e a Ordem da Fênix" é abrilhantado pelas lutas entre os personagens principais e o verdadeiro exorcismo pelo qual o jovem bruxo tem de passar no embate com seu maior inimigo. Outro destaque fica por conta da atuação de Helena Bonham Carter como a enlouquecida e demoníaca Bellatriz Lestrange.

Nessa nova etapa, a saga consolida-se no universo teen e não deve em nada a outros títulos que exploram o medo, o amor e os efeitos especiais para arrebatar jovens espectadores. Deve um pouco apenas ao livro que o originou.

===X===

 

Jovem bruxo retorna ainda mais sombrio

SÉRGIO RIZZO
CRÍTICO DA FOLHA

Os seis anos que separam "A Ordem da Fênix" de "A Pedra Filosofal" (2001), a aventura inaugural de Harry Potter no cinema, se traduzem na expressão angustiada com que o ator Daniel Radcliffe, o intérprete do bruxo, assinala, no quinto episódio, a dureza de não ser mais menino e enfrentar, precocemente, os desafios, traições e perdas do mundo adulto.


A série foi também amadurecendo com o personagem (e com os atores). As alegres estripulias, disputas e rebeldias dos calouros, nos primeiros tempos de Hogwarts, respondiam pelo que havia de mais sedutor nos filmes iniciais.


O convite se endereçava, em especial, à fatia infanto-juvenil do público da obra da escritora J. K. Rowling.


Agora, as seqüências de ação têm menor relevância no conjunto. Além disso, envolvem características sombrias. A morte de Cedrico Diggory (Robert Pattinson) em "O Cálice de Fogo" (2005) reverbera o tempo todo em "A Ordem da Fênix" -que, como sabem os leitores do romance, promove o funeral de mais gente.


Ser bruxo já não tem mais tanta graça em um mundo de atmosfera pesada, território de vingança e de confronto político. Poderes sobrenaturais são usados em legítima (e derradeira) defesa, a partir do momento em que dementadores interrompem as férias aborrecidas de Potter em Little Whinging.


Ali, tem início um jogo de intrigas palacianas que apresenta o personagem aos meandros burocráticos do Ministério da Magia e à resistência subterrânea representada pela congregação do título.


Sob intervenção branca, a antes risonha Hogwarts ameaça se transformar na escola de que todo adolescente quer sair.


O mundo da bruxaria se encontra em franca desordem, que o filme costura com habilidade ao inserir o drama pessoal de Potter no meio do "fogo amigo" entre o ministro Cornélio Fudge (Robert Hardy) e o diretor Alvo Dumbledore (Michael Gambon), com o acréscimo da participação desastrosa da professora Dolores Umbridge (Imelda Staunton).

 
Com isso, saem todos enfraquecidos para o que mais interessa: o confronto iminente e aterrador com Lorde Voldemort (Ralph Fiennes).

 
Os desvios na gestão de Hogwarts, que a distanciam de seus objetivos, ilustram uma situação que não é só escolar, mas de formação (termos que, em tese, caminhariam juntos).

 
A comunidade de bruxos de "A Ordem da Fênix", como a dos humanos de muitos lugares, precisa entrar em acordo sobre suas políticas de longo prazo em educação antes que o Mal triunfe.
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