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Forum Cinema em Cena

Jessica Jones (a série)


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 Digamos que fui posto em "Someplace", MOZTS. Hehehe.

 

 Mas de vez em quando me deixam sair.

 

 PRIMO, você que não está familiarizado com a personagem, pelo pouco que viu, o que achou do clima, da protagonista, do vilão, etc?

 

 Também sentiu esse clima de "thriller psicológico de psicopata" que MOZTS e eu captamos?

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sentiu esse clima de "thriller psicológico de psicopata" que MOZTS e eu captamos?

 

Total, total! Acho que é um dos principais diferenciais desse novo projeto pré-Defensores. Tem tudo pra se destacar por esse viés aí. Gostei bastante do que vi, em todos os aspectos da sua pergunta. Sem mais detalhes por enquanto, mas creio que fez justiça às qualidades que vimos em Demolidor.

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Cara eu gostei,apesar de manjar menos da Marvel parece bem interessante,JESSICA JONES deve explorar a culpa e o peso da consciencia da protagonista pelo que foi forçada a fazer pelo Homem-Purpura,é Questão o trailer mostra uma vibe de terror psicológico e esse Homem-Purpura pode se tornar o "Coringa" do MCU caso ele seja sádico como o trailer dá a entender.Só tenho uma dúvida:Eu sei que a Jessica Jones foi uma heroína mas se aposentou por causa do que o Homem-Purpura a forçou a fazer,mas então as HQs nunca mostraram esse passado dela como vigilante mascarada?E qual era o nome de heroína dela?agradeço a quem responder essa série promete  ;) .

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Eu sei que a Jessica Jones foi uma heroína mas se aposentou por causa do que o Homem-Purpura a forçou a fazer,mas então as HQs nunca mostraram esse passado dela como vigilante mascarada?E qual era o nome de heroína dela?agradeço a quem responder essa série promete  ;) .

 

 Mostraram sim, ESPECTRO. Ela usava o codinome de "Safira", mas sua carreira foi bem breve. Ela chegou a prender o Escorpião, inimigo clássico do Homem Aranha, além de se tornar amiga da heroína conhecida como Miss Marvel, mas após poucas semanas de ação, Jessica acabou caindo sob o controle do Homem Púrpura, que gerou o trauma que a fez largar a carreira de "Heroína Fantasiada".

 

 Imagem promocional da série com Jessica confrontando seu nêmesis.

 

 jessica-jones-28out2015.png

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Jessica Jones | Demolidor deve aparecer na série
Rosario Dawson também já foi confirmada na produção

29/10/2015 - 15:47 VITOR GROSS




















daredevil-jessica-jones.jpg

 

Claire Temple (Rosario Dawson) pode não ser a única do elenco de Demolidor a fazer uma participação na série da Jessica Jones. De acordo com o Collider Heroes, Matt Murdock (Charlie Cox), o Demolidor, também pode marcar presença na segunda produção da parceria entre Marvel Netflix.


"Você definitivamente verá Matt Murdock em Jessica Jones", disse Jon Schnepp, do Collider Heroes. "Isso é um fato. Ele está lá. Não sei como eles vão interagir mas ele está na série", concluiu.


Jessica Jones terá 13 episódios e estreia mundialmente em 20 de novembro, na Netflix.


 


FONTE: OMELETE


  Acredito que Matt deva surgir apenas como advogado, pra livrar a Jones de algum perrengue jurídico. Nas Hqs, Matt vive tirando a Jessica do xilindró.







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  • 2 weeks later...
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 De fato, PRIMO. O cara deve até ganhar uns trocados como sócia do Freeman por ai :D

 

 Versão legendada

 

 https://www.youtube.com/watch?v=pCQa3iIL5Os

 

 É mais leve que o primeiro trailer, parecendo mostrar um lado um pouco mais bem humorado da série. Mas a pegada de thriller psicológico ainda se faz presente.

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 Conferi o piloto, intitulado "Ladies Night".

 

  E começou maravilhosamente bem. A série segue a proposta da pegada mais madura da parceria entre a Marvel Studios e Netflix estabelecida pela elogiadíssima DEMOLIDOR. Mas JESSICA JONES não é um mero pastiche da série do diabo da Cozinha do Inferno. Além de conter um bom numero de cenas de caráter sexual (nada gratuito) a série parece ter uma veia mais bem humorada, mas sem com isso perder o tom sombrio. A ideia de dar uma pegada Noir a série, o que se sente desde a fotografia, passando pela musica tema dos créditos de abertura, até chegar a narração em Off da protagonista, transforma a série em um verdadeiro noir super heroico

 

  A personagem título é defendida com muita competência por Kristen Ritter, que apesar de algumas torcidas de nariz quando foi anunciada, conseguiu dar vida a personagem criada por Brian Michael Bendis de forma fiel, mas conseguindo dar um toque bastante pessoal. a protagonista de JESSICA JONES é uma heroína cheia de falhas humanas, alcoólatra, lutando dia após dia para manter o aluguel de seu AP (ela sequer tem dinheiro pra consertar a vidraça da porta de entrada, por onde ela arremessa um cliente que tem uma reação violenta ao descobrir a traição da esposa) e extremamente insegura. Jessica usa o seu sarcasmo ácido para ocultar os medos e inseguranças gerados por seu encontro com o Controlador de Mentes Zebediah Killgrave, conhecido nos quadrinhos como o Homem Purpura. 

 

  Os traumas de Jessica de seu encontro com Killgrave ainda a assombram, com a moça tendo constantes surtos de ansiedade, e chegando ao ponto de em uma parte do episódio  resolver arrumar as malas e picar a mula, decididamente algo não muito heroico em primeira instância, mas que aumenta a aura de mulher que luta para se superar.

 

 Quanto aos poderes da personagem, está tudo presente, desde sua força sobre humana, até os super saltos (substituindo o descoordenado voo da personagem, o que achei uma pena). Entretanto, a principal arma de Jessica para resolver seus casos não são seus poderes (que diferente do que ocorreu em DEMOLIDOR por exemplo, não conhecemos a origem logo de cara, o que não é um problema) e sim a sua inteligência e malandragem.

 

 Quanto aos coadjuvantes, Mike Colter entrega um Luke Cage, dono de um bar local, ainda bastante misterioso, mas já deu pra sentir a química com Ritter, então vamos ver o que mais podemos esperar do casal. Rachel Taylor tem uma participação rápida como Trish Walker neste piloto, mas já deu pra sentir que diferente do que vimos com Matt e Foggy em DEMOLIDOR, onde tínhamos dois amigos inseparáveis, algo parece ter dado errado na amizade entre Jessica e Trish, embora ambas ainda parecem se preocupar muito uma com a outra. Já a advogada vivida por Carrie Annie Moss, a eterna Trinity, surge como a clássica "Advogada Tubarão" tendo uma relação de respeito, mas ao mesmo tempo antipatia com a protagonista.

 

 Já o Homem Púrpura de David Tennant não aparece no piloto, excetuando alguns flashes, mas já se mostra extremamente sádico, e mesmo sem aparecer, suas ações já o colocam como um dos mais (forte candidato a mais) cruel dos vilões do MCU, vide o estado lamentável em que Jessica encontrou Hope (Erin Moriarty) e a cena final, que caminhava para um final feliz até a chocante reviravolta.

 

 Enfim, ótimo piloto. A série promete muito.

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 Visto os episódios 2 e 3.

 

  Intitulado "Crush Syndrome", o segundo episódio mostra Jessica iniciando uma corrida desesperada para provar a inocência de Hope após os trágicos eventos do piloto, recorrendo a ajuda da fria advogada JerI. Ao mesmo tempo, enquanto tenta refazer os passos de Kilgrave desde o seu ultimo encontro, a detetive pode ter descoberto uma forma de neutralizar os poderes do vilão. Ao mesmo tempo, a relação de Jessica com o barman Luke Cage atinge um novo nível, quando ambos acabam expondo as suas habilidades especiais um para o outro.

 

 Embora não tão bom quanto o piloto, foi um ótimo episódio. Mais uma vez, Jessica não é representada como uma heroína tipica. A moça esta simplesmente apavorada com a possibilidade de reencontrar Killgrave, em um ótimo trabalho de Kristen Ritter, mostrando todo o conflito interno da personagem. Achei uma ótima sacada do roteiro de tratar o Homem Púrpura quase como uma lenda urbana, que poucos acreditam. Afinal, é fácil provar por exemplo que o Hulk existe, basta olhar pra ele. Mas como provar que alguém realmente é capaz de controlar mentes? O episódio também traz a primeira aparição física efetiva de David Tennant como Killgrave, invadindo um apartamento, e se mostrando um psicopata cruel de marca maior. Mesmo quando não está em cena, e vemos só o resultado das ações do vilão, percebemos o tamanho de sua ameaça, como na visita de Jessica a pobre Hope na prisão e ao homem que "doou" os seus rins ao controlador de mente depois de um fatídico acidente que acabou libertando Jessica no passado.

 

  Já no terceiro episódio "It's Called Whiskey" A relação de Jessica e Luke Cage se torna ainda mais séria, enquanto a detetive fica mais próxima de reencontrar o seu algoz. Entretanto, quando Trish faz uma declaração provocativa em seu programa de rádio que pode coloca-la na mira de Kilgrave, Jessica deve correr para proteger a amiga.

 

  A cena de abertura, envolvendo a cena de sexo entre Jessica e Luke foi bastante interessante ao vermos como era novo para os dois personagens transar com outra pessoa com força equivalente foi bastante divertida. Não era apenas o tesão em jogo ali, os dois pareciam realmente intrigados. Temos inclusive a cena de sexo anal retirada diretamente das páginas das Hqs, mas sem os mesmos detalhes, passando aqui quase despercebida. Alguns podem chamar de excesso de pudor, mas não vi necessidade da cena ir além do que foi.

 

  Ao mesmo tempo, a série desenvolve melhor o personagem de Trish. De seu próprio modo, Trish parece tão danificada quanto Jessica, tendo um quarto do pânico em seu apartamento, e tomando aulas de defesa pessoal (indício de que ela pode vir de fato a se transformar na HellCat)? Parece que a radialista tem seus próprios traumas do passado, provavelmente ligados a sua carreira de estre infantil e sua mãe, brevemente citada aqui.  A relação de Jessica e Trish não parece tão tensa aqui quanto no piloto, embora Jessica parece querer manter Trish distante pela velha "Segurança dos entes queridos".

 

 A série parece estabelecer ligações mais pessoais de Jessica com seus coadjuvantes do que aquela vista nas Hqs. Trish aqui não é apenas amiga de Jessica, e sim sua irmã adotiva. Uma ligação mais forte também é estabelecida entre Jessica e Luke, com ela estando envolvida diretamente em uma tragédia pessoal na vida de Cage, enquanto estava sob controle de Kilgrave. Se isso vai render bons frutos, ou se é uma coincidência desnecessária, só o tempo pra dizer.

 

 O episódio continua a colocar Jessica como uma pessoa capaz de grande compaixão, mas que também não se furta de manipular os amigos para atingir os seus fins, vide a sua relação com Malcom, o viciado do prédio onde ela vive. Temos também o primeiro encontro da detetive com seu nêmesis, desde o trauma que quase a enlouqueceu. O medo e o ódio de Jessica era palpável ao encarar o homem que a obrigou a fazer coisas horríveis através da vidraça, encarando-a de volta. Pra completar, além de não conseguir capturar Kilgrave, pois teve que salvar um "suicida", Jessica descobre que tem sido stalkeada há meses, pois Kilgrave ossuia um quarto lotado de fotos suas (cena bastante divulgada nos trailers). Bastante constrangedor para alguém que vive de fotografar a intimidade de adúlteros, Sra. Jones. :D

 

 Com uma heroína carismática e deliciosamente imperfeita, coadjuvantes que enfim começam a dizer a que vieram, e um vilão que mesmo ainda tendo tido poucas cenas, se mostra uma ameaça assustadora, JESSICA JONES está mostrando que o sucesso da parceria Marvel Studios/Netflix não foi só tiro de sorte.

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Infelizente ainda não pude ver 1 único episódio por completo, só metade metade do primeiro, mas já adorei. A trilha sonora é um blues de guitarra/baixo, tipo de musica que eu escutaria até final dos tempo sem remorso e a Jessica no fundo do poço e no fundo da garrafa. Amo esses personagens "quebrados" e quase niilistas. Sou da opinião que quanto mais fundo o poço, mais interessante é descida, e mais épica será a subida.

Única coisa que me fisgou negativamente foi aquele vidro da porta quebrada, bambeando feito plastico e nada como vidro. Para compensar, tem uma tomada única bem bonita logo depois. Um plano sequência que me lembrou introdução do Rorschach no Watchmen do Snyder, "This city is afraid of me. I have seen its true face".

Se meu menino nao monopolizar o Netflix de novo, verei alguns episódios (completos) hoje.

 

Vou elogiar de novo a trilha sonora. Parece Miles Davis. Coisa de mestre. Se tocar no meu velório eu levanto para escutar. :lol:

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Puta que pariu de rodinha colegas, que série. :wub:

 

Maratonei até o final. Em poucas palavras? Adorei, melhor que Daredevil e talvez seja o que a Marvel Studios já fez de melhor em sua história. A ação é paia, nem se compara com Daredevil nesse quesito. Não temos aqui aquela cena do corredor digna do John Woo.

 

Contudo, a série é se eleva nos outros aspectos, Jessica Jones é um estudo de personagem puro e simples, mais próximo de Seven do que de Bourne. De certa forma pega o que vimos no Matt Murdock e amplia, o humor fica mais engraçado e o que era sombrio fica ainda mais sombrio, incluindo painéis de sexo e suicídios macabros, que não achei nem um pouco gratuitos, pelo contrário, uma das cenas lá veio escarrado dos quadrinhos e faz parte de como JJ se porta.

 

Alguns meses atrás postei e comentei sobre uma entrevista onde falavam que Jessica era tipo de personagem no fundo no poço. Eles entregaram a promessa. Nossa protagonista é quebrada em diversos níveis, de alcoolátra desconectada, passando por niilismo e misantropia. Meu tipo favorito de personagem para assistir. Sou da opinião que quanto mais ufndo o poço, mais interessante é a descida e mais épica é a subida. Jessica Jones tem um poço bem fundo, e de quebra ainda vive no fundo da garrafa.

 

A trilha sonora, bem já comentei sobre isso acima. Se você gosta de Miles Davis e BB King vai adorar.

 

Killgrave compete com Kingpin pelo melhor vilão da Marvel. Os vilões do NETFLIX são um contraste com os vilões da Marvel em geral, isso deve ter vindo do talento da equipe de DD e JJ. Parabéns e eles bem que poderiam passar umas notas pro pessoal dos filmes né? Ele me lembra um pouco o Coringa, macabro, obsecado, sadístico. A série até incluiu uma, talvez duas, referências ao The Dark Knight de Nolan. Purple-Man demora um pouquinho para dar as caras, mas sua presença é forte mesmo fora das telas.

 

Kristen Ritter entrega bem na atuação, melhor do que esperava, mas não domina e encarna o personagem como outros membros do MCU. Melhor parte é quando ela está com os coadjuvantes principais, como Luke Cage, Killgrave, Hogarth e Trish, onde ela brilha com a excelente química entre o elenco.

 

O seriado puxa uma vibe bem legal de pulp detective, as novelas de detetive "hardboiled" norte-americanas, incluindo a narração e o cinismo frente à emoções e proximidade com violência. Não é o detetive Sherlock Holmes do Arthur Conan Doyle, mas sim do Chester Himes e Raymond Chandler, com uma enorme e significativa diferença no que diz respeito a trama. Na superfície lembra Daredevil, mas no fundo é bem diferente - e isso encaixa Jessica Jones, tanto série e personagem, perfeitamente.

 

Deixo um quote de Raymond Chandler, que descreveu Jessica Jones décadas atrás.

 

"Down these mean streets a man must go who is not himself mean, who is neither tarnished nor afraid. He is the hero; he is everything. He must be a complete man and a common man and yet an unusual man. He must be, to use a rather weathered phrase, a man of honor—by instinct, by inevitability, without thought of it, and certainly without saying it. He must be the best man in his world and a good enough man for any world.

 

He will take no man’s money dishonestly and no man’s insolence without a due and dispassionate revenge. He is a lonely man and his pride is that you will treat him as a proud man or be very sorry you ever saw him.

 

The story is this man’s adventure in search of a hidden truth, and it would be no adventure if it did not happen to a man fit for adventure. If there were enough like him, the world would be a very safe place to live in, without becoming too dull to be worth living in"

 

E é assim que se constroi a melhor super-heroína live-action, e um talvez a melhor personagem do MCU. As séries da Marvel/Netflix não tem para onde seguir senão para baixo, pois JJ é topo da linha.

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Falando um pouco de pequenas partes da trama, especialmente o final, então spoilers até o season finale.

 

 

 

Toda aquela coisa com do "vilão na jaula de vidro"... Meh. Achei muito esticada, mal editada, mal pensada, e os coadjuvantes estavam perdidos, fazendo papel de conveniências. Não gostei especialmente como o detetive virou a casaca literalmente em 1 segundo e depois foi morto pois a trama não tinha mais função para ele, o que está tudo bem, mas ficou estranho demais o Simpson matando-o a sangue frio. A Jessica colocando os outros em perigo daquela forma, um tanto fora de personagem...

 

O lance todo no bar/restaurante, quando Killgrave faz pessoal pular do balcão com a corda no pescoço, foi muito fora de caráter da série. As coisas tem consequências com o "sistema legal", especialmente por onde Killgrave passa, e essa parte toda foi resumida muito rápido, muito fácil. "Vou jogar essa corda no lixo, vocês mentem, vlw flw!"

 

Morte de Killgrave, poderiam ter abusado pouquinho mais da brutalidade ali né? Uma torção limpa de pescoço, puxa, tava esperando um punho através do toráx, algo mais sujo, brutal, sangue. Para um personagem tão cheio de ódio, achei que a "explosão" de Jessica ali foi muito fraca. Imaginem isso:

 

original_png_w_640_h_480.png

 

Isso dito, gostei de toda construção da cena, uma direção menos experiente ali ia cortar e filmar de forma diferente, menos sútil, ali foi simples, só o suficiente "Eu te amo", pum. Piscou, perdeu. Gostei bastante. Contudo, aquela sequencia toda anterior, com o tiroteio e o salto sobre os policias... Meh, foi o oposto, parece que foram dois diretores diferentes.

 

Ao contrário de Daredevil, o vilão principal morreu, e apesar da "regra do Bucky" - ninguém fica morto nos quadrinhos - não acho que Killgrave retorna, pelo menos não na mesma forma. Talvez ele "ressuscite" e até ganhe sua cor famigerada. O que quero dizer é, não vejo aonde a série pode ir, vi nessa temporada um "começo-meio-ponto final", ao contrário de Daredevil que foi "Daredevil Begins".

 

Em outro assunto, gostei e ao mesmo tempo desgostei do cameo-glorificado da Rosario Dawson. Começou bem, mas não "aconteceu". Sei lá.

 

Também senti um desconexo MUITO grande com o MCU. Até mesmo os eventos de Daredevil parecem estar sendo ignorados. Eu aprecio a sutileza e desconexo, afinal a série tem que se sustentar sozinha e Marvel já aprendeu com os erros de Agents of REFERENCE, digo, SHIELD, mas os eventos tem que no mínimo parecer conectados. Poxa, aquele bafafa todo com Fisk e explosão de um bairo inteiro não deu em nada para outros moradores ali do cantinho de Nova Iorque?

 

 

 

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Também terminei de conferir a 1ª temporada, e to com o  MOZTS nessa, que série foda! Tão boa ou talvez até melhor que DEMOLIDOR (comparações para o bem ou para o mal com a série do Murdock acabam sendo inevitáveis). Segue uma crítica geral das minhas impressões sobre a temporada. Aviso de spoilers.

 

 

 Embora não tenha sido um ano ruim para a Marvel Studios no cinema, VINGADORES: A ERA DE ULTRON não conseguiu repetir o sucesso de publico ou a simpatia da crítica atingido pelo primeiro filme, enquanto HOMEM FORMIGA (que não vi) embora não tenha sido o fracasso que muitos anunciavam, também não repetiu o sucesso de GUARDIÕES DA GALAXIA, o "Azarão" da Marvel de 2014. Mas se o desempenho do estúdio nos filmes foi apenas regular, nas séries de TV, 2015 foi um ano simplesmente brilhante para a Marvel Studios no que diz respeito as suas estreantes.

 

 

 Depois de começar o ano muito bem na ABC com AGENT CARTER, elegante série de espionagem retrô  estrelada por Hayley Atwell, tivemos em abril o início da parceria da Marvel com a Netflix com DEMOLIDOR. Estrelada por Charilie Cox como o personagem título, a série do Homem Sem Medo impressionou pela sua visceralidade, qualidade do roteiro, excelência nas cenas de ação e principalmente pela maturidade com que tratava os seus temas. Por isso, a expectativa era grande para JESSICA JONES, quarta série da Marvel, e segunda da parceria com a Netflix. Pois bem, mesmo com a expectativa alta, a série da detetive decadente e traumatizada do Universo Marvel é excelente, destacando-se como bem disse o MOZTS por sua gama de personagens ainda mais complexos que os de DEMOLIDOR, por sua protagonista imperfeita cheia de detalhes, e por um vilão sádico e perdido na própria loucura, um psicopata carismático, mas que choca o publico pela destrutividade de suas ações.

 

 

  Baseado na personagem criada por Brian Michael Bendis no começo dos anos 2000, acompanhamos a personagem título (Kristen Ritter, caindo como uma luva no papel) uma detetive particular que vive em um prédio decadente da Cozinha do Inferno. Traumatizada desde o seu encontro com o controlador de Mentes Killgrave (David Tennant, brilhante) Jessica vive para pagar o seu aluguel e alimentar o seu alcoolismo, afastando as poucas pessoas com quem realmente se importa, como sua irmã adotiva, Trish Walker (Rachel Taylor). Quando as coisas parecem que vão melhorar para a detetive, quando esta começa a se envolver com Luke Cage (Mike Colter) barman de passado misterioso, os velhos traumas de Jessica voltam para assombra-la, quando ela se envolve no caso do desaparecimento de Hope Shlottmann (Erin Moriarty).

 

 

 Desde o piloto, "Ladies Night" JESSICA JONES já apresenta suas principais características. Tal como na Hq que lhe deu origem, a série bebe direto da literatura pulp e do cinema noir para  construir a sua protagonista e seu universo, desde a fotografia, elementos da trama e mesmo através da trilha sonora e estilizada abertura da série. Jessica é o tipo de personagem que tem mais contatos, pessoas a quem ela deve e que lhe devem favores do que propriamente amigos, vide a sua relação com a advogada Jeri Hogarth (Carrie Anne Moss).

 

 

 Mas é na sua relação com Killgrave que está mesmo o coração da série. Não temos aqui a tipica relação herói-vilão. Jessica não quer sair correndo do seu escritório para acabar com Killgrave. Em primeira instância, Jessica quer é distância do controlador de mentes, chegando a arrumar as malas para fugir no piloto, quando percebe que ela está de volta a sua vida através do caso de Hope. Killgrave é o bicho papão nos pesadelos da detetive, alguém que ela realmente teme, o que é transmitido para o publico.

 

 

  Nos três primeiros episódios que resenhei acima, basicamente vemos Killgrave como uma sombra. Temos poucas informações do que de fato houve entre ele e Jessica, mas o "Rastro de Pessoas Quebradas" deixada pelo psicopata é mais que o bastante para deixar claro para o publico o verdadeiro demônio que é este vilão. Ao mesmo tempo, neste 1º ato da série, temos explorado de forma bem interessante a relação da protagonista com seus coadjuvante, como a reaproximação com Trish, a relação de identificação com Luke, que começa como mera transa casual, mas que se desenvolve nuca crível conexão mais profunda, já que ambos são "especiais" e tem passados traumáticos, e por fim na relação de proteção que Jessica desenvolve com Hope, já que vê na traumatizada garota um espelho dos próprios traumas.

 

 

 O 4º episódio "99 Friends" não deixou a trama principal de lado, já que vemos Jessica mergulhar de vez na paranóia, já que qualquer um pode ser o espião de Killgrave que esta tirando fotos suas. Mas ainda sim, este se mostra um daqueles "episódios avulsos da trama principal", já que vemos Jessica se envolvendo em um caso que a coloca sofrendo danos colaterais dos traumas de Nova York. Curiosamente, este episódio se aproxima mais da proposta central do material base, que era uma detetive particular "comum", que se envolvia nas pequenas consequências causadas pelas ações dos grandes heróis e vilões do Universo Marvel, algo que "os grandes" estavam ocupados demais para notar. Foi um desvio interessante por mostrar como Jessica se relaciona a um nível pessoal com as invasões alienígenas e cidades voadoras que povoam o MCU. De quebra, a paranoia dos vilões do episódio foi um paralelo legal com a paranoia da própria Jessica. Espero que o medo "dos dotados" visto aqui se repita com mais intensidade no vindouro CAPITÃO AMERICA: GUERRA CIVIL.

 

 

  o 5º episódio "The Sandwich Save Me" foi interessante por conhecermos uma Jessica "pré Killgrave". Jessica já tinha aquele "quê" irresponsável e uma certa tendência ao alcoolismo, mas vemos uma personagem bem mais pra cima e de bem com a vida, longe daquela mulher que parece carregar o mundo nas costas, como mostra a cena do bar com Trish, e a cena que dá título ao episódio. De quebra, temos divertidas referências aos quadrinhos, com menções ao codinome Safira e aparição do uniforme que Jessica de fato usou nos quadrinhos (aqui totalmente ridicularizados pela personagem). De quebra, vimos um pouco mais daquele altruísmo que a personagem nem percebe que tem, ao se humilhar para livrar Malcom do vício imposto por Killgrave.

 

 

 O sexto episódio "You Are Winner" trouxe mais um "caso da semana", mas que ainda assim se ligava diretamente com a trama principal, quando Luke Cage retorna para pedir ajuda de Jessica para encontrar um garoto desaparecido. Gostei da conexão que criaram entre Jessica e a tragédia no passado de Luke. O episódio deu uma bela desenvolvida em Luke, onde vemos toda a raiva reprimida do barman vir a tona.

 

 

  "Top Shelf Perverts" juntamente com "You Are Winner" começa a nos dar um conhecimento mais aprofundado da mente de Killgrave, ao mesmo tempo em que nos apresenta uma Jessica desesperada e no porão do fundo do poço, tomando atitudes totalmente irracionais, como quase matar a ex da Jeri para conseguir o que quer e assumir um crime que não cometeu, em uma fracassada tentativa de chegar ao Killgrave, que culminou na tensa cena da delegacia, vista nos trailers. Já quanto ao vilão, conhecemos mais de sua obsessão por Jessica, em uma espécie de "Síndrome de Estocolmo reversa". O mais interessante é ver o vilão buscando prazer em conquistar pequenas coisas por "mérito próprio", sem o uso do controle da mente, como a compra da casa onde Jessica passou a infância.

 

 

 O oitavo episódio "WWJD?", traz uma das mais surreais situações, com Jessica e Killgrave dividindo o mesmo teto. Heroína e vilão, vítima e algoz, estuprador e estuprada, enfim frente a frente, podendo dizer tudo que pensam um do outro, em um tenso jogo psicológico. Também foi o episódio que mais fundo vai na mente de Killgrave, como ele vê suas ações, a si mesmo e a seus poderes. Parte de sua obsessão em conquistar Jessica é ter alguém que realmente queira estar lá, e não por ser obrigado. Jessica é um ideal para Killgrave. E se podemos tentar sentir alguma empatia pelo trágico passado do vilão, o roteiro não o coloca como "psicopata coitadinho que virou o que virou por causa dos pais". Killgrave é como uma criana mimada superpoderosa que não aceita a responsabilidade de suas ações. Ele realmente acredita que nunca matou ninguém, e o que fez com Jessica, Hope, e sabe mais com mais quantas não foi de fato, um estupro.

 

 

 O nono episódio, SIN BIN, levou o duelo psicológico para um novo nível, mudando as formas como Jessica e Killgrave encaram um ao outro, trazendo sequências belamente conduzidas, como a surra que Jessica aplica no vilão, mas sem que este perca o controle da situação, lembrando uma sequência icônica de THE DARK KNIGHT. Ironicamente, vemos um Killgrave realmente sentido pela "traição" de Jessica, nos aprofundando mais em toda a insanidade deste controlador de mente. SIN BIN em resumo, é o marco para o ato final da série.

 

 

 Os quatro episódios finais mostram uma leve queda, mas que ainda guardam momentos fortes, como em "1000 cuts" e seu trágico desfecho. Entretanto, "I've Got The Blues", episódio que está lá mais para criar ganchos para uma possível segunda temporada do que para a temporada atual. Algo que DEMOLIDOR também havia feito, mas que aqui me incomodou mais. Talvez por que a transformação do policial Simpson de policial vingativo para super soldado psicótico não tenha soado muito natural pra mim. Alias, nas HQs o personagem é o vilão Bazuca, que já causou dores de cabeça pra diversos heróis, como o Capitão America, Wolverine e o Demolidor.

 

 

 

  Mas em seus dois episódios finais, a série se recupera dessa queda de qualidade de forma fantástica. "Take a Bloody Number" mais uma vez enfoca a conturbada relação romântica de Jones com Luke Cage. Após sobreviver a um atentado de Killgrave, Luke se une a Jessica na tentativa de encontrar o vilão, enquanto o psicopata controla o pai para que encontre um jeito de aumentar os seus poderes e conseguir encontrar Jessica. Em uma série em que o forte não estão nas cenas de ação, tivemos uma boa subida de nível no confronto Jessica Jones vs Luke Cage, que em uma interessante reviravolta, estava sendo controlado por Killgrave o episódio todo sem que soubéssemos. 

 

 

 

 E chegamos então a season finale "Smile" que nos trouxe um climax digno do que a série havia mostrado até então. A começar, finalmente temos uma ligação com DEMOLIDOR através da participação especial de Rosario Dawson reprisando o seu papel como Claire Temple. Com a participação já confirmada de Dawson em LUKE CAGE, fica bem claro que sua personagem sera o "Nick Fury" dos Defensores. Achei a ideia por trás da "operação" no Luke excelente, mas faltou balls da direção em mostrar um close na agulha entrando no olho do Cage.

 

 Embora o confronto final entre Jessica e Killgrave tenha começado mal com aquele tiroteio mal coreografado, a coisa cresce muito quando o conflito vai pras docas e um Killgrave com os poderes ampliados manda uma multidão inteira se espancar até a morte. Foi muito tenso ver Jessica atravessando aquela verdadeira roda punk determinada a acabar com o seu arqui inimigo de uma vez por todas.

 

O final do embate com Killgrave controlando Trish para se certificar de que Jessica estava mesmo sob o seu controle foi ótimo. No fundo, Killgrave realmente percebeu que Jessica estava fingindo (apesar de todo sangue frio da detetive diante da ameaça de condenar a irmã a um destino terrível) mas o vilão realmente queria acreditar que enfim poderia ter o seu maior objeto de desejo, o que acabou por ser a sua ruína.

 

 Assim, JESSICA JONES encerra a temporada como o projeto mais ousado da Marvel até então. Palmas para os realizadores, e para o brilhante elenco.

 

 Considerações finais

 

- Vou dispensar comentários para Ritter e Tennant, que criaram respectivamente uma anti heroína extremamente falha e ao mesmo tempo apaixonante, e um vilão complexo, carismático e assustador sendo fácil o melhor vilão do MCU, isso em um ano em que Vincent D'Onofrio já havia brilhado como o Rei do Crime em DEMOLIDOR.

 

- A maior parte dos coadjuvantes é bem utilizado. Gostei de ver a jornada de Trish, e sua relação com Jessica. Colter criou um Luke Cage menos malandro que o das Hqs. Com a obrigação de guardar informações para a sua série própria, talvez o personagem tenha ficado misterioso em excesso, mas ainda assim a química de seu personagem com a protagonista e a construção do romance entre os dois foi perfeita. Erin Moriary chamou a atenção como a sofrida Hope, uma personagem que mesmo com pouco tempo de tela, era um lembrete maior do que a própria Jessica do quão destrutivo figuras como Killgrave podem ser.

 

- Embora Carrie Annie Moss se esforce, toda a subtrama de sua personagem foi um saco, e parece que existiu apenas para o Killgrave conseguir escapar da cela de vidro. Achei estranho a Jones deixar a advogada sair impune dessa, afinal, é indiretamente responsável por tudo que o Homem Purpura fez depois. Os vizinhos da Jessica também não funcionaram, e embora o Malcom surja de um conceito muito interessante, acabou sendo mal aproveitado. O Simpson foi outro que surgiu mais pra dar um par romântico pra Trish e deu. A reviravolta envolvendo o seu personagem foi terrivelmente mal construída, um dos pontos fracos da série.

 

- Embora a ação não fosse o foco da série, quando ela aparecia foi bem mal coreografada na maioria das vezes. Exceções para a luta Jessica Jones vs Luke Cage no penúltimo episódio e o espancamento coletivo na Season Finale.

 

Mas enfim, mesmo com seus problemas, JESSICA JONES fecha com chave de ouro um grande ano para Marvel na televisão.

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Toda aquela coisa com do "vilão na jaula de vidro"...

 

  Com certeza "Vilão na Jaula de Vidro" é um baita clichê, mesmo no MCU. Só o Loki já foi parar numa dessas duas vezes. Mas pessoalmente adoro esse clichê. Hehehe

 

Falando um pouco de pequenas partes da trama, especialmente o final, então spoilers até o season finale.

 

 

 

Toda aquela coisa com do "vilão na jaula de vidro"... Meh. Achei muito esticada, mal editada, mal pensada, e os coadjuvantes estavam perdidos, fazendo papel de conveniências. Não gostei especialmente como o detetive virou a casaca literalmente em 1 segundo e depois foi morto pois a trama não tinha mais função para ele, o que está tudo bem, mas ficou estranho demais o Simpson matando-o a sangue frio. A Jessica colocando os outros em perigo daquela forma, um tanto fora de personagem...

 

 

 O maior problema foi o desfecho obvio da situação. O tempo todo ficou claro que a Jeri ia acabar traindo a galera ao possibilitar a fuga do Killgrave. Tava na cara desde o começo do episódio que isso ia acontecer.

 

  Mas não achei tão fora da personagem a Jessica colocar os pais do Killgrave em perigo. Ao longo da série, ela foi se mostrando cada vez mais desesperada pra capturar, e posteriormente matar o Killgrave, usando métodos bem questionáveis pra isso. Na própria finale rola uma situação assim. Além disso, a situação estava teoricamente sob controle. Se o Killgrave fizesse algo que fosse visto como ameaça, tomava choque. Mas a Jessica não contava que a Jeri fosse cortar o cabo de força.

 

 Além do mais, teve a cena do espancamento do Killgrave, com a Jessica tentando força-lo a revelar os seus poderes, que eu achei ótima . Me lembrou muito a sequência do interrogatório de THE DARK KNIGHT.

 

 

Isso dito, gostei de toda construção da cena, uma direção menos experiente ali ia cortar e filmar de forma diferente, menos sútil, ali foi simples, só o suficiente "Eu te amo", pum. Piscou, perdeu. Gostei bastante. Contudo, aquela sequencia toda anterior, com o tiroteio e o salto sobre os policias... Meh, foi o oposto, parece que foram dois diretores diferentes.

 

 

 Concordo plenamente. Toda a cena passada na parte de dentro do estaleiro com os policiais controlados é bem "Meh". Mas quando vai pro pier e o Killgrave manda a galera toda se espancar, enquanto a Jessica anda na direção do vilão, só tirando as pessoas do seu caminho foi muito massa. O grito desesperado do Killgrave de "Stop!" quando viu que a estratagema de apelar pro lado heroico da Jessica para fugir não deu certo também foi ótimo. 

 

 

 

Ao contrário de Daredevil, o vilão principal morreu, e apesar da "regra do Bucky" - ninguém fica morto nos quadrinhos - não acho que Killgrave retorna, pelo menos não na mesma forma. 

 

 

 

 

 Eu espero que não. Tem casos que dão abertura pra isso, como o do próprio Bucky, mas tem outros que simplesmente não me descem. Falando só do MCU, uma das razões de eu não acompanhar "AGENTS OF SHIELDS" foi a ressurreição do Coulson, quando sua morte havia ficado tão clara em OS VINGADORES, tendo fechado o arco do personagem.

 

 Embora eu tenha adorado o que fizeram com o Homem Purpura aqui, e devo confessar que quando a Jessica quebrou o pescoço dele fiquei tipo "Sério, acabaram de matar o melhor vilão?", do jeito que a série foi construída não havia outro jeito. O Killgrave tinha que morrer. E a morte dele não poderia ser mais clara. Vai ser uma bola fora se ele voltar.

 

  

 

 

 

 

 

e até ganhe sua cor famigerada. 

 

 Na cena em que o pai do Killgrave injeta nele a fórmula para potencializar o seu controle mental, e ele começa a ficar mesmo púrpura, achei que ele ostentaria mesmo a cor na pele para o confronto final com a Jessica.

 

  

 

 

 

 

 

 O que quero dizer é, não vejo aonde a série pode ir, vi nessa temporada um "começo-meio-ponto final", ao contrário de Daredevil que foi "Daredevil Begins".

 

 

 

 Concordo. Apesar de ter adorado a série, não consigo vislumbrar uma 2ª temporada.

 

  Não que a série não deixe ganchos. A exemplo do que houve em DEMOLIDOR em que no final da temporada a série mostra o protagonista crescendo profissionalmente e sendo reconhecido como herói, JESSICA JONES mostra o escritório de Jessica começando a bombar, com Malcom assumindo oficialmente o papel de secretário ao atender o telefone dizendo "Alias Investigações, em que podemos ajudar?"

 

 Também tem o lance da organização por trás dos poderes do Simpson e da Jessica, que a Trish começa a investigar através dos arquivos que a mãe deu pra ela (Rebecca De Mornay parece estar se especializando em viver mães megeras). Mas não vejo esse plot sustentando uma temporada. Até por que a própria Jessica não parece lá muito interessada na origem dos seus poderes e da tal organização. Esse plot suspenso não me deixou com vontade de ver mais, ao contrário do plot suspenso envolvendo o Tentáculo em DEMOLIDOR.

 

 Mas a maior questão é que a série foi construída em cima da relação da Jessica com o Killgrave. Diferente de DEMOLIDOR, onde a série pode funcionar de boa sem o Rei Do Crime (que até agora não teve anunciado retorno na 2ª temporada), não consigo ver JESSICA JONES sem o personagem do Tennant. Teriam que reinventar a série.

 

 Claro que eu posso estar completamente errado. Vamos ter que esperar pra ver.

 

 De qualquer forma, ainda vamos ver a Jessica em LUKE CAGE, já que já foi confirmado que ela vai participar da série do Herói de Aluguel.

  

 

 

 

 

he sua cor famigerada. O que quero dizer é, não vejo aonde a série pode ir, vi nessa temporada um "começo-meio-ponto final", ao contrário de Daredevil que foi "Daredevil Begins".

 

Em outro assunto, gostei e ao mesmo tempo desgostei do cameo-glorificado da Rosario Dawson. Começou bem, mas não "aconteceu". Sei lá.

 

 

 

 

 O que acha que faltou MOZTS? Pessoalmente, gostei bastante da participação da Claire. A Dawson não perdeu o espirito da personagem. Adorei a expressão de incredulidade la quando ela percebe que a Jessica e o Luke são dotados. Só no olhar foi como se ela dissesse "Como ela que eles sempre me encontram?" :D

 

 No mais, teve aquilo que eu falei antes. Acho que faltou "Balls' na cena da injeção do olho. Tinham que ter largado um Plano detalhe ali. Gostei da menção ao Matt e de ela conseguir contata-la. Foi mais ou menos como você previu MOZTS, com a Claire dizendo "Olha, eu conheço um cara..." :D

 

 

 

 

 

 

Também senti um desconexo MUITO grande com o MCU. Até mesmo os eventos de Daredevil parecem estar sendo ignorados. Eu aprecio a sutileza e desconexo, afinal a série tem que se sustentar sozinha e Marvel já aprendeu com os erros de Agents of REFERENCE, digo, SHIELD, mas os eventos tem que no mínimo parecer conectados. Poxa, aquele bafafa todo com Fisk e explosão de um bairo inteiro não deu em nada para outros moradores ali do cantinho de Nova Iorque?

 

 

 

 

  Também senti isso. Porra, a história se passa NO MESMO BAIRRO que DEMOLIDOR. Tá certo que Hell's Kitchen é bem grande, mas mesmo assim Não que tivessem que ter menções a toda hora do herói, ou uma participação dele (seja civil ou alter ego). Mas o Rei Do Crime explodiu metade do bairro. Era muito mais interessante uma menção a este evento do que mais uma menção a invasão Chitauri de OS VINGADORES, por exemplo.

 

 Outra coisa que me incomodou um pouco é que parece que a série tem vergonha de fazer referência quando faz. Sempre que chamam os heróis do cinema chamam por apelidos como "O grandão verde" e "O cara que se veste de bandeira". Qual é o problema de chamar pelos nomes?

 

 No mais, mais de uma vez achei que o Matt ou o Foggy iam fazer ponta como advogado, quando alguém precisava de um e dispensavam a Jeri. Mas no final, a Jeri acabava assumindo a bronca mesmo.

 

 MOZTS, algumas perguntas

 

- O que achou do quarto episódio, "99 Friends", que meio que dá uma pausa na trama central da temporada (e é o que mais se conecta com o MCU no geral)?

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Com certeza "Vilão na Jaula de Vidro" é um baita clichê, mesmo no MCU. Só o Loki já foi parar numa dessas duas vezes. Mas pessoalmente adoro esse clichê. Hehehe

 

O maior problema foi o desfecho obvio da situação. O tempo todo ficou claro que a Jeri ia acabar traindo a galera ao possibilitar a fuga do Killgrave. Tava na cara desde o começo do episódio que isso ia acontecer.

 

Mas não achei tão fora da personagem a Jessica colocar os pais do Killgrave em perigo. Ao longo da série, ela foi se mostrando cada vez mais desesperada pra capturar, e posteriormente matar o Killgrave, usando métodos bem questionáveis pra isso. Na própria finale rola uma situação assim. Além disso, a situação estava teoricamente sob controle. Se o Killgrave fizesse algo que fosse visto como ameaça, tomava choque. Mas a Jessica não contava que a Jeri fosse cortar o cabo de força.

Acho que essa parte toda não caiu direito comigo por alguma razão, pois mesmo concordando com seu ponto aqui, não consigo tirar essa mancha da memória. Tem algo bem errado lá que não identifiquei ainda, acho que são as conveniências mesmo. Primeiro encontram os pais do Kevin, segundo o detetive, terceiro Jessica é imune, quarto eles removem a ex-mulher da Jeri, quinto removem o detetive... Tudo muito rápido e mal cadenciado.

 

Vou assistir de novo.

Além do mais, teve a cena do espancamento do Killgrave, com a Jessica tentando força-lo a revelar os seus poderes, que eu achei ótima . Me lembrou muito a sequência do interrogatório de THE DARK KNIGHT.

Admito que não tinha feito essa conexão até que lí aqui. Gostei.

 

Além dessa piscadela pro TDK, temos a frase do Coringa "What doesn't kill you, makes you stranger" e no último episódio, quando Jessica sai da custódia, a narração é "They say everyone is born a hero. But if you let it life will push you over the line until you're the villain".

 

Alô, Harvey Dent, é você? "You either die a hero..."

Concordo plenamente. Toda a cena passada na parte de dentro do estaleiro com os policiais controlados é bem "Meh". Mas quando vai pro pier e o Killgrave manda a galera toda se espancar, enquanto a Jessica anda na direção do vilão, só tirando as pessoas do seu caminho foi muito massa. O grito desesperado do Killgrave de "Stop!" quando viu que a estratagema de apelar pro lado heroico da Jessica para fugir não deu certo também foi ótimo.

O contraste aí é tão grande que me pergunto se foram as mesmas equipes responsáveis pela direção e edição. Também me pergunto se aquele cena do pulo não foi uma referencia a algo dos quadrinhos, "o primeiro vôo" tipo de cena, mas que na TV não funcionaria mas resolveram fazer de qualquer jeito por que tinha nos quadrinhos... Se for isso até perdoo pela boa vontade.

 

Essa cena acho que serve de exemplo pelo que achei da Ritter. Sozinha, sua atuação da JJ é OK, faz o serviço, mas sua química com o pessoal do elenco é ótima. Aquele sorriso macabro, por um ligeiro momento me enganou também, e depois o vai-e-vem silencioso e discreto com a Trish, e o desdem com o vilão e a necessidade de deixar que ele abuse de sua irmã, não tem discurso ou conversa que substitui aquela cena, ou exposição melhor que aquele "Eu te amo", foi uma dúzia de coisas com alguns cortes, imagens e olhares, eu queria matar esse roxo dos infernos. Sem me dizer nada, me mostraram muito em poucos flash, se me permite a alfinetada indireta. -_-

Eu espero que não. Tem casos que dão abertura pra isso, como o do próprio Bucky, mas tem outros que simplesmente não me descem. Falando só do MCU, uma das razões de eu não acompanhar "AGENTS OF SHIELDS" foi a ressurreição do Coulson, quando sua morte havia ficado tão clara em OS VINGADORES, tendo fechado o arco do personagem.

 

Embora eu tenha adorado o que fizeram com o Homem Purpura aqui, e devo confessar que quando a Jessica quebrou o pescoço dele fiquei tipo "Sério, acabaram de matar o melhor vilão?", do jeito que a série foi construída não havia outro jeito. O Killgrave tinha que morrer. E a morte dele não poderia ser mais clara. Vai ser uma bola fora se ele voltar.

Eu nem acredito que vou defender mais uma ressurreição no MCU, mas aí vai: Killgrave pode voltar como Purple Man total. Acho que nem precisa de muito esforço, tem as pílulas, IGH e os próprios poderes dele podem se desenvolver. Nota-se, não vimos o corpo enterrado, mutilado, cremado... Foi uma morte muito limpa, e seu feto abortado já virou objeto de estudo. O Simpson saiu de risco de vida para super-vilão (infelizmente)...

 

Acho que foi de propósito isso, que sua morte foi "limpa", numa série onde Jessica arrancou cabeça do vizinho e alguns episódios antes estava borbulhando de ódio. Ora bolas, até a ex-mulher ganhou um crânio rachado na mesa de centro. Acho que se ele não fosse guardado para o futuro, Jessica ia dar um "Fatality" nele que faria a morte do russo na porta da SUV parecer tele-tubies. Pescoço quebrado é muito PG, até Supes já fez :P

 

Não que eu goste tanto assim da ideia. Esse negocio de morrer e voltar do MCU me encheu o saco muito tempo atrás, e aqui parece especialmente repetitivo dado que a série começou com ele supostamente morto.

Na cena em que o pai do Killgrave injeta nele a fórmula para potencializar o seu controle mental, e ele começa a ficar mesmo púrpura, achei que ele ostentaria mesmo a cor na pele para o confronto final com a Jessica.

Tava na mesma. Acho que guardaram pro futuro, complementando sua ressurreição.

Concordo. Apesar de ter adorado a série, não consigo vislumbrar uma 2ª temporada.

 

Não que a série não deixe ganchos. A exemplo do que houve em DEMOLIDOR em que no final da temporada a série mostra o protagonista crescendo profissionalmente e sendo reconhecido como herói, JESSICA JONES mostra o escritório de Jessica começando a bombar, com Malcom assumindo oficialmente o papel de secretário ao atender o telefone dizendo "Alias Investigações, em que podemos ajudar?"

 

Também tem o lance da organização por trás dos poderes do Simpson e da Jessica, que a Trish começa a investigar através dos arquivos que a mãe deu pra ela (Rebecca De Mornay parece estar se especializando em viver mães megeras). Mas não vejo esse plot sustentando uma temporada. Até por que a própria Jessica não parece lá muito interessada na origem dos seus poderes e da tal organização. Esse plot suspenso não me deixou com vontade de ver mais, ao contrário do plot suspenso envolvendo o Tentáculo em DEMOLIDOR.

 

Mas a maior questão é que a série foi construída em cima da relação da Jessica com o Killgrave. Diferente de DEMOLIDOR, onde a série pode funcionar de boa sem o Rei Do Crime (que até agora não teve anunciado retorno na 2ª temporada), não consigo ver JESSICA JONES sem o personagem do Tennant. Teriam que reinventar a série.

 

Claro que eu posso estar completamente errado. Vamos ter que esperar pra ver.

 

De qualquer forma, ainda vamos ver a Jessica em LUKE CAGE, já que já foi confirmado que ela vai participar da série do Herói de Aluguel.

Reinventar a série pode ser mais fácil do que inicialmente pensei. Podem perder essa nota de "pulp detective" e virar "detetive clássico". ALIAS Investigations seria mais ativa, partindo para cima de mistérios, não por razões pessoais, mas o mistério pelo bem do mistério, com pitadas de pseudo-ciência aqui e acolá, aproximando mais o Sherlock do Cumberbatch, até por que a protagonista evoluiu, e saiu um pouco do fundo do poço.

 

O que não vejo saida é qual vilão/arco/maguffin vão pegar para trama de temporada.

O que acha que faltou MOZTS? Pessoalmente, gostei bastante da participação da Claire. A Dawson não perdeu o espirito da personagem. Adorei a expressão de incredulidade la quando ela percebe que a Jessica e o Luke são dotados. Só no olhar foi como se ela dissesse "Como ela que eles sempre me encontram?" :D

Acho que eu esperava uma participação mais significativa. A personagem Claire foi influenciada pela série mas não teve o quid pro quo, tira Claire e poem enfermeira X, a série é a mesma. Foi um Stan Lee glorificado e menos participação. Se ela vai ser o Fury do Defenders, ela precisa ser ativa e não reativa, uma propulsora, não uma ferramenta. Ela que deveria ter falado para Jessica "Vamos tira-lo daqui, poem na cadeira de rodas, onde você mora? Vamos lá! Você sai e resolve o que precisa, eu vou cuidar dele. E pega leve no whisky, só cuido de 1 desmaiado por vez"
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