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Forum Cinema em Cena

Oscar 2016: Previsões


Dinhow
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Tô realmente emocionado com O Menino e o Mundo. Tomara que isso ajude esse mercado pequenino de animação brasileira. E When Marnie Was There indicado é bacana demais. Peanuts e Good Dinosaur fora... não senti falta de nenhum dos dois... heheheh.

 

Única categoria que eu já vi todos os filmes: Documentario. Sinto falta de 'He named me malala' e principalmente 'LISTEN TO ME MARLON' que é o filme mais tocante do ano.

 

- Amy - Eu adoro. É meu preferido dessa lista (perdão, Sérgio). Gosto do jeito que o Kapadia constrói a história e tem momentos brilhantes como a primeira cena e o trecho de Back To Black.
- The Look of Silence - Sérgio já falou bastante. É brilhante e, apesar de igualmente forte, para mim ainda parece que falta um pouco da poesia de Act of Killing.
- Cartel Land - Imagens bem impressionantes da guerra dos cartéis.
- What Happened Miss Simone - Esperei muito pelo filme e me decepcionou bastante.
- Winter on Fire - Mais um daquela série: "Netflix na hora e no lugar certos". Consegue mostrar toda a batalha da Ucrânia desde muito cedo com personagens muito interessantes.
 
Canção é sempre uma bagunça. Sempre tem alguma que ninguém ouviu falar. Espero que não seja eliminada como houve um caso recentemente. Pelo menos essa é bonitinha e muito melhor que See You Again, por exemplo. Tentando descobrir agora que filme é esse Racing Extinction. Acho que era o único que não tava nas minhas pesquisas de filmes.
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Mas isso é discutível, porque a intenção da categoria é ser a mais abrangente possível, englobar qualquer texto, narrativa, anterior.  Por isso que a lista do Sindicato dos Roteirista é sempre uma bagunça, não se pode confiar muito. Não permite entrar os escritores, e olha o que temos aí, Emma Donoghue (muito feliz, porque o livro foi o melhor que eu li no ano passado, os personagens, a ideia toda: ela lacrou ) entrou. Mas o roteiro de "Carol" entrar me deixou extasiado. Não esperava mais.  Agora..será que não tinha espaço para o Tarantino? Nem uma vaguinha em Roteiro? Vocês sabem que ele vai adaptar o filme para o teatro. É o trabalho mais literário do ano. É uma comédia que não é só gags, sabe?, tem valor dramatúrgico.

 

O Pablo também não gosta de "Amy", e diz que o documentário da Cássia Eller, por exemplo, na opinião dele, é muito melhor.

 

Como fomos ingênuos de achar que o Tom Hardy não ia entrar! Tava na cara e eu titubeei. Talvez porque eu torcia para o Jacob Tremblay. 

 

Sabia que Idris Elba era carta fora do baralho. Nunca acreditei que a Academia ia premiar algo vindo de uma plataforma que não é o cinema. Não faz sentido. Ainda.

 

No meu comentário sobre "The Revenant' aqui eu dizia que indicaria o filme a tudo, e tudo pela contagem dava 12 indicações. Foi dito e certo.

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Não falo que tô torcendo porque isso atraí azar, então digo que gostaria de Oscar para: Mad Max, George Miller, Leo DiCapprio, Silvester Stallone, Jennifer Jason Leigh e Enio Morricone.

 

Basicamente, são esses.

 

 Apoiado. Mas acho que meu voto seria na Rooney Mara. Jennifer Jason Leigh em segundo.

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Faltou eu reclamar de uma coisa: ‘writing on the wall’, "Specter"!!!

 

QUE BOSTA!

 

Yeap. Concordo bastante. Musiquinha genérica.

 

Mas gostei bastante de ver Simple Song #3. A academia vinha caminhando pra musicas mais populares, é bonito ver uma canção assim aparecer indicada.

 

 

Mas isso é discutível, porque a intenção da categoria é ser a mais abrangente possível, englobar qualquer texto, narrativa, anterior.

 

Sempre vai ser uma zona cinza maluca. Como as categorias de leading e supporting role.

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 Eu ainda tenho que pensar, matutar muita coisa...E se o Ridley Scott ganhar o DGA? Muita gente vai argumentar que "The Martian" tem chance. Afinal, o DGA tem 6000 votantes e a Academia 400 votantes de Diretor. Olha que disparidade. Acontece que não ter entrado em Montagem, Fotografia e Direção é de mais...Seria a maior zebra.

 

 

Eu sigo a teoria que Best Picture é "branch" por "branch", categoria por categoria. Não precisa ganhar em cada uma, mas ser bem-quisto por cada ala de profissionais. Batalha de relações públicas em cada setor. "Spotlight" e "The Big Short" entraram nas principais. Estão no jogo. Se os atores de "Spotlight" não tivessem entrado, eu teria eliminado o filme da disputa principal. 

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Não havia reparado, mas os únicos indicados de Creed e Straight outta Compton são homens brancos. O jantar dos indicados vai parecer de novo uma convenção do Donald Trump.

Alicia Viklander ser indicada por Garota Dinamarquesa e não por Ex-Machina mostra mais uma vez como os votantes têm uma cabecinha pequena.

Jennifer Lawrence pode fazer um filme inteiro latindo que ainda assim vai ser indicada. Não vi o filme, claro, mas deixar Charlize Theron de lado é zuado.

Fiquei surpreso com a esnobação a Going Clear. Será que o lobby da Cientologia é forte por lá?

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Pelo segundo ano consecutivo, nenhum negro indicado nas categorias de atuação. Chris Rock não vai deixar passar.

 

"Straight outta: Compton" conseguir Roteiro foi muita surpresa para mim. Esperava Mixagem de Som, ou Montagem. Mesmo Filme.

 

A canção de "50 shades (...)" do The Weeknd é boazinha. Não tinha escutado ainda.

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#CriticsChoice. Até agora Stallone leva como ator coadjuvante e Alicia Vikander por Danish Girl.

 

Jacob Trambley agradecendo pelo prêmio pelo filme Room. Momento muito legal do Critics Choice

 

 

 

 

 

Rocky,

 

 

E George "Fucking" Miller

 

 

 

É o discurso mais emocionado

 

 

E Chistian Bale beijando todo mundo por THE Big Short

 

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Então quer dizer que nenhum dos senhores comenta a respeito de Jennifer Jason Leigh cantando a capela "Girls Just Want to Have Fun" em "Anomalisa"? E depois aquilo que se segue...Acredito ser a melhor cena do ano! Alguém tem outra melhor? Mais humana? Mais inteligente? Mais incrivelmente bem concebida? 

 

Agora entendo alguns prêmios de crítica conferidos a Jennifer pelo trabalho de voz no filme. Outro belo trabalho do Carter Burwell. Espero que depois da primeira indicação ele deslanche.

 

Charlie Kaufman = gênio. Depois que você assiste a um filme dele, você precisa simplesmente de um guindaste para erguer o queixo. Com sua visão única das coisas, aprendemos até que o Brasil falar português é uma anomalia. Alguém já usou essa palavra antes para descrever a gente? :)

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 London Film Critics:

 

 

  • FILM: Mad Max: Fury Road
  • BRITISH/IRISH FILM: 45 Years
  • DIRECTOR: George Miller, Mad Max: Fury Road
  • ACTRESS: Charlotte Rampling, 45 Years
  • ACTOR: Tom Courtenay, 45 Years
  • BRITISH/IRISH ACTRESS: Saoirse Ronan, Brooklyn
  • SUPPORTING ACTRESS: Kate Winslet, Steve Jobs
  • SUPPORTING ACTOR: Mark Rylance, Bridge of Spies
  • YOUNG BRITISH/IRISH PERFORMER: Maisie Williams, The Falling
  • BRITISH/IRISH ACTOR: Tom Hardy (for multiple roles: Legend, London Road, Mad Max: Fury Road, and The Revenant)
  • SCREENWRITER: Tom McCarthy and Josh Singer, Spotlight
  • TECHNICAL ACHIEVEMENT: Ed Lachman, for the Cinematography of Carol
  • FOREIGN LANGUAGE FILM: The Look of Silence
  • DOCUMENTARY: Amy
  • BRITISH/IRISH SHORT: Stutterer, Benjamin Cleary 
  • BREAKTHROUGH BRITISH/IRISH FILMMAKER (The Philip French Award): John Maclean, Slow West
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Passei o ano crendo que "The Big Short" pudesse substituir "Wall Street" como meu filme sobre mercado financeiro/ganância preferido. Deu ruim.

 

É muito bom, muito racional, inteligente, tem energia e tem tração, e, num paralelo, extrapola aquilo que a série "Mr.Robot" adota: roteiro sem didatismo. Os termos técnicos contam com a boa vontade do espectador de não pretender entendê-los ipsis litteris.Oliver Stone, que é uma pessoa que eu particularmente não gosto mas reconheço ser um roteirista maravilhoso, consegue em seus filmes falar de coisas muito complicadas de uma maneira mais dramatúrgica, escrevendo ainda sobre vários assuntos paralelos em torno do assunto principal.  O que vai contra a tendência mais recente de necessariamente centrar fogo exclusivamente no assunto principal. Por exemplo, eu posso citar de cabeça várias frases espetaculares de "Wall Street" que não giram sobre mercado financeiro: "Amor: ficção para evitar que se suicidem"; "Perfeito: nem devemos comer. Só assistir"; etc. São esses momentos que ajudam o espectador a encarar o assunto mais árido posto na tela. Curiosamente, "Wall Street" nem foi indicado a Roteiro Original, e esse aqui entrou em Roteiro Adaptado, e é o franco-favorito. Tendo visto todos os indicados nessa categoria e tendo lidos os livros, o meu voto seria de "Carol".

 

O ponto alto, no meu modo de ver, sem dúvida é a montagem do Hank Corwin, que disputará esse Oscar pau a pau com a esposa do George Miller, Margareth Sixel. Ambos merecedores. Este aqui é um trabalho dinâmico e que costura diversos personagens e ideias opostas ao mesmo tempo. O cara montou "The Tree of Life", né, gente? Primeira indicação dele.

 

Eu sempre gostei do trabalho do Adam McKay. Ele tem como características quebras da quarta parede e também o hábito de introduzir muitos atores e muitas personalidades (detesto essa palavra, mas vou usar) nos seus filmes, tornando evidente o quanto é querido pela classe dos atores (Como se não bastasse, ganha até beijos na boca do Christian Bale). Esses recursos trazem muita alegria para os filmes dele, cria momentos de respiro muito bem-vindos. Jamais imaginaria, por exemplo, ver Selena Gomez, com aquela cabeça gigante, em um potencial Best Picture. Esse tipo de coisa parece meio idiota aos olhos de muitos, a mim sempre pareceu algo divertido. O elenco todo está ótimo, e destaque para o Bale, na difícil tarefa de simular um olho de vidro. Ele sempre se transforma. Desde "Império do Sol", rouba todos os filmes para ele.

 

Particularmente, não acho que o filme tenha uma caracterização boa. A história se passa num transcurso de alguns anos e os personagens estão vestidos da mesma maneira, com a mesma camiseta, com o mesmo terno, usando o mesmo corte de cabelo. Poucos anos é verdade, mas... Até as mulheres? Acho que foi uma bobeada da parte de estilo do filme.

 

Minha aposta: não leva Best Picture. 

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São mesmo.

 

 

 

Eu acabei falando um pouco do roteiro de "Carol" aí em cima, porque eu ando um pouco revoltado com as críticas ao filme aqui no Brasil. O crítico de O Globo questiona a falta de "paixão"; a Isabela Boscovi, de Veja, qualifica o romance entre as personagens de "pálido, mortiço, e artificial". Eu convido as pessoas a lerem o livro! Leiam o material original. O livro é assim. Como eles querem um "Azul é a Cor mais Quente" nos anos 1950? Nem hoje em dia os gays podem viver um romance caloroso senão levam lâmpada na cara ou são expulsos de casa. O romance da Patricia Highsmith simplesmente é assim: lento, suave, como se houvesse uma barreira entre as personagens.Todd Haynes consegue demonstrar isso cinematograficamente filmando através de vidraças, através de janelas, com a câmera a distância...

 

Às vezes eu acho que as pessoas querem apenas ver o que está narcísicamente na cabeça delas.

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